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terça-feira, março 02, 2021

Bolsonaro não tem dinheiro para vacina, porque desperdiçou R$ 54 bilhões no auxílio emergencial


Sadismo de Bolsonaro com a vacina chega ao limite da loucura | Opinião | EL PAÍS Brasil

Se dependesse de Jair Bolsonaro, nem existiriam as vacinas

Carlos Newton

Jair Bolsonaro foi um dos maiores equívocos eleitorais já cometidos no Brasil, ninguém poderia imaginar que se transformasse nessa figura caricata que nos envergonha interna e externamente, por seus atos irresponsáveis e suas declarações absurdas, que caracterizam um governo de cunho surrealista.

Nesta segunda-feira, republicamos um artigo do Estadão, que merecia ser manchete de todos os jornais, simultaneamente, por mostrar que o governo não tem dinheiro para comprar vacinas, com o presidente e o ministro logístico sempre reclamando dos preços, mas desperdiçou a espantosa quantia de R$ 54 bilhões, ao liberar auxílio emergencial a 13,7 milhões de pessoas que não tinham a menor necessidade.

INCOMPETÊNCIA REINA – Escrito por Edmar Araujo, presidente executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil, o artigo mostra como o governo é incompetente e despreparado. Nenhum integrante do primeiro, segundo ou terceiro escalão teve o cuidado de consultar a relação dos declarantes do Imposto de Renda antes de liberar o auxilio emergencial.

Os burocratas comandados por esse trêfego enganador Paulo Guedes também não conferiram a lista do Bolsa Família para identificar falsas mães solteiras.

Se os descansados burocratas de Brasília tivessem feito o cotejo, o governo não teria desperdiçado os R$ 54 bilhões e poderia ter comprado vacinas para todos os brasileiros.

GOLPE DO AUXÍLIO – O Tribunal de Contas identificou que o governo distribuiu o auxílio emergencial a 7,3 milhões de pessoas fora dos requisitos legais e a 6,4 milhões de mães solteiras a mais no programa, que ganharam indevidamente uma cota excedente do benefício.

O perfil de quem recebeu indevidamente o auxílio emergencial é assombroso e mostra que país é esse, em termos de conduta moral.

São cerca de 700 mil servidores civis e militares; mais de 600 mil pessoas com vínculo formal de emprego; mais de 60 mil falecidos; mais de 40 mil brasileiros morando no exterior; mais de 40 mil detentos; e mais de 200 mil pessoas com renda acima do limite

Ao mesmo tempo, a Receita Federal pede que os declarantes de Imposto de Renda informem terem recebido auxílio emergencial, para que seja cobrado tributo. Ou seja, o  governo não exige a devolução  dos valores recebidos por beneficiários que não tinham direito ao auxílio emergencial. Vai apenas cobrar Imposto de Renda, a título de pagamento recebido do Tesouro Nacional, que deve ser mais uma tentativa de ganhar a Piada do Ano.
Não haverá multa nem punição aos fraudadores, nada, nada. Por quê? Ora, essa doação ilegal de recursos públicos está sendo feita porque Bolsonaro não quer perder votos na eleição de 2022.
APENAS HIPOTETICAMENTE – Quando afirmamos aqui na TI que os R$ 54 bilhões poderiam ser gastos na compra de vacinas, é claro que estávamos falando hipoteticamente, como se o Brasil fosse governado por pessoas normais. Mas isso jamais aconteceria, porque o presidente da República demonstra não ter equilíbrio emocional e moral para conduzir o país. 

Mesmo se não tivesse desperdiçado os R$ 54 bilhões, Bolsonaro jamais teria comprado as vacinas no Dia D e na Hora H, simplesmente porque foi sempre contrário à imunização. Desde a primeira hora defende e continua a defender a teoria do rebanho, que consiste em deixar a pandemia dizimar grande parte da população, para que o restante fique automaticamente imunizado.

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P.S.  – Estamos mal, minha gente, porque não podemos confiar nos três Poderes. Mesmo assim, vamos em frente, porque o Brasil é maior do que o abismo que essas autoridades tentam cavar diante de nós, (C.N.)


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