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quinta-feira, julho 22, 2010

Audiência pode definir futuro de menor detido na casa de Bruno

Bruno e suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza podem ficar calados.
MP representou contra o menor por três delitos em Minas Gerais.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Menor é levado por policiais para prestar depoimento em MGMenor é levado por policiais para prestar depoimento
em MG (Foto: Reprodução/TV Globo)

O Juizado da Infância e Juventude de Contagem (MG) realiza, a partir das 13h30 desta quinta-feira (22), a audiência de instrução que pode definir o futuro do menor detido na casa do goleiro Bruno, em 6 de julho. Ele provocou uma reviravolta na investigação após prestar depoimento sobre o desaparecimento de Eliza Samudio. Se entender que o jovem cometeu um ato infracional no caso, o juiz Elias Charbil pode estabelecer que o menino cumpra medida socioeducativa de imediato.

O Ministério Público Estadual de Minas Gerais fez uma representação por três delitos (homicídio, sequestro e ocultação de cadáver) contra o menor.

Outras cinco pessoas foram intimadas pela Justiça, na segunda-feira (19), para participar da audiência. Deverão ser ouvidos o goleiro Bruno, seu amigo Luiz Henrique Romão – o Macarrão, Marcos Aparecido dos Santos – o Bola e Sérgio Rosa Sales. Uma pessoa, que mora no Rio de Janeiro, também deve prestar esclarecimentos por carta precatória. Ela figura como testemunha no inquérito que investiga o desaparecimento de Eliza.

Fotos do registro de prisão de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; do goleiro Bruno; e de Marcos Aparecido Santos, o Paulista (dir.).Fotos do registro de prisão de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; do goleiro Bruno; e de Marcos Aparecido Santos, o Paulista (dir.). Os três foram intimados para participar da audiência de instrução, em Contagem (MG), nesta quinta-feira (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O G1 consultou dois advogados especializados em processo penal e direito da criança e do adolescente para explicar como funciona uma audiência de instrução. Ambos disseram que todas as pessoas, entre depoente [menor] e intimados a prestar esclarecimentos, têm garantias constitucionais de permanecer calados. O resultado da audiência também poderá servir de prova emprestada para o processo ou para o inquérito policial que apura o desaparecimento de Eliza Samudio.

"O menor está indo como depoente e não como testemunha. Ele pode, eventualmente, mudar as declarações que deu anteriormente, faltar com a verdade e não ser punido por falso testemunho. Ele está em juízo especializado, cumprindo internação provisória e, se for configurado ato infracional, pode sair direto para uma casa de internação", explicou Ricardo Cabezon, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados (OAB) de São Paulo.

Cabezon afirmou que o adolescente, em um depoimento à polícia, confessou participação no ato infracional que ocasionou o sumiço de Eliza. "Resta saber se ele vai manter o que disse à polícia ou se era uma estratégia da defesa de Bruno para recair sobre o menino toda a culpa do ocorrido, por ser menor". Se a audiência for inconclusiva, o menor permanecerá internado pelo prazo de 45 dias previstos na legislação.

A mudança de depoimento do menor pode indicar um desvio de comportamento ou psíquico, de acordo com o representante da OAB/SP. "Se houver indícios para isso, o juiz pode requerer exame de sanidade mental.

Direitos garantidos
Para Felipe Martins Pinto, professor de processo penal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há diferenças entre uma audiência de instrução e um processo no Juizado da Infância e Juventude. Nesta última, há uma limitação da participação de interessados para preservar o menor. "O objetivo é ressocializar e não punir. Neste caso, não se admite assistente de acusação. Já na audiência de instrução, há mais garantias de sigilo, de preservação do menor."

Martins disse ainda que durante a audiência de instrução são realizados todos os mecanismos e elementos para que o juiz apure se houve ato infracional ou não. "Dependendo do resultado, há a possibilidade da prova emprestada. Os atos realizados por esse órgão jurisdicional, desde que seguido o respeito ao contraditório, podem ser levados a outros processos na Justiça, como o que o Bruno é acusado, se houver processo e houver denúncia."

O resultado da audiência também pode ser incluído no inquérito. "Em regra, só podem participar da audiência de instrução os representantes de Ministério Público e os defensores do menor. Os outros interessados serão ouvidos para prestar informações na apuração. O objetivo da audiência pública, neste caso, será o de definir se o menor cometeu ato infracional ou não", disse Martins.

Acareação
Segundo Cabezon, quando surgem conflitos entre os depoimentos, o menor pode ser chamado para uma acareação. "Apenas tomando os cuidados para que não seja feito de forma vexatória e humilhante para o menor. Em qualquer momento o defensor dele pode interromper, protestar, sugerir perguntas para confirmar uma teoria. Ainda assim, permanecem as garantias de permanecer calado, de saber as acusações que pairam sobre ele e de ter acesso ao inquérito."

O menor, em regra, terá contato visual com as pessoas intimadas a serem ouvidas. "Ele tem o direito de estar presente, mas não obrigação. O interrogatório é um ato de defesa, é a única vez que o indivíduo fala pela própria boca. É também quando ele vai buscar o que for mais conveniente. Você não consegue recortar o passado, isso vai depender de outras pessoas, de métodos que são falíveis, o importante é respeitar as garantias do indivíduo", disse Martins.

Se o menor colaborar com a Justiça para melhor esclarecer o ocorrido, ele terá direitos a benefícios da lei. "Por exemplo, ele poderá ter reduzido o tempo de medida socioeducativa, pois começa a demonstrar arrependimento, que não tem aquela conduta perversa constantemente", disse Cabezon.
Fonte: G1

Crítica britânica elogia shows de Maria Bethânia em Londres

Cantora é um 'divertido enigma', diz 'The Guardian'.
Bethânia se apresenta no Brazil Festival, na capital inglesa.

Do G1, em São Paulo

Maria Bethânia cantando em São Paulo em 2009.Maria Bethânia cantando em São Paulo em 2009.
(Foto: Iwi Onodera / Ego)

A cantora brasileira Maria Bethânia se apresentou no Festival Brazil em Londres ensta quarta-feira (21) e encantou a crítica britânica, que chegou a chamar a artista de "enigma".

Leia também: Maria Bethânia explode corações em SP

"Maria Bethânia é um divertido enigma, uma cantora que pode soar como uma dolorida e apaixonada resposta brasileira a Edith Piaf em um momento e de repente se entrega à baladas pop mais leves", descreveu o crítico Robin Denselow, do "The Guardian", que deu quatro estrelas para o show.

"A voz dela continua poderosa, mas é íntima, especialmente quando ela canta sem acompanhamento, e o clime muda constantemente enquanto ela muda entre baladas lentas e faixas mais aceleradas, como 'Vida', de Chico Buarque", completou, lembrando que o show foi uma aparição rara. "Ela não vem (para a Grã Bretanha) com a mesma frequência do irmão Caetano Veloso".

Chamando a cantora de "diva", Sue Steward, crítica do "The Independent", notou que a maior parte das faixas veio dos discos "Encanteria" e "Tua", de 2009. "Ela dançou as músicas com passos de samba, ou então ficava parada, traduzindo as reflexões filosóficas das músicas com movimentos elegantes", relatou.

Fonte: G1

quarta-feira, julho 21, 2010

Quem garantirá que não foi em Jeremoabo???

VEJA QUE INTERESSANTE :



Existe uma empresa, que produz e instala sistemas de lava-carros (Magic Wand Car Wash System).

Recentemente esta empresa instalou um Lava-Carros em Frederick, Md , USA.

Esses sistemas são completos, e incluem até troca e recebimento de dinheiro em caixa automático.

O problema começou quando o comprador desse sistema reclamou ao fabricante que a cada semana um certo montante de moedas era perdido.

O dono do Lava-Carros chegou a dizer que os funcionários do fabricante teriam a chave dos depósitos de moeda, e seria assim que ele estava sendo roubado.

Não acreditando que alguém estivesse fazendo aquilo, o fabricante instalou câmeras pra pegar o ladrão 'no flagra'.

Veja o que aconteceu:

1 - Observe o passarinho sentado no orifício onde são colocadas as moedas.

[]

2 - Agora o passarinho entra na caixa pra pegar as moedas.





3 - Veja o passarinho carregando US$0.75 em seu bico (3 moedas).
4 - O mais intrigante é que deu pra notar que isso vinha sendo feito por vários passarinhos (formaçãode quadrilha)

Uma vez identificados os ladrões, foram achados mais de US$ 4.000 em moedas de US $ 0.25 no telhado do Lava-Carros e em outros das redondezas. Vc achou que já tinha visto de tudo?

Com toda certeza esses pássaros foram criados e treinados em Brasília!...

Observação deste Blog:

Eu tenho minhas dúvidas, penso que esse pássaro conseguiu know how com os fichas suja de Jeremoabo.

Condenado pelo TRE, Pedro Henry é impugnado

Câmara
No mesmo dia em que foi condenado pelo TRE, Pedro Henry teve candidatura impugnada com base no ficha limpa

Mário Coelho

O deputado Pedro Henry (PP-MT), que está licenciado do cargo, tem dois grandes problemas para resolver para tentar permanecer na disputa eleitoral de outubro. Candidato à reeleição, ele teve o registro de candidatura contestado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-MT) com base na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). Para piorar, Henry foi condenado na manhã desta terça-feira (20) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por abuso de poder econômico e de autoridade e utilização indevida de veículo de comunicação.

Segundo o TRE-MT, o parlamentar está inelegível por três anos, a contar a partir de 2008, quando ocorreu o crime. De acordo com a denúncia, feita por rivais políticos, o deputado e o prefeito de Cáceres, Ricardo Luiz Henry (irmão de Pedro Henry), e o vice-prefeito, Manoel Ferreira de Matos foram condenados por ter concedido duas entrevistas à TV Descalvados, de propriedade da família Henry, um mês antes das eleições, em horário considerado nobre, e fora do horário eleitoral gratuito. A entrevista com Ricardo Luiz durou 3,5 minutos, enquanto a com a parlamentar teve 26 minutos.

O relator do processo, juiz eleitoral Jorge Luiz Tadeu, entendeu que houve uso indevido de um canal de comunicação, por somente uma das partes em disputa, para benefício único e exclusivo de Ricardo Henry, Manoel Ferreira de Matos e Pedro Henry Neto. O primeiro porque era candidato a prefeito no município de Cáceres em 2008, o segundo seu candidato a vice-prefeito, e o terceiro porque a recondução de seu irmão ao Executivo local reforçaria sua candidatura para qualquer cargo eletivo no pleito seguinte naquela região. Segundo o TRE-MT, a decisão foi unânime.

Em nota distribuída por sua assessoria, Pedro Henry criticou a decisão do TRE-MT. Ele disse que, na entrevista, limitou-se a "emitir declarações sobre a saúde no país, na condição de médico e deputado federal". "Não pedi votos a ninguém. Não vão me calar. Dei uma entrevista em Cáceres para tratar de assuntos de interesse da cidade, sou médico e deputado, e é minha obrigação fazê-lo. Em nenhum momento, pedi votos ou sequer citei o nome de qualquer candidato. O dia em que um deputado federal não puder mais falar à imprensa, acabou a liberdade de expressão", afirmou.

A condenação de hoje não é o único problema de Henry com a Justiça Eleitoral do Mato Grosso. A Procuradoria Regional Eleitoral no estado (PRE-MT) contestou a candidatura à reeleição de Pedro Henry por ter sido condenado à perda do mandato na Câmara, por compra de votos, em 2007. O parlamentar recorreu da decisão. Ele conseguiu uma liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se mantém no mandato desde então. No entanto, o mérito do caso ainda não foi analisado pela corte eleitoral.

Na ação, de acordo com o procurador regional eleitoral do Mato Grosso, Thiago Lemos de Andrade, a liminar para continuar nos cargos, obtida pelos parlamentares em recurso e concedida por um ministro apenas, só impede a cassação imediata do diploma, mas não suspende a inelegibilidade, o que somente é possível por meio de outra decisão colegiada. Dessa forma, conforme a legislação, Pedro Henry deve ficar inelegível por oito anos.

Contestações

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) entrou com 15 ações de impugnação de registro de candidatura baseados na Lei do Ficha Limpa. Segundo o órgão, a análise do primeiro dos quatro editais com os dados dos candidatos resultou em 281 contestações, de um total de 705 pedidos. O órgão também pediu diligência em outros 229 registros de candidatura. Os nomes dos impugnados não foram divulgados.

Entenda como impugnações serão julgadas
As impugnações formalizadas pelo Ministério Público

De acordo com a PRE-SP, a grande maioria dos pedidos de registro de candidatura foi impugnada pela falta de alguns dos documentos exigidos pela legislação eleitoral, como certidões criminais. O primeiro edital, publicado no dia 14 de julho pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), continha os pedidos de registro de candidatura das coligações Em Defesa do Cidadão e União Para Mudar, do PMDB, PTB, PV e PDT.

Os promotores eleitorais iniciaram nesta terça-feira (20) a análise do segundo edital, publicado hoje pelo TRE-SP. Ele contém 879 pedidos de candidatura para senador, deputado federal, deputado estadual e governador das coligações PSDB/DEM/PPS e Unido por SP, e dos partidos PCB, PTC, PC do B, PSOL, PTN e PSL. A PRE-SP tem um prazo de 5 dias para concluir a análise de todos os processos do segundo edital. O órgão prevê que, pelo número total de candidatos - aproximadamente 3 mil, só deva terminar no início de agosto.

A exemplo de São Paulo, Minas Gerais ainda não divulgou os nomes dos candidatos com registro contestado. Balanço divulgado pela Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais (PRE-MG) aponta que 36,1% dos registros de candidatura foram contestados pelos procuradores. Das 614 ações de impugnação, 23 dizem respeito a candidatos impugnados com base na Lei da Ficha Limpa. No total, 441 candidaturas são contestadas em todo o país pelo Ministério Público Eleitoral pelos novos critérios de inelegibilidade.

Fonte: Congressoemfoco

Exclusivo: deputado usa máquina pública na campanha

Gravação obtida pelo Congresso em Foco flagra funcionária usando telefone da Câmara para convocar eleitores para ato de lançamento da campanha do deputado Dr. Ubiali

Câmara
Gravação flagra servidora usando telefone da Câmara para convocar eleitores para ato de campanha do deputado Dr. Ubiali

Renata Camargo

Um flagrante de uso da máquina pública para campanha eleitoral foi feito na manhã de ontem (19) na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara. Na sala esvaziada pelo recesso parlamentar, ligações telefônicas pagas pelo contribuinte eram realizadas para convidar eleitores para participar do lançamento da candidatura de reeleição do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), presidente da comissão.

Em gravações conseguidas pelo site, funcionários da comissão foram flagrados convidando pessoas para o evento, que ocorrerá em Franca (SP), e onde será lançado também o comitê político do parlamentar. Os funcionários falavam em nome do deputado Dr. Ubiali:

“Eu estou ligando aqui de Brasília, em nome do Dr. Ubiali, para convidar para o lançamento da candidatura dele e do comitê político, que será no dia 22/7/2010, na quinta-feira, às 17h30. Você quer anotar o endereço? (...)”

Ouça a gravação:



A realização dos telefonemas foi comprovada pelo Congresso em Foco em apurações feita na própria sala da comissão. Em conversa com a repórter, uma das funcionárias (que não quis se identificar) confirmou que estava utilizando o telefone da comissão para fazer interurbanos com convites para a campanha do deputado.

(Repórter) - A senhora está ligando para convidar para o lançamento da candidatura do Dr. Ubiali?
(Funcionária)
- Também...
- O que vai ser?
(...)
- Vai ser o lançamento da candidatura lá em Franca. Eu to ligando para Franca... para convidar para o lançamento da candidatura e do comitê dele lá em Franca.
- O Dr. Ubiali é o presidente da comissão?
- É...
- Ah, então por isso que ele pediu pra ligar daqui da comissão, né?
- Isso, isso...

Infração eleitoral

De acordo com o art. 73 da Lei Eleitoral (Lei 9504/97), são proibidos aos agentes públicos, servidores ou não, seguir condutas que afetem a igualdade de oportunidade entre candidatos nos pleitos eleitorais. É proibido, portanto, usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração pública. O ocorrido, na avaliação do advogado Alberto Rollo, especialista eleitoral, configura em infração eleitoral.

“Você não pode utilizar um telefone que é da instituição, com valores pagos pela instituição, para fazer campanha. Isso é configurado como abuso do poder político”, afirma o advogado especialista em direito eleitoral Alberto Rollo. “Se trata de uma infração de pequeno potencial, pequeno valor, mas que está errado está”, considerou.

A Lei Eleitoral prevê, inclusive, cassação do registro ou do diploma do infrator em caso de uso da máquina pública para se beneficiar eleitoralmente. Mas, segundo Alberto, nesses casos, para atribuir penalidades, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considera o princípio da proporcionalidade que leva em conta a gravidade da infração eleitoral.

Contradição

Apesar de funcionários da comissão falarem em nome do deputado Dr. Ubiali, a assessoria do presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico afirma que o parlamentar “não tinha conhecimento” sobre as ligações. A assessoria justifica que Dr. Ubiali não sabia do que estava acontecendo na sala da comissão porque não está em Brasília.

“O ocorrido não partiu de nenhuma ordem dele. Ele vai fazer um levantamento para verificar se isso realmente aconteceu e tomar as providências”, disse a assessoria, enfatizando que a equipe da comissão “sabe muito bem que trabalha em um órgão público e que coisas desse tipo não podem acontecer”.

Pela manhã, a funcionária flagrada dando os telefonemas-convites confirmou que as ligações estavam sendo feitas a pedido de Dr. Ubiali. Questionada se era uma prática usual de funcionários da comissão prestarem esse tipo de serviço, a funcionária respondeu que “não”, que o papel deles era “convidar para audiências públicas”.

No início da tarde, quando o site novamente procurou a funcionária para confirmar se as ligações haviam sido feitas a pedido do deputado, a mesma negou que tenha sido autorizada pelo parlamentar.

(Repórter) - Foi um pedido vindo do gabinete?...
(Funcionária)
- A gente não estava fazendo ligações... coincidentemente você esteve aqui... ...Realmente não é costume nosso. Eu trabalho na área de eventos, a gente convida para audiências públicas. Coincidentemente você deve ter ouvido, porque vai ter o lançamento lá e você ouviu...
- Mas, no caso, vocês estavam ligando para o lançamento?
- Não, não foi isso... não foi nada disso. A gente tem um monte de audiência que tem que cancelar e fazer convites, a gente só usa para isso.
- No caso das ligações feitas para o convite, era com autorização do deputado?
- Não, não. O deputado não está nem aqui em Brasília. Não sei de quem, eu infelizmente não sei...

Procurada pelo site, a assessoria institucional da Câmara afirmou que a Casa não vai se posicionar sobre o assunto, pois ainda não tem conhecimento oficial do caso. Segundo a assessoria institucional, a Câmara só pode tomar iniciativa de investigação se receber uma denúncia formal contra o deputado.

Fonte: Congressoemfoco

Manchetes do dia

A Tarde: Casarões em risco abrigam 260 moradores

- Correio: Filho de atriz morre atropelado em pega

- Tribuna: Resaca destrói barcos. Mau tempo continua

- Globo: Sindicatos impõem desconto ilegalmente a aposentados

- Folha: EUA gastam US$ 1 tri com guerra ao terror

- Estadão: Satélites indicam redução de 47% no desmate da Amazônia

- JB: Justiça assume o lugar da Anac

- Correio: Golpe em aposentados atinge Ministérios

- Valor: País escapa por pouco da lista negra da lavagem

- Estado de Minas: Falta de fiscalização põe em risco nova lei de uso do solo

- Jornal do Commercio: Dengue lota as unidades de saúde

- Zero Hora: Investigada venda de vagas no semiaberto

Fonte: Política Livre

Geddel confirma participação em debate: “Vou até no Palácio de Ondina, se quiserem”

O candidato do PMDB a governador, Geddel Vieira Lima, foi perguntado ontem por este Política Livre sobre se já confirmou sua participação no debate que a União dos Municípios (UPB) promoverá no próximo dia 11 com todos os postulantes ao governo baiano. “Vou na UPB e vou em qualquer lugar. Se quiser marcar um debate no Palácio de Ondina, vou. Vou mesmo naquele em que não saiba as regras nem os perguntadores. Pode ser pauta livre, política, assunto pessoal, administrativo. Não faço nenhuma exigência para participar de debate”, disse o peemedebista, sem querer se referir diretamente ao governador Jaques Wagner (PT), cujos assessores estranharam o fato de as regras do confronto não terem sido acertadas entre representantes de todos os candidatos, o que o presidente da UPB, Roberto Maia, assegura que acontecerá. O fato de Maia ser aliado de Geddel é outro aspecto que causaria apreensão na assessoria de Wagner.
Fonte: Política Livre

/ Educação: você sabe o que seu filho come na escola?

Priscila Forone/Gazeta do Povo

Priscila Forone/Gazeta do Povo / Maria Clara come melão, fruta do  dia na escola, e seus pais recebem explicação sobre o alimento Maria Clara come melão, fruta do dia na escola, e seus pais recebem explicação sobre o alimento
alimentação

O que seu filho come na escola?

Quando o assunto é o hábito alimentar dos alunos, o ambiente escolar pode tanto proporcionar bons exemplos quanto deixá-los perto do perigo. Conhecer o lanche que seu filho faz e controlá-lo são os primeiros passos para prevenir o sobrepeso

Publicado em 21/07/2010 | Anna Simas

A escola também é responsável pelo desenvolvimento de bons e maus hábitos alimentares entre crianças e adolescentes, já que é lá que eles passam pelo menos um terço do dia. As cantinas escolares de Curitiba são, desde 2005, proibidas por lei de venderem comidas não saudáveis. Mas isso não garante que as crianças estejam livres de uma alimentação ruim dentro dos colégios.

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Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Aniele Nascimento/Gazeta do Povo / Na cantina do Colégio Saint  Michel, os alunos escolhem entre chá, água de coco, suco de soja ou  vitamina de frutas Ampliar imagem

Na cantina do Colégio Saint Michel, os alunos escolhem entre chá, água de coco, suco de soja ou vitamina de frutas

Idade

Lancheira ou cantina?

- Até 5 anos: o lanche é enviado pelos pais. Para comprar na cantina, a família precisa autorizar a escola e passar por escrito o que a criança pode comer. Mesmo assim ela não o faz sozinha, precisa da ajuda do professor.

- Entre 6 e 9 anos: o lanche pode ser mandado de casa ou comprado na escola, pois a criança já tem idade para ir até a cantina sozinha. Os pais devem continuar supervisionando e saber o que o filho compra.

- Acima dos 10 anos: a autonomia para ir à cantina é maior. Mas os pais precisam sempre orientar o filho sobre o que comprar.

Multa

Desde dezembro de 2005 a Lei Estadual 14.855 restringe a venda de alimentos considerados não saudáveis nas cantinas das escolas, tanto em instituições públicas quanto privadas. A multa pelo não cumprimento varia entre R$ 200 e R$ 4 mil. Segundo a fiscal do Centro de Saúde Ambiental de Curitiba, Sabrina Mendes Ortega Lyng, em cinco anos houve na capital apenas uma infração, o que significa que elas cumprem a determinação. “Como a cantina vendia poucas comidas que não eram permitidas, não chegou a ser multada. Apenas levou uma advertência”. Uma vez por ano, um fiscal da Vigilância Sanitária visita cada escola para conferir se obedece à lei.

Teste

Responda as questões abaixo e veja se a hora do recreio não está sendo uma inimiga da boa alimentação do seu filho.

1) Qual é o lanche mais frequente que seu filho consome na escola?

A) Salgado assado, suco de frutas ou frutas B) Bolo simples e suco industrializado C) Salgadinhos de pacote com bebida industrializada

2) Quando seu filho pede para comer guloseimas, você atende prontamente?

A) Nunca B) Raramente C) Frequentemente

3) Quantas porções de vegetais (frutas, hortaliças e legumes) seu filho ingere por dia?

A) 6 ou mais B) 3 a 5 C) Não ingere

4) Qual a porção de leite e derivados que seu filho ingere por dia?

A) 3 B) 1 a 2 C) Não ingere

5) Você oferece alimentos ao seu filho como recompensa de bom comportamento?

A) Nunca B) Raramente C) Frequentemente

6) Com que frequência a criança come em fast food?

A) Menos de 1 vez por mês B) 2 a 3 vezes ao mês C) 1 ou mais vezes por semana

7) Você costuma colocar no seu prato os mesmos alimentos que indica ao seu filho?

A) Frequentemente B) Raramente C) Nunca

8) A ingestão diária de líquidos pelo seu filho é:

A) 4 ou mais copos de 200 ml B) 2 a 3 copos de 200 ml C) 2 ou menos copos de 200 ml

9) Seu filho ingere alimentos integrais, como arroz, massas e pães?

A) Frequentemente B) Raramente C) Nunca

10) A ingestão de alimentos fora de hora pelo seu filho ocorre:

A) Nunca B) Raramente C) Frequentemente

Resultado:

Para obter seu resultado some 2 pontos para cada resposta com a letra A, 1 ponto para letra B e 0 para letra C.

18 a 20 pontos – Excelente.Você está de parabéns com relação à alimentação do seu filho. Com este padrão alimentar ele terá menos chance de desenvolver doenças crônicas relacionadas à má alimentação.

12 a 17 pontos – Bom. Continue cuidando da alimentação do seu filho. Reveja os pontos que podem ser melhorados.

Abaixo de 12 pontos – Ruim. Cuidado, este padrão alimentar aumenta a chance do seu filho tornar-se um adulto com sérios problemas de saúde.

Fontes: teste elaborado pelas professoras do curso de Nutrição da Universidade Positivo (UP), Camila R. Prim Calvi, Eda Maria Arruda Scur e Kátia Castro de Lacerda.

Serviço: A Clínica de Nutrição da Universidade Positivo oferece atendimento gratuito sobre alimentação infantil e orientação a crinaças com sobrepeso. Contato pelo (41) 3317-3167.

Conheça os principais perigos que rondam o ambiente escolar e o que os pais devem fazer para evitar que os filhos façam parte do grupo de 22% das crianças que estão acima do peso no país, dado divulgado em junho por uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Café se toma em casa

Antes de ir para a aula o estudante deve tomar café da manhã em casa e em quantidade suficiente. Isso evita que chegue na escola e coma na cantina antes de entrar em sala. Se ele toma café correndo ou ingere qualquer coisa porque acordou atrasado, vai comer em excesso depois. A nutricionista da Escola Saint Michel, Marcela Laufert Caran, explica que é comum os jovens comerem em panificadoras ao redor do colégio antes de entrar. “Geralmente optam por fritura, massa, doce ou algum produto industrializado, o que faz muito mal para a saúde.”

Se o aluno vai com muita fome para a hora do intervalo, a tendência é comer uma quantidade acima da ideal.”Tem criança que não se contenta apenas com sua fruta ou salgado assado. Come os seus e ainda o de algum colega que não queira. Então, o que era para ser saudável passa a fazer mal pela grande quantidade”, conta Marcela.

O médico endocrinologista e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Amélio Fernando de Godoy Matos, diz que o ideal é que antes de sair de casa pela manhã o jovem coma pelo menos uma fruta, uma fatia de pão integral, leite desnatado sem açúcar ou com adoçante, queijo e, no máximo duas vezes por semana, um ovo. “Se seguir isso ele vai sentir menos fome na hora do intervalo e ter pouca chance de ganhar peso.”

Perigo no bolso

Ao contrário das cantinas, lanchonete, banca de revistas, carrinho de doce e pipoca e panificadora ao redor das escolas não têm restrição à venda de alimentos. Para os menores, que ainda não ganham dinheiro dos pais, não há perigo, mas a partir dos 11 anos, quando a criança começa a ganhar dinheiro para o lanche, o acesso ao que faz mal é mais fácil.

Balas e chicletes são os principais vilões consumidos com aquela verba que sobra. Muitas crianças compram antes de entrar na escola ou na hora do intervalo. “Tem aluno que chega com o bolso cheio e distribui para todo mundo. Dentro de sala não é permitido comer porque o excesso de doce tira a concentração, mas na hora do recreio não tem como controlar”, conta Marcela.

Uma dica sugerida pela nutricionista da Escola Umbrella e do Hospital Evangélico de Curitiba, Lígia Maria Michelin, é que os pais conheçam os valores exatos do lanche da cantina e deem apenas o necessário para que não sobre para comprar outros alimentos. Se a escola permitir, podem também pagar por todo lanche do mês antecipado para que os filhos não precisem de dinheiro. Ela lembra que é fundamental que os pais não tenham no armário de casa qualquer guloseima, pois alguns jovens pegam escondido e levam para comer na escola.

Dentro da lancheira

O que vai dentro da lancheira pode contribuir para a alimentação saudável ou ser um veneno. O segundo caso acontece quando os pais não têm consciência dos malefícios ou, por falta de tempo, preferem os alimentos prontos e industrializados mais práticos, como bolachas recheadas, chocolates e salgadinhos.

A nutricionista do Colégio Dom Bosco, Andréa Lúcia Tetti, explica que o lanche preparado pela família deve seguir a mesma regra que as nutricionistas usam no cardápio da escola. “Tem de combinar uma proteína, como carne ou queijo, fibras, como frutas e verduras, e carboidratos, como o pão. Os doces não estão totalmente proibidos, mas devem ser consumidos em pequenas quantidades e não todos os dias da semana.”

Um dos problemas que os pais podem enfrentar quando mandam o lanche do filho é que ele se interesse pelo o que o colega come, o que é bastante comum entre as crianças. Mas, quando a maior parte delas leva comidas saudáveis, o exemplo passa a ser positivo e até estimula que o outro queira provar um alimento que nunca experimentou. “Tem aluno que só consome determinada fruta na escola, mas em casa não. Isso acontece porque ele vê que todos comem e quer fazer parte do grupo”, conta Lígia.

Desistir, nunca

Se a criança ou jovem experimentar pela primeira vez na escola algo saudável não significa que criará um hábito. É comum que ela continue com resistência ao alimento. Nessa hora a família precisa ter pulso firme, principalmente com os menores, e insistir sempre. A coordenadora da educação infantil da Escola Umbrella, Anna Carolina Jordan, sugere que os pais tentem oferecer o alimento pelo menos dez vezes e em dias espaçados.

Mas a falta de tempo dos pais pode levar à desistência ou ao uso do castigo, que não funciona a longo prazo. “Não recomendamos isso de maneira alguma, porque se você fala para seu filho que se ele não comer tal alimento não vai brincar, por exemplo, ele pode reverter a situação e fazer uma chantagem, pedindo algo em troca para se alimentar”, explica Anna Carolina.

* * * * * *

De filho para pai

Existe um consenso entre nutricionistas e professores de que o hábito alimentar vem de casa, mas a escola hoje é fundamental na hora de consolidar o que é saudável ou transformar o que está errado, atingindo inclusive os pais. Se­­gundo a Diretora do Colégio No­vo Ateneu, Vera Julião, as crianças levam muito a sério o que o professor fala e isso se reflete quando estão com a família, pois ensinam os próprios pais. “É curioso ver que quando pai e mãe não mudam de comportamento e mandam lanches não saudáveis, as outras crianças repreendem o colega e cobram dele que coma o que a professora diz fazer bem à saúde”, afirma.

No mesmo colégio os pais podem, se agendarem com antecedência, almoçar com os filhos para saber o que eles comem. Sentam juntos à mesa, recebem a mesma bandeja de alimentos. Vera conta que as regras são iguais para todos e, que no começo do ano, eles bebiam suco durante o almoço, mas hoje sabem que faz mal à digestão e mudaram de comportamento. “Isso é apenas um dos exemplos de como a escola modifica o comportamento da família.”

Para os mais velhos, principalmente adolescentes, nem sempre a orientação das professoras funciona. A nutricionista da Escola Saint Michel Marcela Laufert Caran explica que para essa idade a preocupação com a aparência é grande, e o que faz com que eles mudem de hábito alimentar são o excesso de peso ou alguma doença que possa comprometer atividades que gostam de fazer.

Lucas Pavelski, 15 anos, descobriu que estava com o colesterol alto, conversou com a mãe, Valdeni da Silva Pavelki, e decidiram pedir ajuda à nutricionista da escola para orientar na dieta em casa e no colégio. “Antes eu dava dinheiro para ele comprar sanduíche e percebia que muitas vezes ele comia na panificadora da esquina. Hoje ele leva lanche de casa que eu preparo de acordo com o que ela me ensinou e com o que ele aprendeu lá. Quase todo dia tem água de coco com algum biscoito integral”, conta a mãe.

* * * * * *

Mão na massa

Ir à cozinha para aprender. Esta é a lição dada em algumas escolas de Curitiba para facilitar a conscientização sobre alimentação saudável. As professoras levam as crianças ao local onde é preparado o lanche e enquanto elas ajudam a nutricionista, recebem orientações e entendem porque é importante comer aquela verdura que parece tão ruim.

A nutricionista do Colégio Dom Bosco, Lúcia Tetti, conta que os pe­­quenos preparam uma vez por semana salada de frutas, suco, salada de verduras, sopa e modelam bolinhos com açúcar mascavo, um ingrediente novo para a maioria dos alunos. “Quando en­­­tram em contato com o alimento que preparam sen­­­tem mais vontade de degustar, inclusive aquilo que não conhecem. Então fica mais fácil apresentar sabores até então desconhecidos. Elas rejeitam menos. Sem contar que é uma grande diversão para os alunos, porque é uma atividade que foge da rotina”.

Além de noções alimentares os estudantes têm também reforço de Matemática e Português, pois as receitas envolvem noções de leitura e interpretação de texto, assim como cálculos matemáticos simples. A diretora de educação infantil da mesma escola, Maria Lúcia Cas­tellano, conta que antes de irem à co­zinha, os alunos têm em sala lições sobre as consequências de uma má alimentação. “Ten­tamos incluir o assunto nos planos de aula pelo menos uma vez por semana, seja na jardinagem, educação física ou ciências.”

Na Escola Umbrella a aula de culinária também acontece, mas existe outra forma de incentivar as crianças a comerem alimentos saudáveis. Duas vezes por semana elas fazem um piquenique no bosque da escola e os professores sentam junto para comer e conversar. “Muitos alunos seguem o comportamento do professor. Se ele come algo diferente e diz que é bom, os outros vão querer experimentar”, explica a coordenadora da educação infantil da escola, Anna Caro­lina Jordan. Mas, se ainda houver resistência dos estudantes ela trabalha com formas lúdicas, como cortar os alimentos em formato de figuras ou enfeitar pratos e copos.

Fonte: Gazeta do Povo

Imagens de filme são liberadas

Divulgação
Divulgação
show!


Deborah Secco colocou em seu Twitter imagens do filme "Bruna Surfistinha", no qual vive a protagonista. As cenas não poderiam ser mais picantes. Empolgada, a atriz escreveu: "Muito feliz! Não deixem de ver!". O longa deverá estrear em fevereiro.


Fonte: Agora

Fotos do dia

Emanuela Nunes, 24, é destaque no Bella da Semana A gata sempre participa de campanhas de bíquinis E já venceu a primeira etapa do Bikini Contest Brasil
Modelos exibem novo uniforme do Palmeiras no Museu do Futebol, no  Pacaembu A PF prendeu em Cumbica mulher que levava cocaína em caixas em  forma de coração Deborah Secco divulgou em seu Twitter cenas do filme 'Bruna  Surfistinha'

Promotor denuncia vereadores

Wellington Alves
do Agora

O Ministério Público Estadual denunciou 17 vereadores e ex-vereadores de Guarulhos (Grande SP) por formação de quadrilha, falsidade ideológica e documental, peculato (quando um servidor se apropria de dinheiro público) e emissão de notas fraudulentas em um suposto esquema de corrupção para o desvio de verba de gabinete, praticado entre 2005 e 2006. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 584 mil.

Dos envolvidos, 12 permanecem no Legislativo, entre eles o atual presidente da Câmara Municipal, Alan Neto (PSC). Outros quatro ocupam cargos na prefeitura, enquanto um faleceu no ano passado. Além deles, o comerciante Henri Diskin, que forneceria as notas frias, também foi denunciado pela Promotoria.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Leia Notícias do seu time


Filho da atriz Cissa Guimarães morre atropelado em túnel

da Folha de S.Paulo

Rafael Mascarenhas, 18 anos, filho caçula da atriz Cissa Guimarães e do músico Raul Mascarenhas, morreu após ser atropelado ontem às 1h30 por um carro em alta velocidade no túnel Acústico, extensão do Zuzu Angel.

Os túneis ligam São Conrado à Lagoa (zona sul). O sentido Lagoa estava interditado para manutenção, como sempre ocorre nas madrugadas de terça-feira.

Rafael e dois amigos aproveitavam a interdição para descer de skate a pista, inclinada e em curva. O uso por skatistas de túneis fechados, apesar de não autorizado pela CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego), tem se tornado frequente.

Imagens da CET-Rio entregues à Polícia Civil mostraram um Siena preto e um Civic saindo do túnel. Rafael foi atropelado pelo Siena (leia reportagem ao lado).

O atropelamento

Por volta de 1h, a entrada do túnel Zuzu Angel em São Conrado havia sido bloqueada por um caminhão-reboque para o início dos trabalhos. A galeria no sentido inverso estava aberta.

Ligando as galerias há quatro saídas de serviço, usadas em emergências. É proibida a passagem de carros.

Nos depoimentos, os três ocupantes dos veículos disseram que seguiam para a Barra da Tijuca (zona oeste), quando resolveram voltar para a zona sul em busca de um restaurante.

Decidiram tomar uma das saídas de serviço _alegaram não saber que o sentido oposto estava fechado.

Os amigos que acompanhavam Rafael disseram que os carros estavam em alta velocidade. Segundo eles, Rafael foi jogado a quase 60 metros.

Hospital

Rafael foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Com uma série de fraturas, passou por cirurgia, mas morreu às 8h de hemorragia interna e politraumatismo. Muito abalada, Cissa Guimarães passou parte do dia no hospital.

O corpo do jovem poderá ser cremado hoje.

Fonte: Agora

INSS acaba com corte de auxílio sem perícia

Gisele Lobato
do Agora

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não vai mais cortar o auxílio-doença de quem pediu a prorrogação do benefício antes da realização de uma nova perícia. A portaria foi publicada ontem no "Diário Oficial da União" e começou a valer na segunda.

De acordo com o órgão, quem teve o pagamento interrompido e está aguardando um novo exame médico passou a receber automaticamente o benefício desde ontem. O segurado que, após nova perícia, tiver o auxílio negado, não terá que devolver a grana que recebeu durante a espera.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Bahia terá 15 novos frigoríficos

A Bahia terá 15 novos frigoríficos. O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, presidiu na manhã desta terça-feira (20) a assinatura do termo de compromisso com gestores de diversos municípios baianos para a construção das unidades, que servirão no abate de caprinos, ovinos e bovinos de várias regiões do estado.

Os frigoríficos serão construídos com base na planta padrão desenvolvida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e que já se tornou modelo no Brasil.

Com as novas estruturas, a Bahia passará a contar com 45 frigoríficos, ampliando o combate ao abate clandestino e garantindo carne de qualidade na mesa do consumidor.

Fonte: Tribuna da Bahia

Antigos aliados comparecem a Missa de ACM

Evandro Matos

O evento de ontem em homenagem ao ex-senador Antonio Carlos Magalhães foi marcado também pela presença de antigos aliados do grupo político liderado pelo ex-senador, embora, hoje, nem todos estejam remando na mesma direção, como acontecia no auge do carlismo.

Assim, puderam ser observadas presenças como a do candidato ao governo pelo DEM, Paulo Souto, dos candidatos ao Senado José Ronaldo e José Carlos Aleluia, ambos do DEM, além do prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), e do senador César Borges (PR), agora no PR.

Condutor do legado político do grupo liderado por ACM durante quatro décadas, o ex-governador Paulo Souto buscou a sua relação com o antigo aliado para inspirar a sua campanha para voltar ao governo do estado. “O inesquecível senador Antonio Carlos Magalhães nos legou o exemplo de um homem público comprometido com os valores de seu povo e com os interesses de seu estado. Com destemor, ele sempre lutou pela sua amada Bahia.

Esse amor de ACM à nossa terra é que nos inspira e motiva nesta batalha pelo resgate da grandeza de uma Bahia que, nos últimos anos, só se apequenou”, disse Souto, depois de participar da celebração eucarística em memória do ex-líder.

Já o senador César Borges, também um antigo aliado, mas que hoje preside o PR e é candidato à reeleição na chapa de Geddel Vieira Lima (PMDB), também marcou presença na missa e disse ser favorável à criação do Instituto Antonio Carlos Magalhães. “Penso que o padre Sadoc tem razão quando diz que a Bahia teve um líder que lutou por essa terra, por esse povo”, disse Borges, que estava com a esposa Tércia Borges e a filha Bárbara Borges.

“Estivemos sempre juntos - seja quando fui secretário do seu governo, seja no período em que governei a Bahia ou, mais recentemente, quando juntos, no Senado Federal, trabalhamos para promover o engrandecimento da nossa terra, o engrandecimento do nosso povo”, acrescentou.

César Borges também felicitou a iniciativa da família Magalhães de criar o Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória.

“A Bahia merece um instituto como esse, que promova a cultura da nossa terra, a cidadania e que, principalmente, cuide para que a lembrança do saudoso senador Antonio Carlos esteja sempre viva no coração do povo baiano”, comentou, se colocando à disposição do presidente da instituição, o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior, e da família para contribuir com o instituto.

Instituto é lançado

Ainda durante a missa, familiares do senador assinaram o estatuto para a criação do Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória, que será lançado oficialmente no próximo dia 4 de setembro, data de aniversário de ACM. Voltado para a formação de gestores públicos e privados e para a preservação da memória do senador, o instituto vai funcionar no Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador.

Sem fins lucrativos, o instituto vai abrigar um museu com fotografias, vídeos, áudios, discursos e objetos pessoais de ACM, além de uma biblioteca com cerca de quatro mil livros do acervo pessoal do político.

“Queremos discutir assuntos importantes da vida política soteropolitana”, disse o senador ACM Júnior, presidente da Rede Bahia. De acordo com ele, um dos objetivos do projeto é reunir um acervo que seja fonte de informação sobre a vida política de ACM.

“Ele foi uma figura importantíssima, e um histórico sobre sua vida é também um histórico sobre a política do Brasil”, acrescentou.

Principal político da Bahia nos últimos 50 anos, e uma das mais destacadas lideranças do Brasil, ACM foi deputado estadual, deputado federal, prefeito de Salvador, governador da Bahia (três mandatos), senador e presidente do Congresso Nacional, dentre outras atividades exercidas ao longo de 53 anos de atividades políticas. Antonio Carlos Magalhães morreu em São Paulo, no dia 20 de julho de 2007, aos 79 anos.
Fonte: Tribuna da Bahia

Ficha limpa e o Judiciário

Eduardo Silva Costa

Na consideração dada norma ou sistema jurídico, deve-se atentar, primordialmente, para o seu fim, a finalidade que se deve cumprir na vida. É, bem dizer, o pressuposto de compreensão do preceito legal de qualquer grau hierárquico de qualquer ramo ou disciplina da ciência jurídica.

Isso tem pertinência sobretudo no direito constitucional, pelo que ele encerra no conteúdo abrangente de tudo que concerne à categoria e elemento público, passível de ordenação pela Lei Magna - a Constituição. É aí, à luz da Constituição, que se há de discernir, digamos, o território em que se fixam os princípios, valores e mandamentos normativos, em suma, tudo respeitante ao desenvolvimento das “ideias – forças” que se encerram no ordenamento jurídico.

Tal desenvolvimento, que se encerra na Lei Magna, tem relevo quando se cuida de conceitos indeterminados, aliás, uma característica da Constituição, como o complexo normativo superior; são eles os que preponderam no sistema constitucional, por serem os mais fecundos em significado.

E é precisamente pelo grau de abstração que a Lei Maior porta, que se reserva o Poder Judiciário para de não só decidir em definitivo – competência institucional exclusiva – como tornar determinado o que é na essência indeterminado e particularizar o conteúdo do preceito. Esse é o papel que se singulariza atualmente no tocante ao Judiciário.

Essa reserva que a “natureza das coisas”, conceito que se há de definir dinâmico na nossa época, impõe-se ao ofício de julgar em toda a sua amplitude, quando se está questionando a toda hora sobre a crise do Judiciário. Ainda bem que esse Poder tão malsinado na opinião pública, está se afirmando consoante os imperativos da nossa época, em que pesem, de vez em quando, aos arrebatamentos levianos de governantes.

Nesse contexto é que sobreleva o princípio da moralidade, expresso na Constituição e que o poder Legislativo, por iniciativa de milhões de cidadãos, acaba de individualizar em lei, com vistas às próximas eleições e, certamente, às seguintes.

Então, ao Judiciário caberá, em face do dito princípio, o pronunciamento definitivo para extremar os aspirantes a cargos eletivos, de modo a que as decisões atinentes a tal aspiração se harmonizem no sentido de irrefragável cumprimento e concretização do princípio da moralidade.

Dir-se-á, sem exagero, que do respeito a esse princípio depende grandemente o aperfeiçoamento do regime democrático, por uma das vias mais importantes – a representação parlamentar. Agora, está na órbita do Judiciário a garantia da consecução desse desiderato de toda a nação.

Fonte: Tribuna da Bahia

Mau tempo continua castigando a população

Ludmilla Cohim

A forte chuva que caiu em toda a madrugada de ontem, em Salvador, voltou a trazer transtornos para a cidade. Além do sofrimento de parte da população, que viu suas moradias ruírem, diversos pescadores da Colônia Z1, no Rio Vermelho, se assustaram ontem com a força da maré, que destriu a quarta na madrugada de ontem.

Outro fenômeno surpreendeu os pescadores e banhistas. A grande bóia sinalizadora de banco de areia de Santo Antônio teve sua amarração à âncora rompida e foi trazida para a praia em decorrência do temporal. Outro transtorno foi para motoristas de veículos de grande porte que pretendiam realizar a travessia Salvador – Itaparica pelo sistema Ferry Boat, que foi interrompido durante toda manhã de ontem. A TWB informou que a suspensão da travessia se deu por conta dos fortes ventos.

“Quem tem fé em Deus não caí”. Essa frase estava escrita na embarcação do pescador João Carlos da Cruz, 35 anos, conhecido como “Chapada”, pai de três filhos e morador do Vale das Pedrinhas, proprietário do barco destruído ontem. Muito emocionado, o pescador relatou que, como de costume, chegou ontem por volta das 3 horas da madrugada no Rio Vermelho para trabalhar quando se deparou com seu instrumento de trabalho destruído.

O barco, de aproximadamente oito metros, estava avaliado em R$ 60 mil. “Acabou meu patrimônio e eu só tenho esse barco para a fonte de subsistência da minha família. Lembro que demorei seis meses para a construção e nem acabei de pagar o empréstimo que fiz para a realizar a compra”, lamenta.

Com a chegada do inverno, os pescadores garantem que os danos foram e continuam sendo diários porque desde abril quatro barcos, além de outros bens materiais deixados ao mar como apetrechos de pesca e demais instrumentos de pesca, já foram destruídos. De acordo com Marcos Sousa, presidente da Colônia, a situação é recorrente há algum tempo e para combater a situação a categoria solicitou um quebra-mar, mas nada ainda foi feito.

A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou até a noite de ontem 39 ameaças de desabamento de imóvel, duas ameaças de desabamento de muro, 14 ameaças de deslizamento de terra.

Fonte: Tribuna da Bahia

Cartão vermelho para o dono da bola?

Carlos Chagas

Cartão vermelho se dá para jogador truculento ou abusado. Jamais um juiz ousou mostrar cartão vermelho para o dono da bola, o presidente do clube ou o proprietário do estádio. O efeito costuma ser oposto, ou seja, o juiz é que será expulso de campo.

Pretendeu o quê, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ofir Cavalcanti, ao sugerir que o Judiciário dê cartão vermelho a candidatos, partidos e governantes que descumprem a lei eleitoral e tentam intimidar o Ministério Público? Faltou-lhe coragem para fulanizar o conselho, mas ninguém duvidou de que estivesse se referindo a Dilma Rousseff, ao PT e ao presidente Lula. Porque são eles que atropelam a legislação eleitoral e tripudiam sobre os procuradores. Ou o presidente Lula não faz campanha por Dilma, tendo sido, ambos, multados mais de cinco vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral? E denunciados como praticando abuso de poder político? Quem chamou Sandra Cureau, vice-procuradora eleitoral, de “uma procuradora qualquer”? O presidente do PT, José Eduardo Dutra, não ameaçou processar a dra. Sandra, precisamente por abuso de poder?

Sem a emissão de juízos de valor a respeito dessa triste tertúlia e sem saber quem Deus criou primeiro, se o ovo ou a galinha, a verdade é que o presidente da OAB abriu discussão sobre o sexo dos anjos, só para continuarmos com imagens referentes à antiga Constantinopla, transformada em Istambul depois que os turcos romperam suas muralhas, em 1453, enquanto a população grega discutia essas duas questões transcendentais, da galinha e dos anjos.

Com o quê Ofir Cavalvanti ameaça a estabilidade institucional? Nada menos do que com a perda do mandato do presidente Lula, com a cassação da candidatura de Dilma Rousseff e com o fechamento do PT. É o cartão vermelho sugerido pelo causídico.

Fica para outro dia a discussão sobre se leis burras devem ser cumpridas em nome da normalidade jurídica, já que a proibição de presidentes da República manifestarem suas preferências eleitorais é uma estultice. Se não utilizam dinheiro público na sustentação de seus candidatos, não podem ser privados do princípio constitucional da livre manifestação do pensamento.

O que nos faz passar da teoria à prática é bem mais real: caso o Tribunal Superior Eleitoral seguisse o vaticínio do presidente da Ordem dos Advogados e sentenciasse a perda de mandato do Lula em nome do cumprimento da legislação eleitoral, aconteceria o quê? Primeiro, uma profunda gargalhada nacional. Depois, calcado nos 80% de sua popularidade, assistiríamos o Lula tirar do paletó um cartão vermelho muito maior e apontá-lo para o Judiciário. Um horror digno dos tempos da ditadura militar, mas inevitável, com as instituições então postas em frangalhos.

É para evitar esses desencontros que o presidente da OAB deveria ter meditado antes de pronunciar-se. Ou terá, dando respaldo às suas sugestões, a IV Frota da Marinha de Guerra americana? Quem sabe legiões de estudantes de Direito armados e embalados à sombra da lei eleitoral?

Agora querem os aeroportos

A turma não brinca em serviço. Fala-se da privataria. A quadrilha encontrou um novo alvo, diante da evidência de que o presidente Lula recusou-se a privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Ou de que José Serra não quer nem ouvir falar em entregar patrimônio público à banca privada.

Estão de olho, agora, nos aeroportos. Naqueles ainda geridos pela Infraero, por coincidência os mais importantes, como os do Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e outras capitais.

Daí essa campanha acirrada para desmoralizar o sistema aeroportuário, estimulada pela futura realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Chegaram a pinçar, de longa entrevista de um dirigente da Fifa, pequena crítica às deficiências de nossos aeroportos. É claro que falhas existem. Significativas, até, dado o aumento do transporte aéreo. Mas é bom verificar as causas de tamanha blitz, envolvendo a tradicional colaboração da grande mídia. Na verdade, querem abocanhar o que já se encontra pronto, sob o argumento de ampliar as instalações. Por certo que com dinheiro do BNDES e dos fundos de pensão estatais. Se o governo bobear, logo estarão cobrando entrada…

Jaula para predadores

Novidade, propriamente, não há, tendo em vista sucederem-se em cascata os crimes hediondos, faz muito. O diabo é que quase sem exceção os bandidos flagrados nesses variados tipos de horror são reincidentes. Já praticaram antes estupros seguidos de assassinatos, por exemplo. Foram condenados e em seguida libertados. Aqui repousa o nó da intranqüilidade a perturbar o cidadão comum. Quantos crimes execráveis deixariam de acontecer caso seus responsáveis tivessem continuado presos? Argumenta-se ser a lei a preceituar ampla variedade de benefícios a esses animais. Que se mude a lei. E se tranque as jaulas.

Categoria indignada

Ao sair em defesa da procuradora Sandra Cureau, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, exprimiu o sentimento de toda a categoria. Não vacilou, mesmo sabendo estar metendo o braço num vespeiro, já que investiu contra o PT. Mas não podia calar.

Os resultados não vão tardar. Quase três mil impugnações de registro de candidaturas foram interpostas nos tribunais regionais eleitorais de todo o país. Serão sustentadas com vigor adicional pelos procuradores. Assim como as denúncias por propaganda eleitoral antecipada e por abuso de autoridade. Que se cuidem os companheiros.

Mais pesquisas

De hoje até o fim de semana mais uma rodada de pesquisas eleitorais estará sendo divulgada. Com pequenas alterações nos percentuais, os resultados continuarão os mesmos: empate técnico entre Dilma Rousseff e José Serra. Segundo turno, é evidente, ainda que até outubro as tendências possam mudar.

Uma pergunta, porém, os institutos precisariam fazer, a respeito do nível das campanhas. Os consultados concordam com as baixarias? Poderiam deixar de votar em determinado candidato, se ele agride o adversário com calúnias e difamações?

Fonte: Tribuna da Imprensa

O “caso” Bruno visto por muitos e diversos ângulos e seguidores. Até juristas se enganam. A Organização Globo amainou (?), comprou e pagou o SIGILO.

Satisfação geral com os comentários. Todos isentos e com bastante coragem para pedir que se espere o julgamento. Alguns me criticam pelo fato de citar apenas a Globo e abandonar as outras televisões.

Mas contraditoriamente dizem: “O que vale é a audiência e não o nome da estação, a sua melhor programação”. Por isso, não cito todas as televisões, sei que fazem o mesmo “carnaval”, só que com menor repercussão.

O Pedro transcreve o que chama de aula do jurista Walter Fanganiello Maiorevitch. Não o conheço pessoalmente, mas já li muita coisa dele. Como cita a França, é necessário que se estabeleça a diferença com o Brasil. Lá, os processos (como o do Bruno e outros) são CONDUZIDOS INICIAL E DIRETAMENTE POR JUÍZES.

É lógico que a polícia investiga, só que subordinada e supervisionada pelo juiz. Este, se considerar indispensável, determina a prisão preventiva ou provisória, tem Poderes para isso, mas também existem recursos a setores mais altos da Justiça. (Lógico, o juiz “conduz” a ação, mas não é “dono” irrevogável das decisões).

Também é despropositado citar uma Declaração de 1791, com mais de 200 anos. E estabelecida no auge da sangrenta implantação da República (todas foram sangrentas, menos a do Brasil) e o fim da monarquia. A “Place de la Concorde” viu tantas mortes durante essa época que nem teve tempo para tomar conhecimento da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. E foi precisamente na França que aconteceram os maiores erros judiciais, que fizeram história e abalaram o mundo.

Nos EUA, também existem várias formas de conduzir processos, desde a “Justiça Distrital”, (que aqui, antigamente se chamava de “distrito”, um pânico) passa para a “Justiça Municipal” e por aí em diante. (E sempre com juízes e promotores funcionando 24 horas por dia, e todos eleitos pelo voto direto).

A Globo reviu posições,
se envolveu no silêncio

Eu já havia dito aqui: tendo recebido “informações privilegiadas” a respeito do assassinato que teria sido praticado pelo jogador Bruno, a Organização Globo decidiu numa reunião AUTORITÁRIA e quase sigilosa: “Fizeram estardalhaço com o fato, AVANÇAMOS além do permissível ou permitido jornalisticamente”.

Como gostam de dizer: tive acesso ao que acontecia na “Vênus Platinada”, mas há dezenas e dezenas de anos, escrevo sobre o que acontece lá. (Mesmo ou principalmente com o doutor (?) Roberto vivo. Ele até gostava, era motivo para “culpar meus companheiros”).

Publiquei a revelação no domingo, não sabia que nesse mesmo domingo, o “Fantástico” iria publicar a entrevista (primeira e única) do Bruno, num avião OFICIAL, apenas ele, e o “Macarrão” bem longe.

Acreditavam que a “entrevista” do Bruno, fosse culpá-lo definitivamente, achavam que o “preço pago”, (como fazem os tablóides do mundo, chamados de “sensacionalistas”) seria agradavelmente satisfatório. Tomando conhecimento do conteúdo (?) da entrevista, felicidade mais completa.

O Bruno, falando e quebrando o silêncio, dava nova direção à questão, fazia reviravolta nos comentários, colocava sob suspeita os “linchadores”. Claro, não havia ABSOLVIÇÃO onde também não existia e não podia existir mesmo CONDENAÇÃO. Nem uma coisa nem outra, pois a polícia está apenas investigando, embora com um facciosismo inacreditável.

Embora continuando a repetir a entrevista de Bruno de hora em hora e no “Bom Dia, Brasil”, (tudo na televisão por assinatura) alguma coisa os desviou do roteiro original. Mas a Organização televisiva, se manteve impávida e altaneira.

Para não parecer que defendia o personagem que CONDENARA ávida e antecipadamente, a Globo teve que se impor várias restrições. Não queria dar a impressão de que mudara o posicionamento, mas se as coisas se encaminhassem a FAVOR do Bruno, exultaria e exaltaria sua nova posição. Em alguns pontos, ficaram jornalisticamente “amarrados”, não faz mal. Vejamos.

O “Jornal Nacional”, na segunda-feira, deu 47 segundos para a questão. E assim mesmo, exibindo um trecho da entrevista a favor de Bruno.

O “Bom Dia, Brasil” (que pretende ser pela manhã o que o “Jornal Nacional” é à noite) também quase mudo. Ficou um tempo curtíssimo (1 minuto) e não na abertura, como vinha fazendo com estardalhaço.

Ligeiramente, (um segundo) falaram sobre o afastamento das duas delegadas que trabalhavam na rumorosa investigação. Estranho para uma investigação que ficou 12 dias alimentando o clima de massacre.

Por que mesmo as “delegadas foram afastadas”? A TV Globo não soube.

O delegado que começou no “caso”, não saía da televisão (aberta e por assinatura), como arranjar tempo para investigar? Foi afastado, não ganhou nem um segundo no velório ou no abandono que lhe impuseram.

***

PS – Agora o mais importante, que a Globo desconheceu inteiramente. Um dos acusados, (não o Bruno, a repercussão seria maior e obrigatória) denunciou, “FUI AGREDIDO NA DELEGACIA”.

PS2 – A autoridade policial tomou providências, afastou os policiais, mandou o denunciante a exame de “corpo de delito”. Só que não contaram à Globo, como poderia revelar e condenar a agressão? (Pancadas no corpo e até no rosto, segundo a denúncia).

PS3 – Se tivessem deixado a Globo saber da investigação sobre “a denúncia de agressão policial”, ela daria ao fato a mesma dimensão que deu ao crime, aos supostos assassinos, a tudo o que se relacionava com o CRIME HEDIONDO.

PS4 – A TV Globo não existia na época, mas durante a ditadura do “Estado Novo” (e até antes), a polícia agia da mesma forma.

PS5 – Não existia mas tem arquivos maravilhosos, lembraria ou relembraria a agressão a Luiz Carlos Prestes em pleno Tribunal de Segurança Nacional.

PS6 – Aqueles policiais fardados de vermelho, deram dois bofetões (ou “tapas”, como se dizia na época) no rosto de Prestes, assombro geral. Mas ninguém disse nada ou protestou.

PS7 – Perdão, o advogado de Prestes, revoltado, se levantou e declarou: “Vou apelar para a Sociedade Protetora dos Animais, o que estão fazendo aqui é desumano”.

PS8 – Quem era esse advogado? O jovenzíssimo Sobral Pinto, ideologicamente contrário a tudo que Prestes representava. Designado pela OAB para defender o líder comunista, cumpriu integralmente sua missão. E mostraria porque se revelaria com um dos grandes advogados. E personagem nacional.

PS9 – Não posso deixar de lamentar a “omissão” do conhecimento da AGRESSÃO DENUNCIADA, que a TV Globo sofreu. Logo a isenta, ínclita e ilustre TV Globo, que impediu que a televisão Time-Life se instalasse no Brasil? E mais outra que tinha contrato com o “Jornal do Brasil” dessa época, 1965.

NÃO DEIXEM DE LER AMANHÃ:
O carreirista José Serra tentou ser ministro da
Fazenda, VETADO 5 vezes seguidas. Quando
Dornelles saiu em 1985, entrou Dílson Funaro,
Jereissati (vetado pelo Doutor Ulysses),
Bresser Pereira, Gustavo Krause, Malan. Mais
tarde, o ex-amigo Ciro foi, ele, NUNCA

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

Novo modelo da Citroen será vendido a partir de setembro

Agência Estado

A Citroen apresentou hoje o modelo Citroen Air Cross, que começará a ser vendido em setembro. O automóvel é o primeiro modelo da marca desenvolvido no Brasil e será destinado apenas ao mercado local e à América Latina. Segundo o diretor geral da Critroen do Brasil, Ivan Ségal, a expectativa da companhia é vender cerca de 2.500 unidades por mês a partir de outubro, contribuindo para que a marca aumente em um ponto porcentual sua fatia no mercado brasileiro, hoje em torno de 2,5%. A marca francesa projeta superar 85 mil unidades vendidas este ano no Brasil, crescendo 24% em relação às vendas do ano passado.

O Air Cross está sendo produzido na fábrica do grupo PSA, em Porto Real, no sul fluminense, que também produz veículos da marca Peugeot. Os executivos da companhia informaram que o lançamento comercial do veículo só será feito em agosto. O modelo, que consumiu 38 meses de trabalho nas áreas de concepção e desenvolvimento da companhia, marca a entrada da Citroen no segmento SUV compacto, que tem veículos como o Ecosport, da Ford, e o Crossfox, da Volkswagen. O veículo é equipado com motor 1,6 flex (bicombustível).
Fonte: A Tarde

Justiça obriga Bradesco a vender planos individuais e familiares

Thais Rocha l A TARDE

Iracema Chequer/Agência A TARDE
Joseane  Suzart, autora da ação: “A saúde é um bem por excelência, diferente de  um bem de consumo”

Órgãos de defesa do consumidor e o Ministério Público da Bahia pressionam as operadoras de planos saúde a voltarem a comercializar coberturas individuais e familiares. O juiz Benício Mascarenhas Neto, da 26ª Vara dos Feitos das Relações Cíveis, de Consumo e Comerciais da Comarca de Salvador, concedeu liminar, segunda-feira, 22, obrigando o Bradesco Saúde a incluir estes planos entre os serviços prestados pela empresa em Salvador. A decisão não é inédita e cabe recurso.

A Justiça baiana acatou ação civil pública do MP-BA, que considerou inconstitucional a oferta exclusiva de planos coletivos associados a pessoas jurídicas. Isto porque, para o MP-BA, os serviços privados de saúde suplementam a atuação do poder público, e as empresas devem respeitar os princípios de universalidade, igualdade e continuidade.

Reportagem publicada em A TARDE, no último dia 20 de junho, evidenciou a dificuldade dos consumidores para contratar planos individuais. Na Bahia, há 1,3 milhão de usuários de planos de saúde, segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicado em março deste ano. Desses contratos, apenas 20% são de planos individuais.

“A saúde é um bem por excelência, diferente de um bem de consumo. A oferta de serviços de saúde deve atender a princípios constitucionais e de direito do consumidor”, pontua a promotora de Defesa do Consumidor e autora da ação, Joseane Suzart, Ela argumenta que empresas não podem deixar de prestar serviços a quem está disposto a pagar por eles.

A promotora diz que o MP-BA deve encaminhar ações semelhantes nos próximos dias, inclusive contra planos odontológicos. Na avaliação de Joseane Suzart, as decisões mostram a disponibilidade da Justiça para garantir os direitos do consumidor. O MP-BA quer expandir o debate para o âmbito nacional, até porque, segundo a promotora, desde 2007, quando ela iniciou a pesquisa sobre o assunto, nenhuma ação do tipo foi impetrada no País.

A ANS informou, por meio da assessoria de imprensa, que não comenta decisões judiciais, principalmente quando não dizem respeito à agência, mas a uma empresa.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta quarta-feira

terça-feira, julho 20, 2010

Luiz Inácio, o cabo eleitoral

“Há quem diga que Fernando Henrique nem achava tão ruim que Lula vencesse Serra. Estava absolutamente convencido de que o PT daria com os burros n’água e que ele voltaria depois para botar ordem na casa”

Pode parecer um paradoxo dizer que alguém que esteve presente em todas as disputas presidenciais desde a redemocratização do país seja a grande novidade das eleições deste ano. Mas é isto mesmo: o presidente Lula é um fator novo de fundamental importância no pleito de outubro de 2010. Porque ele exerce nesta disputa um papel até então inédito – o do presidente da República como importante cabo eleitoral de seu candidato à Presidência.

Desde que recomeçamos a votar para escolher o ocupante do gabinete principal do Palácio do Planalto, em 1989, ou o presidente disputou a reeleição ou chegou à corrida pela sua sucessão aos frangalhos, sem muita condição de interferir de forma substancial no pleito. Pela primeira vez, temos um presidente no auge da sua popularidade dizendo às pessoas que ele tem um nome favorito para sucedê-lo. E essa novidade exibe contornos novos que ficaram completamente de fora nas eleições passadas.

Comecemos por um breve histórico dessa nossa experiência pós-ditadura militar. Em 1989, o presidente José Sarney era a mais impopular das criaturas. Tinha perdido completamente o controle da economia. O país vivia uma hiperinflação que as gerações pós-Plano Real nem conseguem entender. As histórias daquela época, de correr no supermercado para pegar os produtos antes que seus preços fossem remarcados, do salário corrigido todo mês, parecem conto de ficção científica para quem não viveu o período. Responsável por isso, Sarney era tão execrado em 1989 que todos os candidatos à sua sucessão faziam oposição a ele, até seu companheiro de partido, Ulysses Guimarães.

Na eleição seguinte, o vencedor em 1989 nem estava mais na Presidência. Fora deposto por conta do caso PC Farias. Fernando Henrique Cardoso era o candidato do governo, mas seu cabo eleitoral era o Plano Real. Ele nem era a escolha do presidente Itamar Franco, que lutara para que seu sucessor fosse o então ministro da Previdência, Antonio Britto. Fernando Henrique conquistou o posto porque era o ministro da Fazenda, e era a ele, mais que a qualquer outro, que estava vinculado o plano que trouxe estabilidade à economia brasileira.

Em 1998, houve o golpe da reeleição e Fernando Henrique disputou novo mandato. Talvez ele tivesse ali a popularidade necessária para ser cabo eleitoral do seu sucessor. Usou-a consigo mesmo e ganhou a reeleição no primeiro turno. Em 2002, já não era assim. O país estava mergulhado numa crise econômica, numa recessão que virou estagnação, para tentar evitar a volta da inflação. José Serra, o candidato governista, era contrário aos excessos recessivos cometidos pela equipe econômica. Seu discurso, assim, não era tão governista quanto Fernando Henrique gostaria. E o presidente ficou distante dos palanques. Há quem diga que ele, na verdade, nem achava tão ruim que Lula vencesse Serra. Estava absolutamente convencido de que o PT daria com os burros n’água e que ele voltaria depois para botar ordem na casa.

Bem, se era isso mesmo o que achava, Fernando Henrique quebrou a cara. Mais do que não fracassar, Lula acabou se tornando um sucesso, depois que contornou a crise do mensalão. Reelegeu-se em 2006 e tornou-se ainda mais popular em seu segundo governo. Do nada, criou sua candidata à Presidência. E estamos nós de volta ao atual cenário: todos os dias, todas as horas, sempre que possível, Lula está a postos para dizer à população que sua candidata é Dilma Rousseff.

Tudo o mais de importante que marca as eleições deste ano é consequência desse fato. A começar pela polarização, forjada na medida exata que Lula desejava para a disputa. O que está em jogo na cabeça do eleitorado é claramente o seguinte: de um lado, há alguém que diz que manterá o que foi feito por Lula nos seus oito anos de governo; de outro, está alguém que mudará as coisas.

A presença maciça de Lula ao lado de Dilma tem por objetivo reforçar na cabeça do eleitor que o jogo é mesmo esse descrito no parágrafo acima. E, dada a popularidade de Lula, isso é tudo o que Serra e a oposição não queriam. Daí porque é tão fundamental tentar estabelecer limites a essa participação de Lula.

Para o experiente Serra, seria fácil disputar com a neófita Dilma. O ideal para Serra seria conseguir estabelecer uma discussão em que os feitos de Lula ficassem à margem e ele pudesse apresentar uma disputa unicamente entre ele e Dilma, fora das circunstâncias. O problema é que Lula está por trás de Dilma, e ele faz questão de mostrar isso o tempo todo.

Enfim, a disputa com Lula no palanque de Dilma, como reclama a oposição, só é desigual para Serra porque Lula é popularíssimo. Se Lula vivesse hoje a situação experimentada por Sarney ao final de seu governo, era bem provável que Serra até soltasse foguetes toda vez que ele subisse no palanque de Dilma.

O fato é que a discussão sobre quais deveriam ser os limites de um presidente ao pedir votos para seu sucessor só surgem porque Lula é um cabo eleitoral que faz a diferença. Pode até ser que a Justiça eleitoral conclua ao final que Lula abusa. Mas o presidente não deixa de ter razão quando diz que a intenção de quem reclama é conseguir fazer com que ele pare de dizer que Dilma é a sua candidata.

Fonte: Congressoemfoco

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