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quinta-feira, julho 10, 2008

Movimento Vote Novo prega a renovação da Câmara no Rio

Renata Victal
Indignados com a matéria do JB que ontem mostrou o alto custo dos vereadores para os moradores em relação aos benefícios, surge na cidade o movimento Vote Novo. A idéia é pregar o voto consciente e renovar a Câmara Municipal. Encabeçado pelos líderes do Boicote ao IPTU, o movimento já conta com a adesão de seis bairros: Ipanema, Leblon, Leme, Humaitá, Copacabana e Méier.
– A gente sabe que existem bons políticos lá, mas eles são a minoria – acredita Augusto Boisson, presidente da Associação dos Proprietários de Pequenos Prédios do Leblon e Ipanema. – Os vereadores que têm vontade de trabalhar não conseguem. Muitas sessões caem por falta de quorum.
Boisson ficou assustado ao saber que, em apenas cinco meses deste ano, os edis distribuíram 22.416 moções e aprovaram leis como a que autoriza o convênio entre a União e a prefeitura para que se execute "Samba do avião" sempre que uma aeronave comercial chegar na cidade:
–O Rio é a única cidade no Brasil que ainda não aprovou o seu Plano Diretor – critica Boisson. – Perde-se tempo com leis que não têm a menor utilidade.
Ajuda pela internet
Quem quiser aderir ao movimento deve enviar um email para votenovo@gmail.com. O grupo aceita sugestões e doações de empresários:
–Não queremos dinheiro, mas ajuda. Quem puder pagar por praguinhas (adesivos) ou qualquer coisa que faça esse movimento se expandir, será ótimo – explica Paulo Giffoni, presidente da Associação de moradores do Humaitá. – Estamos decepcionados com todos. Em época eleitoral, eles nos procuram pedindo ajuda. Depois, somem. Queremos mobilizar as pessoas, chamar atenção para os problemas da cidade.
Para o presidente da Associação de Moradores e Amigos do Leme, Francisco Nunes, essa é uma boa oportunidade para se fazer ouvir:
– Chega dos vereadores inúteis, que nos dão despesas absurdas e nenhum retorno. A população tem de dar uma resposta nas urnas.
O mesmo pensa Cristina Reis, presidente da Associação de Moradores e Amigos dos Postos 2,3,4, e 5 de Copacabana.
– Agora que a campanha começou, vários políticos nos procuram pedindo reuniões domiciliares – conta Cristina. – Só querem o nosso voto, mas depois desaparecem. Eles conseguem cinco mil votos no bairro e depois não fazem nada. A democracia é nova e lenta, mas podemos ajustá-la.
Do outro lado do túnel, a sensação é a mesma. Na avaliação da presidente da Associação de Moradores do Entorno do Engenhão, Carla Antunes, a renovação se faz necessária:
–Eles foram eleitos para nos atender, mas só agem em benefício próprio. A maioria das leis que eles aprovam não são úteis. Devem ter apenas uns 10 vereadores que de fato se preocupam conosco.
Decepcionada com seus representantes, Maria José Berto, presidente do movimento Marcha Cibernética pela Decência, decidiu aderir ao Vote Novo:
– Fui a algumas audiências públicas na Câmara, mas nunca nos dão ouvidos. O tempo que o cidadão tem para falar é mínimo. Temos de mudar isso.
Fonte: JB Online

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