Por: ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O candidato do PT à Presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), sinalizou nesta terça-feira que, se for eleito, irá colocar em votação no plenário o processo de anistia do ex-deputado José Dirceu. Segundo ele, "todas as iniciativas populares" serão incluídas na pauta do plenário na sua gestão.
Chinaglia criticou a "obsessão" de alguns setores de vincular a sua candidatura ao ex-ministro e disse que os dois não pertencem à mesma corrente dentro do partido. "Para aqueles que não têm esta informação, dentro do PT nós nos organizamos por tendências e se isso satisfaz alguns, eu e o Zé Dirceu não éramos da mesma tendência", disse.
Dirceu teve os direitos políticos cassados pelo Congresso, o que o impede de disputar cargos eletivos nos próximos oito anos. Para que esta decisão seja revista, é necessário que um projeto de iniciativa popular seja encaminhado ao Congresso. O ex-ministro já se articula para conseguir as assinaturas.
Chinaglia reconheceu que parlamentares ligados ao ex-ministro defendem a sua candidatura, mas observou que o seu nome encontra respaldo em todo o partido. "Na medida em que a comissão executiva nacional e que a bancada, por aclamação, deliberaram [minha candidatura], me surpreende esta obsessão de me vincular a este ou aquele. Evidentemente que o ex-ministro José Dirceu é uma pessoa que tem peso no PT, peso na bancada, portanto há deputados que são da sua tendência e que também me apóiam. E eu trabalhei para isso", disse.
Salários
Chinaglia disse que é favorável ao aumento de salário para os deputados, mas ressaltou que esta não será uma plataforma de sua campanha porque a decisão caberá a atual Mesa Diretora da Câmara. "A responsabilidade pelo reajuste é da atual Mesa. Eu sou favorável [ao aumento] dentro de um limite negociável com a Casa e buscando entender a realidade do país", disse.
O deputado, que responde pela liderança do governo na Câmara, disse que não vê necessidade de se afastar do cargo durante a campanha pela Presidência da Câmara. "O trabalho de líder vai continuar sendo feito. Se em algum momento a bancada avaliar que não é compatível, podemos discutir", afirmou.
Chinaglia disse ainda que, a partir de agora, vai procurar as bancadas dos partidos aliados e da oposição para tentar unificar a sua candidatura. Ele considerou legítima a decisão do PMDB de também lançar um nome na disputa, mas observou que a idéia é buscar um candidato que represente toda a base aliada.
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