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sexta-feira, janeiro 25, 2019

Forças Armadas insistem em apoiar Maduro e agravam a crise política na Venezuela


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Ministro da Defesa diz que Maduro sofre um golpe de estado
Deu no Diário Catarinense(Agência France Presse)
“Alerto ao povo da Venezuela que se está conduzindo um golpe de Estado contra a institucionalidade, contra a democracia, contra a nossa Constituição, contra o presidente Nicolás Maduro, presidente legítimo”, assegurou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, flanqueado por toda a cúpula militar.
Ao ler um comunicado à imprensa, o ministro apontou como autores deste “plano criminoso” “setores de ultradireita auspiciados descaradamente por agentes imperiais”, que, disse, buscam gerar “caos e anarquia” no país.
LEALDADE A MADURO – Pouco antes, oito generais que comandam regiões estratégicas do país ratificaram sua “lealdade e subordinação absoluta” a Maduro, em mensagens difundidas pela TV estatal.
A Força Armada, que se define como seguidora do falecido líder socialista Hugo Chávez (1999-2013) e “anti-imperialista”, é considerada a principal sustentação de Maduro. “Leais sempre, traidores nunca”, “Chávez vive, a pátria segue”, disseram.
Os militares reiteram que estão unidos, mas demonstraram fissuras: dois generais estão detidos por vínculos com a ativação de dois drones carregados com explosivos perto de uma tribuna onde estava Maduro em 4 de agosto e na segunda-feira passada 27 militares foram detidos após se insurgirem.
LEI DE ANISTIA – Na quarta-feira, o deputado Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, chamou as Forças Armadas a se colocarem “ao lado do povo e da Constituição” e reiterou-lhes a oferta de uma lei de anistia a quem não reconhecer Maduro.
Para os analistas do Eurasia Group, o reconhecimento do alto comando militar é vital para que Guaidó possa liderar uma transição, razão pela qual uma “queda de Maduro não parece iminente”.
O agravamento da crise ocorre em meio à pior crise econômica da história moderna da Venezuela, com escassez de alimentos e medicamentos e uma hiperinflação que o FMI projeta em 10.000.000% para 2019.
MUITAS MORTES  – Distúrbios no âmbito de protestos contra Maduro deixaram pelo menos 16 mortos desde a terça-feira. Na madrugada de quarta-feira, houve incidentes em bairros populares como Petare, leste da capital.
As manifestações de quarta-feira foram a primeira grande queda de braço nas ruas desde os protestos que deixaram 125 mortos em 2017. Juan Guaidó, que está foragido, anunciou que a oposição se prepara para uma grande marcha na primeira semana de fevereiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A Venezuela se exaure nas ruas. Maduro não em apoio popular, mas ainda domina as Forças Armadas. Antes de ser derrubado, ainda vai matar muita gente.(C.N.)

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