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segunda-feira, julho 27, 2020

Governo Bolsonaro se baseia em ‘economia que mata’, diz grupo com 152 bispos da Igreja Católica em carta


Documento foi suspenso para ser analisado por conselho da CNBB
Mônica Bergamo
Folha
Uma carta com duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro foi assinada por 152 bispos, arcebispos e bispos eméritos do Brasil. Ela deveria ter sido publicado na quarta-feira, dia 22, mas foi suspensa para ser analisada pelo conselho permanente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Há um temor entre signatários do documento de que o setor conservador do órgão impeça a divulgação. Hoje há no Brasil 310 bispos na ativa e 169 eméritos. O texto, chamado de “Carta ao Povo de Deus”, afirma que o Brasil atravessa um dos momentos mais difíceis de sua história, vivendo uma “tempestade perfeita”.
COLAPSO – Ela combinaria uma crise sem precedentes na saúde e um “avassalador colapso na economia” com a tensão sofre “fundamentos da República, provocada em grande medida pelo Presidente da República [Jair Bolsonaro] e outros setores da sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança”. “Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises”, diz o documento.
“Assistimos, sistematicamente, a discursos anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de mortes pela COVID-19, tratando-o como fruto do acaso ou do castigo divino”, segue a carta. Ela se refere também ao “caos socioeconômico que se avizinha, com o desemprego e a carestia que são projetados para os próximos meses, e os conchavos políticos que visam à manutenção do poder a qualquer preço”.
“Esse discurso não se baseia nos princípios éticos e morais, tampouco suporta ser confrontado com a Tradição e a Doutrina Social da Igreja, no seguimento àquele que veio `para que todos tenham vida e a tenham em abundância`”.
REFORMAS – Os religiosos fazem críticas também às reformas trabalhista e previdenciária. Segundo eles, ambas, “tidas como para melhorarem a vida dos mais pobres, mostraram-se como armadilhas que precarizaram ainda mais a vida do povo”.
Eles reconhecem que o país precisa de reformas, “mas não como as que foram feitas, cujos resultados pioraram a vida dos pobres, desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos, afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum e a paz social. É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande maioria da população”.
O documento afirma ainda que o “sistema do atual governo” não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, “mas a defesa intransigente dos interesses de uma economia que mata, centrada no mercado e no lucro a qualquer preço”.
DESDÉM – Para eles, o ministro da Economia, Paulo Guedes, “desdenha dos pequenos empresarios” e o governo promove “uma brutal descontinuidade da destinação de recursos para as políticas públicas no campo da alimentação, educação, moradia e geração de renda”.
A carta diz ainda que “o desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia” estarrece, sendo visível nas demonstrações de “raiva” pela educação pública e no “apelo a ideias obscurantistas”. Cita também o que julga ser o uso da religião para “manipular sentimentos e crenças”, provocando tensões entre igrejas.”Ressalte-se o quanto é perniciosa toda associação entre religião e poder no Estado laico, especialmente a associação entre grupos religiosos fundamentalistas e a manutenção do poder autoritário”, segue o documento.
O texto é assinado, entre outros, pelo arcebispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, pelo bispo emérito de Blumenau, dom Angélico Sandalo Bernardino, pelo bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM), dom Edson Taschetto Damian, pelo arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira Corrêa, pelo bispo prelado emérito do Xingu (PA), dom Erwin Krautler, pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Giovani Mol, e pelo arcebispo de Manaus (AM) e ex-secretário-geral da CNBB dom Leonardi Ulrich.
AMPLO DIÁLOGO – Os religiosos pedem a abertura de “um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito”. Eles afirmam ainda que “todos, pessoas e instituições, seremos julgados pelas ações ou omissões neste momento tão grave e desafiador”.
###ÍNTEGRA DA “CARTA AO POVO DE DEUS”
“Somos bispos da Igreja Católica, de várias regiões do Brasil, em profunda comunhão com o Papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que no exercício de sua missão evangelizadora, sempre se coloca na defesa dos pequeninos, da justiça e da paz. Escrevemos esta Carta ao Povo de Deus, interpelados pela gravidade do momento em que vivemos, sensíveis ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, como um serviço a todos os que desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo.
Evangelizar é a missão própria da Igreja, herdada de Jesus. Ela tem consciência de que “evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Alegria do Evangelho, 176). Temos clareza de que “a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. A nossa reposta de amor não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados […], uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus […] (Lc 4,43 e Mt 6,33)” (Alegria do Evangelho, 180). Nasce daí a compreensão de que o Reino de Deus é dom, compromisso e meta.
É neste horizonte que nos posicionamos frente à realidade atual do Brasil. Não temos interesses político-partidários, econômicos, ideológicos ou de qualquer outra natureza. Nosso único interesse é o Reino de Deus, presente em nossa história, na medida em que avançamos na construção de uma sociedade estruturalmente justa, fraterna e solidária, como uma civilização do amor.
O Brasil atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história, comparado a uma “tempestade perfeita” que, dolorosamente, precisa ser atravessada. A causa dessa tempestade é a combinação de uma crise de saúde sem precedentes, com um avassalador colapso da economia e com a tensão que se abate sobre os fundamentos da República, provocada em grande medida pelo Presidente da República e outros setores da sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança.
Este cenário de perigosos impasses, que colocam nosso País à prova, exige de suas instituições, líderes e organizações civis muito mais diálogo do que discursos ideológicos fechados. Somos convocados a apresentar propostas e pactos objetivos, com vistas à superação dos grandes desafios, em favor da vida, principalmente dos segmentos mais vulneráveis e excluídos, nesta sociedade estruturalmente desigual, injusta e violenta. Essa realidade não comporta indiferença.
É dever de quem se coloca na defesa da vida posicionar-se, claramente, em relação a esse cenário. As escolhas políticas que nos trouxeram até aqui e a narrativa que propõe a complacência frente aos desmandos do Governo Federal, não justificam a inércia e a omissão no combate às mazelas que se abateram sobre o povo brasileiro. Mazelas que se abatem também sobre a Casa Comum, ameaçada constantemente pela ação inescrupulosa de madeireiros, garimpeiros, mineradores, latifundiários e outros defensores de um desenvolvimento que despreza os direitos humanos e os da mãe terra. “Não podemos pretender ser saudáveis num mundo que está doente. As feridas causadas à nossa mãe terra sangram também a nós” (Papa Francisco, Carta ao Presidente da Colômbia por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, 05/06/2020).
Todos, pessoas e instituições, seremos julgados pelas ações ou omissões neste momento tão grave e desafiador. Assistimos, sistematicamente, a discursos anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de mortes pela COVID-19, tratando-o como fruto do acaso ou do castigo divino, o caos socioeconômico que se avizinha, com o desemprego e a carestia que são projetados para os próximos meses, e os conchavos políticos que visam à manutenção do poder a qualquer preço. Esse discurso não se baseia nos princípios éticos e morais, tampouco suporta ser confrontado com a Tradição e a Doutrina Social da Igreja, no seguimento Àquele que veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises. As reformas trabalhista e previdenciária, tidas como para melhorarem a vida dos mais pobres, mostraram-se como armadilhas que precarizaram ainda mais a vida do povo. É verdade que o Brasil necessita de medidas e reformas sérias, mas não como as que foram feitas, cujos resultados pioraram a vida dos pobres, desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos, afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum e a paz social. É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande maioria da população.
O sistema do atual governo não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, mas a defesa intransigente dos interesses de uma “economia que mata” (Alegria do Evangelho, 53), centrada no mercado e no lucro a qualquer preço. Convivemos, assim, com a incapacidade e a incompetência do Governo Federal, para coordenar suas ações, agravadas pelo fato de ele se colocar contra a ciência, contra estados e municípios, contra poderes da República; por se aproximar do totalitarismo e utilizar de expedientes condenáveis, como o apoio e o estímulo a atos contra a democracia, a flexibilização das leis de trânsito e do uso de armas de fogo pela população, e das leis do trânsito e o recurso à prática de suspeitas ações de comunicação, como as notícias falsas, que mobilizam uma massa de seguidores radicais.
O desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia também nos estarrece. Esse desprezo é visível nas demonstrações de raiva pela educação pública; no apelo a ideias obscurantistas; na escolha da educação como inimiga; nos sucessivos e grosseiros erros na escolha dos ministros da educação e do meio ambiente e do secretário da cultura; no desconhecimento e depreciação de processos pedagógicos e de importantes pensadores do Brasil; na repugnância pela consciência crítica e pela liberdade de pensamento e de imprensa; na desqualificação das relações diplomáticas com vários países; na indiferença pelo fato de o Brasil ocupar um dos primeiros lugares em número de infectados e mortos pela pandemia sem, sequer, ter um ministro titular no Ministério da Saúde; na desnecessária tensão com os outros entes da República na coordenação do enfrentamento da pandemia; na falta de sensibilidade para com os familiares dos mortos pelo novo coronavírus e pelos profissionais da saúde, que estão adoecendo nos esforços para salvar vidas.
No plano econômico, o ministro da economia desdenha dos pequenos empresários, responsáveis pela maioria dos empregos no País, privilegiando apenas grandes grupos econômicos, concentradores de renda e os grupos financeiros que nada produzem. A recessão que nos assombra pode fazer o número de desempregados ultrapassar 20 milhões de brasileiros. Há uma brutal descontinuidade da destinação de recursos para as políticas públicas no campo da alimentação, educação, moradia e geração de renda.
Fechando os olhos aos apelos de entidades nacionais e internacionais, o Governo Federal demonstra omissão, apatia e rechaço pelos mais pobres e vulneráveis da sociedade, quais sejam: as comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, as populações das periferias urbanas, dos cortiços e o povo que vive nas ruas, aos milhares, em todo o Brasil. Estes são os mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus e, lamentavelmente, não vislumbram medida efetiva que os levem a ter esperança de superar as crises sanitária e econômica que lhes são impostas de forma cruel. O Presidente da República, há poucos dias, no Plano Emergencial para Enfrentamento à COVID-19, aprovado no legislativo federal, sob o argumento de não haver previsão orçamentária, dentre outros pontos, vetou o acesso a água potável, material de higiene, oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva, ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea, nos territórios indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais (Cf. Presidência da CNBB, Carta Aberta ao Congresso Nacional, 13/07/2020).
Até a religião é utilizada para manipular sentimentos e crenças, provocar divisões, difundir o ódio, criar tensões entre igrejas e seus líderes. Ressalte-se o quanto é perniciosa toda associação entre religião e poder no Estado laico, especialmente a associação entre grupos religiosos fundamentalistas e a manutenção do poder autoritário. Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?
O momento é de unidade no respeito à pluralidade! Por isso, propomos um amplo diálogo nacional que envolva humanistas, os comprometidos com a democracia, movimentos sociais, homens e mulheres de boa vontade, para que seja restabelecido o respeito à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito, com ética na política, com transparência das informações e dos gastos públicos, com uma economia que vise ao bem comum, com justiça socioambiental, com “terra, teto e trabalho”, com alegria e proteção da família, com educação e saúde integrais e de qualidade para todos. Estamos comprometidos com o recente “Pacto pela vida e pelo Brasil”, da CNBB e entidades da sociedade civil brasileira, e em sintonia com o Papa Francisco, que convoca a humanidade para pensar um novo “Pacto Educativo Global” e a nova “Economia de Francisco e Clara”, bem como, unimo-nos aos movimentos eclesiais e populares que buscam novas e urgentes alternativas para o Brasil.
Neste tempo da pandemia que nos obriga ao distanciamento social e nos ensina um “novo normal”, estamos redescobrindo nossas casas e famílias como nossa Igreja doméstica, um espaço do encontro com Deus e com os irmãos e irmãs. É sobretudo nesse ambiente que deve brilhar a luz do Evangelho que nos faz compreender que este tempo não é para a indiferença, para egoísmos, para divisões nem para o esquecimento (cf. Papa Francisco, Mensagem Urbi et Orbi, 12/4/20).
Despertemo-nos, portanto, do sono que nos imobiliza e nos faz meros espectadores da realidade de milhares de mortes e da violência que nos assolam. Com o apóstolo São Paulo, alertamos que “a noite vai avançada e o dia se aproxima; rejeitemos as obras das trevas e vistamos a armadura da luz” (Rm 13,12).
O Senhor vos abençoe e vos guarde. Ele vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
O Senhor volte para vós o seu olhar e vos dê a sua paz! (Nm 6,24-26).
O texto foi revelado pela Folha de São Paulo. Após o vazamento, a CNBB se isentou do conteúdo da carta, que disse ser “de responsabilidade dos signatários”. Por e-mail, o Planalto informou que não comentará a carta dos bispos.

Entidades sindicais representam contra Bolsonaro no Tribunal de Haia por crime contra a humanidade

Posted on 

Bolsonaro negou incansavelmente os riscos da pandemia
Gustavo Uribe e Ricardo Della Coletta
Folha
Um grupo de entidades sindicais brasileiras ingressou neste domingo, dia 26, com uma ação no Tribunal Penal Internacional, em Haia (Holanda), contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por crime contra a humanidade.
A Rede Sindical Brasileira Unisaúde, formada por entidades de Saúde e que representa mais de um milhão de trabalhadores do setor, acusa o presidente de “falhas graves e mortais” no combate à pandemia do coronavírus. Segundo ela, desde o início da crise sanitária o governo brasileiro tem adotado postura negligente e irresponsável que contribuiu para que o país atingisse a marca de mais de 80 mil mortes pela nova doença.
EM RISCO – A Unisaúde é coordenada pela UNI Americas, um braço regional da UNI Global Union, federação sindical que representa mais de 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços em cerca de 150 países. “O governo federal deveria ser considerado culpado por sua insensível atuação frente à pandemia e por se recusar a proteger os trabalhadores da saúde”, afirmou o secretário regional da UNI Americas, Marcio Monzane. “Buscar a Corte Penal Internacional é uma medida drástica, mas os brasileiros enfrentam uma situação extremamente difícil”, acrescentou.
Além da Unisaúde, responsável pela iniciativa, assinaram o pedido representantes da UGT (União Geral dos Trabalhadores), da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Nova Central Sindical, além de movimentos sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).
A iniciativa se baseia no Estatuto de Roma, que define os crimes considerados internacionais, como o genocídio e a tortura. No documento, as entidades sindicais alegam que o presidente cometeu crimes contra a humanidade quando se recusou a tomar medidas que, segundo elas, visavam a proteção da população brasileira em meio à pandemia.
CLOROQUINA – Para os representantes dos trabalhadores, o presidente colocou em risco a saúde da população ao promover aglomerações sem o uso de máscara e ao fazer propaganda de medicamentos como a hidroxicloroquina. Segundo o maior estudo feito no país sobre a substância, ela não tem eficácia no tratamento da doença.
“O Brasil está há mais de dois meses sem um titular na pasta da saúde, no meio da maior crise sanitária do último século, que já ceifou mais 80 mil vidas e deixou mais de 2 milhões de pessoas doentes”, afirmou o grupo de entidades de saúde em um comunicado.

Prefeito Deri desrespeita normas de saúde de combate a Covid-19 e faz carreta em Jeremoabo para entregar paralelepípedos

 

Apesar do início da campanha eleitoral está marcada para começar somente a partir de 26/09, o Prefeito de Jeremoabo, Derisvaldo José dos Santos (Deri do Paloma), realizou mais um ato político, visando a sua reeleição.
Junto com a secretaria de saúde, Débora Carvalho, amigos e correligionários, Deri do Paloma realizou uma carreta até o Povoado Canché, onde entregou para a comunidade  paralelepípedos e materiais para construção do calçamento.
O ato político que provocou uma grande aglomeração no local vai de encontro às próprias recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e torna sem sentido os recentes decretos do prefeito para o combate a Covid-19 no município.
De apenas 1 caso registrado em 10/06, Jeremoabo chegou, segundo registro oficial da Secretaria da Saúde, a 95  casos da Covid-19 em em menos de dois meses.
Confira abaixo o vídeo da carreta promovida por Deri do Paloma:
A imagem pode conter: texto que diz "10:14 ← Você há 49minutos o comércio finge que fecha, a Prefeitura finge que fiscaliza e o povo finge que fica em casa. Só o corona não finge que mata!"

domingo, julho 26, 2020

É NECESSÁRIO SAIR DE CASA PARA PARTICIPAL DE CARREATA DO PREFEITO QUE PROVOCOU AGLOMERAÇÃO???

Quando alguém descumpre a recomendação... - Prefeitura de Nova ...



    Como deve se comportar o cidadão em razão do Decreto Municipal, que trata do comportamento da sociedade neste período de PANDEMIA em JEREMOABO, se o próprio Prefeito, Vereadores e Secretários promovem carreata e aglomerações no Distrito de Canché? Este ato demonstra que o Prefeito e seus seguidores mais próximos, estão se lixando com o que possa ocorrer com a população.
    Desperta POVO, se hoje que o Prefeito e seus Vereadores ainda irão precisar do voto de vocês, estão os tratando com todo este descaso, imaginem vocês o que ocorrerá, acaso tenhamos a infelicidade de vê-los reeleitos em 15 de novembro próximo, certamente que viveríamos momentos em que muitos iriam preferir retornar aos momentos mais críticos da pandemia gerada pelo COVID-19.
    Reflitam enquanto é possível, pois após 15 de novembro, talvez só lhes reste, chorar e enfrentar mais 4 anos de desmandos administrativos.
    Nota da redação deste Blog - Esses decretos de mentirinha baixados pela Prefeitura Municipal de Jeremoabo tem menos valor do que uma nota de três reais.
    Como o cidadão comum irá cumprir se o próprio prefeito é o primeiro a desrespeitar, além de cometer crime contra a saúde pública e crime de responsabilidade.
    A imagem pode conter: texto que diz "22:40 Comentários Somente saia de casa se for necessário! Use máscara sair de casa. Evite entrar estabelecimento apresente muitas pessoas em seu interior. ave mãos com sabão falta destes, álcool gel. Evite levar os dedos boca, olhos ou nariz. ***** população, não Alertamos deve provenientes outros canais comunicação senão estes, sob risco estarem proliferando causando problemas com desinformação. Prefeitura de Jeremoabo Construindo vontade povo. #jeremoabo #prefeituradejeremoabo #coronavirus #vaipassar 11h feliipesilvaa aumento no número Adicione um comentário... Publicar"
    Pergunto qual o sentido dessa orientação oriunda da administração municipal de Jeremoabo, lá no início onde reza: "SOMENTE SAIA De CASA SE FOR NECESSÁRIO"!

    É NECESSÁRIO SAIR DE CASA PARA PARTICIPAR DE CARREATA DO PREFEITO QUE PROVOCOU AGLOMERAÇÃO???

    QUAL CREDIBILIDADE TERÁ UMA INFORMAÇÃO ORIUNDA DO GESTOR SE ELE É O PRIMEIRO A DESRESPEITAR???


    Quem desrespeita o distanciamento e patrocina aglomeração comete crime contra a saúde pública



    A imagem pode conter: texto que diz "1/2JEREMOABO CONTRA CORONAVÍRUS COVID BOLETIM INFORMATIVO 47 26.07.2020 11h RECUPERADOS LAB. PARTICULAR CONFIRMADOS* LACEN/RT-PCR 33 95 SOB INVESTIGAÇAO(SWAB 02 14 ÓBITOS (COVID-19) 21 07 67 TESTE RÁPIDO NEGATIVOS (SWAB) 01 CONFIRMADOS SOB INVESTIGAÇÃO MONITORAMENTO DOMICILIAR* MONITORAMENTO DOMICILIAR 866 VIEP- TESTES RÁPIDOS REALIZADOS 674 1210 TOTAL 898 HGJ 224 Leia asc m -POSITIVOS 67 NEGATIVOS- 831 integra em nosso site oficial ou nas redes sociais SEMUS /govjeremoabo JEREMOABO"

    Simplesmente estamos diante do cometimento de dois crimes: Contra a Saúde Pública e Crime de Responsabilidade, oxalá se não está desrespeitando a Legislação eleitoral.


    A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé e atividades ao ar livre




    A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, céu, casa, atividades ao ar livre e natureza

    Quem ocupa cargo de confiança na Prefeitura tem que se afastar até 15 de agosto, para disputar eleição

    Luiz Brito


    Foto: Divulgação
    Os servidores efetivos em geral da Prefeitura de Feira de Santana, investidos em cargos em comissão, que desejem concorrer  nas eleições municipais de 15 de novembro, devem se afastar de suas atividades em 15 de agosto de 2020 ( um sábado). A medida é necessária  para que possam cumprir a desincompatibilização para fins eleitorais, em obediência ao prazo de 03 (três) meses previsto no art. 1º, inciso II, alínea ‘l’ da Lei Complementar Federal nº 64/1990.
     
    A alteração de data de desincompatibilização de cargo por parte dos servidores de caráter efetivo da administração municipal foi publicada no Diário Oficial Eletrônico da Prefeitura. Licenciar-se em seu vínculo efetivo, através de exoneração, é medida obrigatória, sob pena de inelegibilidade.

    Com os heróis da Lava Jato encurralados, o fenômeno político perde força


    TRIBUNA DA INTERNET | Quem tenta inviabilizar a Lava Jato ...
    Charge do Bonifácio (Arquivo Google)
    William Waack
    Estadão
    A frase que ressoa com força no topo da Procuradoria-Geral da República e entre vários ministros do STF é a seguinte: “A Lava Jato não vai acabar, mas vai acabar o lavajatismo”. Como toda encarniçada luta política, também nesta briga-se, em primeiro lugar, por impor uma narrativa.
    A que vigora entre quem tem força política ou posição institucional para enfrentar a “Lava Jato” é a de que a força-tarefa de Curitiba se desenvolveu como grupo político com agenda própria e capacidade de dominar decisões das esferas políticas, nisto incluindo Executivo e Legislativo. Mas, para sorte do País, o grupo de procuradores, juízes e policiais da Lava Jato se perdeu no meio do caminho, e cabe agora dar um jeito nisso.
    VISÃO CONTRÁRIA Os principais expoentes da força-tarefa enxergam exatamente o contrário. Em especial a decisão de terça-feira do presidente do STF de impedir buscas no gabinete do senador José Serra em Brasília – atendendo à queixa do próprio presidente do Senado – foi por eles qualificada como tentativa de “dificultar a investigação de poderosos contra quem pesam evidências de crimes” (Deltan Dallagnol, procurador da força-tarefa).
    Era algo já previsto na literatura que consumiram: deixados entregues a si mesmos, sem controles externos (como o do Ministério Público), os políticos só produziriam medidas para se proteger e garantir seus interesses (lícitos ou ilícitos). Desnecessário dizer que, para o grupo da Lava Jato, o STF sempre foi visto como parcialmente entrelaçado aos diversos interesses políticos, incluindo ilícitos.
    O grupo de Curitiba faz questão hoje de se distanciar do “lavajatismo”, uma denominação que, no seu mínimo denominador comum, expressa um anseio punitivista que ignora consagrados princípios legais contanto que se peguem corruptos.
    POTENCIAL ELEITORAL – É difícil entender a eleição de Jair Bolsonaro sem a repercussão social e política do “lavajatismo”, mas seu potencial eleitoral para 2022 é um ponto de interrogação cujo tamanho aumenta à medida que transcorre o tempo desde que o ex-juiz Sérgio Moro – de longe a maior expressão da Lava Jato – deixou o Ministério da Justiça.
    Moro embarcou na política aparentemente sem um plano claro. Deixou-se levar pelas circunstâncias de um jogo que ele não dominava e elas o obrigaram ao famoso “salto no escuro” – que foi a saída do governo, uma atitude que hoje parece muito mais de preservação do que de ataque. As armas de Moro para atingir Bolsonaro até o momento revelaram-se pouco contundentes, enquanto as do STF contra ele (onde se arguirá a suspeição do então juiz) ainda surgirão.
    Ocorre que as circunstâncias estão fazendo com que ele desenvolva um discurso de candidato, postura que não quer (ainda?) assumir.
    CENTRO DEMOCRÁTICO – Onde é convidado a se pronunciar, Moro começa hoje falando de economia, de melhoria do ambiente de negócios, de segurança jurídica e de reformas estruturantes. Evita qualquer postura que o possa associar a radicalismos do espectro político. Defende “união”, “harmonia” e um por enquanto vagamente definido “centro democrático” como linha de atuação.
    Não parece disposto de forma alguma a assumir a herança do “lavajatismo”, na medida em que seus heróis de ontem são hoje figuras encurraladas do ponto de vista político e institucional, e na linha do tempo estão longe ainda de um novo teste das urnas. Parece intuir que só o combate à corrupção e o apego à lei e à ordem não trarão vitória eleitoral, diante de um momento político no qual as profundas consequências da dupla crise econômica e de saúde pública estão apenas começando.
    A Lava Jato ainda produz ações de repercussão, como a deflagrada contra o senador José Serra, mas que surgem como eco de um passado tornado rapidamente longínquo diante da percepção de quais são os piores problemas da atualidade. O “lavajatismo”, que era também um ânimo de mudança, está perdendo sua principal referência.

    Barroso diz que “milícias virtuais” precisam ser neutralizadas: “São bandidos, terroristas verbais”


    Charge do Duke (otempo.com.br)
    Renato Souza
    Correio Braziliense
    O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou autores de fake news pelas redes sociais e de ataques contra as instituições. Para o magistrado, que atuam por meio da internet atentando contra a democracia, sozinho, não gera tantos danos. No entanto, para Barroso, o problema existe quando estas pessoas se aliam e formam verdadeiras “milícias virtuais”.
    O magistrado falou sobre o assunto, na noite desta sexta-feira, dia 24, durante abertura do  1º Congresso Internacional de Direito Partidário. Ele também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que atualmente analisa ações que questionam eventuais disparos em massa de mensagens e a possível interferência nas últimas eleições.
    RESPONSABILIDADE – Em seu discurso, Barroso afirmou que as empresas que gerenciam mídias sociais, como o Facebook e o Twitter, têm grande responsabilidade no combate às notícias falsas. Para ele, ao Judiciário, cabe parte das ações para inibir este tipo de prática.
    “Acho que o Judiciário só consegue combater as fake news residualmente. Nós contamos mesmo é com as as mídias sociais, com as plataformas tecnológicas e com os comportamentos que elas podem, devem e estão adotando de limitação de robôs, de posts de perfis falsos e de impulsionamentos ilegais. Só elas têm a possibilidade de fazer o controle das campanhas de desinformação, das campanhas de ódio, dessas campanhas destrutivas da democracia e das instituições, sem propriamente fazer um controle de conteúdo”, disse.
    VIOLÊNCIA – Na avaliação do magistrado, os grupos que atuam atacando a democracia pela internet devem ser combatidos com vigor pelas instituições. O ministro destaca que todas as opiniões e visões políticas devem ser respeitadas, mas que não se pode aceitar discurso de ódio e violência.
    “São bandidos, são gângsters, são milícias digitais, terroristas verbais que precisam sim ser neutralizados. E nós estamos fazendo todo o possível dentro da Constituição e dentro das leis. A democracia tem lugar para conservadores, para liberais e para progressistas. Tem lugar para todo mundo. Só não tem lugar para a intolerância, para a violência e para a tentativa de destruição das instituições. Quando isso acontece, as democracias e as pessoas de bem têm que agir em legítima defesa. É preciso estabelecer os limites que uma democracia convive com as pessoas que pretendem destruí-la”, completou.

    Pergunta aos vereadores de Jeremoabo da situação e da oposição???



    Hoje publiquei uma matéria denúncia dos vereadores da oposição a respeito do cemitério dos carros da prefeitura que são assassinados pela atual administração.
    Publiquei a matéria sem analisar com profundidade qual a razão daquele cemitério de veículos; qual a razão de veículos que o atual gestor recebeu na praça Praça do Forró todos rodando, se não servia porque não fez um leilão público?
    Porém, como o cidadão inteligente de Jeremoabo que não é fanático ou puxa-saco, os que raciocinam; de imediato, após publicação da matéria enviaram mensagens, escolhi duas que deram luz, tanto para esse BLOG quanto para o cidadão de Jeremoabo que não consegue do poder público, medicamento, testes do COVID-19, consultas, leite para seus filhos excepcionais, aumento dos professores e etc.

     " Dedé bom dia. Ouvindo esse vídeo sobre esses veículos, me lembrei que existe um agravante. Desses carros foram tirados peças para colocar em outros.carros. Como, se existem alguém do ramo de peças que ganhou licitação para fornecer peças a Prefeitura, certamente. Abraços";(Sic)

    Moço, se comprovada a fraude, deverá ser objeto de inquérito.(Sic).

    Portanto senhores leitores, o caso é muito grave,. se o prefeito de Jeremoabo abriu licitação para um estabelecimento comercial fornecer peças para toda frota de veículos da prefeitura, qual o motivo e a justificativa para matrr carros ainda rodando para retirar peças?
    Quem  está na obrigação de prestar informação ao povo de Jeremoabo são os vereadores da situação que aprovam tudo que o prefeito faz, mesmo sendo contra o povo.
    Nesse ano haverá eleições, analisem quais vereadores que merecem ser seus representantes, os omissos que aprovam trambicagem, ou os honestos, mesmo sendo vaiados e criticados por exigirem a lisura para com a coisa pública?
    Lembrem-se cada povo tem o governo que merece.

    Atualmente na administração Municipal de Jeremoabo há uma coleção de casos tão bizarros que parecem inventados.



    A imagem pode conter: atividades ao ar livre

    Não irei comentar porque o vídeo substitui e traduz com mais perfeição qualquer comentário.

    Vamos observar o que diz o radialista do Programa Alerta Jeremoabo.



    Charge do Duke

    Festival de preconceito nas redes sociais

    Em destaque

    Em Final de Governo, é Hora de Arrumar as Malas e Ir Embora

      O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou que a eleição direta para cargos de direção em escolas públicas municipais é inconstitucional. ...

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