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domingo, outubro 31, 2010

Dilma Rousseff é eleita primeira presidente mulher do País

Candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva derrota o adversário tucano José Serra

iG São Paulo | 31/10/2010 20:06

Sem nunca ter ocupado um cargo eletivo, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff transformou-se neste domingo na primeira mulher presidente do Brasil. Dilma foi confirmada a vencedora da disputa mais agressiva das últimas décadas às 20h04, quando a apuração feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contava 91,2% dos votos apurados. Naquele momento, a petista registrava 55,3% dos votos válidos, contra 44,6% contabilizados pelo adversário, o tucano José Serra.

Foto: AP

Dilma Rousseff acena para fotógrafos após votar em Porto Alegre



Dilma viu sua candidatura ser construída passo a passo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde que foi escalada para a tarefa, a petista mudou o jeito de falar, a maneira como se relaciona com aliados e o jeito de se vestir. Por todo o período em que integrou a equipe de governo de Lula – seja na equipe de transição, no Ministério de Minas e Energia ou na Casa Civil –, Dilma carregou consigo a fama de durona. Aos poucos, caiu nas graças do presidente e acabou furando a fila no PT para concorrer ao cargo mais alto do País.

Ao assumir o governo em 1º de janeiro, Dilma transformará o PT no primeiro partido a permanecer no governo por mais de oito anos desde a redemocratização. Ainda assim, a primeira mulher presidente do País enfrentará desafios políticos, econômicos e sociais. Entre eles, o reajuste fiscal, as reformas política, econômica e tributária, a melhoria na qualidade de ensino e da saúde.

Ainda entre os desafios mais importantes está o de montar um governo próprio, que a tire da sombra de seu padrinho político. Dilma terá de acomodar as forças políticas que ajudaram a levá-la ao Palácio do Planalto, de forma a assegurar a governabilidade de sua administração. A tarefa, em parte, será facilitada pela maioria inédita que conquistou no Congresso, um reflexo da estratégia desenhada por Lula de abrir mão das disputas em alguns Estados para assegurar uma coalizão forte para sua sucessora.

Vencedora nas urnas, Dilma leva consigo o PMDB, que agora entra no governo pela porta da frente. A relação com o partido aliado, no entanto, já consta no topo da lista de preocupações do PT. O partido de Lula, que comemora o crescimento nestas eleições, tentará manter o protagonismo no governo, ao mesmo tempo em que assistirá a um rearranjo de suas forças internas.

É na oposição, entretanto, que as mudanças serão mais profundas. Derrotado nas urnas, o ex-governador de São Paulo José Serra agora terá que decidir seu futuro político – a lista de alternativas, por enquanto, inclui desde a disputa pela prefeitura paulistana em 2012 até uma temporada de estudos no exterior. Junto com ele, PSDB, assim como o aliado DEM, terão de buscar uma nova fórmula para se firmar na dianteira da oposição. Nesse processo, tendem a ganhar projeção nomes como o do senador eleito por Minas Aécio Neves ou o governador eleito de São Paulo Geraldo Alckmin.

Dilma em comício com o presidente Lula em Goiânia (GO) no dia 19 de outubro
Foto: AFP

Dilma em comício com o presidente Lula em Goiânia (GO) no dia 19 de outubro



Matematicamente eleita, Dilma é a primeira mulher presidente do Brasil

DE SÃO PAULO

Dilma Rousseff (PT) é eleita a primeira mulher presidente do Brasil.

Com 93,25% dos votos apurados, a candidata petista alcançou até o momento 55,43% dos votos válidos, tem 51,5 milhões de votos e matematicamente já não pode ser alcançada pelo tucano José Serra, que, com 44,69%, tem 41,4 milhões.

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Votos nulos somam 4,4%, e brancos, 2,3%.

A abstenção gira em torno de 21,1%.

O eleitorado brasileiro é de 135 milhões de pessoas.

CANDIDATURA

Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.

Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.

Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.

Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.

Dilma se torna neste domingo o 40º presidente da República brasileira.


Sérgio Moraes/Reuters

NOME FORTE

Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão.

No comando da Casa Civil, Dilma travou uma intensa disputa com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por causa da política econômica do governo. Enquanto ele defendia aperto fiscal, ela pregava aceleração nos gastos e queda nos juros.

Dilma acabou assistindo à queda de Palocci, em março de 2006, devido à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo.

Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.

Veja fotos da infância
Veja fotos da época de militância
Veja fotos da época do Rio Grande do Sul
Veja fotos de Dilma como ministra
Veja fotos de Dilma como candidata
Veja imagens da campanha de Dilma Rousseff no segundo turno

MINAS E ENERGIA

Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu.

Ela foi indicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos --uma das bandeiras de sua candidatura.

O novo marco regulatório para o setor elétrico --lançado em 2004-- foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo "apagão" de 2001.

A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

ORIGEM

O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.

Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.

Levavam uma vida confortável. Passavam férias no Espírito Santo ou no Rio. Às vezes, viajavam de avião. Não era uma clássica família tradicional mineira. Os filhos não precisavam ter uma religião. Escolhiam uma fé se assim desejassem. O pai frequentava cassinos, gostava de fumar e beber socialmente.

Quando morreu, em 1962, Pedro deixou a família numa situação tranquila. Cerca de 15 bons imóveis garantem renda para a viúva Dilma Jane até hoje. Um dos apartamentos fica no centro de Belo Horizonte.

Fonte: Folha.com

Quem o povo brasileiro vai derrotar hoje?

Quando Dilma Rousseff (PT) ganhar hoje a eleição presidencial, o povo brasileiro estará derrotando nas urnas, além de Serra e a burguesia paulista, além da mídia golpista em geral, alguns jornalistas e “formadores de opinião” em particular, como Demétrio Magnoli, Arnaldo Jabor, Miriam Leitão, Merval Pereira, Diego Mainardi, Roberto Romano, José Neumane, Clóvis Rossi, Lúcia Hipólito, Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo, Elio Gaspari, Fernando Gabeira, Fernando Henrique Cardoso, Eugênio di Franco e outros menos famigerados.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Lula vota em São Bernardo acompanhado de Marisa

SEBASTIAO MOREIRA / EFE
Presidente se prepara para deixar o cargo no próximo ano
Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou hoje no Colégio João Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP). Vestido discretamente, Lula estava com uma camisa social branca e uma calça bege. Ele estava acompanhado da primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, que vestia uma calça branca e uma blusa vermelha.

Lula chegou ao local cumprimentando eleitores e posando para fotos com crianças. O número de pessoas no momento em que o presidente chegou para votar era superior ao registrado no dia 3, data do primeiro turno. Também estavam com Lula os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP), o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), e o vice-prefeito Frank Aguiar (PTB). Lula ganhou um pijama e um par de chinelos com o brasão do Corinthians de presente do programa humorístico "CQC", da Rede Bandeirantes de Televisão.

Fonte: A Tarde

Ilações sobre o novo Ministério

Carlos Chagas

Irresponsabilidade ou necessidade? Tanto faz, mas avolumam-se as especulações sobre o futuro ministério, desde que ficou previsível a vitória de Dilma Rousseff nas eleições de amanhã. A candidata não admite conversar a respeito, fica brava e talvez nem com o presidente Lula tenha tratado da composição de sua equipe.

Correndo o risco de não emplacar nenhuma das especulações que se seguem, vale registrar o que anda circulando pelos céus de Brasília, ficando as referências por nossa conta e risco.

CASA CIVIL. Talvez a mais importante peça do novo governo, afastada a abominável hipótese de Erenice Guerra, o nome mais falado é do atual ministro do Planejamento, PAULO BERNARDO. Seu entrosamento com a futura presidente da República vem de longe, desde os tempos em que ela ocupava o ministério das Minas e Energia.

FAZENDA. Não apenas no PT, mas em círculos do empresariado, cresce o cacife do atual presidente do BNDES, LUCIANO COUTINHO. Ideologicamente próximo de Dilma e respeitado nos círculos nacionalistas, seu papel no principal instrumento de incentivo ao desenvolvimento tem merecido elogios de todos os setores, até da oposição.

MINAS E ENERGIA. A importância de amplo entendimento entre o futuro governo e o PMDB conduz o maior partido nacional a dispor de forte representação no novo ministério, sendo que a ainda candidata foi pródiga em elogios ao seu sucessor na pasta considerada das mais importantes para a nova administração. O senador EDISON LOBÃO concentra as maiores atenções para retornar também em nome de seu partido ao antigo gabinete, onde a única modificação promovida por seu sucessor foi a compra de um tapete de luxo para substituir o velho, já remendado.

PETROBRÁS. Tendo sido especulado para a Fazenda e para a Casa Civil, parece a possibilidade mais recente para a presidência da empresa o ex-ministro ANTÔNIO PALOCCI, podendo o atual presidente Sergio Gabrielli, ser aproveitado em algum outro ministério.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA. O lugar estaria reservado para alguém duplamente qualificado: primeiro, para dar à pasta o relevo que ela merece, com vistas à inclusão do Brasil no rol das nações desenvolvidas. Depois, como retribuição a mais um sacrifício feito por um companheiro fundador do PT, que foi para as recentes eleições com a certeza da derrota. ALOYSIO MERCADANTE é nome cogitado nos círculos mais próximos do presidente Lula e, em conseqüência, de Dilma Rousseff.

COMUNICAÇÕES. Elemento chave no governo e um dos artífices da indicação e da consolidação da candidata, FRANKLIN MARTINS poderia ser deslocado da Comunicação Social, que exerce, para o ministério tido como dos mais sensíveis na definição dos rumos da futura administração.

DEFESA. Ignora-se o número de ministros que Dilma Rousseff conservará, dos atuais designados pelo presidente Lula. Não deverão ser muitos, dada a importância da apresentação de uma equipe renovada e pessoalmente ligada à nova presidente da República. Uma exceção, porém, seria a manutenção de NELSON JOBIM no cargo, pelo motivo principal de que deu certo num dos mais delicados setores do governo.

RELAÇÕES EXTERIORES. Outra hipótese de continuidade estaria na preservação por mais um ano do chanceler CELSO AMORIM no Itamaraty, menos porque baterá o recorde de permanência do Barão do Rio Branco, mais porque sua presença seria penhor de afirmação da nova política externa, uma sinalização para a comunidade internacional.

Vale repetir, essas ilações correm por conta e risco de quem as apresenta, sem qualquer chance de provir da candidata ou de seus principais auxiliares de campanha, porque tanto eles, quanto ela, fogem de cogitações sobre o futuro como o diabo foge da cruz. Será preciso conhecer, primeiro, as diretrizes que Dilma avançará uma vez proclamados os resultados da eleição e em seguida à entrevista coletiva ainda sem data marcada que fatalmente concederá.

A premissa é de que não há pressa na composição da nova equipe, com os meses de novembro e dezembro destinados a entendimentos e conversas prolongadas. Claro que, em primeiro lugar, com o presidente Lula, que se continuar matreiro como tem sido, não indicará ninguém…

PARTITURAS RENOVADAS

No âmago do ninho dos tucanos começaram, há dias, trocas de idéias a respeito do futuro, no caso da provável derrota de José Serra. Será preciso coragem para recompor a terra arrasada pela vitória de Dilma Rousseff e traçar novos rumos. De início, abandonar a postura que a campanha eleitoral acirrou, de conflitos, confrontos e agressões injustificáveis até quando se disputam votos. Por certo que, no reverso da medalha, jamais a adesão, muito menos a complacência ou a tolerância diante do governo.

Substantivos em vez de adjetivos, seria uma diretriz certamente comandada pelo senador Aécio Neves, tanto por sua liderança inconteste quanto como preparação para as eleições de 2014. Volta a proposta sempre tentadora para as oposições, mas tantas vezes tornada inexeqüível, da constituição de um shadow gabinet, ou seja, de um anti-ministério funcionando na sombra, com cada setor do novo governo examinado e, se necessário, criticado por figuras de competência pinçadas nas bancadas parlamentares do PSDB, do DEM e adjacências.

Nada de radicalismos, mas firmeza na apresentação de alternativas para o modelo praticado pelo PT e aliados. Inflexibilidade na apuração de possíveis denúncias de irregularidades, se acontecerem, mas compreensão diante de propostas consideradas essenciais para o desenvolvimento do país.

No correr de novembro deverão reunir-se os principais líderes e as bancadas recém eleitas da oposição, com ênfase para os governadores e sem desconsiderar antigas figuras de destaque no passado. Em suma, uma orquestra capaz de executar partituras renovadas.

EXCESSO OPOSTO

Protestaram alguns ministros do Supremo Tribunal Federal contra o que lhes pareceu a prepotência do Congresso, aprovando a lei da ficha limpa fora do prazo e criando constrangimentos para as coisas julgadas. Gilmar Mendes chegou a rotular de casuística a lei complementar 135, capaz de ser seguida, no futuro, por novas sanções a atos jurídicos perfeitos praticados, quem sabe, há mais de vinte anos. Tudo, para ele, por motivos de perseguição político-partidária, das maiorias contra as minorias. Para o ex-presidente da mais alta corte nacional de justiça, melhor seria fechá-la se suprimidas suas prerrogativas de interpretar a Constituição.

O problema é que raciocínios opostos também começaram a ser feitos em Brasília. Não estaria havendo, com perdão do trocadilho, uma tentativa de “supremacia por parte do Supremo”? Afinal, se o Congresso decidiu por uma determinada legislação, teria o Judiciário poderes para torná-la letra morta, no caso de não desrespeitar a Constituição? Aqui dividiram-se as opiniões, mas teria o tribunal poderes para conceder ou suprimir direitos eleitorais?

Sobrecarregado por centenas de recursos de candidatos impugnados e sem registro, não estaria o Supremo exorbitando ao arvorar-se em árbitro maior de decisões tomadas pelo eleitorado? A dúvida prosseguirá, de um lado e de outro.

OUTRO PAÍS?

Quando nascer o sol, segunda-feira, estaremos habitando outro país? Qualquer que tenha sido a decisão do eleitorado na escolha do futuro presidente da República, mudará alguma coisa?

O regime continuará o mesmo, o sistema de governo, também. Os três poderes da República permanecerão funcionando. As instituições, da mesma forma.

Quanto ao cidadão comum, deixará de pagar impostos, de seguir para o trabalho e de pretender realizar sonhos e objetivos práticos?

É preciso manter os pés no chão e deixar de imaginar, como pretendem alguns, que tudo mudou. Até porque não será o governo Dilma Rousseff, como apregoado durante dois anos, a continuidade do governo Lula?

Fonte: Tribuna da Imprensa

sábado, outubro 30, 2010

Dilma dá um show no #debateglobo !!

Segura, tranqüila, informada, esta é a nossa presidenta!

Respondeu todas as perguntas feitas pelos indecisos no debate da TV Globo, garantiu as propostas e projetos para a construção de um Brasil ainda melhor. Honrou o povo brasileiro! Parabéns presidenta!! Agora é #Dilma!! Amanhã todo mundo mobilizado, nas ruas, nas praças, no trabalho, em casa! Vamos vencer!

Confira os melhores momentos aqui

Redução de Impostos

Valorização dos Professores

Corrupção

http://dilmanarede.com.br/ondavermelha/noticias/dilma-da-um-show-no-debateglobo

O Papa e a política.

Já havia lido o discurso do Papa Bento XVI, aos Bispos do Maranhão, em visita ad limina apostolorum. Muito interessante o discurso do Papa. Ele não pode deixar de cumprir sua missão de Pastor Universal, exortando o Povo de Deus, especialmente no que diz respeito à defesa da VIDA.
O Santo Padre foi muito oportuno e feliz nas suas colocações, porque o Estado Brasileiro é laico, mas seu povo é religioso, e isto precisa ser respeitado. Quando digo que o povo é religioso é porque está disposto a fazer a Vontade de Deus e não somente dizer: Senhor, Senhor..., como às vezes se pretende, de maneira especial dentro da própria Igreja. Existem facções sociais, políticas e religiosas especializadas em fazer lavagem cerebral, deixando as pessoas sem convicções, mas com obsessões, e com a consciência invencivelmente errônea. Ficam semelhantes aos grãos de pipoca que levados ao fogo não estouram, e com mais fogo, mais duros ficam. Tornam-se donas da “verdade”. Estão até manipulando o texto do Papa, para justificar a sede do poder. (cf. http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp)
É a Vontade de Deus que nos salva e não a nossa, e sobre isto precisamos sempre nos exortar mutuamente, como diz o Apóstolo São Paulo. Portanto, que nossa fé seja sempre vivificada pela mútua exortação. Pode ocorrer de nos esquecermos que somos todos peregrinos caminhando para a Casa do Pai, e quando lá chegarmos, poderemos ouvir de Jesus o seguinte: “Afastai-vos de mim, vos que praticastes a injustiça, a maldade” (Lc13,27). Creio que ninguém vai querer ouvir isto naquela hora. Seu passaporte está em dia? Pode ter certeza de que a eternidade existe... Assim, busquemos alimentar nossa fé, sem esquecer, como diz o Papa, que ela deve implicar na política. A fé sem obras é morta, diz a Escritura Sagrada. E uma das obras que deve provir da fé, é o nosso voto consciente em pessoas que vão governar para o bem comum, respeitando a vida em todas as suas etapas e dimensões.
No mesmo dia em que li o discurso do Papa, assistindo ao telejornal, à noite, escutei o pronunciamento da candidata e do candidato à presidência do Brasil a respeito do discurso do Papa. Ambos concordaram com as Palavras do Papa, dizendo que é missão dele exortar para uma vida coerente com os valores da fé e da moral, e que as palavras do Papa valem para todas as pessoas de fé, no mundo inteiro.
O Papa falou, também, que o voto deve estar a serviço da construção de uma sociedade justa e fraterna, defensora vida.
Como Bispo da Igreja Católica, e como cidadão brasileiro, fico feliz por saber que nosso Presidente tem defendido a vida, e sempre se pronunciou contra o aborto. Nesses últimos anos o Brasil tem crescido e melhorado em todos os aspectos, de maneira especial no respeito à vida e a valorização da dignidade humana. Esta é a Vontade de Deus! E as pessoas, em plena posse de suas faculdades mentais, vão reconhecer esta verdade.
Nosso país está em pleno desenvolvimento e assim queremos continuar e, depois de 500 anos, nosso povo quer eleger, pela primeira vez, uma mulher que tem compromisso com a vida e provou isso com sua própria vida. Como? Ela não fugiu para o exterior durante a ditadura, mas a enfrentou com garra e, por isso, foi presa e torturada. Ela queria um país livre, e que todas as pessoas pudessem viver sem medo de serem felizes, vencendo a mentira e o ódio com a verdade e o amor, servindo aos ideais de liberdade e justiça, com sua própria vida. Disse Jesus: “Ninguém tem maior amor do aquele que dá a própria vida pelos irmãos” (Jo 15,13).
Obrigado Santo Padre por suas sábias palavras! A Dilma é a resposta para as nossas inquietações a respeito da vida. Quem sofreu nos porões da ditadura, não mata. Mas teve gente que matou a vida no seu ventre para fugir da ditadura, e portanto não deveria se comportar como os fariseus, que jogam pedras, sabendo-se pecadores. E Jesus disse: “Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, e quem entregar sua vida por causa de mim, vai salvá-la”(Mt 10,39)
Vamos fazer o nosso Brasil avançar ainda mais, com Dilma, que já provou ser coerente, competente e comprometida com a VIDA. O dragão devastador não pode voltar ao poder.
Deus abençoe os leitores e eleitores, governos e governados. Saúde e paz a todos (as)!
Tudo o que você me desejar, eu lhe desejo cem vezes mais. Obrigado.

Caçador, 28 de outubro de 2010

Dom Luiz Carlos Eccel
Bispo Diocesano de Caçador

O papa Bento XVI foi claro no seu recado: NÃO VOTEM NO SERRA.

Benedicto XVI: "La despenalización del aborto es una traición a la democracia"
Fonte: por1novobrasil.blogspot.com

O recado do papa é claro: católicos não devem votar no Serra (PSDB)

O Papa Bento XVI acaba de se intrometer no processo eleitoral brasileiro. Ele aconselha que os bispos brasileiros, por sua vez, aconselhem os eleitores católicos sobre os candidatos, com base em preceitos morais sobre o aborto e eutanásia.

O recado é claro. O Papa exorta os fiéis católicos a não votarem no Serra. É que ele, em 1998, quando era ministro da Saúde, legalizou o aborto em duas situações – em caso de risco de vida para a mãe e em caso de gravidez por estupro. O Papa é contra o aborto mesmo nestes dois caos, Serra é a favor do aborto, logo, não votem em Serra.

Serra causou polêmica ao legalizar o aborto, nestas duas situações. À época inclusive ele foi acusado de atender reivindicações de grupos pró-aborto, por normatizar o aborto em casos já previstos em lei.

Mesmo permitido desde 1940, poucos serviços públicos faziam o aborto. A normatização deu respaldo político e técnico para que mais hospitais o realizassem.

Em 2001, quando Serra era ministro da Saúde, o governo federal começou a distribuir através dos estados e municípios a pílula do dia seguinte. Entidades católicas conservadoras foram a público denunciar que a pílula é abortiva.

Imaginem se o Papa fosse informado de que a mulher do candidato Serra tinha feito aborto. O papa certamente pediria a excomunhão de Mônica Allende Serra, por cometer infanticídio, já que a gravidez interrompida era de quatro meses.

Logo, o recado é claro. O Papa não recomenda o voto em Serra, o ministro abortista na vida privada e na vida pública.

Com informações do blog POR UM NOVO BRASIL.
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Confronto final sem ataques

Marlene Bergamo / Folhapress / José Serra e Dilma Rousseff no encontro promovido pela  Rede Globo: indecisos faziam as perguntas e cada um comentava a resposta do outro José Serra e Dilma Rousseff no encontro promovido pela Rede Globo: indecisos faziam as perguntas e cada um comentava a resposta do outro

Diferentemente do tom agressivo que marcou quase todo o segundo turno, debate na Rede Globo transcorreu em clima tranquilo

30/10/2010 | 00:23 | André Gonçalves, correspondente

Brasília - Numa campanha pontuada por escândalos e agressões de lado a lado, o último debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) foi marcado pela civilidade. Durante a discussão na Rede Globo, ontem à noite, não houve ataques diretos, apenas farpas veladas. A petista limitou-se a críticas na comparação entre o governo Lula (2003-2010) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), enquanto Serra falou, sem citar casos específicos, sobre atuais problemas na saúde e no combate à corrupção.

O tom mais ameno foi provocado pelo formato, diferente de todos os nove debates anteriores que contaram com a participação dos dois candidatos. Na plateia, 80 indecisos acompanharam a discussão. Apenas os eleitores fizeram perguntas, a partir de temas pré-definidos e que foram sorteados na hora.

Sergio Moraes / Reuters

Sergio Moraes / Reuters / “O Brasil tem de desonerar folha de salário. O meu compromisso é uma reforma tributária que faça essa desoneração”, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência Ampliar imagem

“O Brasil tem de desonerar folha de salário. O meu compromisso é uma reforma tributária que faça essa desoneração”, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência

Faltou discutir temas mais estruturais do país

Cientistas políticos ouvidos pela Gazeta do Povo após o debate de ontem avaliam que faltou aos presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra discutirem questões mais estruturais – o debate foi sobre temas pontuais. Ao mesmo tempo, dos três especialistas consultados, dois consideraram que Serra se saiu um pouco melhor na busca do voto dos indecisos, apesar de considerarem que o tucano deveria ter sido mais incisivo.

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Opinião: Platitudes e falta de grandeza

Impedidos de agredir um ao outro por um formato inteligente de debate, José Serra e Dilma Rousseff ficaram restritos a falar do que já fizeram e do que se comprometem a fazer. E, nessa situação, não se mostraram capazes de empolgar. Acabaram se perdendo em promessas vagas e repetindo algumas ideias básicas que expuseram ao longo de toda a campanha.

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Indeciso define voto após o programa

O debate de ontem à noite ajudou dois eleitores indecisos a definirem seus votos. A Gazeta do Povo convidou a produtora teatral Priscila Plushckat e o designer César Stati, eleitores de Marina Silva (PV) no primeiro turno, a assistir ao programa e avaliar o desempenho dos dois candidatos.

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Foram três blocos, com quatro questões em cada um e tempo para as considerações finais. Em todos eles houve apresentações de propostas – algumas já mostradas pelos adversários durate a campanha, outras novas.

No primeiro bloco, foram feitas questões sobre funcionalismo público, agricultura, corrupção e segurança pública. No primeiro tema, Dilma falou sobre os feitos do governo Lula para os servidores, enquanto Serra defendeu a “meritocracia” já adotada em várias administrações estaduais do PSDB.

Coube a Serra ter mais tempo para falar sobre corrupção. Sutil, disse que o desafio começa com o fortalecimento de órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas da União, alvo de seguidas críticas de Lula. “O exemplo tem de vir de cima, escolhendo bem as suas equipes e punindo alguma irregularidade que aconteça”, declarou, sem citar a ex-ministra Erenice Guerra, braço direito de Dilma na Casa Civil.

Sobre segurança, a petista elogiou os feitos da Polícia Federal e disse que, graças ao fortalecimento da instituição, mais crimes como os de corrupção foram desvendados nos últimos anos. Ela defendeu o uso de veículos aéreos não tripulados para vigiar as fronteiras, enquanto Serra falou novamente sobre a proposta de criar o Ministério da Segurança Pública.

No segundo bloco, debateram sobre saneamento, educação, impostos e saúde. Dilma admitiu que os índices de atendimento da rede de esgoto e água tratada no Brasil são uma vergonha, mas ressaltou que não houve investimentos nos governos anteriores.

Caso ganhe, a petista prometeu triplicar os investimentos na área e acabar com os alagamentos em centros urbanos. “Tenho um compromisso que é resolver de uma vez por todas uma das questões mais graves, que é a das enchentes nas regiões metropolitanas.” Ao falar de educação, deu uma das poucas estocadas em Serra, ao dizer que não receberá os professores com “cassetete”, criticando os atritos entre os tucanos e os professores de São Paulo quando ele era governador.

Serra defendeu o modelo paulista na educação, mas deu ênfase especial à saúde. No último bloco, em que foram tratados as propostas para o meio ambiente, as políticas sociais, a previdência e a tributação, ele voltou a falar das Unidades de Pronto Atendimento propostas por Dilma, que a seu ver não solucionam as carências do sistema.

Acusação rara

Em um dos raros ataques, revidou uma acusação de Dilma sobre os problemas no combate à desigualdade em São Paulo. “Quem cuida de pobre em São Paulo é o governo federal”, disse a petista, referindo-se ao Bolsa Família, que beneficia 1,1 milhão de famílias paulistas. Na réplica, Serra afirmou que política social se faz também com melhorias na saúde. “A saúde no Brasil, isso está claro, foi abandonada nos últimos oito anos.”

Fonte: Gazeta do Povo

Governistas podem tomar dois estados da oposição

Veja o mapa das eleições para governador que serão decididas neste segundo turno, de acordo com as pesquisas mais recentes. Ibope mostra que oposição deve virar situação em um estado. Os números, porém, podem mudar neste sábado, na reta final da campanha

De acordo com as pesquisas, Marconi e Íris farão em Goiás a eleição mais disputada do segundo turno

Eduardo Militão

Os últimos levantamentos do Ibope para as nove disputas que serão decididas no segundo turno (em oito estados e no Distrito Federal) revelam que a base aliada do presidente Lula e as forças que fazem oposição a ele devem manter os cinco governos que ocupam. Porém, os governistas podem avançar sobre dois estados hoje dirigidos pelos opositores: Rondônia e Roraima.

De outro lado, o PSDB deve tomar o Pará do PT. Em Goiás, os oposicionistas podem retomar o estado das mãos do governista PP. Mas isso é algo que provavelmente só se saberá com certeza no domingo. O empate técnico nas pesquisas torna impossível saber com antecedência quem governará Goiás a partir do ano que vem.

Apesar de serem os mais recentes levantamentos do Ibope, a situação não pode ser considerada definida. As pesquisas foram feitas entre 12 e 27 de outubro. Ou seja, muitos eleitores podem ter mudado de opinião nos últimos 20 dias. Na noite deste sábado (30), o Ibope deve divulgar novas sondagens sobre a disputa em oito estados. Em Goiás, o instituto Serpes conclui levantamento hoje, segundo registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Veja as últimas pesquisas do Ibope

Foram considerados partidos da base aliada aqueles alinhados, no Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto atualmente. Não foram consideradas as alianças em torno das candidaturas à Presidência de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

De acordo com as pesquisas disponíveis até o momento, se as eleições fossem na data em que foram realizados os levantamentos, o resultado seria o seguinte:

1. Alagoas – Teotônio Vilela (PSDB), reeleito com 54% dos votos válidos
2. Amapá – Camilo Capiberibe (PSB), 53%
3. Distrito Federal – Agnelo Queiroz (PT), 64%
4. Goiás – indefinição entre Marconi Perillo (PSDB, 51%) e Íris Rezende (PMDB, 49%)
5. Pará – Simão Jatene (PSDB), 60%
6. Paraíba – Ricardo Coutinho (PSB), 57%
7. Piauí – Wilson Dias (PSB), reeleito com 56%
8. Rondônia – Confúncio Moura (PMDB), 58%
9. Roraima – Neudo Campos (PP), 55%

A base aliada conquistaria teria seis dos estados em disputa. A oposição, dois, com a possibilidade de chegar a três.

Cinco atuais governadores disputam a reeleição neste segundo turno. Mas as pesquisas do Ibope indicam que somente o tucano Teotônio Vilela, em Alagoas, e Wilson Dias (PSB), no Piauí, terão sucesso na empreitada.

Os resultados mostram que praticamente todos os candidatos que venceram o primeiro turno devem ser eleitos. A exceção é o Amapá. Lá, Camilo Capiberibe (PSB) deve virar sobre José de Anchieta Júnior (PSDB), segundo o Ibope.

Em Goiás, o empate técnico entre o tucano Marconi Perillo e Íris Rezende (PMDB) não permite dizer se haverá uma virada a favor do peemedebista. O primeiro tem 51% dos votos válidos; o segundo, 49%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Congressoemfoco

Datafolha e Ibope divulgam hoje pesquisa presidencial

Eduardo Militão

Os dois maiores institutos de pesquisa do país divulgam neste sábado (30) os mais recentes levantamentos sobre a disputa presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

O Datafolha promete ouvir 6.500 eleitores em 257 municípios, segundo registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As entrevistas foram feitas entre ontem e hoje, por encomenda do jornal Folha de São Paulo e da TV Globo.

O Ibope ouvirá 3.010 eleitores, a margem de erro é de 2 pontos percentuais. Os dados foram coletados a partir de quarta-feira passada (27) até este sábado. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo.

O nível de confiança dos dois levantamentos é de 95%. Ou,nas palavras do professor Antônio Fernandes Beraldo, do Instituto de Estatística da Universidade de Juiz de Fora, tem 95% de ser confiável e 5% de ser "uma vasta bobagem".

Veja quais pesquisas devem ser divulgados neste sábado:

Cargo

Instituto

Data

Entre-vistas

Margem de erro

Presidente

Datafolha

29-30out

6.500

2p.p.

Presidente

Ibope

27-30out

3.010

2p.p.

Governador de Alagoas

Ibope

27-30out

812

3p.p.

Governador do Amapá

Ibope

27-30out

812

3p.p.

Governador do Distrito Federal

Datafolha

29-30out

1.740

2p.p.

Governador do Distrito Federal

Ibope

27-30out

2.002

2p.p.

Governador de Goiás

Serpes

26-30out

1.001

3,1p.p.

Governador do Pará

Ibope

27-30out

812

3p.p.

Governador da Paraíba

Ibope

27-30out

1.204

3p.p.

Governador do Piauí

Ibope

27-30out

812

3p.p.

Governador de Rondônia

Ibope

27-30out

812

3p.p.

Governador de Roraima

Ibope

27-30out

812

3p.p.

Nível de confiança das pesquisas: 95%. Fonte: TSE

Governistas podem tomar dois estados da oposição, indicam pesquisas

Fonte: Congressoemfoco

A hipocrisia grassa solta

"O povo não é bobo. Vive concretamente os resultados do atual governo no campo do emprego, do aumento da renda e do consumo, melhoria de vida, mais acesso aos meios culturais e educacionais e tem perspectivas alvissareiras quanto ao futuro"

Marcos Verlaine*

As campanhas eleitorais são importantes para um país como o Brasil, cujo povo, de modo geral, dá de ombros para a política. Assim, as eleições têm o condão de incorporar milhões ao processo do debate político, que, em períodos normais, estão pouco se lixando para a política, os partidos e os políticos. Isso é ruim, mas o povo tem lá suas razões.

Num país como o Brasil, cujo presidencialismo de coalizão demanda forte intervenção política dos atores sociais, menosprezar a política, seu processo e, sobretudo, as eleições é um erro gravíssimo. Daí, em grande medida, decorrem as graves distorções do nosso sistema político-eleitoral.

Mas isso é um problema que pode ser tratado noutro momento, pois o que motivou-me a escrever este artigo foi uma densa e curta “Carta ao Noblat” enviada ao blog do Noblat por um aposentado de Além Paraíba (MG), que claro, o jornalista não publicou, nem vai publicar.

A referida carta foi publicada em vários blogs. Eu li nos blogs Escrivinhador, do Rodrigo Viana, e do deputado Brizola Nelo (PDT-RJ), Tijolaço. Vale a pena lê-la aqui.

Visitei o blog do Noblat para ver se a carta havia sido publicada e nada encontrei.

Mas encontrei uma matéria do Fernando de Barros e Silva – Dilma no limite – que foi publicada na Folha de S.Paulo. O texto critica a Dilma, diz que ela “passa a impressão de estar no limite das suas capacidades, a um triz de um curto-circuito. Isso apesar da vantagem relativamente folgada que abriu sobre José Serra – 56% a 44%, segundo o Datafolha.”

E elogia o Lula e FHC. “Nem de longe reúne os recursos pessoais para o exercício da função de seus antecessores”, fuzila e decreta Barros e Silva.

Aí pensei, quem é esse cara pra dizer isto? Ele certamente encheu páginas e páginas de jornais para criticar o Lula, dizer que era analfabeto, despreparado para o cargo, que não frequentou curso superior, que falava errado e coisas do gênero. Agora elogia. É muita hipocrisia.

Se prevalecesse o Brasil da Folha, d’O Globo, do Estadão, do Merval Pereira, da Miriam Leitão, da Lúcia Hipólito e tantos outros que pareciam torcer e escrevem como quem parece torcer contra o Brasil, para que se esfarele, com inflação, desemprego e salários rebaixados, estaríamos hoje em outro ritmo e espírito.

Certamente se esse Brasil prevalecesse, o Serra estaria vencendo a disputa presidencial e não a “neófita” Dilma, como a chama o jornalista da Folha.

Os jornais estampam que os debates têm se expressado pelo baixo nível, mas o que vários veículos de imprensa fizeram e fazem para melhorar o nível desses debates? Nada. Pelo contrário, até estimularam e estimulam o baixo nível, com temas laterais e enviesados, com o claro objetivo de prejudicar a Dilma.

Mas o povo não é bobo. Vive concretamente os resultados do atual governo no campo do emprego, do aumento da renda e do consumo, melhoria de vida, mais acesso aos meios culturais e educacionais e tem perspectivas alvissareiras quanto ao futuro.

Assim, a desconstrução da candidata do PT e o “elogio” ao Lula têm o mesmo objetivo – enganar para derrotar o projeto em curso, que ganha ares de concretude a cada pesquisa de intenção de voto que é divulgada nesta reta final de campanha.

*Jornalista, analista político e assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

Fonte: Congressoemfoco

Serra apela para biografia, Dilma não guarda mágoa

Rudolfo Lago

Ao fazerem suas considerações finais, os candidatos à Presidência da República adotaram táticas diferentes. Dilma Roussef, do PT, reclamou de calúnias e difamações contra ela que foram distribuídas principalmente pela internet, por e-mails e redes sociais. Ela disse, porém, não "guardar mágoa" do que houve.

Já José Serra, do PSDB, fez uma fala final semelhante a de outros debates, apelando para a sua biografia, iniciada como líder estudantil (foi presidente da União Nacional dos Estudantes). Ele propôs uma aliança com o eleitor: "Aliança pro futuro, aliança pelo Brasil".

Fonte: Congressoemfoco

Bispo diocesano agradece ao Papa e defende o voto em Dilma, a favor da vida

Dom Luiz Carlos Eccel, bispo diocesano de Caçador (SC) foi direto ao assunto: “Obrigado Santo Padre por suas sábias palavras! A Dilma é a resposta para as nossas inquietações a respeito da vida. Quem sofreu nos porões da ditadura, não mata. Mas teve gente que matou a vida no seu ventre para fugir da ditadura, e portanto não deveria se comportar como os fariseus, que jogam pedras, sabendo-se pecadores”. O bispo conclamou: Vamos fazer o nosso Brasil avançar ainda mais, com Dilma, que já provou ser coerente, competente e comprometida com a VIDA. O dragão devastador não pode voltar ao poder”.

Leia na íntegra o texto de Dom Luiz Carlos Eccel:

O papa e a política

O Santo Padre foi muito oportuno e feliz nas suas colocações, porque o Estado Brasileiro é laico, mas seu povo é religioso, e isto precisa ser respeitado. Quando digo que o povo é religioso é porque está disposto a fazer a Vontade de Deus e não somente dizer: Senhor, Senhor..., como às vezes se pretende, de maneira especial dentro da própria Igreja.

Existem facções sociais, políticas e religiosas especializadas em fazer lavagem cerebral, deixando as pessoas sem convicções, mas com obsessões, e com a consciência invencivelmente errônea. Ficam semelhantes aos grãos de pipoca que levados ao fogo não estouram, e com mais fogo, mais duros ficam. Tornam-se donas da “verdade”. Estão até manipulando o texto do Papa, para justificar a sede do poder. (cf. http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp)

É a Vontade de Deus que nos salva e não a nossa, e sobre isto precisamos sempre nos exortar mutuamente, como diz o Apóstolo São Paulo. Portanto, que nossa fé seja sempre vivificada pela mútua exortação. Pode ocorrer de nos esquecermos que somos todos peregrinos caminhando para a Casa do Pai, e quando lá chegarmos, poderemos ouvir de Jesus o seguinte: “Afastai-vos de mim, vos que praticastes a injustiça, a maldade” (Lc13,27). Creio que ninguém vai querer ouvir isto naquela hora. Seu passaporte está em dia? Pode ter certeza de que a eternidade existe... Assim, busquemos alimentar nossa fé, sem esquecer, como diz o Papa, que ela deve implicar na política. A fé sem obras é morta, diz a Escritura Sagrada. E uma das obras que deve provir da fé, é o nosso voto consciente em pessoas que vão governar para o bem comum, respeitando a vida em todas as suas etapas e dimensões.

No mesmo dia em que li o discurso do Papa, assistindo ao telejornal, à noite, escutei o pronunciamento da candidata e do candidato à presidência do Brasil a respeito do discurso do Papa. Ambos concordaram com as Palavras do Papa, dizendo que é missão dele exortar para uma vida coerente com os valores da fé e da moral, e que as palavras do Papa valem para todas as pessoas de fé, no mundo inteiro.

O Papa falou, também, que o voto deve estar a serviço da construção de uma sociedade justa e fraterna, defensora vida.

Como Bispo da Igreja Católica, e como cidadão brasileiro, fico feliz por saber que nosso Presidente tem defendido a vida, e sempre se pronunciou contra o aborto. Nesses últimos anos, o Brasil tem crescido e melhorado em todos os aspectos, de maneira especial no respeito à vida e a valorização da dignidade humana. Esta é a Vontade de Deus! E as pessoas, em plena posse de suas faculdades mentais, vão reconhecer esta verdade.

Nosso país está em pleno desenvolvimento e assim queremos continuar e, depois de 500 anos, nosso povo quer eleger, pela primeira vez, uma mulher que tem compromisso com a vida e provou isso com sua própria vida. Como? Ela não fugiu para o exterior durante a ditadura, mas a enfrentou com garra e, por isso, foi presa e torturada.

Ela queria um país livre, e que todas as pessoas pudessem viver sem medo de serem felizes, vencendo a mentira e o ódio com a verdade e o amor, servindo aos ideais de liberdade e justiça, com sua própria vida. Disse Jesus: “Ninguém tem maior amor do aquele que dá a própria vida pelos irmãos” (Jo 15,13).

Obrigado Santo Padre por suas sábias palavras! A Dilma é a resposta para as nossas inquietações a respeito da vida. Quem sofreu nos porões da ditadura, não mata. Mas teve gente que matou a vida no seu ventre para fugir da ditadura, e portanto não deveria se comportar como os fariseus, que jogam pedras, sabendo-se pecadores. E Jesus disse: “Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, e quem entregar sua vida por causa de mim, vai salvá-la”(Mt 10,39)

Vamos fazer o nosso Brasil avançar ainda mais, com Dilma, que já provou ser coerente, competente e comprometida com a VIDA. O dragão devastador não pode voltar ao poder.

Deus abençoe os leitores e eleitores, governos e governados. Saúde e paz a todos (as)!

Tudo o que você me desejar, eu lhe desejo cem vezes mais. Obrigado.

Caçador, 28 de outubro de 2010

Dom Luiz Carlos Eccel
Bispo Diocesano de Caçador
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

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