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domingo, janeiro 07, 2024

8 de janeiro: os ataques contra a democracia e a defesa da legalidade

 

Publicado em 7 de janeiro de 2024 por Tribuna da Internet

Atentados contra a democracia não deverão nunca mais se repetir

Marcelo Copelli

Na próxima segunda-feira, o Congresso Nacional sediará um ato com representantes dos Três Poderes e centenas de convidados para marcar um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro, promovidos por bolsonaristas inconformados e que não aceitaram o resultado das urnas, promovendo a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Um atentado contra a democracia e a vontade da maioria da população refletida nas urnas de 2022.  

O ato, denominado de “Democracia Inabalável”, terá a participação do presidente da República, Lula da Silva, dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco (PSD), e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Além de Lula, Lira, Pacheco e Barroso, também deve falar durante o evento o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelas investigações contra os envolvidos nos ataques e por determinar as prisões dos manifestantes.

Ao mesmo tempo, o Supremo Tribunal Federal promoverá em seu edifício-sede no mesmo dia a mostra “Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”, que reunirá cenas que simbolizam tanto a resistência do Supremo na retomada de suas atividades, quanto os esforços das equipes envolvidas na reconstrução e restauração do patrimônio do STF.

A “Democracia inabalável”  marcará o primeiro ano desde o inaceitável  ataque às instituições do regime democrático. Nada justifica a tentativa de golpe orquestrada por algumas centenas de falsos patriotas, patrocinadores das ações de selvageria e de políticos derrotados nas urnas.  É fundamental que a data não seja esquecida.

Pelo contrário, deverá ser eternizada na memória da nação para nunca mais voltar a se repetir. Independentemente da variação das representações no poder, é imperativo que a vontade da maior parte dos eleitores, sob as determinações democráticas, sejam sempre respeitadas. Pelo bem da saúde institucional, pela preservação do Estado de Direito, pelo efetivo cumprimento das garantias constitucionais. A legalidade deverá ser sempre inabalável, para o bem de todos.


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