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terça-feira, março 19, 2019

Ao “despachar” no Planalto, Carlos Bolsonaro queria apenas irritar o vice Mourão


O deputado federal Hélio Lopes e o vereador Carlos Bolsonaro Foto: Reprodução/Instagram
Carlos Bolsonaro fez até uma selfie com o deputado Hélio Lopes
Karla Gamba e Daniel GullinoO Globo
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro está em Washington para uma visita oficial ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um dos seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) esteve no Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira realizando conversas, de acordo com ele, sob orientação de Bolsonaro. Enquanto isso, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, participava de um almoço com o governador de São Paulo, João Doria, na sede do governo paulista.
Por volta das 11h25, Carlos deixou o Planalto pela entrada principal do prédio e caminhou rumo ao Congresso. Em seguida postou em seu Twitter que estava em Brasília para “desenvolver linhas de produção solicitadas pelo presidente” e que se encontrou com deputados federais, sem citar quais parlamentares teria encontrado.
FORA DA AGENDA – Um dos deputados foi Hélio Lopes (PSL-RJ), próximo da família Bolsonaro, conforme o próprio Hélio publicou mais tarde em uma rede social.
A visita de Carlos não constava na agenda de nenhum dos ministros do Palácio do Planalto, nem do presidente em exercício, Hamilton Mourão. O Globo conversou com assessores que trabalham no andar do gabinete presidencial mas, segundo relatos, ninguém viu por onde o vereador circulou dentro do prédio. A Secretaria de Comunicação do Planalto também não informou qual foi a agenda de Carlos Bolsonaro no Palácio do Planalto.
Depois, em outra publicação, Carlos disse que discutiu em Brasília a reforma da Previdência e “outros assuntos”. Segundo o calendário da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, não havia sessão prevista para esta segunda-feira.
MOURÃO E DÓRIA – Desde fevereiro, Mourão pretendia se encontrar com Doria. No fim daquele mês, uma reunião foi agendada, mas as chuvas em São Paulo fizeram o voo do general atrasar, e o encontro acabou cancelado. Ao deixar a sede do governo paulista, Mourão justificou a visita a Doria como uma agenda de governo para conhecer as demandas do estado junto ao governo federal.
“Nosso relacionamento com os estados busca ver as necessidades para atração de investimentos, facilitar essas ligações para fora do país. Com isso, governo federal cumpre um grande papel com os entes da federação”, disse o vice-presidente.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O objetivo de Carlos Bolsonaro era apenas afrontar o vice-presidente na ausência dele, deixar claro que Mourão não manda nada e que os filhos de Bolsonaro continuam no poder, como “príncipes-regentes”. Detalhe: na incursão pelo Planalto, Carlos estava acompanhado do primo Leonardo, apelidado de Léo Índio, que não é funcionário do governo mas dispõe de um crachá amarelo, que lhe dá acesso a todos os andares do Planalto, por onde circula livremente, como “olheiro” da família Bolsonaro, vejam o grau de esculhambação que se tornou esta república. Mas a estratégia de Carlos Bolsonaro não adiantará nada, pois Mourão é cascudo e não dá a menor confiança aos filhos do presidente e muito menos ao sobrinho. E o Planalto vive momentos de ópera-bufa. (C.N.)

Bolsonaro humilha o chanceler e se reúne com Trump acompanhado pelo filho


Eduardo Bolsonaro perto do pai, o presidente Jair Bolsonaro, durante encontro com o chefe da Casa Branca, Donald Trump Foto: Jussara Soares
Feliz como pinto no lixo, Eduardo entrou no lugar do chanceler
Deu em O Globo
Foi Eduardo Bolsonaro , deputado federal e filho do presidente, que acompanhou Jair Bolsonaro no seu muito aguardado encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump , nesta terça-feira. Já o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, não esteve presente no Salão Oval, o centro do poder na Casa Branca, onde os dois chefes de Estado deram breves declarações à imprensa antes de uma reunião a portas a fechadas.
Estavam também em cena dois tradutores; o conselheiro de Segurança Nacional americano, John Bolton, que já visitara Bolsonaro no ano passado no Rio; e a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
FOI CONVIDADO? – De acordo com Filipe Martins, assessor especial da área internacional da Presidência, foi Trump quem convidou Eduardo após ele ter sido apresentado por Bolsonaro como filho. Nos jardins da Casa Branca, o deputado comentou: “Trump nos fez sentir em casa. Certamente ele será convidado pelo presidente Bolsonaro a ir ao Brasil e (a visita) será retribuída”.
De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, a previsão era de que Trump e Bolsonaro se reuniriam a sós, apenas com os intérpretes, e por isso o chanceler não entrou. O ministério também disse que o deputado Eduardo foi convidado pelo ocupante da Casa Branca, e que não sabe por que Bolton estava presente.
Eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara (CREDN) na semana passada, Eduardo já vinha atuando como chanceler informal desde antes de assumir este cargo. Em novembro passado, já fizera viagem a Washington representando o governo do pai.
TAMBÉM NA CIA – Eduardo também estava presente numa visita surpresa na segunda-feira à Agência Central de Inteligência (CIA) com seu pai e o ministro da Justiça, Sergio Moro. O encontro não estava previsto nas agendas oficias do presidente e de Moro. O chanceler também não foi chamado.
Bolsonaro chegou de carro à Casa Branca na tarde desta quarta-feira e foi recebido por Trump, que o esperava na entrada. Os dois presidentes trocaram camisas de futebol. Elogiando a campanha de Bolsonaro, Trump destacou que os dois países nunca estiveram tão próximos quanto agora. “Temos uma grande aliança com a Brasil, a maior que já tivemos”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O  “convite” de Trump é uma tremenda conversa fiada. Eduardo pensa (?) que entende de diplomacia e já acompanhou o pai a Davos, onde deu entrevistas e tudo o mais. O mais incrível é que o chanceler não se manca nem pede demissão. Antigamente, o homem público tipo diplomata se caracterizava pela dignidade; hoje, a maior característica é a submissão. Um sinistro sinal dos tempos. (C.N.)

Governo fixou regras para cargos em comissões e funções comissionadas

Governo fixou regras para cargos em comissões e funções comissionadas

Estão jogadas as regras para ocupação dos cargos por indicações políticas. Em muitos órgãos, por força de lei, os cargos só podem ser ocupados por servidores de carreira. Fora essa ressalva, o governo fixou determinadas condições que deverão ser observadas.

Critérios gerais para ocupação de DAS ou de FCPE

Art. 2º -São critérios gerais para a ocupação de DAS ou de FCPE:
I – Idoneidade moral e reputação ilibada;
II – Perfil profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo ou a função para o qual tenha sido indicado; e
III – não enquadramento nas hipóteses de inelegibilidade previstas no inciso I do caput do art.  da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.
Parágrafo único. Os ocupantes de DAS ou de FCPE deverão informar prontamente a superveniência da restrição de que trata o inciso III do caput à autoridade responsável por sua nomeação ou designação.
Ocupação de DAS e FCPE de níveis 2 e 3

Art. 3º Além do disposto no art. 2º, os ocupantes de DAS ou de FCPE de níveis 2 e 3 atenderão, no mínimo, a um dos seguintes critérios específicos:
I – Possuir experiência profissional de, no mínimo, dois anos em atividades correlatas às áreas de atuação do órgão ou da entidade ou em áreas relacionadas às atribuições e às competências do cargo ou da função;
II – Ter ocupado cargo em comissão ou função de confiança em qualquer Poder, inclusive na administração pública indireta, de qualquer ente federativo por, no mínimo, um ano;
III – possuir título de especialista, mestre ou doutor em área correlata às áreas de atuação do órgão ou da entidade ou em áreas relacionadas às atribuições do cargo ou da função;
IV – Ser servidor público ocupante de cargo efetivo de nível superior ou militar do círculo hierárquico de oficial ou oficial-general; ou
V – Ter concluído cursos de capacitação em escolas de governo em áreas correlatas ao cargo ou à função para o qual tenha sido indicado, com carga horária mínima acumulada de cento e vinte horas.

Ocupação de DAS e FCPE de nível 4

Art. 4º Além do disposto no art. 2º, os ocupantes de DAS ou de FCPE de nível 4 atenderão, no mínimo, a um dos seguintes critérios específicos:
I – Possuir experiência profissional de, no mínimo, três anos em atividades correlatas às áreas de atuação do órgão ou da entidade ou em áreas relacionadas às atribuições e às competências do cargo ou da função;
II – Ter ocupado cargo em comissão ou função de confiança em qualquer Poder, inclusive na administração pública indireta, de qualquer ente federativo por, no mínimo, dois anos; ou
III – possuir título de especialista, mestre ou doutor em área correlata às áreas de atuação do órgão ou da entidade ou em áreas relacionadas às atribuições do cargo ou da função.

Ocupação de DAS e FCPE de níveis 5 e 6

Art. 5º Além do disposto no art. 2º, os ocupantes de DAS e FCPE de níveis 5 e 6 atenderão, no mínimo, a um dos seguintes critérios específicos:
I – Possuir experiência profissional de, no mínimo, cinco anos em atividades correlatas às áreas de atuação do órgão ou da entidade ou em áreas relacionadas às atribuições e às competências do cargo ou da função;
II – Ter ocupado cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS de nível 3 ou superior em qualquer Poder, inclusive na administração pública indireta, de qualquer ente federativo por, no mínimo, três anos; ou
III – possuir título de mestre ou doutor em área correlata às áreas de atuação do órgão ou da entidade ou em áreas relacionadas às atribuições do cargo ou da função.
Processo seletivo
Art. 6º A autoridade responsável pela nomeação ou designação poderá optar pela realização de processo seletivo destinado a subsidiar a escolha para a ocupação de DAS ou FCPE.
  • 1º Na hipótese de realização do processo seletivo de que trata o caput, além dos critérios de que trata este Decreto, poderão ser consideradas competências para orientar a seleção, tais como:
I – Os resultados de trabalhos anteriores relacionados com as atribuições do cargo ou da função;
II – A familiaridade com a atividade exercida no cargo em comissão ou na função de confiança;
III – a capacidade de gestão;
IV – a capacidade de liderança; e
V – o comprometimento do candidato com as atividades do ente público.
  • 2º O disposto no caput não se aplica nas hipóteses previstas no § 2º do art. 8º.
Os políticos não estão interessados nas regras, mas nas exceções. Querem cargos e verbas.
Serrote
  • O Brasil não vai acabar, se a reforma de Paulo Guedes não for aprovada. Um Plano B está sendo elaborado para suprir a ausência do ministro que jogou todas as fichas numa reforma impossível. Ou a reforma, o fim do país e a morte do povo brasileiro! Muitos povos passaram por essas ameaças. Ou eu, ou eles. O Plano B acaba com a capitalização que deu errada em 18 dos 30 países que nela embarcaram. Mas, mantém o regime de repartição simples com a previdência complementar de fundos e planos, corta privilégios acaba com as renúncias desonerações, refis, tentará colocar toda a arrecadação de fonte, acabando com a contribuição declaratória, mantém a estrutura contributiva da seguridade social e foge da Desvinculação de Receitas da União (DRU).

Mirante

  • O Equador apoiou a iniciativa do Presidente Sebastián Piñera de criar o Prosur, um Fórum de Integração Sul-americano, que substituirá União de Nações Sulamericanas – Unasur, criada por Cuba e Venezuela, dentro da proposta do Fórum de São Paulo. O presidente Guaidó, da Venezuela, convidado, não poderá comparecer.
  • Piñera será o anfitrião dia 22, quando se reunirá com os presidentes do e Brasil, Jair Bolsonaro, e da Colômbia, Iván Duque, para criar o Prosur.
  • Também foram convidados os presidentes da Argentina, Bolívia -aliado de Venezuela -, Equador, Guiana, Paraguai, Perú, Surinam e Uruguai. A sede da Unasur foi construída no Equador custou 60 milhões de dólares.

  • O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pretende criar uma “superagência” para administrar bens apreendidos em ações de combate ao crime organizado e lavagem de dinheiro. O Ministério ainda trabalha no projeto de lei, que deverá ficar pronto em aproximadamente 2 meses. Antes de ser encaminhado ao Congresso, será avaliado por Moro e pela Casa Civil e pelo capitão. A legislação já prevê administração dos bens pelo Judiciário, que geralmente os encaminham para leilão. Luiz Roberto Beggiora, secretário-nacional antidrogas, é o responsável pelo projeto. Ele disse ao UOL que a “superagência” desafogaria o Judiciário, e pode aumentar o valor arrecadado com os bens.

  • Entre os principais investidores estrangeiros em Cuba está a o gigante britânico de tabaco, I “habanos” (charutos) de qualidade; também estão em Cuba as companhias hoteleiras espanholas Iberostar e Meliá, que tem dezena de hotéis na ilha e o fabricante francês de bebidas Pernod-Ricard, que produz o rum Havana Club com uma destilaría estatal cubana. As empresas estrangeiras são obrigadas a se associar a um grupo estatal geralmente administrado por militares de alta patente, como fizeram na Venezuela.  Cuba está crescendo a 1% ao ano e precisa com urgência de investimentos de 2 bilhões de dólares/ãno.

  • Na decisão do Supremo que barrou decisão do STJ de mandar pagar 20% aos aposentados do INSS para custear despessas com cuidadores, não pevistas em Lei, pesou  a informação do procurador federal Vitor Fernando Gonçalves Córdula representou o INSS, salientando o impacto econômico e administrativo da decisão, bem como questão relacionada à segurança jurídica tendo em vista a alteração da jurisprudência do STJ. Ele ressaltou que, segundo o Ministério da Fazenda, o pagamento dos benefícios previdenciários de 2018 foi, em média, de R$ 1.400,00 por mês. “Se nós multiplicarmos essa média pelo número de aposentadorias potencialmente atingidas pelo fundamento da isonomia, nós teríamos o impacto anual de R$ 7,5 bilhões”, disse.

  • O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está querendo ser o relator do  projeto de resolução (PRS 11/2019) que estabelece os prazos para um processo de impedimento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República  Já  oficializou seu pleito à presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), o projeto, de autoria do senador Lasier Martins (PSD-RS), determina prazos para que um pedido de impedimento de um dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal ou do procurador-geral da República seja analisado pelo Senado Federal.

  • A Latam está investindo 300 milhões de dólares, incorporou 13 aeronaves à sua frota atual, para entrar na Colombia, partindo de Bogotá para chegar Cali, Medelin e Bucaramanga esperando em três anos duplicar suas operações na Colômbia, no vácuo da perda de espaço da Avianca. Com 23% do mercado, a Colômbia é segundo mercado da Latam, depois do Brasil.  Em Medelin, a oferta de assentos será de mais de 60%, em Cali, 114% e em Bucaramanga.

Central dos servidores

  • O General de Brigada Combatente ALCIDES VALERIANO DE FARIA JUNIOR, do Comando do Exército, foi agregado a partir de 20.03 para que possa exercer o cargo de Subcomandante do Exército Sul dos Estados Unidos da América.

  • A Brasiltour informa: foram canceladas as viagens dos ministros do Turismo e da Educação. Os dois estão na corda bamba na Esplanada.

  • Foram para a reserva na Marinha:
Almirante de Esquadra PAULO CEZAR DE QUADROS KÜSTER,
Vice-Almirante VICTOR CARDOSO GOMES;
Vice-Almirante EDERVALDO TEIXEIRA DE ABREU FILHO;
Vice-Almirante CARLOS ALBERTO MATIAS;
Vice-Almirante CARLOS FREDERICO CARNEIRO PRIMO;
Vice-Almirante JOÉSE DE ANDRADE BANDEIRA LEANDRO;
Vice-Almirante (Md) EDMAR DA CRUZ ARÊAS;
Contra-Almirante FERNANDO RANAURO COZZOLINO;
Contra-Almirante DENILSON MEDEIROS NÔGA; e
Contra-Almirante NELSON NUNES DA ROSA.
Contra-Almirante (FN) JONATAS MAGALHÃES PORTO.

  • Até hoje o presidente do DEM, prefeito de Salvador ACM Neto, é mantido à distância do Planalto. Outros presidentes de partido nem sequer são recebidos. O senador Ciro Nogueira (PI), comandante nacional do PP, nunca foi procurado nem será. É mais odiado no governo que a Globo.

  • Os parlamentares nordestinos estão revoltados com o anúncio feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) pode ser anexado ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Guedes disse que o assunto está em estudo

  • A liberação de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares ao Orçamento, segundo os lideres do Centrão e do baixo clero, não representa concessão alguma. As emendas são impositivas. Ou seja, por lei, o governo teria que liberá-las cedo ou tarde. Tanto assim que está soltando aquelas de deputados e senadores governistas e da oposição. Seria ilegal liberar apenas emendas de um dos dois grupos.

  • O deputado Wladimir Garotinho eleito pelo PRB para a Câmara dos Deputados que estava para se filiar ao PSC o governador Witzel migrou para o PSD, de Kassab, levando Índio da Costa a deixar o Partido.  Saiu atirando dizendo que o PSD seria o Cavalo de Troia do velho Garotinho. e levou tiro do novo Garotinho.

Foram para a reserva no Exército:
General de Divisão Combatente ADALMIR MANOEL DOMINGOS;
General de Divisão Combatente MARCIO VELLOSO GUIMARÃES;
General de Brigada Combatente FERNANDO TELLES FERREIRA BANDEIRA;
General de Brigada Combatente SELMO UMBERTO PEREIRA; e
General de Brigada Combatente JAYME OCTÁVIO DE ALEXANDRE QUEIROZ.

Flávia Carreiro Albuquerque Morais, conhecida no meio político como Flávia Morais, é uma professora e política brasileira. Filiada ao PDT, é deputada federal pelo estado de Goiás, obteve 169.774 votos totalizados (5,60% dos votos válidos) foi eleita no 1º turno das Eleições 2018.
Foto: Ananda-Borges-Câmara-dos-Deputado

Trabalhadores rurais podem fazer autodeclaração diretamente pelo INSS

Trabalhadores rurais podem fazer autodeclaração diretamente pelo INSS

Os interessados não precisam recorrer aos sindicatos para obter declaração de atividade

Os trabalhadores rurais que querem se aposentar não precisarão mais recorrer aos sindicatos para obter a declaração de atividade rural. Agora, os interessados precisam apenas se dirigir a uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para preencher uma autodeclaração de exercício de atividade rural. A regra passa a valer a partir desta próxima quarta-feira (20).
Além disso, não será necessário que a autodeclaração seja ratificada por entidades públicas credenciadas pelo Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater), ou por qualquer outro órgão público. Pois todo o trabalho de exame e ratificação é realizado pelo próprio INSS e o procedimento é integralmente gratuito.
Medida Provisória 871/2019
A determinação de simplificação das regras de comprovação da atividade rural está no texto da Medida Provisória 871/2019, publicada em janeiro deste ano. A chamada MP do pente-fino visa melhorar a gestão do INSS, combater fraudes e irregularidades e reduzir os gastos com o pagamento de benefícios indevidos.
Segundo a MP, a partir de janeiro de 2020, a comprovação do exercício da atividade rural será feita exclusivamente pelas informações constantes no sistema do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Autodeclaração
O modelo de formulário para a autodeclaração está disponível no portal do INSS https://www.inss.gov.br/orientacoes/formularios/ e em todas as agências da Previdência Social. O documento pode ser preenchido pela internet ou pessoal na agência.

Flávio Bolsonaro e PSL representam contra o Ministério Público no caso de Queiroz


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Flávio Bolsonaro faz acusações gravíssimas contra o MPE do RJ
Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)
O diretório do PSL do Rio apresentou à Corregedoria-Geral do Ministério Público fluminense representações disciplinares contra o procurador-geral de Justiça do Estado, Eduardo Gussem, e o promotor Cláucio Cardoso da Conceição. O motivo é a suposta atuação irregular dos dois na investigação aberta a partir da descoberta da movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio. Gussem e Conceição disseram repudiar as acusações.
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), produzido em investigações da Operação Furna da Onça, sobre corrupção no Legislativo fluminense, identificou as movimentações atípicas, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
RACHADINHA – O Coaf também descobriu que funcionários do gabinete de Flávio, cujo mandato de deputado estadual acabou em janeiro, faziam depósitos regulares para Queiroz, geralmente em datas próximas ao pagamento de salários na Assembleia. A Promotoria suspeita da prática de “rachadinha”, na qual funcionários repassam parte ou totalidade de seus salários a parlamentares.
Queiroz afirmou por escrito ao Ministério Público do Rio – depois de faltar a quatro depoimentos – que recolhia os salários para redistribuí-los entre funcionários e outros servidores “informais”, sem conhecimento de Flávio Bolsonaro. O parlamentar nega irregularidades e diz que alguns depósitos ele mesmo fez, em caixa eletrônico da Assembleia.
AS ACUSAÇÕES – As representações foram assinadas por nove deputados federais e oito estaduais, além do próprio Flávio. Os documentos acusam Gussem e Conceição de praticar “sistemática e recorrente antecipação e divulgação pública de informações sigilosas sob seu domínio”; instituir “processo penal ‘paralelo’ operado na mídia com o claro objetivo de comprometer a reputação de pessoa presumida inocente” (Flávio Bolsonaro); de promover “indevida e ilícita espetacularização” da investigação; e de “afronta a garantias constitucionais, manchando e jogando em lamaçal inescrupuloso a imagem do Ministério Público”.
Nas representações, os parlamentares afirmam ainda que Conceição e Gussem agiram juntos com o objetivo de “apresentar ao Brasil, com tintas vermelhas de sangue, as figuras transfiguradas como culpadas e condenadas” de Flávio e Queiroz. “Nota-se a veiculação (pela imprensa) de informações sigilosas, oriundas do Coaf, que (sic) só o representado Gussem tinha acesso, como chefe da instituição e responsável pelas investigações”, prosseguem.
SEIS IRREGULARIDADES – Aos integrantes do Ministério Público são atribuídas seis irregularidades: “negligência no exercício de suas funções”, “descumprimento de dever funcional”, “infringência de vedação”, “procedimento reprovável”, “conduta que denotou desrespeito às leis vigentes e à própria instituição” e “revelação de segredo que detinha em razão do cargo”. O PSL requer que seja instaurado procedimento para que ambos respondam por essas condutas.
Em nota, o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, afirmou que ainda não foi formalmente notificado da representação apresentada pelo PSL à Corregedoria do Ministério Público do Rio. Ele disse que “no momento oportuno prestará as devidas informações, certo de que em momento algum faltou com o dever ético-institucional inerente ao cargo”.
A nota afirma ainda que “o Conselho Nacional do Ministério Público e a Corregedoria Nacional do Ministério Público já arquivaram representações anteriores acerca dos mesmos fatos, que foram devidamente esclarecidos”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Essa estratégia é perigosíssima. Antigamente era chamada de “cutucar a onça com vara curta”. O objetivo é inviabilizar o inquérito contra o ex-assessor Fabricio Queiroz (leia-se: Flávio Bolsonaro). No entanto, o resultado mais provável pode ser justamente o inverso, com reação do Ministério Público, que passaria a se dedicar ao inquérito com força total. Logo saberemos.(C.N.)

Bolsonaro exagera nas redes e Olavo não está fazendo bem ao Brasil, diz Alcolumbre


O presidente do Senado Davi Alcolumbre em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura Foto: Reprodução / Redes sociais
Alcolumbre disse que os filhos de Bolsonaro também atrapalham
Gustavo SchmittO Globo
O presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) disse que o presidente Jair Bolsonaro tem “exagerado” nas manifestações em suas redes sociais e pediu cautela nas falas dos filhos do ex-capitão, durante entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira. O senador ainda afirmou que a influência do ideólogo de direita Olavo de Carvalho no Planalto “não está fazendo bem para o Brasil”.
Eleito presidente do Senado em fevereiro, Alcolumbre pregou diálogo e pacificação na política para a aprovação da reforma da previdência até o recesso do legislativo, em 17 de julho. Ele também disse que, embora já tenha tido a experiência como parlamentar em outros governos desde que foi eleito deputado federal em 2002, “nunca viu nada parecido” com a sucessão de crises, queda de ministros e intrigas na base aliadas em episódios que se somam nos três primeiros meses do governo.
CAUTELA – Alcolumbre ressaltou ainda a importância de Bolsonaro adotar cautela em razão da liturgia do cargo de presidência da república. O senador ponderou, porém, que o presidente sempre conduziu sua vida política falando de temas polêmicos e espinhosos. 
“A gente tem que ser cauteloso com as redes sociais. Eu acho que em alguns momentos o presidente tem exagerado. Algumas postagens têm causado desconforto na sociedade.  Mas ele (Bolsonaro) não inventou agora essas condutas” — disse Alcolumbre, após ser questionado sobre a publicação de um vídeo com cenas obscenas, gravado durante o carnaval, na conta pessoal do Twitter do presidente da República. 
FILHOS DE BOLSONARO – Para Alcolumbre, os filhos do presidente também precisam moderar o tom: “Os filhos têm toda legitimidade de falar o que quiserem como parlamentares. Mas como filhos do presidente precisam ter discernimento e responsabilidade. No momento que estamos vivendo precisamos de diálogo e, no fundo, essas coisas acabam atrapalhando” —  disse Alcolumbre, reiterando que a prioridade é a aprovação da reforma da previdência: 
“Em 17 de julho a gente vai estar com a reforma aprovada. Eu compreendo que a Câmara também está se vendo como parte desse processo de reconstrução do Brasil — disse o senador. No entanto, antes de chegar ao Senado a reforma da Previdência precisa ter o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação, já que se trata de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). 
O presidente do Senado ainda demonstrou irritação ao ser indagado sobre os elogios feitos por Bolsonaro a Olavo de Carvalho em viagem aos Estados Unidos. Conhecido por sua verve inflamada, o escritor tem feito indicações em pastas estratégicas como o Ministério da Educação e pedido a cabeça de dissidentes e opositores.
ATAQUES DE OLAVO – De sua casa na Virgínia, onde vive nos Estados Unidos, Olavo de Carvalho costuma mandar seus petardos principalmente por sua conta pessoal do Twitter. Nos últimos dias, Alcolumbre se tornou um dos alvos dos ataques virtuais de apoiadores de Bolsonaro e de Olavo.
A ofensiva veio em meio às declarações do senador sobre um pedido de CPI para investigar o Supremo Tribunal Federal. Alcolumbre disse que não prosperaria, sob o risco de criar um embate desnecessário entre o legislativo e o judiciário. 

“Ele (Olavo de Carvalho) tem influenciado muito. E no nosso entendimento esse escritor não está fazendo bem ao Brasil. Não pode uma pessoa que não está no nosso dia a dia fazer essas manifestações. E jogando contra o Brasil não vamos aceitar” — disse o presidente do Senado. 
“PUXADINHO” – Num dos momentos mais exaltados ao tratar do escritor e de suas indicações no governo, Alcolumbre chegou a dizer que o governo precisa entender que o parlamento não é um “puxadinho” do Planalto. 
“A independência do parlamento será colocada a prova todos os dias” — afirmou o senador. 
O presidente do Senado ainda reclamou  do discurso da base governista contra as solicitações de indicações para cargos políticos sob o argumento de que não vão aceitar a velha política do “toma lá dá cá”. Para Alcolumbre, ao indicar pessoas técnicas para cargos no Planalto, Bolsonaro causou uma ruptura, uma mudança no modelo de governar dos últimos presidentes. Para ele, essa mudança tem levado a “desencontros”. 
NOVO MODELO – “Se está havendo esses desencontros eles são frutos desse novo modelo que o presidente está adotando. O presidente tem que aceitar que os deputados querem participar, ajudar o governo, se sentir parte do processo” — concluiu. 
Sobre as denúncias que envolvem as movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Alcolumbre afirmou que o caso “não é um problema do Senado”. Isso porque o episódio aconteceu durante o mandato de Flávio como deputado estadual pelo Rio.
“Existe uma regra no Senado em que atos cometidos fora do mandato não vão para Conselho de Ética. Eu acho que isso é uma pendência judicial. Não é um problema do Senado”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Olavo de Carvalho acertou em cheio na sua previsão de que o governo pode “acabar” em seis meses. Se Bolsonaro continuar obedecendo às sugestões do guru virginiano e de seus filhos, na verdade o governo pode acabar bem antes dos seis meses(C.N.)

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