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quinta-feira, janeiro 27, 2011

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A bela Ana de Biase acaba de voltar de lua de mel Excesso de lixo piora situação de margens do côrrego Tiquatira, na zona leste Pista de skate do Parque da Juventude, na zona norte, fica cheia de água após chuvas
Acidente deixa um morto e 33 feridos na rodovia Castello Branco Corinthians fica no empate com o Tolima pela 1ª partida da Pré-Libertadores no Pacaembu Elano em lance durante empate entre Santos e São Caetano em Barueri

Sobem juros de empréstimo e financiamento

Livia Wachowiak Junqueira, Marcelle Souza e Folha.com
do Agora

As taxas médias de juros para empréstimos e financiamentos estão mais caras. Até o dia 12 deste mês, os juros ao consumidor estavam em 45,1% ao ano. Em novembro, a média era de 39,1% ao ano e já em dezembro passou para 40,6% ao ano, segundo pesquisa do Banco Central.

Os aumentos têm relação com uma série de medidas anunciadas pelo órgão no início do mês passado. O objetivo da entidade é tornar esse tipo de crédito mais caro e difícil aos consumidores e conter o seu crescimento.

Houve aumento nas principais linhas de crédito entre novembro e dezembro do ano passado. O consignado, por exemplo, passou de 26,1% para 27,5% ao ano, e o cheque especial foi de 169,4% para 170,7% ao ano. Com as medidas, também caiu em 1,6% a concessão de crédito.

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Justiça decidirá sobre tempo especial

Ana Magalhães
do Agora

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) anunciou ontem que dará, neste ano, uma decisão final sobre o direito à conversão do tempo especial (trabalho insalubre) em comum entre os anos de 1998 e 2003.

A conversão garante uma contagem maior de tempo para o trabalhador que exerceu atividade nociva por apenas um período e deseja se aposentar por tempo de contribuição, que exige 35 anos de pagamento ao INSS (homens) ou 30 anos (mulheres). Quem trabalhou todo o tempo em profissão insalubre pode se aposentar de forma especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição.

Até a decisão do STJ, que valerá para os tribunais inferiores de todo o país, os recursos sobre o tema estão suspensos (não serão julgados).

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Tribunal de Justiça nomeia servidores aprovados em concurso em 2006

Decreto com a nomeação do 725 servidores foi publicado na edição de hoje do DJE
26.01.2011 | Atualizado em 26.01.2011 - 16:43
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Redação CORREIO DA BAHIA.

A Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia publicou, na edição desta quarta-feira (26) do Diário da Justiça Eletrônico (DJE), o Decreto Judiciário que trata da nomeação 725 servidores aprovados no concurso público realizado pelo Poder Judiciário baiano no ano de 2006.
O Edital de Abertura do Concurso Público Nº 001/2006, destinou-se ao preenchimento de 1.349 vagas nos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e Serviços de Atendimento Judiciário na capital e no interior do estado.
Alguns dos servidores foram colocados à disposição da Presidência do Tribunal de Justiça, já que não puderam ser lotados nas unidades para que prestaram o concurso. Segundo nota publicada no site do TJ, em alguns casos, esse impedimento se deu por conta da não instalação de Juizado Especial na comarca.
Segundo a presidente do Tribunal desembargadora Telma Britto, será realizada uma reunião com esses servidores para definir a unidade em que serão lotados. Dentre os cargos que serão ocupados pelos servidores estão o de Atendente Judiciário, Secretário, Digitador e Oficial de Justiça, todos dos Juizados Especiais.

Deputados eleitos ameaçados pela Justiça

Publicada: 27/01/2011 00:20| Atualizada: 26/01/2011 23:45
Lílian Machado
Ter o nome confirmado entre os 63 deputados diplomados para a Assembleia Legislativa e tomar posse na cerimônia a ser realizada no próximo dia 1º de fevereiro pode não garantir a participação de alguns parlamentares na nova legislatura. Deliberações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem mudar o destino de muitos deputados e alterar o cenário da Casa.
A depender dos resultados referentes a processos no TSE e da interpretação do Supremo Tribunal Federal (STF), diante de questionamentos sobre novas regras embutidas nas decisões, muitos dos eleitos correm riscos de ficarem de fora. Além das questões judiciais, alguns deixam a função parlamentar para assumir novos postos no poder Executivo.
Derrotado no pleito, o deputado Capitão Tadeu (PSB) conseguiu dar a volta por cima ao conquistar, através de uma liminar concedida pelo ministro do TSE, Marco Aurélio de Mello, o direito de tomar posse nessa legislatura. A Justiça que havia anulado os votos do candidato Wank Medrado (PSL) decidiu por fim validar, favorecendo o deputado socialista.
Apesar de assegurar a posse, o deputado ainda não está livre de perder o mandato, pois falta o julgamento final do mérito. “Estou muito confiante de que a decisão será favorável”, disse. Em seu lugar seria empossado o petista Carlos Brasileiro, premiado pelo governo com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).
Apesar de confirmado para tomar posse na próxima terça-feira, uma questão judicial também pode colocar em risco o mandato do deputado Elmar Nascimento (PR), com chances de ascender um outro da coligação PRB-PP-PDT-PT. O republicano foi o último eleito pela coligação PR-PMDB-PSC-PR-PRTB. Quem põe Elmar em risco é o colega Joélcio Martins (PMDB), da mesma coligação.
O peemedebista não se reelegeu, mas teve 22.798 votos e estes podem ser anulados para o parlamentar e repassados para o PMDB. Isso porque Joélcio teve seu registro de candidatura negado pelo TSE.
Entretanto, o republicano afirma que está “tranquilo” e que tomará posse normalmente. Segundo ele, quatro ações impetradas (duas do DEM, uma do PTB e uma do PTC) no Supremo contra decisões do TSE podem ajudar na sua permanência no Legislativo. Elmar espera que, se for confirmada a determinação, a regra só passe a valer nos próximos pleitos.
O mandato do deputado democrata Paulo Azi também pode estar ameaçado pela anulação dos votos do companheiro de partido Carlos Gaban. Durante divulgação do fato em dezembro do ano passado, Gaban contou que o processo seria por conta de uma multa aplicada em 2002.
Tribuna da Bahia. Publicada: 27/01/2011 00:20| Atualizada: 26/01/2011 23:45

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Dilma Rousseff chora ao homenagear Alencar

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que o ex-vice-presidente José Alencar “dá um exemplo de dignidade” em sua luta contra o câncer. Durante seu discurso, Dilma ficou com olhos marejados e chegou a chorar. Ela entregou ao ex-vice a medalha 25 de janeiro, comenda conferida a personalidades pelos 457 anos da cidade de São Paulo.

“Ele foi, sem dúvida nenhuma, um grande vice-presidente ao lado de um grande presidente”, afirmou Dilma em referência aos oito anos de parceria entre Lula e Alencar.

A presidente enalteceu a trajetória de Alencar, que, a exemplo de Lula, nasceu em família pobre. “A gente deve reconhecer a importância desse homem que saiu de baixo e construiu um império econômico, mas não perdeu jamais o compromisso com a soberania do país e com o resgate de milhões de brasileiros da miséria”. Dilma elogiou a equipe médica do político e disse que ele trava “uma luta tenaz” pela vida - ele combate um câncer no abdome há 15 anos e está há três meses em idas e vindas no hospital Sírio-Libanês. Segundo ela, Alencar não só sobrevive com honradez, mas com energia.

O homenageado deixou o hospital por volta das 11h30, e esperou quase uma hora pela chegada de Dilma. Parte de sua equipe médica o acompanhou. O ex-vice foi liberado por médicos para comparecer à cerimônia. A mesma equipe proibiu, no começo do ano, que ele viajasse para testemunhar a posse de Dilma, em Brasília.

O atual vice-presidente, Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM), também estavam no palco que reuniu Lula. Antes de Dilma, Alencar discursou.

Os problemas de saúde deram o tom. “Eu tive problemas muito sérios. Hoje fazem exatos três meses, 90 dias, que estou internado. Quando fiquei sabendo que o ex-presidente Lula e a nossa presidente, Dilma, viriam para a homenagem, eu chorei de emoção.” “Se eu morrer agora, eu vou morrer feliz".

Fonte: Tribuna da Bahia

Oportunidades e armadilhas do Concurso Público

Adriano Villela

Agora, em janeiro, há cerca de 80 concursos com inscrições abertas, de instituições federais, estaduais ou municípais. Há oportunidades boas - como a seleção para consultor do Senado, com salários superiores a R$ 20 mil - mas a participação em concursos requer cuidados. No Brasil, cerca de 15 milhões de pessoas participam de concursos públicos a cada ano, porém o número de vagas deve chegar a 250 mil, o que representa uma concorrência de 20 pessoas por vaga.

Aliada a disputa acirrada, outro aspecto delicado é o chamado exército de reservas. Segundo o ex-presidente da OAB-BA e especialista em Direito Público e Civel, Dinailton Oliveira, não há previsão legal para este tipo de seleção. O jurista assegura que mesmo se estiver previsto em edital, o candidato que for aprovado, mas não ter sido chamado pode recorrer. “Já há um entendimento pacificado nos tribunais. Se o poder público abre o concurso para um determinado número de vagas é porque elas existem”, explica ele.

Porém, acrescenta Oliveira, o poder público tem o direito de escolher, à sua conveniência, quando chamar os aprovados; dentro do período de vigência de cada concurso. Em sua maioria, estas seleções têm validade de 2 anos, prorrogável por mais dois.

“Mas enquanto durar um concurso e houver candidatos não chamados, o poder público não pode realizar outro concurso”, completa o ex-presidente da OAB. Segundo Dinailton Oliveira, o contrário é permitido.

Os concursos são legislados por incisos do artigo 37 da Constituição Federal e normas jurídicas variadas, a exemplo das constituições estaduais, das leis que criaram o respectivo cargo e os estatutos de carreira.

O advogado da União, Waldir Santos, assegura a legalidade do cadastro de reserva. “O que há é um projeto para proibir o cadastro de reserva. A administração pública não tem como prevê quando uma pessoa vai pedir para sair porque vai para outro trabalho”, alega.

Segundo a Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), esta forma de seleção movimentou cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira em 2010.

Em 2011, o número deve crescer para R$ 50 bilhões, incluindo os cursos preparatórios. Em determinadas situações, surgem vagas não previstas pela administração pública – em casos de morte ou demissão por justa causa, por exemplo.

Neste caso, é previsto em lei a convocação dos candidatos com nota média determinada para aprovação – situação em que o postulante não é eliminado, mas não obtém classificação para preencher a vaga.

Palestra dá dicas hoje

Waldir Santos profere na noite de hoje, na sede da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, uma palestra com oito métodos de preparação para concursos públicos. Para o palestrante, mais pessoas participariam das seleções para carreira no estado se soubessem melhor como estudar. “Todos aqueles que estejam insatisfeitos com sua condição profissional e acreditem não ser difícil passar devem fazer concurso”.

Santos destaca que o penúltimo concurso do TRE aprovou mais gente nas convocações subsequentes do que na primeira relação de aprovados. “Quem viu a primeira lista só tinha aprovado com mais de 95% de aproveitamento. No final foi chamado candidato com nota 5”.

A palestra é uma iniciativa da OAB-BA para ajudar as vítimas dos danos das chuvas na serra fluminense. A entrada custa 10 peças de roupa ou um pacote de fraldas.

O palestrante frisa que candidatos a concurso não têm bom desempenho porque estudam errado. “Há candidatos que estudam o mínimo para obter a nota para passar, como fazem no colégio ou na faculdade, quando no concurso há a competição e com ela a necessidade de ter um diferencial”, afirma Waldir Santos, que também é advogado da União.

Ao final da apresentação do professor, serão sorteados livros de sua autoria e bolsas em cursos preparatórios.
Um método que será apresentado será o de estudo em grupo. “Muita gente diz que não tem tempo para fazer concurso. É porque não sabe estudar em grupo. Por esse método, estudando só nos finais de semana, aprende-se mais do que quem estuda todos os dias três, quatro horas, mas sozinho”.

Alguns concursos com inscrições

União

Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) – inscrições de 1º a 23 de fevereiro – 74 vagas

Governo do Estado

Universidade Estadual de Feira de Santana (professor) – inscrições até 26 de janeiro – 50 vagas

Fundação Pedro Calmon –até dia 6 de fevereiro – 58 vagas

Universidade do Estado da Bahia (Uineb) – inscrições até 14 de fevereiro – 38 vagas

Municípios baianos

Prefeitura de Buritirama - inscrições até 29 de janeiro - 125 vagas

Guaratinga – até dia 11 de fevereiro – 165 vagas

Lagendinho – inscrições até10 de fevereiro - 120 vagas -

Fonte: www.pciconcursos.com.br abertas na Bahia

Fonte: Tribuna da Bahia

Ministro dá aula paga em órgãos que ele fiscaliza

Folha de S.Paulo

BRASÍLIA - Entidades e órgãos públicos submetidos à fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) pagaram ao menos R$ 228 mil ao presidente do tribunal, ministro Benjamin Zymler, por palestras e cursos de um ou dois dias entre 2008 e 2010.

Após as palestras, Zymler seguiu como relator de procedimentos e participou de julgamentos de processos de interesse dos contratantes.

No fim de 2008, ele ministrou na Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil), por R$ 21,5 mil, curso de dois dias intitulado "Licitações e Contratos sob a Ótica do TCU". Zymler é ou foi relator de 41 processos que têm relação com a Eletronorte.

No ano passado, Zymler recebeu R$ 59 mil por um curso de dois dias. O pagamento foi feito pela UFABC (Fundação Universidade Federal do ABC), de Santo André (SP), vinculada ao Ministério da Educação.

Zymler abriu uma empresa, a EMZ Cursos e Treinamento, que passou a ser contratada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), para sete palestras em várias capitais.

Por R$ 20.232,16, o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) contratou Zymler para um curso de oito horas de duração, no Rio. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), vinculada ao Ministério da Agricultura, pagou R$ 14,6 mil por um curso de 16 horas. Na AGU (Advocacia-Geral da União), o evento custou R$ 9,6 mil e foi acompanhado por "500 servidores", segundo o órgão, num total de oito horas.

O ministro foi contratado após a dispensa de licitações, sob o argumento de que havia notória especialização.

Fonte: Agora

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Petrobras encerra inscrições para 839 vagas

Carol Rocha
do Agora

A Petrobras encerra amanhã as inscrições do concurso que vai preencher 839 vagas em todo o país. São 220 oportunidades para cargos de nível superior e 619 para nível médio. O interessado pode conferir o edital e fazer a inscrição no site da Fundação Cesgranrio. Em São Paulo, o concurso oferece 106 vagas para profissionais de nível médio.

Já os cargos de nível superior são disputados em esfera nacional --ou seja, não são divididos entre os Estados.

Para a prova de nível médio, a taxa de inscrição é de R$ 30. Já os candidatos de nível superior terão que desembolsar R$ 45. As provas objetivas estão previstas para o dia 27 de fevereiro.

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A farsa do salário mínimo


Carlos Chagas

Marcado para hoje o encontro do secretário-geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, com os representantes das centrais sindicais, a impressão é de que encenarão uma farsa. Enxugarão gelo ou irão ensacar fumaça. Porque qualquer que seja o resultado, pela aceitação ou não do salário-mínimo em 545, 550 ou até 560 reais, sindicalistas e governo estarão penalizando o trabalhador. Fazendo o jogo das elites sob o rótulo da proposta de reduzir os desníveis sociais.

Não dá para aceitar a campanha desenvolvida pelo andar de cima, de que cada real de aumento do salário-mínimo determinará um rombo de 286,4 milhões nas contas públicas. Ou de que mesmo fixado em 545 reais, o impacto será de 1 bilhão e 400 milhões.�

Começa que não é rombo nem impacto. Trata-se de investimento naquilo que o governo do país deveria ter como mais sagrado, no caso, fazer justiça ao trabalhador. Aliás, que não será feita através de nenhum dos números anunciados. Porque, pela Constituição, o salário-mínimo deveria bastar para o trabalhador e sua família enfrentarem despesas com habitação, alimentação, vestuário, transportes, educação, saúde e até lazer. Não será com 545, 550, 580 reais e nem com mil. Nenhum líder sindical, muito menos nenhum ministro, alto funcionário ou dirigente de empresas estatal sobreviveria com essa merreca.

A meta anunciada pelo popularíssimo Lula era de elevar o salário-mínimo a 100 dólares. Uma piada, acrescida do fato de que o dólar despencou de valor. Pior ficou a tramóia de atrelar-se o reajuste do salário mínimo ao crescimento do Produto Interno Bruto no ano anterior. Quer dizer, se diminuem os lucros do empresariado e dos banqueiros, quem paga é o trabalhador.

Está o país há mais de oito anos governado pelo Partido dos Trabalhadores. Que partido é esse que não cuida de seus supostos integrantes? Nem se fala de CUT, Força Sindical e penduricalhos. Retoricamente, podem rotular de nefasta a oferta do governo, de compensar o baixo nível do salário mínimo com mínimo refrigério nas declarações do imposto de renda, cujos beneficiários serão os melhor favorecidos. Nefastos são os que estarão sentados à mesa das negociações, hoje. �

USINA PRESIDENTE MÉDICI

Dilma Rousseff estará inaugurando, amanhã, a usina hidrelétrica de Candiota III, no Rio Grande do Sul, denominada de “presidente Médici”. Uma prova de que o Brasil alcançou a maioridade, de que ficaram para trás velhos ódios e justos ressentimentos? Ou apenas mais uma ironia da História? Pelo menos estamos distantes do Antigo Egito, onde um faraó que galgava o poder mandava raspar dos monumentos os caracteres expressivos do nome do antecessor, substituindo-os pelos seus, como se tivesse sido ele o construtor de tudo.

Aqui, ainda mantém suas denominações a “rodovia Castello Branco”, a “ponte Costa e Silva” e agora a “usina presidente Médici”. Pior para a memória deles se algum usuário decidir pesquisar seus débitos para com a democracia. O que não dá, apesar da tentação, é ver alguns aloprados querendo mudar o nome das obras públicas de acordo com as características do regime vigente. Até porque, o mundo gira…

O NOVO CONGRESSO�

Os trabalhos do Congresso serão reabertos na próxima terça-feira. Em se tratando de uma nova Legislatura, com direito a tiros de canhão e revista às tropas pelo senador José Sarney. Tanto na Câmara quanto no Senado, caras novas em meio à maioria de velhas figuras. Indaga-se sobre a possibilidade de tudo ser diferente, a partir de agora. A resposta é negativa, ainda que não se torne necessário concordar com o amargo diagnóstico de Ulysses Guimarães, para quem “pior do que o atual Congresso, só o próximo”.

Velhos jornalistas adquirem o costume saudosista de dizer que “no tempo deles é que era bom, havia parlamentares como Afonso Arinos, Milton Campos, Gustavo Capanema, Aliomar Baleeiro e tantos outros luminares”. É bom sacudir a poeira da intolerância e imaginar que daqui a cinquenta anos os jovens repórteres de hoje estarão lembrando que Congresso bom era nos tempos em que eles começaram, com Geddel Vieira Lima, Mão Santa, Eduardo Suplicy e muitos mais…

O novo Congresso será como todos os anteriores: o retrato da nação. Nem melhor nem pior do que ela.�

CIDADE ARRASADA

De todos os governadores eleitos ou reeleitos em outubro passado, quem maiores agruras enfrenta é o do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Encontrou uma cidade arrasada, onde tudo são problemas. Além do tesouro vazio, os serviços públicos postos em frangalhos. Hospitais desmoronando, postos de saúde sem médicos e enfermeiros, filas intermináveis às suas portas. Um sistema de ensino público obsoleto e insuficiente para a demanda. O trânsito caótico, até a mais moderna ponte da cidade interditada e limitada por rachaduras em seus pilares.

A segurança pública à mercê do crime desorganizado, o tóxico grassando em progressão geométrica e um Judiciário lento e incapaz de atender as mínimas necessidades da população. São cobranças de todo lado, sem falar no êxodo que continua fazendo fluir para cá, à procura de empregos inexistentes, multidões oriundas do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Marxismo, Comunismo, Socialismo, realidade e ficção. Genialidade de Marx, mistificação do carrasco Stalin. A revolução não poderia surgir na Rússia. Se fosse na Inglaterra, teria resistido.

Helio Fernandes

GBR: “Helio, nunca pensei que você fosse marxista. Não esconde o sentimento e a preferência pela coletividade, minha admiração não diminuiu. Acredita que algum dia haverá governo marxista? Obrigado”.

Comentário de Helio Fernandes:
Você faz perguntas ótimas, embaraçosas mas bem colocadas. Por isso, espero que algum dia, dependendo de você mesmo, traduza essas três letras no nome verdadeiro.

Não sou marxista e sim grande admirador de Marx. Desde que tomei conhecimento de sua obra, imediatamente percebi sua genialidade, total e abrangente. Gênio mesmo, não só na formulação da tese (começando pelo “Manifesto”, logo seguido pelo “O Capital”, insubstituível), mas como pensador, analista, filósofo, escritor, debatedor, historiador. Homem que VIU o futuro e APRENDEU com o passado, é naturalmente polêmico, adorado e odiado, o que é o mais comum e acontece com gênios como ele.

Marxismo não é forma de governo, portanto jamais haverá “governo marxista”. A partir de 1918 e do fim dos 300 anos dos Romanoff, o Soviet Supremo, formado por 9 membros, precisou fazer ou refazer tudo, incluindo inicialmente o nome do novo país.

A ideia de Lenine e Trotsky era colocar no nome, toda a identificação da antiga Rússia. Na Constituinte de 1777/1778, nos EUA, grande discussão a respeito da definição do nome do país. Essa discussão vinha da extraordinária Convenção da Filadélfia, e os 7 fundadores reconhecidos pela Constituição, estavam a favor de uma identificação definitiva e definidora.

Ficou sendo Confederação dos Estados Unidos da América do Norte. Além da questão territorial, adotaram o político e o administrativo. Lenine e Trotsky tinham a mesma ideia. Desses 9 membros do Soviet Supremo, o pensador e maior intelectual era Trotsky. Mas o líder natural que mandava e era obedecido, Lenine, sem qualquer restrição.

Desde 1918, quando sofreu o atentado que o mataria em 1923/24 (ficou com uma bala “colada” no coração, não podia nem ser operado, todos recusavam a cirurgia, por causa da localização da bala) era tido e havido como o líder indiscutível.

Na Rússia que acabara, no novo país que surgia, a mesma controvérsia que aconteceu nos EUA. Alguns dos 9 do Soviet, chegaram a propor União das Repúblicas Marxistas Comunistas. Como esses 9 membros eram nominativos, mas apenas dois decidiam, esses dois ficaram intransigentes e resolveram de forma diferente.

Lenine e Trotsky não admitiam de forma alguma as palavras MARXISMO e COMUNISMO. Admiradores ferrenhos de Marx, vetaram a identificação, sabiam que Marx concordaria. Apenas recusaria a Rússia como país-sede da Revolução. Exigia massa de trabalhadores industrializados e esclarecidos, o que acontecia na Rússia era escravidão e escravatura pura e simples.

Lenine e Trotszy concordaram com União das Repúblicas, mas cortaram as outras palavras sugeridas, acrescentaram: SOCIALISTAS SOVIÉTICAS. Estavam cobertos de razão. Nem Comunismo nem Marxismo eram formas de governo, serviam apenas como rótulos de ocasião. Decidiram que inicialmente o governo da antiga Rússia, seria SOVIÉTICO. Depois então, definitivamente, teria que ser SOCIALISTA, que era o objetivo final, o que consideravam como a grande vitória da comunidade.

(Por questões complexas e variadas, incluindo a morte de Lenine, o banimento e expulsão de Trotsky, o medo de uma parte do mundo, e a visão GENIAL de Marx, que esperava que o Socialismo surgiria na Inglaterra por causa da Revolução Industrial de 1780, e não num país atrasadíssimo como a Rússia, o Socialismo nunca foi alcançado ou conquistado).

O Stalinismo foi o responsável principal e fundamental para o fracasso do Socialismo soviético. Primário, inculto, carrasco que acreditava na violência “como forma de realizar”, Stalin não permitiu o sucesso da idéia. Ganhou uma sobrevida e até repercussão internacional, com a Segunda Guerra Mundial.

O mundo ficou estarrecido, surpreendido mas dominado por aquele Stalin vestido com belíssimo uniforme branco, aparecendo sempre ao lado de líderes naturais como Roosevelt e Churchill. Terminada a Guerra, Stalin voltou para a selvagem politicalha de terror e incompetência.

Além disso, teve que enfrentar a “guerra fria”, com o desperdício de BILHÕES de dólares, o genial “Plano Marshall”, e a “corrida armamentista”, os EUA utilizando dólares falsos, enquanto a União Soviética estraçalhava seu orçamento.

***

PS– É muita coisa para um dia só. Em outra oportunidade, examinaremos. Stalin morreria 7 anos depois, não deixaria saudades e sim um país (e um sistema político) arruinado e destroçado.

PS2 – O mundo pode durar mais 5 mil ou 50 mil anos, e Marx ainda será História e realidade. Não importa que metade da coletividade esteja contra ele, é natural.

PS3 – Mas os outros 50 por cento continuarão a adorá-lo. Não seria diferente, como Marx desejava ardentemente que a Revolução surgisse na sua amada Alemanha.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011 | 05:07

Banco Central: quem tem mais de 100 mil dólares no exterior, precisa prestar contas

Helio Fernandes

A Circular 3.523 do BC está atormentando muita gente. Motivo: quem tiver no exterior depósitos que superem essa importância, terá que apresentar o total desses BENS, VALORES e a PROCEDÊNCIA.

A data final é 28 de fevereiro, e foi incluído um item que preocupa fortemente: “Ações e títulos de outros países precisam ser demonstrados, e sua procedência provada”.

Muitos lembram logo de Paulo Maluf e Daniel Dantas. O deputado está livre, os 242 MILHÕES DE DÓLARES que garantem que ele tem no exterior, “NÃO EXISTEM”. Pelo menos é o que ele proclama e repete com insistência.

Em relação a Daniel Dantas, o problema não deveria ter dificuldades para ser equacionado e resolvido. O empresário (?) tem importância enorme no exterior, e deve também uma fábula à Receita dos EUA, que “confiscou” todo o dinheiro. Como Dantas poderá se livrar da declaração?

Neste momento é obrigatório lembrar a frase famosa de Daniel Dantas e fazer a pergunta. A frase: “Tenho medo da Polícia e da Primeiro Instância, lá em cima em resolvo. A pergunta: “O Banco Central está lá em cima”, na avaliação de Dantas?

***

PS – Segundo levantamentos repetidos, brasileiros têm mais de 300 BILHÕES DE DÓLARES no exterior. Há muitos anos vários governos ofereceram FACILIDADES se trouxerem esse dinheiro, ninguém confia nos governos, venham de onde vierem.

PS2 – Agora surgiu problema novo com exportadores e importadores. Eles têm 210 dias para recolherem a importância ao Tesouro. Como o dólar está muito baixo, os exportadores pedem PRORROGAÇÃO DO PRAZO.

PS3 – Existe também (com as exceções naturais), o SUBFATURAMENTO na exportação, e o SUPERFATURAMENTO na importação. Esses empresários são poderosos e inatingíveis, como alcançá-los?

PS4 – Desculpa dada e aceita até agora: com a crise financeira mundial, a inadimplência é total, como recolher ao governo as importâncias que NÃO RECEBERAM? Pelo menos é o que dizem e até garantem.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

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