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quarta-feira, abril 22, 2009

Prefeitura de Itabuna afirma que não fará festa de São João

Ana Cristina Oliveira, da Sucursal Itabuna


A Procuradoria Jurídica de Itabuna garantiu que não vai promover São João ou doar recursos públicos para a festa na cidade. Essa foi a resposta do município à intimação do juiz da Vara da Fazenda Pública, Antônio Laranjeira, que acatou a ação civil pública inibitória do Ministério Público Estadual (MPE), visando a impedir gasto de recursos públicos com festa junina na cidade, na qual o MPE alega que a epidemia de dengue evidenciou o desmantelamento do sistema de saúde e quer que os recursos disponíveis sejam remanejados para reestruturar o setor.
Na resposta ao juiz, a Procuradoria diz ainda que a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) é a real interessada na festa e que a realizará com recursos próprios e de outras fontes da iniciativa privada.
Para o promotor Clodoaldo Anunciação, um dos signatários da ação civil pública, a prefeitura demonstra equilíbrio em sua decisão, mas quer que o secretário municipal de Turismo, Carlos Leahy, que é também presidente da CDL, deixe isso claro e por escrito, para que não fique dúvida sobre quem está custeando a festa. Semana passada, o MPE e a prefeitura assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para que o município mantenha as seis ambulâncias do Samu em condições mecânicas e de aparelhamento para atender à população.
O MPE protocolou na Vara de Fazenda Pública outra ação civil pública, exigindo que a prefeitura limpe os canais de macro e microdrenagem da cidade, para evitar doenças como leptospirose e hepatite, em caso de enchentes, e porque o mosquito da dengue também já está se reproduzindo em água poluída.
QUEDA – Apesar da morte suspeita de dengue hemorrágica do albergado Anísio José dos Santos, 50 anos, no último sábado, os dados do setor de Vigilância Epidemiológica do município mostram uma queda significativa do número de casos registrados na cidade.
Em janeiro, quando a epidemia já se desenhava, foram registrados 489 casos, sem ocorrência de mortes. A de Anísio, no último dia 18 de abril, quebrou uma trégua de 29 dias e elevou para 20 a estatística de óbitos, desde 6 de fevereiro, quando ocorreu o primeiro.
Do total de mortos, 11 eram moradores na cidade, mas apenas oito foram confirmados como dengue hemorrágica, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e três estão sob investigação. Os outros nove eram de Floresta Azul (três), Itororó (dois), Buerarema, Ubaitaba, Coaraci e Uruçuca, sendo que cada uma dessas cidades com um caso.
Os dados da Vigilância Epidemiológica apontam ainda que fevereiro teve um rápido avanço da doença, que saiu dos 489 casos de janeiro para 2.554 e quatro mortes. O pico da epidemia ocorreu em março, com 5.271 casos e 14 mortes. Em abril foram 1.362 notificações até a manhã de sexta-feira, com duas mortes, uma de morador da cidade e outra de fora.
CONTROLE – Moradora do bairro de Fátima, a dona-de-casa Acácia Souza acredita que o pior já passou. Ela teve dois filhos com dengue, no auge da epidemia. “Foi um drama conseguir que eles fossem atendidos”, recordou.
A professora Lindalva de Brito, que teve a doença, disse que a situação da saúde ainda é ruim, mas já não há o caos de um mês atrás. Para ela, os 30 dias que os médicos da Aeronáutica trabalharam no Hospital de Base, encerrados sexta-feira passada, ajudaram a organizar e agilizar o atendimento no hospital, melhorando o fluxo de pacientes nas outras unidades da cidade.
Fonte: A Tarde

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