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segunda-feira, setembro 01, 2008
Prefeitura de Ipecaetá é arrombada e ladrões levam caixa eletrônico
Alean Rodrigues, da Sucursal Feira de Santana
Nove homens armados arrombaram a prefeitura do município de Ipecaetá (a 161 km de Salvador) na madrugada desta segunda-feira, 1º. Os ladrões levaram o caixa eletrônico do Banco do Brasil que ficava instalado em uma sala no prédio do xecutivo municipal.
Ainda não há informações sobre a quantia levada, mas a gerência do banco acredita que tenha sido cerca de 50 mil, uma vez que o caixa havia sido abastecido no final da tarde de sexta-feira, para o pagamento dos servidores, que teria inicio hoje.De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura, José Antônio da Silva, os bandidos teriam rendido o guarda municipal Edilson Gomes, que foi espancado, amarrado e trancado no banheiro. Eles arrombaram a sala onde estava o caixa eletrônico e, utilizando marretas, arrancaram a máquina. “Foi tudo bem elaborado. Cinco homens entraram utilizando capuz e já renderam o guarda. Após levarem o caixa, eles ainda pegaram a carteira do vigilante que tinha uma notade cem reais e disseram a ele que só queriam o que estava no caixa”, revelou.Após o roubo, os assaltantes foram até a zona rural do município, a cerca de 10 km da sede, onde abriram o caixa utilizando um maçarico e fugiram abandonado todo o material usado na ação, como marreta, alavancas, alicate de precisão e dois botijões, um de gás e outro de oxigênio. Também deixaram dois veículos: um Fiat Uno, JRL6201, e um GM Montana, DOD 1708, no qual foi encontrado cerca de 100 gramas de maconha.
Fonte: A Tarde
Nove homens armados arrombaram a prefeitura do município de Ipecaetá (a 161 km de Salvador) na madrugada desta segunda-feira, 1º. Os ladrões levaram o caixa eletrônico do Banco do Brasil que ficava instalado em uma sala no prédio do xecutivo municipal.
Ainda não há informações sobre a quantia levada, mas a gerência do banco acredita que tenha sido cerca de 50 mil, uma vez que o caixa havia sido abastecido no final da tarde de sexta-feira, para o pagamento dos servidores, que teria inicio hoje.De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura, José Antônio da Silva, os bandidos teriam rendido o guarda municipal Edilson Gomes, que foi espancado, amarrado e trancado no banheiro. Eles arrombaram a sala onde estava o caixa eletrônico e, utilizando marretas, arrancaram a máquina. “Foi tudo bem elaborado. Cinco homens entraram utilizando capuz e já renderam o guarda. Após levarem o caixa, eles ainda pegaram a carteira do vigilante que tinha uma notade cem reais e disseram a ele que só queriam o que estava no caixa”, revelou.Após o roubo, os assaltantes foram até a zona rural do município, a cerca de 10 km da sede, onde abriram o caixa utilizando um maçarico e fugiram abandonado todo o material usado na ação, como marreta, alavancas, alicate de precisão e dois botijões, um de gás e outro de oxigênio. Também deixaram dois veículos: um Fiat Uno, JRL6201, e um GM Montana, DOD 1708, no qual foi encontrado cerca de 100 gramas de maconha.
Fonte: A Tarde
Prefeito de Barreiras é acusado de fracionamento ilegal de despesas
A TARDE On Line
O Ministério Público Federal (MPF), em Barreiras, entrou, nesta segunda-feira (1º) com ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Barreiras, Saulo Pedrosa de Almeida; a secretária de saúde e gestora do fundo municipal de saúde, Luzia Cavalcante Pedrosa, e o procurador municipal, Wagner Barbosa Pamplona.
De acordo com o MPF, eles são acusados de fracionar irregularmente as despesas para a compra de medicamentos e materiais hospitalares durante o ano de 2005, de maneira que as aquisições escapassem do procedimento licitatório.
Segundo o procurador da República, Rafael Paula Parreira Costa, o prefeito e a secretaria de saúde, amparados em pareceres jurídicos irregulares emitidos pelo procurador municipal Wagner Pamplona, efetuaram uma série de compras com valores médios de R$ 70 mil, o que garantia, assim, não ultrapassar o limite de R$ 80 mil permitido para compras na modalidade convite.
Ainda segundo o procurador, juntos, os convites somariam mais de R$ 500 mil em medicamentos e cerca de R$ 300 mil em materiais hospitalares. Por terem as aquisições a mesma natureza, as operações deveriam ser consideradas em sua totalidade, como uma única aquisição, como determina a Lei nº 8.666/93, o que implicaria em uma licitação mais rigorosa.
A irregularidade na prefeitura de Barreiras teria sido detectada durante os trabalhos de investigação do MPF, após a instauração de dois inquéritos civis públicos para apuração de suposto desvio de recursos federais repassados para a área de saúde na cidade de Barreiras.
O Ministério Público Federal (MPF), em Barreiras, entrou, nesta segunda-feira (1º) com ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Barreiras, Saulo Pedrosa de Almeida; a secretária de saúde e gestora do fundo municipal de saúde, Luzia Cavalcante Pedrosa, e o procurador municipal, Wagner Barbosa Pamplona.
De acordo com o MPF, eles são acusados de fracionar irregularmente as despesas para a compra de medicamentos e materiais hospitalares durante o ano de 2005, de maneira que as aquisições escapassem do procedimento licitatório.
Segundo o procurador da República, Rafael Paula Parreira Costa, o prefeito e a secretaria de saúde, amparados em pareceres jurídicos irregulares emitidos pelo procurador municipal Wagner Pamplona, efetuaram uma série de compras com valores médios de R$ 70 mil, o que garantia, assim, não ultrapassar o limite de R$ 80 mil permitido para compras na modalidade convite.
Ainda segundo o procurador, juntos, os convites somariam mais de R$ 500 mil em medicamentos e cerca de R$ 300 mil em materiais hospitalares. Por terem as aquisições a mesma natureza, as operações deveriam ser consideradas em sua totalidade, como uma única aquisição, como determina a Lei nº 8.666/93, o que implicaria em uma licitação mais rigorosa.
A irregularidade na prefeitura de Barreiras teria sido detectada durante os trabalhos de investigação do MPF, após a instauração de dois inquéritos civis públicos para apuração de suposto desvio de recursos federais repassados para a área de saúde na cidade de Barreiras.
Apesar da decisão do STF, movimento faz campanha contra “fichas-sujas”
Thiago Rocha Kiwi
O MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) realiza, na próxima semana, entre os dias 1° e 7 de setembro, uma mobilização nacional para a promoção da campanha “Ficha Limpa” —um projeto de lei de iniciativa popular visando impedir a candidatura de políticos que tenham pendência judicial. O MCCE existe desde 2002 e é formado por 37 entidades espalhadas pelo Brasil.Apesar da recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou que a proibição de candidaturas de políticos com a ficha suja só pode ocorrer com condenação definitiva e irreversível, a secretária-executiva do MCCE, Suylan Midlej, diz que o entendimento do Supremo não desanimou o movimento. “O próprio STF anunciou em sua justificativa que, enquanto não houvesse uma lei impedindo pessoas que tenham vida pregressa questionável, estes políticos ainda poderiam se candidatar”, disse Suylan. “Nossa base se fortaleceu muito mais por conta desta justificativa, já que a criação da lei impedirá que essas pessoas se candidatem. A população é favorável a isso.”Por ser de origem popular, para que o projeto se torne uma lei, é necessário o recolhimento de assinaturas que representem, no mínimo, 1% de todo o eleitorado nacional, ou seja, cerca de 1,3 milhões de eleitores. A campanha “Ficha Limpa” alcançou nesta semana 200 mil assinaturas para o projeto de lei. Com a realização da 1ª Mobilização Nacional, o MCCE pretende concentrar esforços para aumentar ainda mais esse número e promover o debate na sociedade brasileira sobre a necessidade de impedir a candidatura de políticos em débito com a Justiça. Para Suylan, os abaixo-assinados são formas para incluir politicamente a população. “O recolhimento de assinaturas é uma forma de contemplar o cidadão comum que não tem engajamento em algum grupo social organizado, que queira participar das decisões nacionais”, disse. Além da “Ficha Limpa”, o movimento possui uma campanha permanente, que cresce sempre nos anos eleitorais, contra a compra de votos. Com o slogan “Voto não tem preço, tem conseqüência”, o MMCE —que ainda não era um movimento organizado— foi responsável pela coleta de assinaturas que criaram a Lei 9840, sancionada em 1999.“Em campanha da fraternidade, a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), baseada em pesquisa que constatou que o que mais revolta os eleitores era a compra de votos, convocou entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil), a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), entre outras”, afirmou Suylan.Com a aprovação do projeto de lei, o movimento já tem em pauta, para 2009, uma campanha que permeia o tema corrupção política e saúde pública.
Fonte: Última Instância
O MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) realiza, na próxima semana, entre os dias 1° e 7 de setembro, uma mobilização nacional para a promoção da campanha “Ficha Limpa” —um projeto de lei de iniciativa popular visando impedir a candidatura de políticos que tenham pendência judicial. O MCCE existe desde 2002 e é formado por 37 entidades espalhadas pelo Brasil.Apesar da recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou que a proibição de candidaturas de políticos com a ficha suja só pode ocorrer com condenação definitiva e irreversível, a secretária-executiva do MCCE, Suylan Midlej, diz que o entendimento do Supremo não desanimou o movimento. “O próprio STF anunciou em sua justificativa que, enquanto não houvesse uma lei impedindo pessoas que tenham vida pregressa questionável, estes políticos ainda poderiam se candidatar”, disse Suylan. “Nossa base se fortaleceu muito mais por conta desta justificativa, já que a criação da lei impedirá que essas pessoas se candidatem. A população é favorável a isso.”Por ser de origem popular, para que o projeto se torne uma lei, é necessário o recolhimento de assinaturas que representem, no mínimo, 1% de todo o eleitorado nacional, ou seja, cerca de 1,3 milhões de eleitores. A campanha “Ficha Limpa” alcançou nesta semana 200 mil assinaturas para o projeto de lei. Com a realização da 1ª Mobilização Nacional, o MCCE pretende concentrar esforços para aumentar ainda mais esse número e promover o debate na sociedade brasileira sobre a necessidade de impedir a candidatura de políticos em débito com a Justiça. Para Suylan, os abaixo-assinados são formas para incluir politicamente a população. “O recolhimento de assinaturas é uma forma de contemplar o cidadão comum que não tem engajamento em algum grupo social organizado, que queira participar das decisões nacionais”, disse. Além da “Ficha Limpa”, o movimento possui uma campanha permanente, que cresce sempre nos anos eleitorais, contra a compra de votos. Com o slogan “Voto não tem preço, tem conseqüência”, o MMCE —que ainda não era um movimento organizado— foi responsável pela coleta de assinaturas que criaram a Lei 9840, sancionada em 1999.“Em campanha da fraternidade, a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), baseada em pesquisa que constatou que o que mais revolta os eleitores era a compra de votos, convocou entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil), a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), entre outras”, afirmou Suylan.Com a aprovação do projeto de lei, o movimento já tem em pauta, para 2009, uma campanha que permeia o tema corrupção política e saúde pública.
Fonte: Última Instância
Legislação favorece servidores candidatos
Além de receber nos três meses em que está licenciado fazendo campanha, funcionário público pode acumular salário caso seja eleito vereador
Eduardo Militão
Pouca gente sabe. Mas a legislação eleitoral dá uma colher de chá para os 36 mil servidores públicos que disputam uma vaga nas eleições municipais deste ano. Segundo a Lei Complementar 64/90 e a Lei 8.112/90, eles têm direito a três meses de licença remunerada para concorrerem. Quem não se afasta do cargo fica inelegível. Caso os servidores sejam eleitos vereadores, o artigo 38 da Constituição ainda lhes garante acumular o salário recebido na repartição e no Legislativo.
Na opinião da doutora em direito Constitucional Mônica Caggiano, o objetivo inicial da legislação era incentivar o exercício da cidadania entre os funcionários públicos, mas hoje isso está desvirtuado. Ela estima que apenas 1% dos servidores se elege. A grande maioria, observa, acaba trabalhando na campanha de outros candidatos. “Estão fazendo a campanha de outros às custas do Estado, do contribuinte”, avalia a professora da Universidade de São Paulo (USP).
Um projeto de lei de iniciativa popular que tramita desde 2005 na Câmara quer acabar com o pagamento de salários dos funcionários que resolverem sair candidatos. O PL 5850, da Associação Comunitária de Chonin de Cima, de Governador Valadares (MG), diz que será cassada a candidatura de quem receber remuneração durante a licença para a disputa eleitoral.
A proposta está nas gavetas do Congresso. Desde 15 de outubro do ano passado, ela aguarda ser designado um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Mesmo com as facilidades legais, a campanha deste ano só empolgou 0,5% dos servidores efetivos do Congresso Nacional (leia mais). O entusiasmo é maior nas outras esferas do funcionalismo. Afinal, 9,5% dos concorrentes no Brasil inteiro são funcionários públicos.
Sem desequilíbrio
A professora Mônica Caggiano não acredita que as facilidades para os servidores públicos desequilibrem a concorrência com os candidatos vindos da iniciativa privada. Para ela, a legislação incentiva a participação no processo cívico, o que é positivo.
O problema, argumenta, é a deformação generalizada do sistema. Mônica afirma ser necessário fazer um levantamento, mas, nos anos em que observou e estudou a dinâmica eleitoral, só um em cada 100 servidores candidatos acabou se elegendo. Motivo? Grande parte aproveita as benesses da legislação para angariar votos para campanhas alheias.
Isso porque a lei proíbe que eles façam isso. Como “jeitinho”, eles se candidatam a uma vaga e tornam-se cabos eleitorais pagos pelo contribuinte. “Estão fazendo campanha de outros, do prefeito que concorre à reeleição, do deputado... Estão usando a máquina pública com o respaldo da lei”, avalia Mônica.
Uso do cargo
Para o advogado especialista em direito eleitoral Igor Tamasauskas, a atual legislação é boa e não traz deformidade nenhuma. Ele entende que o servidor precisa se licenciar do cargo até para não usá-lo em seu favor na campanha. Para isso, é importante que o funcionário público seja remunerado.
“A licença pode ser imaginada como benefício ao servidor? Pode, mas garante que ele não vai usar o cargo em seu benefício da campanha”, analisa Tamasaukas. Ele cita o exemplo de um advogado da União que pode dar um parecer contra os interesses do Estado, mas que beneficie seus potenciais eleitores.
Essa não é a opinião do procurador regional eleitoral do Distrito Federal, Osnir Belice. Ele lembra que alguns funcionários públicos simulam campanhas só para “passear” ou, pior, trabalhar em outros empregos. Em 1998, ele conseguiu comprovar que um servidor do Ministério da Educação se candidatou às eleições, mas foi trabalhar numa faculdade. O funcionário teve que devolver os salários.
Para Belice, não é coerente obrigar os funcionários de baixo escalão a se licenciarem e permitir que os prefeitos que concorrem à reeleição continuem no comando da máquina. “Não vejo necessidade de se afastar do cargo. O faxineiro tem que se afastar e o prefeito não? A influência do Barnabé é muito pouca para fazer uso do cargo”, compara o procurador.
Vereador voluntário
Com as benesses da legislação atual, um agente da Polícia Federal de Caruaru (PE) resolveu radicalizar e, de quebra, conquistar a simpatia dos eleitores. O candidato a vereador Severino Ramos Melo (PPS) registrou em cartório o compromisso de devolver os R$ 5 mil de salário que receberá caso seja eleito.
Ele afirma que pode viver apenas com a remuneração de policial. O restante Severino promete doar a entidades filantrópicas, numa sessão mensal da Câmara Municipal, com a entrega de um cheque e da prestação de contas.
“Eu já tenho meu salário e pago minhas contas com ele. Entendo que a vereança é para servir e não quero usar a remuneração para fazer clientelismo”, diz ele, que tenta se eleger desde 1996. Há oito anos, ele firma o compromisso em cartório.
Severino também é contra a licença remunerada que é obrigado a cumprir para se candidatar. “Eu deveria dar expediente e fazer campanha à noite, como todo mundo”, prega. “Acho que deveríamos concorrer em pé de igualdade.”
A reportagem não conseguiu localizar a Associação Comunitária de Chonin de Cima nem a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da Comissão de Legislação Participativa à época da criação da proposta de acabar com a licença remunerada dos servidores candidatos.
Fonte: congressoemfoco
Eduardo Militão
Pouca gente sabe. Mas a legislação eleitoral dá uma colher de chá para os 36 mil servidores públicos que disputam uma vaga nas eleições municipais deste ano. Segundo a Lei Complementar 64/90 e a Lei 8.112/90, eles têm direito a três meses de licença remunerada para concorrerem. Quem não se afasta do cargo fica inelegível. Caso os servidores sejam eleitos vereadores, o artigo 38 da Constituição ainda lhes garante acumular o salário recebido na repartição e no Legislativo.
Na opinião da doutora em direito Constitucional Mônica Caggiano, o objetivo inicial da legislação era incentivar o exercício da cidadania entre os funcionários públicos, mas hoje isso está desvirtuado. Ela estima que apenas 1% dos servidores se elege. A grande maioria, observa, acaba trabalhando na campanha de outros candidatos. “Estão fazendo a campanha de outros às custas do Estado, do contribuinte”, avalia a professora da Universidade de São Paulo (USP).
Um projeto de lei de iniciativa popular que tramita desde 2005 na Câmara quer acabar com o pagamento de salários dos funcionários que resolverem sair candidatos. O PL 5850, da Associação Comunitária de Chonin de Cima, de Governador Valadares (MG), diz que será cassada a candidatura de quem receber remuneração durante a licença para a disputa eleitoral.
A proposta está nas gavetas do Congresso. Desde 15 de outubro do ano passado, ela aguarda ser designado um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Mesmo com as facilidades legais, a campanha deste ano só empolgou 0,5% dos servidores efetivos do Congresso Nacional (leia mais). O entusiasmo é maior nas outras esferas do funcionalismo. Afinal, 9,5% dos concorrentes no Brasil inteiro são funcionários públicos.
Sem desequilíbrio
A professora Mônica Caggiano não acredita que as facilidades para os servidores públicos desequilibrem a concorrência com os candidatos vindos da iniciativa privada. Para ela, a legislação incentiva a participação no processo cívico, o que é positivo.
O problema, argumenta, é a deformação generalizada do sistema. Mônica afirma ser necessário fazer um levantamento, mas, nos anos em que observou e estudou a dinâmica eleitoral, só um em cada 100 servidores candidatos acabou se elegendo. Motivo? Grande parte aproveita as benesses da legislação para angariar votos para campanhas alheias.
Isso porque a lei proíbe que eles façam isso. Como “jeitinho”, eles se candidatam a uma vaga e tornam-se cabos eleitorais pagos pelo contribuinte. “Estão fazendo campanha de outros, do prefeito que concorre à reeleição, do deputado... Estão usando a máquina pública com o respaldo da lei”, avalia Mônica.
Uso do cargo
Para o advogado especialista em direito eleitoral Igor Tamasauskas, a atual legislação é boa e não traz deformidade nenhuma. Ele entende que o servidor precisa se licenciar do cargo até para não usá-lo em seu favor na campanha. Para isso, é importante que o funcionário público seja remunerado.
“A licença pode ser imaginada como benefício ao servidor? Pode, mas garante que ele não vai usar o cargo em seu benefício da campanha”, analisa Tamasaukas. Ele cita o exemplo de um advogado da União que pode dar um parecer contra os interesses do Estado, mas que beneficie seus potenciais eleitores.
Essa não é a opinião do procurador regional eleitoral do Distrito Federal, Osnir Belice. Ele lembra que alguns funcionários públicos simulam campanhas só para “passear” ou, pior, trabalhar em outros empregos. Em 1998, ele conseguiu comprovar que um servidor do Ministério da Educação se candidatou às eleições, mas foi trabalhar numa faculdade. O funcionário teve que devolver os salários.
Para Belice, não é coerente obrigar os funcionários de baixo escalão a se licenciarem e permitir que os prefeitos que concorrem à reeleição continuem no comando da máquina. “Não vejo necessidade de se afastar do cargo. O faxineiro tem que se afastar e o prefeito não? A influência do Barnabé é muito pouca para fazer uso do cargo”, compara o procurador.
Vereador voluntário
Com as benesses da legislação atual, um agente da Polícia Federal de Caruaru (PE) resolveu radicalizar e, de quebra, conquistar a simpatia dos eleitores. O candidato a vereador Severino Ramos Melo (PPS) registrou em cartório o compromisso de devolver os R$ 5 mil de salário que receberá caso seja eleito.
Ele afirma que pode viver apenas com a remuneração de policial. O restante Severino promete doar a entidades filantrópicas, numa sessão mensal da Câmara Municipal, com a entrega de um cheque e da prestação de contas.
“Eu já tenho meu salário e pago minhas contas com ele. Entendo que a vereança é para servir e não quero usar a remuneração para fazer clientelismo”, diz ele, que tenta se eleger desde 1996. Há oito anos, ele firma o compromisso em cartório.
Severino também é contra a licença remunerada que é obrigado a cumprir para se candidatar. “Eu deveria dar expediente e fazer campanha à noite, como todo mundo”, prega. “Acho que deveríamos concorrer em pé de igualdade.”
A reportagem não conseguiu localizar a Associação Comunitária de Chonin de Cima nem a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da Comissão de Legislação Participativa à época da criação da proposta de acabar com a licença remunerada dos servidores candidatos.
Fonte: congressoemfoco
Coisas que incomodam
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Algum dia será dada ao cidadão comum à oportunidade não só de denunciar aquilo que o incomoda, mas de ver iniciativas tomadas para defendê-lo. Como talvez demore cem anos ou mais, vale alinhar, a esmo, parte das coisas que nos infernizam, mas das quais não conseguimos livrar-nos.
Quem não se irrita, em especial aos sábados e domingos, quando vamos à banca da esquina comprar um desses jornalões e verificamos que, em cima da primeira página, estão páginas falsas de publicidade, obrigando-nos a separá-las e a jogá-las no lixo, na maior parte das vezes sem ler o que estão promovendo?
Outra fonte de irritação, no caso, para os fumantes, é comprar um maço de cigarros no botequim e ver que numa de suas faces encontram-se abomináveis fotografias de gente sem perna, de pulmões de cor negra e até de sugestões de impotência explícita? Afinal, fomos comprar cigarros, que se matam, deveriam ter sua fabricação proibida, mas jamais produzidos de forma a chocar os usuários de forma obrigatória.
O cidadão chega em casa depois de um duro dia de trabalho, começa a buscar nos canais a cabo algo que o interesse, à margem da baixaria dos canais abertos, mas é obrigado a assistir incontáveis minutos de publicidade barata, mesmo depois que os contratos apregoam programação sem anúncios?
Na mesma linha, incomoda sobremaneira a propaganda de serviços e de produtos mentirosos, como o implante dentário a ser feito em três dias, o carro miraculoso que foge dos bichos ou a promessa de devolução do dinheiro se aparecer produto mais barato num concorrente.
Quem se acomoda ao verificar que num desses engarrafamentos de dezenas de quilômetros não aparece um mísero guarda de trânsito para ordenar o fluxo de veículos?
O que dizer da avalancha de notícias referentes ao crescimento espetacular da economia, do emprego e da queda da inflação, mas, quando vai ao supermercado ou à feira, verifica estar subindo o preço de tudo?
Assistir às sessões do Congresso dá náusea quando deputados e senadores dizem o diabo contra as medidas provisórias, mas, logo depois, aprovam todas sem ao menos conhecer seu conteúdo.
Quando chega a hora de cumprir suas finalidades, a maior das quais é telefonar, falham telefones celulares anunciados aos montes como capazes de calcular a raiz quadrada da Terra a Marte, tirar fotografias e captar canais de televisão, além de despachar torpedos para as amigas. Incomoda como o diabo ouvir patriotadas de locutores e comentaristas de rádio e televisão que, às vésperas das competições, apregoam a iminente conquista de mais medalhas e, pior ainda, depois das derrotas, justificam os derrotados como se tivessem todos sido imolados aos pés de Tiradentes, ou garfados pelos diabólicos e solertes inimigos do Brasil.
Mas tem mais. Muito mais. Basta que cada um se indague porque sobe sua pressão sangüínea diante de cada desilusão ou indignação sofrida, mesmo apenas em horas supostas de lazer e descanso. Mais do que todas, a sociedade brasileira é ludibriada a cada passo dado. Será a culpa das elites, dos malandros, dos políticos ou dos banqueiros? Nem pensar. A responsabilidade é nossa, acima de tudo. Quem manda acreditar em tudo o que se ouve, se vê ou se lê? Alguém nos defenderá? De jeito nenhum.
No dia em que nos compenetramos de que depende exclusivamente de nós livrarmo-nos de tanta enganação, quem sabe a vida comece a mudar? Como foi escrito acima, pode ser que dentro de cem, talvez duzentos anos...
A natureza das coisas
Mestre Ziraldo, que desta vez não entrou como deveria ter entrado, mas entrará proximamente na Academia Brasileira de Letras, foi responsável pela maior das charges jamais desenhadas no século passado. No auge da Guerra do Vietnã, mostrou os maiores super-heróis numa carreira desabalada. Com expressões de horror e espanto, fugiam o Super-Homem, o Capitão América, o Batman, o Robin, o Homem de Ferro e outros. Fugiam de quem? De um pequenino vietnamita com aquele chapéu em forma de cone.
Está na hora de o nosso maior cartunista repetir a dose, quem sabe agora incluindo nos super-heróis alguns dos tempos modernos, do tipo Volverine, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha e outros. Só que não estariam mais correndo de medo de um esquelético vietcong. Atrás deles estaria o Barack Obama...
As fronteiras são nossas
Seja qual for a decisão do Supremo Tribunal Federal, a favor ou contra a demarcação contínua da reserva indígena Raposa-Serra do Sol, uma coisa é certa: o Exército não deixará a região, em especial na fronteira com a Venezuela e a Guiana. Mais pelotões de fronteira estarão sendo implantados, assim como centros de tropa especializada em guerra na selva e depósitos de munições e mantimentos enterrados em meio à selva e às montanhas.
Não são apenas os integrantes do G-7 e suas multinacionais que plotaram as imensas jazidas de minerais nobres, a maioria ainda inexplorada. A possibilidade do estabelecimento de uma nação indígena independente despertou os seus contrários. Guerreiros estão sendo treinados para transformar-se em guerrilheiros, certamente despreparados para impedir que entrem os saqueadores. Mas prontos para não deixar que saiam...
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Algum dia será dada ao cidadão comum à oportunidade não só de denunciar aquilo que o incomoda, mas de ver iniciativas tomadas para defendê-lo. Como talvez demore cem anos ou mais, vale alinhar, a esmo, parte das coisas que nos infernizam, mas das quais não conseguimos livrar-nos.
Quem não se irrita, em especial aos sábados e domingos, quando vamos à banca da esquina comprar um desses jornalões e verificamos que, em cima da primeira página, estão páginas falsas de publicidade, obrigando-nos a separá-las e a jogá-las no lixo, na maior parte das vezes sem ler o que estão promovendo?
Outra fonte de irritação, no caso, para os fumantes, é comprar um maço de cigarros no botequim e ver que numa de suas faces encontram-se abomináveis fotografias de gente sem perna, de pulmões de cor negra e até de sugestões de impotência explícita? Afinal, fomos comprar cigarros, que se matam, deveriam ter sua fabricação proibida, mas jamais produzidos de forma a chocar os usuários de forma obrigatória.
O cidadão chega em casa depois de um duro dia de trabalho, começa a buscar nos canais a cabo algo que o interesse, à margem da baixaria dos canais abertos, mas é obrigado a assistir incontáveis minutos de publicidade barata, mesmo depois que os contratos apregoam programação sem anúncios?
Na mesma linha, incomoda sobremaneira a propaganda de serviços e de produtos mentirosos, como o implante dentário a ser feito em três dias, o carro miraculoso que foge dos bichos ou a promessa de devolução do dinheiro se aparecer produto mais barato num concorrente.
Quem se acomoda ao verificar que num desses engarrafamentos de dezenas de quilômetros não aparece um mísero guarda de trânsito para ordenar o fluxo de veículos?
O que dizer da avalancha de notícias referentes ao crescimento espetacular da economia, do emprego e da queda da inflação, mas, quando vai ao supermercado ou à feira, verifica estar subindo o preço de tudo?
Assistir às sessões do Congresso dá náusea quando deputados e senadores dizem o diabo contra as medidas provisórias, mas, logo depois, aprovam todas sem ao menos conhecer seu conteúdo.
Quando chega a hora de cumprir suas finalidades, a maior das quais é telefonar, falham telefones celulares anunciados aos montes como capazes de calcular a raiz quadrada da Terra a Marte, tirar fotografias e captar canais de televisão, além de despachar torpedos para as amigas. Incomoda como o diabo ouvir patriotadas de locutores e comentaristas de rádio e televisão que, às vésperas das competições, apregoam a iminente conquista de mais medalhas e, pior ainda, depois das derrotas, justificam os derrotados como se tivessem todos sido imolados aos pés de Tiradentes, ou garfados pelos diabólicos e solertes inimigos do Brasil.
Mas tem mais. Muito mais. Basta que cada um se indague porque sobe sua pressão sangüínea diante de cada desilusão ou indignação sofrida, mesmo apenas em horas supostas de lazer e descanso. Mais do que todas, a sociedade brasileira é ludibriada a cada passo dado. Será a culpa das elites, dos malandros, dos políticos ou dos banqueiros? Nem pensar. A responsabilidade é nossa, acima de tudo. Quem manda acreditar em tudo o que se ouve, se vê ou se lê? Alguém nos defenderá? De jeito nenhum.
No dia em que nos compenetramos de que depende exclusivamente de nós livrarmo-nos de tanta enganação, quem sabe a vida comece a mudar? Como foi escrito acima, pode ser que dentro de cem, talvez duzentos anos...
A natureza das coisas
Mestre Ziraldo, que desta vez não entrou como deveria ter entrado, mas entrará proximamente na Academia Brasileira de Letras, foi responsável pela maior das charges jamais desenhadas no século passado. No auge da Guerra do Vietnã, mostrou os maiores super-heróis numa carreira desabalada. Com expressões de horror e espanto, fugiam o Super-Homem, o Capitão América, o Batman, o Robin, o Homem de Ferro e outros. Fugiam de quem? De um pequenino vietnamita com aquele chapéu em forma de cone.
Está na hora de o nosso maior cartunista repetir a dose, quem sabe agora incluindo nos super-heróis alguns dos tempos modernos, do tipo Volverine, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha e outros. Só que não estariam mais correndo de medo de um esquelético vietcong. Atrás deles estaria o Barack Obama...
As fronteiras são nossas
Seja qual for a decisão do Supremo Tribunal Federal, a favor ou contra a demarcação contínua da reserva indígena Raposa-Serra do Sol, uma coisa é certa: o Exército não deixará a região, em especial na fronteira com a Venezuela e a Guiana. Mais pelotões de fronteira estarão sendo implantados, assim como centros de tropa especializada em guerra na selva e depósitos de munições e mantimentos enterrados em meio à selva e às montanhas.
Não são apenas os integrantes do G-7 e suas multinacionais que plotaram as imensas jazidas de minerais nobres, a maioria ainda inexplorada. A possibilidade do estabelecimento de uma nação indígena independente despertou os seus contrários. Guerreiros estão sendo treinados para transformar-se em guerrilheiros, certamente despreparados para impedir que entrem os saqueadores. Mas prontos para não deixar que saiam...
Fonte: Tribuna da Imprensa
Cícero Almeida lidera disputa pela prefeitura de Maceió
MACEIÓ - O Instituto Gape, que faz parte da Organização Arnon de Mello, divulgou na edição de ontem do jornal "Gazeta de Alagoas" os números da primeira pesquisa eleitoral de 2008 realizada em Maceió e mais sete municípios do Estado. Na capital, o prefeito Cícero Almeida (PP) começa disparado na frente, com 80% das intenções de voto, contra 6% de Judson Cabral (PT), 2% de Solange Jurema (PSDB), 1% de Mário Agra (PSOL) e 0% de Manoel de Assis (PSTU).
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 deste mês, nos municípios de Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Penedo, Maragogi e São Miguel dos Campos. Em Arapiraca, a liderança é do prefeito Luciano Barbosa (PMDB), com 75% das intenções de voto, contra 4% do Pastor Galdino (PV). Em Delmiro Gouveia, o ex-prefeito Lula Cabeleira (PRB) está na frente, com 48%, contra 20% do prefeito Cazuza (PSB).
Fonte: Tribuna da Imprensa
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 deste mês, nos municípios de Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Penedo, Maragogi e São Miguel dos Campos. Em Arapiraca, a liderança é do prefeito Luciano Barbosa (PMDB), com 75% das intenções de voto, contra 4% do Pastor Galdino (PV). Em Delmiro Gouveia, o ex-prefeito Lula Cabeleira (PRB) está na frente, com 48%, contra 20% do prefeito Cazuza (PSB).
Fonte: Tribuna da Imprensa
Lula afirma que PT foi vítima de leviandades
SANTO ANDRÉ (SP) - No último de quatro comícios dos quais participou no final de semana em São Paulo e no ABC paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o palanque para comemorar a popularidade de seu governo. Três anos depois da eclosão do escândalo do mensalão, Lula lembrou a maior crise política vivida desde que chegou ao Palácio do Planalto e rebateu ataques recebidos em 2005 de partidos que hoje concorrem com o PT na disputa municipal.
Num discurso de aproximadamente 40 minutos em Santo André, onde o PT disputa a prefeitura com o deputado estadual Vanderlei Siraque, o presidente fez duras críticas ao PSDB e ao PFL. De acordo com ele, as duas legendas estavam por trás das "bravatas" feitas durante a crise do mensalão.
"Em 2005, veio a guerra contra o PT. Vocês sabem o que nós passamos, vocês sabem as infâmias, as leviandades", disse Lula, para uma platéia de aproximadamente 4 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. "Vocês sabem quantos companheiros nossos foram crucificados antecipadamente", completou. Além disso, disse o presidente, seu partido chegou a ser "acusado de ter matado" o prefeito Celso Daniel, morto em 2002.
Lula contrapôs as críticas recebidas em 2005 à atual popularidade de seu governo. A última pesquisa Ibope apontou que 31% dos paulistanos votariam no candidato indicado pelo presidente nas eleições municipais deste ano. "Hoje eu estou prazerosamente feliz. Porque, depois de apanhar por cinco anos, eu vejo na própria imprensa que me bate o sucesso da credibilidade do governo na opinião pública do País", disse o presidente.
Ainda em uma referência à crise atravessada em 2005, Lula disse ter pensado na época que lhe restava apenas ter "paciência". "Eu olhava do lado de lá e quem é que estava nos acusando? Quem é que estava nos denunciando? Não era ninguém melhor do que nós, não era o povo. Era a oligarquia política que governava este País há 500 anos", disse o presidente.
Ele contou que, então, disse à primeira dama Marisa Letícia: "Não vou ficar dentro de casa ouvindo eles me xingarem. Não vou ficar ouvindo as bravatas do PFL e do PSDB". O comício do último sábado encerrou a maratona feita por Lula em sua estréia na corrida municipal deste ano. No discurso, o presidente deu menos destaque à política local do que nos demais comícios. Ele avisou que voltará ao ABC paulista na campanha, para mais um comício em Mauá.
Obra
Lula também aproveitou o discurso para ironizar mais uma vez a imprensa ao falar sobre as obras da Universidade Federal do ABC. O jornal "O Estado de S.Paulo" noticiou que o presidente viria a São Paulo na última sexta-feira para inaugurar apenas um de seis prédios da universidade, que só deve ficar pronta em 2009.
"Eu sei o que disseram na imprensa: 'O Lula vem aqui inaugurar obra inacabada'. Eu vim foi inaugurar o meu compromisso de entregar o bloco B da universidade", disse o presidente, voltando a afirmar que vai entregar a obra completa no próximo ano.
Durante o discurso em Santo André, Lula também voltou a dizer que o Brasil vive atualmente "o melhor momento dos últimos 40 anos". De acordo com o presidente, trata-se do resultado do esforço feito desde 2003, classificado por ele como o ano mais difícil de sua gestão do ponto de vista administrativo. Na época, disse Lula, os principais economistas ligados ao PT diziam que o País estava prestes a quebrar.
"Eu pensava, puxa vida. Em que enrascada esses companheiros me meteram. Me colocaram para governar um país que eles próprios dizem que não tem jeito, que vai quebrar", afirmou Lula. "Prevaleceu uma coisa que a gente não aprende na escola, uma coisa que a gente aprende na vida: a lei da sobrevivência."
Fonte: Tribuna da Imprensa
Num discurso de aproximadamente 40 minutos em Santo André, onde o PT disputa a prefeitura com o deputado estadual Vanderlei Siraque, o presidente fez duras críticas ao PSDB e ao PFL. De acordo com ele, as duas legendas estavam por trás das "bravatas" feitas durante a crise do mensalão.
"Em 2005, veio a guerra contra o PT. Vocês sabem o que nós passamos, vocês sabem as infâmias, as leviandades", disse Lula, para uma platéia de aproximadamente 4 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. "Vocês sabem quantos companheiros nossos foram crucificados antecipadamente", completou. Além disso, disse o presidente, seu partido chegou a ser "acusado de ter matado" o prefeito Celso Daniel, morto em 2002.
Lula contrapôs as críticas recebidas em 2005 à atual popularidade de seu governo. A última pesquisa Ibope apontou que 31% dos paulistanos votariam no candidato indicado pelo presidente nas eleições municipais deste ano. "Hoje eu estou prazerosamente feliz. Porque, depois de apanhar por cinco anos, eu vejo na própria imprensa que me bate o sucesso da credibilidade do governo na opinião pública do País", disse o presidente.
Ainda em uma referência à crise atravessada em 2005, Lula disse ter pensado na época que lhe restava apenas ter "paciência". "Eu olhava do lado de lá e quem é que estava nos acusando? Quem é que estava nos denunciando? Não era ninguém melhor do que nós, não era o povo. Era a oligarquia política que governava este País há 500 anos", disse o presidente.
Ele contou que, então, disse à primeira dama Marisa Letícia: "Não vou ficar dentro de casa ouvindo eles me xingarem. Não vou ficar ouvindo as bravatas do PFL e do PSDB". O comício do último sábado encerrou a maratona feita por Lula em sua estréia na corrida municipal deste ano. No discurso, o presidente deu menos destaque à política local do que nos demais comícios. Ele avisou que voltará ao ABC paulista na campanha, para mais um comício em Mauá.
Obra
Lula também aproveitou o discurso para ironizar mais uma vez a imprensa ao falar sobre as obras da Universidade Federal do ABC. O jornal "O Estado de S.Paulo" noticiou que o presidente viria a São Paulo na última sexta-feira para inaugurar apenas um de seis prédios da universidade, que só deve ficar pronta em 2009.
"Eu sei o que disseram na imprensa: 'O Lula vem aqui inaugurar obra inacabada'. Eu vim foi inaugurar o meu compromisso de entregar o bloco B da universidade", disse o presidente, voltando a afirmar que vai entregar a obra completa no próximo ano.
Durante o discurso em Santo André, Lula também voltou a dizer que o Brasil vive atualmente "o melhor momento dos últimos 40 anos". De acordo com o presidente, trata-se do resultado do esforço feito desde 2003, classificado por ele como o ano mais difícil de sua gestão do ponto de vista administrativo. Na época, disse Lula, os principais economistas ligados ao PT diziam que o País estava prestes a quebrar.
"Eu pensava, puxa vida. Em que enrascada esses companheiros me meteram. Me colocaram para governar um país que eles próprios dizem que não tem jeito, que vai quebrar", afirmou Lula. "Prevaleceu uma coisa que a gente não aprende na escola, uma coisa que a gente aprende na vida: a lei da sobrevivência."
Fonte: Tribuna da Imprensa
Oposição ameaça denunciar Lula
Lideranças do PSDB e do DEM cobram um posicionamento firme do presidente sobre denúncias contra Abin
BRASÍLIA - Além de pedir a demissão de toda a diretoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a oposição ameaça denunciar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por crime de responsabilidade, abrindo caminho para um processo de impeachment por conta da escuta clandestina da agência nos telefones dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e do Congresso, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
"Ou o presidente toma uma atitude rápida e aponta os responsáveis pelo grampo, ou, se continuar calado e omisso como está, ficará como responsável perante a sociedade e terá de responder por isto com base na lei do impeachment", advertiu ontem o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).
"O presidente Lula tem que dar uma satisfação imediata à sociedade, ou então permitirá a dedução de que ele é conivente com a realidade policialesca que teima em tentar se instalar no Brasil, fato que parece ser verdade, já que assinou medida provisória criando cerca de 400 cargos para a Abin", cobrou com a mesma ênfase, em nome dos deputados tucanos, o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP). "O que a lei diz é que, ou o presidente é o responsável, ou alguma autoridade de seu governo o é", completa Maia, referindo-se à Lei nº 1.079/50, que embasou o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello em dezembro de 1992.
O artigo 7º da Lei do Impeachment estabelece que é crime de responsabilidade contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais "servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua". Também define como crime "violar patentemente qualquer direito ou garantia individual".
Maia lembra, ainda, que fica sujeito à abertura de processo de impeachment presidente, governador ou prefeito que se opuser "ao livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário". O DEM quer se articular com o PSDB, para que a oposição tome uma posição conjunta. Os tucanos marcaram para quarta-feira, em Brasília, uma reunião da Executiva Nacional, "para discutir o momento político e a crise entre poderes".
Diante da denúncia publicada pela revista "Veja", de que três senadores do PSDB teriam sido grampeados - Tasso Jereisatti (CE), Álvaro Dias (PR) e o líder Arthur Virgílio (AM), o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), também divulgou nota ontem, convocando a reunião.
"Esse tipo de atentado, além de ilegal, é uma grave ameaça contra os direitos e os valores democráticos duramente conquistados pela sociedade brasileira", afirma Sérgio Guerra. Em tom bem mais agressivo, a nota do DEM diz que a democracia brasileira encontra-se "à beira do precipício" do momento em que "órgão sob o comando do presidente da República" faz escutas ilegais.
O texto dos democratas faz outras cinco observações críticas. A segunda delas diz que "a responsabilidade pelos atos criminosos que se sucedem no âmbito da Presidência da República é do presidente Lula da Silva, o chefe de um governo que se caracteriza pela mesquinhez de propósito, a irresponsabilidade política e a delinqüência institucional". No encerramento da nota, o DEM denuncia a "escalada criminosa do governo de índole autoritária conduzido pelo presidente Lula da Silva" e exige respeito à Constituição e ao Estado de Direito, e o fim do "estado policial".
O PPS também divulgou nota oficial de "repúdio à espionagem". No documento assinado pelo presidente do partido, Roberto Freire, o PPS pede que sejam demitidos os diretores da Abin e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Felix. Freire também quer uma "investigação independente do episódio", comandada pelo Ministério Público, e afirma, na nota, que tomará medidas judiciais e também legislativas para tornar sem efeito o decreto que dá acesso automático da Abin às bases de dados da Polícia Federal, Receita Federal, Exército, Marinha e Aeronáutica.
Listado por "Veja" como outro alvo das escutas telefônicas da Abin, o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), propõe que sejam identificados todos os aparelhos "guardiões" (de escuta telefônica) existentes em território nacional. Nos casos em que o aparelho tenha sido adquirido de forma legal, para executar serviços policiais, Virgílio sugere que sejam submetidos à auditoria para verificar quais as escutas autorizadas pela Justiça e quais foram feitas pelo livre arbítrio de autoridades. O líder também quer que o governo promova uma "blitz" para localizar os "guardiões ilegais" e "enquadrar de pronto" seus portadores.
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Além de pedir a demissão de toda a diretoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a oposição ameaça denunciar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por crime de responsabilidade, abrindo caminho para um processo de impeachment por conta da escuta clandestina da agência nos telefones dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e do Congresso, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
"Ou o presidente toma uma atitude rápida e aponta os responsáveis pelo grampo, ou, se continuar calado e omisso como está, ficará como responsável perante a sociedade e terá de responder por isto com base na lei do impeachment", advertiu ontem o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).
"O presidente Lula tem que dar uma satisfação imediata à sociedade, ou então permitirá a dedução de que ele é conivente com a realidade policialesca que teima em tentar se instalar no Brasil, fato que parece ser verdade, já que assinou medida provisória criando cerca de 400 cargos para a Abin", cobrou com a mesma ênfase, em nome dos deputados tucanos, o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP). "O que a lei diz é que, ou o presidente é o responsável, ou alguma autoridade de seu governo o é", completa Maia, referindo-se à Lei nº 1.079/50, que embasou o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello em dezembro de 1992.
O artigo 7º da Lei do Impeachment estabelece que é crime de responsabilidade contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais "servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua". Também define como crime "violar patentemente qualquer direito ou garantia individual".
Maia lembra, ainda, que fica sujeito à abertura de processo de impeachment presidente, governador ou prefeito que se opuser "ao livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário". O DEM quer se articular com o PSDB, para que a oposição tome uma posição conjunta. Os tucanos marcaram para quarta-feira, em Brasília, uma reunião da Executiva Nacional, "para discutir o momento político e a crise entre poderes".
Diante da denúncia publicada pela revista "Veja", de que três senadores do PSDB teriam sido grampeados - Tasso Jereisatti (CE), Álvaro Dias (PR) e o líder Arthur Virgílio (AM), o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), também divulgou nota ontem, convocando a reunião.
"Esse tipo de atentado, além de ilegal, é uma grave ameaça contra os direitos e os valores democráticos duramente conquistados pela sociedade brasileira", afirma Sérgio Guerra. Em tom bem mais agressivo, a nota do DEM diz que a democracia brasileira encontra-se "à beira do precipício" do momento em que "órgão sob o comando do presidente da República" faz escutas ilegais.
O texto dos democratas faz outras cinco observações críticas. A segunda delas diz que "a responsabilidade pelos atos criminosos que se sucedem no âmbito da Presidência da República é do presidente Lula da Silva, o chefe de um governo que se caracteriza pela mesquinhez de propósito, a irresponsabilidade política e a delinqüência institucional". No encerramento da nota, o DEM denuncia a "escalada criminosa do governo de índole autoritária conduzido pelo presidente Lula da Silva" e exige respeito à Constituição e ao Estado de Direito, e o fim do "estado policial".
O PPS também divulgou nota oficial de "repúdio à espionagem". No documento assinado pelo presidente do partido, Roberto Freire, o PPS pede que sejam demitidos os diretores da Abin e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Felix. Freire também quer uma "investigação independente do episódio", comandada pelo Ministério Público, e afirma, na nota, que tomará medidas judiciais e também legislativas para tornar sem efeito o decreto que dá acesso automático da Abin às bases de dados da Polícia Federal, Receita Federal, Exército, Marinha e Aeronáutica.
Listado por "Veja" como outro alvo das escutas telefônicas da Abin, o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), propõe que sejam identificados todos os aparelhos "guardiões" (de escuta telefônica) existentes em território nacional. Nos casos em que o aparelho tenha sido adquirido de forma legal, para executar serviços policiais, Virgílio sugere que sejam submetidos à auditoria para verificar quais as escutas autorizadas pela Justiça e quais foram feitas pelo livre arbítrio de autoridades. O líder também quer que o governo promova uma "blitz" para localizar os "guardiões ilegais" e "enquadrar de pronto" seus portadores.
Fonte: Tribuna da Imprensa
João e Geddel destacam parceria com Lula
Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Ontem foi um domingo de sol forte e muita caminhada para os candidatos da coligação Força do Brasil em Salvador, João Henrique e Edvaldo Brito. Acompanhados do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima; do presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, e do deputado federal Marcos Medrado (PDT), além de vários candidatos à Câmara Municipal, suaram a camisa subindo e descendo escadarias drenantes na Baixa da Paz, no bairro de Pernambués; na localidade conhecida como Profirlurb, em Capinas de Pirajá; e na Nova Sussuarana, bairros em que a parceria da prefeitura de Salvador com o Ministério da Integração Nacional já rendeu bons frutos para a comunidade. A aplicação dos recursos liberados pelo governo federal para a realização de obras em Salvador, levando às comunidades mais carentes de infra-estrutura serviços e obras que buscam melhorar a qualidade de vida da população, foi constatada pelo ministro Geddel Vieira Lima ao caminhar pelas ruas dos bairros visitados, conversar com os moradores e ouvir deles declarações de satisfação por verem solucionados alguns dos inúmeros problemas das suas rotinas diárias. Foi isso que disse, por exemplo, a cozinheira Ângela Maria dos Reis de Jesus, 50 anos, há mais de 20 morando na 6ª Travessa da Nova Sussuarana, uma rua localizada na parte baixa do bairro. Ela conta que, quando chovia a rua inundava e a água subia cerca de um metro, destruindo móveis e utensílios domésticos, além de ameaçar a saúde das pessoas, especialmente crianças. De acordo com ela, quando a água ia embora deixava um rastro de destruição, sujeira, lama, ratos, e de muitas pessoas doentes. “Era como viver no inferno. A gente rezava todos os dias para não chover”, lembra a cozinheira, para quem as escadarias drenantes e as bocas de lobo, que facilitam o escoamento da água, representam a melhor coisa que a comunidade local poderia receber. “Isso aqui agora é um paraíso comparado ao que era antes”, desabafou Ângela Maria, que não escondia a emoção quando agradeceu pessoalmente a João Henrique. Outra que elogiou as obras foi Roselene dos Santos, 22, doméstica, nascida e criada no local. Ela diz não se lembrar de, ao longo dos seus 22 anos, ter vivido o período de chuva com a tranqüilidade que foi este ano. “Melhorou 100%. Após as escadarias e a instalação das bocas de lobo, não há mais alagamentos e a gente pode dormir tranqüila”, contou a doméstica. O melhor de tudo, conforme Roselene Santos, é que as obras chegaram sem falsas promessas. “Foi uma surpresa para todos quando os primeiros trabalhadores chegaram. A gente nem sabia direito o que seria feito. Foi muita felicidade”, falou a doméstica, lembrando que muitos políticos passaram pelo local e fizeram promessas e nada aconteceu. “Aí, quando a gente menos esperava, vem o serviço mandado por um prefeito que nunca nos prometeu nada e fez”, afirmou ela, falando da sua a legria em ver o prefeito ali, como disse, “no meio de gente pobre”. “É essa simplicidade de João, que não perdeu sua capacidade de se indignar com as dificuldades vividas por essa população mais pobre, mais carente de serviços e infra-estrutura, que me dá a certeza que ele é o homem certo para continuar na prefeitura, para tirar essa gente literalmente da lama”, disse o ministro Geddel Vieira Lima, afirmando que “o apoio do presidente Lula tem endereço certo: é João Henrique”. De acordo com Geddel, o presidente Lula teria lhe pedido que dissesse ao povo de Salvador que João é o candidato que ele gostaria de ver eleito. “Eu não estaria aqui, do lado de João, falando em nome do presidente Lula, se não tivesse autorização para isso”, afirmou o ministro. Geddel destacou a seriedade e lisura da gestão de João Henrique, reforçando que isso muito estimula a parceria do governo federal com a prefeitura. Segundo ele, a certeza de que os recursos estão sendo bem aplicados e em benefício da população mais carente, mais pobre, buscando equilibrar as condições de vida dos moradores das áreas mais pobres, revela a importância das obras realizadas nos diversos bairros de Salvador. Pela primeira vez desde que iniciou a campanha pela reeleição, João Henrique fez uma promessa aos moradores da rua Nova Sussuarana. Durante discurso, ele se comprometeu a implantar um Posto de Saúde da Família (PSF) no local, atendendo uma reivindicação da comunidade, que se queixou da dificuldade de atendimento médico. (Por Carolina Parada)
ACM Neto condena saúde pública
“O problema da saúde pública na capital é de gestão, e não falta de dinheiro”, disse ACM Neto, candidato do Democratas à prefeitura de Salvador, durante caminhada na manhã de ontem, no bairro da Engomadeira. Neto ressaltou que, depois da segurança pública, a maior preocupação da população é com as carências na saúde. “Nas ruas por onde ando, nos bairros que visito, ouço queixas de postos que não funcionam por falta de médicos e medicamentos. E dinheiro tem. Só este ano a prefeitura vai receber quase R$ 1 bilhão do governo federal para o setor”, declarou. Acompanhado do seu vice, Márcio Marinho (PR), Neto afirmou que tanto o PMDB do prefeito João Henrique Carneiro quando o PT do deputado Walter Pinheiro tem responsabilidade “pelo caos na saúde em Salvador”. “Nenhum dos dois tem autoridade para falar deste tema sem antes fazer o mea culpa, já que eles são responsáveis por essa situação de caos. O PT controlou a Secretaria de Saúde por mais de três anos, só deixando a pasta para concorrer nas eleições. E o PMDB é o partido do prefeito, que agora tenta se eximir de responsabilidade, como se não fosse com ele”, salientou. Apesar das acusações, Neto reconheceu que o caos na área de saúde não são de agora. Ele lembrou que, na gestão do ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB), já existiam problemas na área de saúde. “Todos eles (os três concorrentes) já tiveram a chance de fazer pela saúde e não fizeram. Nós temos propostas para o setor e queremos fazer diferente. Queremos preparar a Salvador do futuro também na saúde”, disse o democrata. “A atual prefeitura já poderia estar trabalhando com cerca de 300 equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), mas só tem 95. Vamos ampliar este número para 400 em quatro anos de governo. Também vamos implantar 49 policlínicas, 27 unidades de urgência e emergência, colocar os postos de saúde para funcionar e regulamentar o atendimento, estimulando, inclusive, o trabalho dos médicos”, comemorou. Numa crítica que atinge os três principais adversários, Neto afirmou que, se a população de Salvador lhe der a chance de ser prefeito, ele será responsável tanto pelos erros quanto pelos acertos da sua gestão. “Não vou ficar procurando culpados. O prefeito é que tem de governar a cidade”, disse. “Pelo que estou vendo no programa eleitoral, tem muita gente querendo que o presidente ou o governador assumam também as funções do prefeito”, enfatizou. (Por Carolina Parada)
Imbassahy fala de manutenção
“A falta de manutenção nos equipamentos públicos vem prejudicando a população e fazendo com que a cidade perca posições no ranking do turismo nacional”, disse Imbassahy, durante a primeira grande carreata promovida pela coligação Pra Melhorar Salvador (PSDB/PPS), na orla atlântica, de Ondina até Itapuã, ontem pela manhã. “A Praça do Sol, em Ondina é um exemplo, um equipamento inteiramente adaptado para os portadores de necessidades especiais, construído durante a minha passagem pela Prefeitura, está com o alambrado dependurado, e o pior, não se vê nenhuma ação da prefeitura”, lamentou Imbassahy. Na passagem pelo bairro Boca do Rio, ele voltou a criticar o que classificou como “inércia da administração municipal”. “Ninguém vai querer investir numa cidade mal cuidada”, afirmou, referindo-se ao cenário que considerou “desolador” do Parque Atlântico. “Essas obras paralisadas servem de exemplo para revelar a falta de planejamento da administração municipal”, disse. Mas, Imbassahy fez questão de ressaltar que o dia era de festa, e, acompanhado pelo candidato a vice da coligação, Miguel Kertzman, pelo deputado federal João Almeida, o presidente estadual do PSDB, Nestor Duarte, e do PPS, George Gurgel, Imbassahy, percorreu todo o trajeto sob sol forte, na carroceria de uma caminhonete e distribuiu muitos acenos para as pessoas que caminhavam no calçadão ou que estavam nas praias. “A excelente receptividade das pessoas a Imbassahy, que pudemos ver hoje durante a carreata, revela o quanto ele é querido pelos soteropolitanos”, destacou João Almeida. (Por Carolina Parada)
Pinheiro vê obras paradas na cidade
Mais de R$ 40 milhões foram liberados pelo governo federal para o município de Salvador fazer obras de urbanização e habitação popular que beneficiaria 500 famílias, em São Marcos, porém as obras nem sequer foram iniciadas. A denúncia foi feita ontem pelo candidato a prefeito Walter Pinheiro, da coligação “Salvador - Bahia - Brasil” (PT, PSB, PC do B, PV), ao final da caminhada que realizou no bairro Pau da Lima. “A partir de janeiro, quando estivermos à frente da prefeitura, vamos fazer essa obra e adotar medidas para a proteção da mata que tem no local”, afirmou o candidato. Pinheiro visitou a área do Recanto de São Rafael antes de chegar à rua São Marcos, de onde saiu a caminhada programada para o bairro Pau da Lima. Formada por cerca de 500 pessoas, a caminhada mobilizou as atenções dos moradores, que foram para as ruas acenar e cumprimentar o petista, que entrou em bares, mercearias, lojas de roupas e tecidos, sendo recebido com entusiasmo por muitas pessoas. Durante o trajeto, incorporou-se ao grupo o deputado estadual Yulo Oiticica. Parte da caminhada foi feita com a comitiva de Pinheiro ocupando um dos lados da rua, deixando uma das pistas livres para o deslocamento dos veículos. Durante todo o trajeto, as atenções de Pinheiro se dividiam entre o aceno e o corpo-a-corpo com os moradores e também com os motoristas, que chegavam a parar os carros - inclusive ônibus do sistema de transporte público - para acenar e dar apoio ao candidato. (Por Carolina Parada)
Fonte: Tribuna da Bahia
Ontem foi um domingo de sol forte e muita caminhada para os candidatos da coligação Força do Brasil em Salvador, João Henrique e Edvaldo Brito. Acompanhados do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima; do presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, e do deputado federal Marcos Medrado (PDT), além de vários candidatos à Câmara Municipal, suaram a camisa subindo e descendo escadarias drenantes na Baixa da Paz, no bairro de Pernambués; na localidade conhecida como Profirlurb, em Capinas de Pirajá; e na Nova Sussuarana, bairros em que a parceria da prefeitura de Salvador com o Ministério da Integração Nacional já rendeu bons frutos para a comunidade. A aplicação dos recursos liberados pelo governo federal para a realização de obras em Salvador, levando às comunidades mais carentes de infra-estrutura serviços e obras que buscam melhorar a qualidade de vida da população, foi constatada pelo ministro Geddel Vieira Lima ao caminhar pelas ruas dos bairros visitados, conversar com os moradores e ouvir deles declarações de satisfação por verem solucionados alguns dos inúmeros problemas das suas rotinas diárias. Foi isso que disse, por exemplo, a cozinheira Ângela Maria dos Reis de Jesus, 50 anos, há mais de 20 morando na 6ª Travessa da Nova Sussuarana, uma rua localizada na parte baixa do bairro. Ela conta que, quando chovia a rua inundava e a água subia cerca de um metro, destruindo móveis e utensílios domésticos, além de ameaçar a saúde das pessoas, especialmente crianças. De acordo com ela, quando a água ia embora deixava um rastro de destruição, sujeira, lama, ratos, e de muitas pessoas doentes. “Era como viver no inferno. A gente rezava todos os dias para não chover”, lembra a cozinheira, para quem as escadarias drenantes e as bocas de lobo, que facilitam o escoamento da água, representam a melhor coisa que a comunidade local poderia receber. “Isso aqui agora é um paraíso comparado ao que era antes”, desabafou Ângela Maria, que não escondia a emoção quando agradeceu pessoalmente a João Henrique. Outra que elogiou as obras foi Roselene dos Santos, 22, doméstica, nascida e criada no local. Ela diz não se lembrar de, ao longo dos seus 22 anos, ter vivido o período de chuva com a tranqüilidade que foi este ano. “Melhorou 100%. Após as escadarias e a instalação das bocas de lobo, não há mais alagamentos e a gente pode dormir tranqüila”, contou a doméstica. O melhor de tudo, conforme Roselene Santos, é que as obras chegaram sem falsas promessas. “Foi uma surpresa para todos quando os primeiros trabalhadores chegaram. A gente nem sabia direito o que seria feito. Foi muita felicidade”, falou a doméstica, lembrando que muitos políticos passaram pelo local e fizeram promessas e nada aconteceu. “Aí, quando a gente menos esperava, vem o serviço mandado por um prefeito que nunca nos prometeu nada e fez”, afirmou ela, falando da sua a legria em ver o prefeito ali, como disse, “no meio de gente pobre”. “É essa simplicidade de João, que não perdeu sua capacidade de se indignar com as dificuldades vividas por essa população mais pobre, mais carente de serviços e infra-estrutura, que me dá a certeza que ele é o homem certo para continuar na prefeitura, para tirar essa gente literalmente da lama”, disse o ministro Geddel Vieira Lima, afirmando que “o apoio do presidente Lula tem endereço certo: é João Henrique”. De acordo com Geddel, o presidente Lula teria lhe pedido que dissesse ao povo de Salvador que João é o candidato que ele gostaria de ver eleito. “Eu não estaria aqui, do lado de João, falando em nome do presidente Lula, se não tivesse autorização para isso”, afirmou o ministro. Geddel destacou a seriedade e lisura da gestão de João Henrique, reforçando que isso muito estimula a parceria do governo federal com a prefeitura. Segundo ele, a certeza de que os recursos estão sendo bem aplicados e em benefício da população mais carente, mais pobre, buscando equilibrar as condições de vida dos moradores das áreas mais pobres, revela a importância das obras realizadas nos diversos bairros de Salvador. Pela primeira vez desde que iniciou a campanha pela reeleição, João Henrique fez uma promessa aos moradores da rua Nova Sussuarana. Durante discurso, ele se comprometeu a implantar um Posto de Saúde da Família (PSF) no local, atendendo uma reivindicação da comunidade, que se queixou da dificuldade de atendimento médico. (Por Carolina Parada)
ACM Neto condena saúde pública
“O problema da saúde pública na capital é de gestão, e não falta de dinheiro”, disse ACM Neto, candidato do Democratas à prefeitura de Salvador, durante caminhada na manhã de ontem, no bairro da Engomadeira. Neto ressaltou que, depois da segurança pública, a maior preocupação da população é com as carências na saúde. “Nas ruas por onde ando, nos bairros que visito, ouço queixas de postos que não funcionam por falta de médicos e medicamentos. E dinheiro tem. Só este ano a prefeitura vai receber quase R$ 1 bilhão do governo federal para o setor”, declarou. Acompanhado do seu vice, Márcio Marinho (PR), Neto afirmou que tanto o PMDB do prefeito João Henrique Carneiro quando o PT do deputado Walter Pinheiro tem responsabilidade “pelo caos na saúde em Salvador”. “Nenhum dos dois tem autoridade para falar deste tema sem antes fazer o mea culpa, já que eles são responsáveis por essa situação de caos. O PT controlou a Secretaria de Saúde por mais de três anos, só deixando a pasta para concorrer nas eleições. E o PMDB é o partido do prefeito, que agora tenta se eximir de responsabilidade, como se não fosse com ele”, salientou. Apesar das acusações, Neto reconheceu que o caos na área de saúde não são de agora. Ele lembrou que, na gestão do ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB), já existiam problemas na área de saúde. “Todos eles (os três concorrentes) já tiveram a chance de fazer pela saúde e não fizeram. Nós temos propostas para o setor e queremos fazer diferente. Queremos preparar a Salvador do futuro também na saúde”, disse o democrata. “A atual prefeitura já poderia estar trabalhando com cerca de 300 equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), mas só tem 95. Vamos ampliar este número para 400 em quatro anos de governo. Também vamos implantar 49 policlínicas, 27 unidades de urgência e emergência, colocar os postos de saúde para funcionar e regulamentar o atendimento, estimulando, inclusive, o trabalho dos médicos”, comemorou. Numa crítica que atinge os três principais adversários, Neto afirmou que, se a população de Salvador lhe der a chance de ser prefeito, ele será responsável tanto pelos erros quanto pelos acertos da sua gestão. “Não vou ficar procurando culpados. O prefeito é que tem de governar a cidade”, disse. “Pelo que estou vendo no programa eleitoral, tem muita gente querendo que o presidente ou o governador assumam também as funções do prefeito”, enfatizou. (Por Carolina Parada)
Imbassahy fala de manutenção
“A falta de manutenção nos equipamentos públicos vem prejudicando a população e fazendo com que a cidade perca posições no ranking do turismo nacional”, disse Imbassahy, durante a primeira grande carreata promovida pela coligação Pra Melhorar Salvador (PSDB/PPS), na orla atlântica, de Ondina até Itapuã, ontem pela manhã. “A Praça do Sol, em Ondina é um exemplo, um equipamento inteiramente adaptado para os portadores de necessidades especiais, construído durante a minha passagem pela Prefeitura, está com o alambrado dependurado, e o pior, não se vê nenhuma ação da prefeitura”, lamentou Imbassahy. Na passagem pelo bairro Boca do Rio, ele voltou a criticar o que classificou como “inércia da administração municipal”. “Ninguém vai querer investir numa cidade mal cuidada”, afirmou, referindo-se ao cenário que considerou “desolador” do Parque Atlântico. “Essas obras paralisadas servem de exemplo para revelar a falta de planejamento da administração municipal”, disse. Mas, Imbassahy fez questão de ressaltar que o dia era de festa, e, acompanhado pelo candidato a vice da coligação, Miguel Kertzman, pelo deputado federal João Almeida, o presidente estadual do PSDB, Nestor Duarte, e do PPS, George Gurgel, Imbassahy, percorreu todo o trajeto sob sol forte, na carroceria de uma caminhonete e distribuiu muitos acenos para as pessoas que caminhavam no calçadão ou que estavam nas praias. “A excelente receptividade das pessoas a Imbassahy, que pudemos ver hoje durante a carreata, revela o quanto ele é querido pelos soteropolitanos”, destacou João Almeida. (Por Carolina Parada)
Pinheiro vê obras paradas na cidade
Mais de R$ 40 milhões foram liberados pelo governo federal para o município de Salvador fazer obras de urbanização e habitação popular que beneficiaria 500 famílias, em São Marcos, porém as obras nem sequer foram iniciadas. A denúncia foi feita ontem pelo candidato a prefeito Walter Pinheiro, da coligação “Salvador - Bahia - Brasil” (PT, PSB, PC do B, PV), ao final da caminhada que realizou no bairro Pau da Lima. “A partir de janeiro, quando estivermos à frente da prefeitura, vamos fazer essa obra e adotar medidas para a proteção da mata que tem no local”, afirmou o candidato. Pinheiro visitou a área do Recanto de São Rafael antes de chegar à rua São Marcos, de onde saiu a caminhada programada para o bairro Pau da Lima. Formada por cerca de 500 pessoas, a caminhada mobilizou as atenções dos moradores, que foram para as ruas acenar e cumprimentar o petista, que entrou em bares, mercearias, lojas de roupas e tecidos, sendo recebido com entusiasmo por muitas pessoas. Durante o trajeto, incorporou-se ao grupo o deputado estadual Yulo Oiticica. Parte da caminhada foi feita com a comitiva de Pinheiro ocupando um dos lados da rua, deixando uma das pistas livres para o deslocamento dos veículos. Durante todo o trajeto, as atenções de Pinheiro se dividiam entre o aceno e o corpo-a-corpo com os moradores e também com os motoristas, que chegavam a parar os carros - inclusive ônibus do sistema de transporte público - para acenar e dar apoio ao candidato. (Por Carolina Parada)
Fonte: Tribuna da Bahia
Notebooks ganham mercado e desbancam PC
Por Alessandra Nascimento
TRIBUNA DA BAHIA Notícias
Além da praticidade e de ocuparem um espaço bem menor que os desktops, eles estão virando febre nas lojas especializadas. Almir de Souza, vendedor de uma loja de informática, diz que vende em média de dois a três notebooks por dia, enquanto que os desktops somente um a cada dois dias. “Eles caíram na preferência da população em razão do preço ter baixado e das facilidades. Uma cliente esta semana veio comprar um notebook e disse que o apartamento que ela morava era tão pequeno que ela achava melhor ter um notebook que um desktop”, informa. Para Almir é uma tendência que se confirma nas vendas. O custo de um desktop hoje sai a partir de R$ 800 e um notebook R$ 1,5 mil a depender da configuração que o cliente quiser na sua máquina. Já para Daniel Lopes, vendedor de uma loja de informática localizada no Shopping Iguatemi, a procura por notebooks reflete uma tendência do público que vê nas máquinas uma praticidade que os desktops não possuem: a mobilidade. “O cliente pode levar sua máquina para onde quiser ir. Se preferir pode marcar uma reunião num café e conversar sobre negócios ou apresentar um trabalho na própria empresa. Já vi pessoas em reuniões nos aeroportos antes de entrarem nos aviões. Essa liberdade dos notebooks é fantástica para o consumidor. Eles são mais práticos e fáceis de manusear, além de terem uma capacidade de armazenamento maior que a do computador convencional. É uma questão de gosto”, comenta. A professora universitária Leidiane Almeida, 38 anos, diz que prefere o notebook ao desktop justamente pela mobilidade. “Posso levar para onde quiser. Como dou aulas em duas faculdades ele me ajuda a levar conteúdos e fazer apresentações aos alunos a partir do datashow da faculdade. As aulas ficam mais ágeis”, diz. Ela revela que comprou seu aparelho por R$ 1,8 mil e pensa em deixar o desktop para os dois filhos brincarem em casa. Já o administrador de empresas Marcos Santos, 56, vê na máquina um instrumento facilitador. “Eu gosto mais do notebook porque considero ele mais fácil de se manusear que o desktop. Sempre me sinto desconfortável quando lido no meu computador de casa”, diz. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Abinee, os notebooks estão invadindo as casas dos brasileiros. Apenas no primeiro semestre do ano, foram vendidas 1,8 milhão de unidades em todo o País, o que representa uma alta de 186% em relação ao volume comercializado no mesmo período do ano passado. Já a venda de computadores de mesa (desktops) chegou a 3,9 milhões no primeiro semestre de 2008, o que significa um avanço de apenas 5%. Hoje, os notebooks correspondem a 30% do mercado e segundo dados da Abinee a expectativa é de que, com o crescimento atual, os notebooks passem a representar 50% já em 2009.
Contribuintes poderão parcelar débito tributário
A Receita Federal irá permitir, a partir de segunda-feira, o parcelamento de débitos de tributos para quem já aderiu a outros programas. O contribuinte poderá dividir valores de até R$ 100 mil por tributo em um prazo de até 60 meses. Estão excluídos apenas os débitos previdenciários. A técnica da Coordenação de Arrecadação e Cobrança da Receita, Neuza Silva, explicou que a Lei 10.522, de julho de 2002, vedou o parcelamento de alguns tributos, como o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e a possibilidade de haver mais de um parcelamento por contribuinte no mesmo tributo. A partir de segunda-feira, a Receita estará implementando a Portaria 222, de junho de 2005, que derrubou estas proibições. Com isso, o contribuinte poderá solicitar o parcelamento de vários tributos, desde que no limite de R$ 100 mil para cada um, mesmo que já tenha outros parcelamentos. A permissão vale, inclusive, para o IRRF ou tributos e contribuições retidos ou descontados de terceiros e não recolhidos aos cofres do governo. Para débitos acima do valor de R$ 100 mil continuam valendo as vedações estabelecidas na Lei 10.522. Outra novidade é que a solicitação de parcelamento deve ser feita exclusivamente na página da Receita na internet (www.receita.fazenda. gov.br), e não será mais exigida a certificação digital. Para facilitar o processo, o código de acesso será obtido no site do órgão. Segundo Neuza Silva, a medida visa desafogar as unidades da Receita em todo o País. Ela afirmou que a expectativa do órgão é que o novo parcelamento atenda principalmente as empresas inscritas no Simples Nacional, que têm recolhimento simplificado de impostos e contribuições. As novas regras já foram implementadas pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), responsável pela cobrança dos débitos inscritos em Dívida Ativa da União.
FONTE: TRIBUNA DA BAHIA
TRIBUNA DA BAHIA Notícias
Além da praticidade e de ocuparem um espaço bem menor que os desktops, eles estão virando febre nas lojas especializadas. Almir de Souza, vendedor de uma loja de informática, diz que vende em média de dois a três notebooks por dia, enquanto que os desktops somente um a cada dois dias. “Eles caíram na preferência da população em razão do preço ter baixado e das facilidades. Uma cliente esta semana veio comprar um notebook e disse que o apartamento que ela morava era tão pequeno que ela achava melhor ter um notebook que um desktop”, informa. Para Almir é uma tendência que se confirma nas vendas. O custo de um desktop hoje sai a partir de R$ 800 e um notebook R$ 1,5 mil a depender da configuração que o cliente quiser na sua máquina. Já para Daniel Lopes, vendedor de uma loja de informática localizada no Shopping Iguatemi, a procura por notebooks reflete uma tendência do público que vê nas máquinas uma praticidade que os desktops não possuem: a mobilidade. “O cliente pode levar sua máquina para onde quiser ir. Se preferir pode marcar uma reunião num café e conversar sobre negócios ou apresentar um trabalho na própria empresa. Já vi pessoas em reuniões nos aeroportos antes de entrarem nos aviões. Essa liberdade dos notebooks é fantástica para o consumidor. Eles são mais práticos e fáceis de manusear, além de terem uma capacidade de armazenamento maior que a do computador convencional. É uma questão de gosto”, comenta. A professora universitária Leidiane Almeida, 38 anos, diz que prefere o notebook ao desktop justamente pela mobilidade. “Posso levar para onde quiser. Como dou aulas em duas faculdades ele me ajuda a levar conteúdos e fazer apresentações aos alunos a partir do datashow da faculdade. As aulas ficam mais ágeis”, diz. Ela revela que comprou seu aparelho por R$ 1,8 mil e pensa em deixar o desktop para os dois filhos brincarem em casa. Já o administrador de empresas Marcos Santos, 56, vê na máquina um instrumento facilitador. “Eu gosto mais do notebook porque considero ele mais fácil de se manusear que o desktop. Sempre me sinto desconfortável quando lido no meu computador de casa”, diz. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Abinee, os notebooks estão invadindo as casas dos brasileiros. Apenas no primeiro semestre do ano, foram vendidas 1,8 milhão de unidades em todo o País, o que representa uma alta de 186% em relação ao volume comercializado no mesmo período do ano passado. Já a venda de computadores de mesa (desktops) chegou a 3,9 milhões no primeiro semestre de 2008, o que significa um avanço de apenas 5%. Hoje, os notebooks correspondem a 30% do mercado e segundo dados da Abinee a expectativa é de que, com o crescimento atual, os notebooks passem a representar 50% já em 2009.
Contribuintes poderão parcelar débito tributário
A Receita Federal irá permitir, a partir de segunda-feira, o parcelamento de débitos de tributos para quem já aderiu a outros programas. O contribuinte poderá dividir valores de até R$ 100 mil por tributo em um prazo de até 60 meses. Estão excluídos apenas os débitos previdenciários. A técnica da Coordenação de Arrecadação e Cobrança da Receita, Neuza Silva, explicou que a Lei 10.522, de julho de 2002, vedou o parcelamento de alguns tributos, como o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e a possibilidade de haver mais de um parcelamento por contribuinte no mesmo tributo. A partir de segunda-feira, a Receita estará implementando a Portaria 222, de junho de 2005, que derrubou estas proibições. Com isso, o contribuinte poderá solicitar o parcelamento de vários tributos, desde que no limite de R$ 100 mil para cada um, mesmo que já tenha outros parcelamentos. A permissão vale, inclusive, para o IRRF ou tributos e contribuições retidos ou descontados de terceiros e não recolhidos aos cofres do governo. Para débitos acima do valor de R$ 100 mil continuam valendo as vedações estabelecidas na Lei 10.522. Outra novidade é que a solicitação de parcelamento deve ser feita exclusivamente na página da Receita na internet (www.receita.fazenda. gov.br), e não será mais exigida a certificação digital. Para facilitar o processo, o código de acesso será obtido no site do órgão. Segundo Neuza Silva, a medida visa desafogar as unidades da Receita em todo o País. Ela afirmou que a expectativa do órgão é que o novo parcelamento atenda principalmente as empresas inscritas no Simples Nacional, que têm recolhimento simplificado de impostos e contribuições. As novas regras já foram implementadas pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), responsável pela cobrança dos débitos inscritos em Dívida Ativa da União.
FONTE: TRIBUNA DA BAHIA
Ex-prefeito é condenado pelo TCU por não prestar contas
Redação CORREIO
O ex-prefeito de Planaltino, no sudoeste baiano, foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Naice Gomes Machado e a empresa Acquacem Serviços de Saneamento serão obrigados a desembolsar mais de R$188 mil reais. Uma multa individual de R$ 10 mil está sendo cobrada pela má aplicação de verbas destinadas à construção de um centro de desenvolvimento para idosos, durante a gestão 1997-2000.
De acordo com o TCU, o gestor não prestou contas de recursos ao Ministério da Previdência e Assistência Social. O ex-gestor a instituição têm quinze dias para comprovar o recolhimento dos valores aos cofres públicos. A decisão ainda cabe recurso.
Fonte: Correio da Bahia
O ex-prefeito de Planaltino, no sudoeste baiano, foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Naice Gomes Machado e a empresa Acquacem Serviços de Saneamento serão obrigados a desembolsar mais de R$188 mil reais. Uma multa individual de R$ 10 mil está sendo cobrada pela má aplicação de verbas destinadas à construção de um centro de desenvolvimento para idosos, durante a gestão 1997-2000.
De acordo com o TCU, o gestor não prestou contas de recursos ao Ministério da Previdência e Assistência Social. O ex-gestor a instituição têm quinze dias para comprovar o recolhimento dos valores aos cofres públicos. A decisão ainda cabe recurso.
Fonte: Correio da Bahia
BR-101 ganhará terceira faixa no extremo sul
Redação CORREIO
Uma terceira faixa vai ser construída na BR -101 entre os municípios de Eunápolis e Itabela, no extremo sul do estado. A obra será executada pelo Departamento Nacional de infra-estrutura Terrestre (Dnit).
O superintendente do Dnit na Bahia, Saulo Pontes, informou a realização de um estudo que deverá indicar a eliminação de curvas nos 28 Km da via e a implantação de pedágios na rodovia
Fonte: Correio da Bahia
Uma terceira faixa vai ser construída na BR -101 entre os municípios de Eunápolis e Itabela, no extremo sul do estado. A obra será executada pelo Departamento Nacional de infra-estrutura Terrestre (Dnit).
O superintendente do Dnit na Bahia, Saulo Pontes, informou a realização de um estudo que deverá indicar a eliminação de curvas nos 28 Km da via e a implantação de pedágios na rodovia
Fonte: Correio da Bahia
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