Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

segunda-feira, abril 20, 2009

Governistas podem ter candidaturas separadas para o governo do Estado

Fernanda Chagas
Embora ainda falte um ano e meio para a próxima eleição, é nítido que as articulações políticas já se iniciaram ede forma agressiva. E, nessa briga, para o governo da Bahia, por exemplo, pelo menos três nomes fortes vêm sendo ventilados de forma constante: o do governador petista Jaques Wagner, do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) e do ex-governador e presidente do Democratas na Bahia, Paulo Souto. Desses, apenas uma pretensão é dada como certa: a do governador Jaques Wagner, que não esconde de ninguém o seu desejo de reeleger-se. No entanto, as ações dos possíveis postulantes e aliados deixam claro que não será nenhuma surpresa que suas candidaturas sejam futuramente lançadas.
Nos últimos dias, num nítido sinal de que 2010 é assunto principal da pauta do DEM e, com objetivo claro de derrotar o PT no Estado, Paulo Souto, não hesitou em disparar que, se preciso for à legenda se aliará ao PSDB e ao PR em prol dessa meta. Os rumores dão conta ainda de que, se for considerado viável o democrata pode, inclusive, desembarcar de "mala e cuia" no ninho tucano.
E, como sinal claro de que nenhuma dessas possibilidades está descartada, Souto surpreendeu com a afirmação de que considerou muito positivas as declarações do deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB) a respeito do apoio dos tucanos na Bahia ao candidato a governador que melhor representar as forças que marcharão ao lado do candidato do tucano à presidência da República.
"Foi uma demonstração clara de que os tucanos da Bahia vão caminhar ao lado dos Democratas, do PR e de outros partidos que querem lançar uma candidatura de oposição ao governo do PT no Estado", disse Souto, ressaltando que a posição anunciada pelo deputado Jutahy reforça os dois palanques para 2010. "Teremos um candidato forte de oposição ao atual governo baiano que irá dar uma excelente base de votos para o candidato tucano para o cargo de presidente da República", concluiu Souto.
Por outro lado, reforçando ainda mais a possibilidade de Geddel partir para o confronto, foi divulgado que "o candidato a vice de Dilma Rousseff deve sair mesmo do PMDB, mas de São Paulo e não do Nordeste, como foi especulado". Vale ressaltar que todas as apostas recaiam sobre o nome de Geddel, onde a esperança de muitos petistas baianos era que o ministro se encantasse com o cargo de vice e desistisse do sonho, como ele mesmo já afirmou, de governar a Bahia. Aliado a isso, vez ou outra peemedebistas de confiança do ministro, como o prefeito João Henrique, o creditam como o melhor nome do partido para a disputa.
"Ele tem experiência e muita vontade de trabalhar pelo desenvolvimento do estado", defendeu também o secretário municipal de Serviços Públicos, o peemedebista Fábio Mota. E não para por aí. Adesivos com a frase: "Tô com Geddel" vem circulando de forma latente no interior do estado e até na capital baiana.
Wagner, por sua vez, não fica atrás. Assim como Geddel, no entanto, em maior proporção, vem apostando alto em propagandas das ações do governo. Outro lance notável, também de natureza política, é a dada como certa nomeação de Nelson Pelegrino, uma das maiores adesões eleitorais do estado, para titular da Secretaria de Direitos Humanos e Justiça, uma área técno-política. Com isso, ele trará para o seu lado um homem de confiança, assim como terá outro em Brasília, levando em consideração que Pelegrino será substituído Câmara por Emiliano José.
Fonte: Tribuna da Bahia

Em destaque

Eleitores de última hora podem decidir pelos líderes nas pequisas

Publicado em 21 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Cazo (Arquivo do Google) Pedro do Cout...

Mais visitadas