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terça-feira, abril 14, 2009

Governistas vão se explicar

Da Redação
O ministro Tarso Genro (Justiça) e o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Luiz Fernando Corrêa, vão à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado amanhã para explicar os parlamentares a Operação Castelo de Areia.
A operação investiga supostos crimes financeiros e repasses da construtora Camargo Corrêa para partidos políticos.
Eles já negaram o viés político da operação. Mas a oposição se irritou com a exclusão de três partidos governistas - PT, PV e PTB - do relatório final da operação. A oposição criticou especialmente a exclusão do PT do relatório.
Ontem, a busca por políticos e partidos supostamente ligados à construtora Camargo Corrêa fez os homens da Polícia Federal que participaram da Operação Castelo de Areia apreenderem documentos que citam nominalmente um deputado, um senador e um governador.
O interesse dos federais na papelada está ligada à investigação sobre as doações feitas pela empresa. Além de pastas e listas com 142 planilhas, tabelas e listas relacionando siglas, instituições, obras, partidos e deputados com valores, os agentes da PF apreenderam documentos em francês citando o deputado Paulo Maluf (PP-SP), o senador Valdyr Raupp (PMDB-RO) e um "acordo que cita André Pucineli", governador de Mato Grosso do Sul.
O teor dos dois documentos não foi revelado pela PF.
Fonte: Diário Catarinense (SC)

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