Lucas Valença
O Antagonista
O empresário Juscelino Sarkis, que vendeu a mansão de R$ 6 milhões para Flávio Bolsonaro com financiamento do Banco Regional de Brasília (BRB), também fechou negócio de R$ 74 milhões com o Senac-DF na gestão de Francisco Maia, morto no mês passado por Covid.
Assim como Paulo Henrique Costa, do BRB, Francisco Maia era apadrinhado de Ibaneis Rocha, que agora tenta emplacar outro aliado no comando da Fecomércio-DF, que controla o Sesc e o Senac locais.
Localizado na Asa Norte, bairro de classe média de Brasília, o imóvel adquirido por Maia, em 23 de dezembro, estava em nome das empresas Cedro Participações, RVA Construções e Incorporações, Estrutural Empreendimentos e Prisma Empreendimentos Imobiliários – que integram o grupo empresarial de Sarkis.
O negócio com o Senac foi registrado no 2º Ofício do Registro de Imóveis, sob a matrícula de nº 58.854.
Na segunda-feira, 22, a Confederação Nacional do Comércio, comandada por José Roberto Tadros, interveio na Fecomércio do Distrito Federal e escolheu o primeiro vice-presidente da Confederação, Valdeci de Sousa Cavalcante, como interventor por 90 dias. Valdeci também é presidente da Fecomércio do Piauí e já é interventor na federação de Minas Gerais.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria de O Antagonista contém um erro. O imóvel não fica na “Asa Norte, bairro de classe média de Brasília”. Está localizado no Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Paranoá. A região faz parte de um bairro nobre da capital, supervalorizado, nada a ver com classe média, porque o senador rachadista não se mistura com essa gentalha... (C.N.)