Publicado em 1 de abril de 2022 por Tribuna da Internet
Andréia Sadi
G1 Brasília
O ex-ministro Sergio Moro tem dito a aliados que não desistiu da candidatura à Presidência da República, mas, sim, que busca construir o projeto em um partido com estrutura, como o União Brasil. Ele afirma que quer ajustar o diálogo com outros partidos para ser o nome mais competitivo da terceira via.
Nesta quinta-feira (31), Moro anunciou que migrou do Podemos para o União Brasil. Como o blog publicou, parte do União Brasil, que veio do antigo DEM, diz que a condição para Moro se filiar ao partido era desistir da pré-candidatura à Presidência da República e disputar um cargo no Legislativo. Caso contrário, ele poderia ser vetado a ingressar no União Brasil.
Também na quinta-feira, Moro anunciou que desistiu “neste momento” da candidatura – o que foi visto como um gesto para acalmar esse setor do novo partido.
NO MESMO CAMINHO – No entanto, nos bastidores, Moro repete que nunca disse que seria candidato a deputado federal e que está em busca de caminhos alternativos para a construção de uma candidatura presidencial competitiva.
Para isso, precisa de estrutura, dinheiro de partido e tempo de TV. Nada disso havia no Podemos e, sim, no União Brasil.
No entanto, ele vai precisar convencer os dirigentes de seu novo partido de que o melhor caminho para o União Brasil é a sua candidatura ao Planalto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enfim, os jornalistas estão entendendo que Moro não abandonou a candidatura à Presidência. Como mudou de partido, após entendimento com Luciano Bivar, presidente do União Brasil, Moro agora terá de seguir os trâmites dentro da nova legenda, até que sua candidatura seja aprovada na convenção nacional.
Os jornalistas que apoiam o PT são maioria absoluta na imprensa e imediatamente anunciaram que ele iria ser candidato a deputado federal. Agora, estão sendo desmentidos, enquanto a Tribuna da Internet comemora ter sido o único veículo da imprensa que informou exatamente o que estava e está acontecendo. É por isso que, em ano eleitoral, a TI sofre tantos ataques cibernéticos, que não nos atingem de forma alguma, pois seguimos sempre em frente. (C.N.)