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domingo, outubro 15, 2006

VOTO NULO SOCRÁTICO

Por Fábio de Oliveira Ribeiro 15/10/2006 às 17:54


Crítica de Socrates aos tiranos de Atenas se aplica a Alckmim e Lula.



A democracia demonstrou seu valor, mas ainda não foi capaz de produzir crescimento econômico e igualdade. Ao contrário, o abismo social tem aumentado desde que a Constituição Federal foi promulgada em 1988.

Desde que foram implementadas as medidas econômicas que possibilitaram crescimento das exportações e estabilidade monetária, os ricos ficaram mais ricos. Com os ganhos de produtividade o desemprego se tornou crônico e produziu um estoque populacional sem qualquer finalidade econômica e cujas necessidades o Estado não é capaz de atender.

O populismo ronda as instituições políticas à medida em que os partidos naufragam na corrupção e lideranças políticas sentem-se tentadas a transformar a população miserável sua clientela. Que efeito perverso duradouro pode ter a concessão de benefícios como o bolsa família?

Os elogios públicos ao modelo chinês, que proporciona crescimento econômico de 10% ao ano com a supressão das liberdades políticas, demonstram que os perigos do autoritarismo não foram completamente afastados. À medida que o Brasil passa a assumir maiores responsabilidades militares no exterior (Haiti, Líbano, ONU, etc...) o poder e influência interna dos principais comandantes das três armas também é afetado e pode afetar o delicado equilíbrio de nossa democracia economicamente fracassada.

Vivemos numa sociedade em crise, que mira o futuro com desespero e olha seu passado com desdém. Nesse contexto, nada melhor do que recorrer à história da Atenas do século IV aC. Há quase um século a democracia ateniense agonizava. Em 411 AC a democracia foi derrubada e instituída a ditadura dos Quatrocentos. Pouco tempo depois a ditadura dos Quatrocentos foi substituída pelo regime dos Trinta, que usaram sistematicamente a brutalidade para reformar as instituições da cidade-estado.

Foi neste contexto que Sócrates, segundo Platão (Apologia), se recusou a participar da prisão de Leão de Salamina. Xenofonte (Memoráveis) relata que Sócrates criticou a ditadura com as seguintes palavras ?Parece-me estranho que um vaqueiro que deixa seus bois diminuírem em número e emagrecerem não admita ser um mau vaqueiro; porém mais estranho ainda é que o estadista que torna seus cidadãos menos numerosos e piores não sinta vergonha nem se considere um mal estadista.? As palavras do filósofo chegaram aos ouvidos dos Trinta, razão pela qual ele foi chamado à presente de Críticas e Cáricles, os quais o advertiram de que doravante não poderia mais ensinar a arte do discurso racional.

Muito embora não vivamos numa ditadura, as palavras de Sócrates se ajustam muito bem a Alckmin e Lula.

Durante os seis anos que governou o Estado de São Paulo o sorridente Alckmim fez vistas grossas aos abusos cometidos pela polícia militar. Ele permitiu e até incentivou o uso da violência ao declarar guerra à criminalidade. O resultado não poderia ser mais funesto. A criminalidade aumentou muito embora seu governo tenha provocado milhares de mortos, muitos dos quais inocentes que estavam no local errado, na hora errada ou que tinham a cor errada (como no caso do Dentista executado por ser negro). Curiosamente este governante que reduziu seus governados, que manchou suas mãos de sangue, não sentem-se nem culpado nem incompetente. Ao contrário, parece determinado a fazer aos brasileiros o mal que já fez aos paulistas.

Lula por sua vez também deveria sentir vergonha de se dizer estadista. Ele transformou milhares de brasileiros em cidadãos piores, em clientes seus ao ampliar e desvirtuar programas como o bolsa família. O grande estadista ou não percebeu ou deseja que uma parte da população se acostume a receber apenas migalhas. Ao apostar na distribuição de migalhas, Lula coloca em risco a própria democracia que o levou ao Palácio do Planalto. Afinal, uma população dependente de favores de políticos sujeita-se a qualquer regime desde continue a receber migalhas.

É neste contexto que temos que optar entre votar válido (em Lula ou Alckmim) ou votar nulo. Como nenhum dos candidatos é um estadista e ambos fazem jus à critica socrática, segue-se que a melhor opção para o cidadão brasileiro é VOTAR NULO. Mais do que uma opção, VOTAR NULO é um dever já que os dois candidatos demonstram com suas ações que não estão à altura do cargo que desejam ocupar.


Fábio de Oliveira Ribeiro





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Você sabia?

Por Por Isto é 14/10/2006 às 13:05


Durante o mandato de um Presidente da República, o
esperado e o normal é que sua mulher trabalhe com afinco na coordenação de
programas sociais.




Mas a Dona Marisa Letícia ( a " Galega" do prisidente Lulla),atual 1ª dama,
é um caso especial. Ela não trabalha em serviços sociais, não faz nada (a
exemplo de seu marido), mas gasta pra caramba também a exemplo de seu
marido). Ela não é funcionária pública, mas gasta e como gasta!!!!
E nós, esfolados contribuintes, é que pagamos tudo. De conformidade com a
legislação vigente, dona Marisa Letícia não pode ter despesas pessoais pagas
pela união. Diárias de viagens e gastos com roupas e cabeleireiros devem ser
custeadas pelo marido, uma vez que primeira dama não é >ocupação
funcional
remunerada.
Mas não é isso que vem ocorrendo. Somente no primeiro semestre deste ano, a
funcionária
pública destinada a acompanhar a primeira dama, Maria Emília Évora, gastou
com cartão de crédito da presidência da república a importância de
R$441.000,00 (quatrocentos e quarenta e um mil>reais),sendo que
R$198.000,00
(cento e noventa e oito mil reais) foram sacados em moeda >corrente na
boca
do caixa para custear despesas da primeira dama.
Essa gastança equivale a uma média mensal de R$ 55.000,00 (cinqüenta e cinco
mil reais), ou R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) por dia,equivalendo
ainda à alimentação de 8.820 famílias
>>>peloscritérios do programa Fome Zero...

Tá bom pra você?? Vote nele então!
>>> > > > >> Fonte : isto é dinheiro


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O número de vítimas no Iraque equivale a 4 Hiroshimas !

Por viriato 12/10/2006 às 22:04


O número de vítimas no Iraque equivale a 4 Hiroshimas !


O número de vítimas no Iraque equivale a 4 Hiroshimas !



«Little boy» tinha uma potência equivalente a 15 kilotons de TNT e a sua explosão a 6 de Agosto de de 1945 terminou com a vida de 140.000 pessoas. Nunca até ali ? e até aos nossos dias de hoje - uma bomba tinha por si só morto tanta gente e produzido efeitos tão letais. «Fat Man», a que caiu três dias mais tarde sobre Nagasaki, com um potência de 21 kilotons, produziu metade de vítimas mortais da primeira. A explosão anunciada na passada segunda-feira pelas autoridades da Coreia do Norte não alcançou sequer 1 kiliton de potência, embora a expectativa fosse a explosão de uma bomba de 4 kilitons. Este facto já está na origem de especulações de que a explosão não terá corrido bem, ou mesmo que não terá passado de uma fraude destinada a brandir a ameaça nuclear com recurso a simples explosivos químicos. Do regime grotesco do Querido Líder Kim Jong-il pode esperar-se tudo.

Ora desde o dia 20 de Março de 2003, dia em que as tropas norte-americanas invadiram o Iraque, já se produziram mais de 600.000 mortes naquele país árabe, segundo um relatório elaborado por uma equipe de investigadores norte-americanos e iraquianos que foi agora publicado pela prestigiada revista médica britânica The Lancet. O número de mortos pode todavia ainda ser maior uma vez que as margens de erro do estudo vão dos 400 a 900 mil mortos. O número de vítimas da guerra do Iraque equivale pois ao das vítimas mortais da guerra civil americana (1861-1865), correspondendo ainda a 4 vezes o número de vítimas do Holocausto de Hiroshima.

O inquérito realizado corrige e melhora os métodos de um outro anterior, realizado nos finais de 2004 que estimava em 100.000 o número de mortos no Iraque, a maior parte do efeito dos bombardeamentos norte-americanos. O primeiro inquérito publicado por aquela categorizada revista médica foi duramente criticado, mas os seus autores asseguraram que o método se ajustava plenamente ao que é utilizado em situações de catástrofes e de epidemias. Os números anunciados pelos Estados Unidos até Dezembro passado apontavam para 30.000 civis mortos, ou seja, 20 vezes menos que a estimativa da Lancet. O portal da net iraqbodycount.org, que só recolhe os dados de falecidos por morte violenta publicados pelos meios de comunicação, já fala de 50.000, bem menos do balanço que agora foi tornado público.

O número de mortes de Hiroshima e Nagasaki fizeram acabar coma guerra mundial no Pacífico. Tentou-se inclusivamente justificar aquela matança de civis inocentes invocando os benefícios da paz. Esse argumento não serve, porém, para a guerra do Iraque que, apesar das suas vítimas representarem 4 vezes as de Hiroshima, está longe de terminar, nem há perspectivar de acabar tão cedo, nem seuqer se sabe muito bem como há-de terminar. Os mortos foram numa primeira fase provocados pelos bombardeamentos norte-americanos; seguem-se depois os atentados com carros-bomba e os ataques e enfrentamentos sectários, incluindo a actividade de esquadrões de morte formados por polícias e militares das comunidades em conflito. Os sequestros, os desaparecimentos, assim como o funcionamento de cárceres e prisões privadas são o pão de cada dia no Iraque actual. Constamente aparecem montões de cadáveres de pessoas assassinadas com sinais de terem sido torturadas: 110 corpos foram decobertos nestas circunstâncias em Bagdad desde a última segunda-feira. No Iraque ninguém impõe a ordem nem a lei, senão nas áreas restritas das bases norte-americanas, britânicas e governamentais. A guerra civil cavalga alegremente por todo o território, por mais incómodos que isso possa causar ao governo norte-americano.

Toda esta matança não serviu para introduzir a democracia no Iraque e na região. E muito menos para evitar a proliferação de armas de destruição maciça que, de resto, Saddam não possuía, Os seus efeitos foram justamente os opostos: não há democracia na região e tem-se visto o que resta dela no Líbano e na Palestina. Iraque tornou-se, além disso, numa enorme fábrica de terrorismo mundial. E não faltam «estados-canalhas» que se apressam em abastecerem-se de armas de destruição maciça a fim de evitar que Bush faça com eles o que fez com Saddam Hussein. Toda a ásia sabe muito bem o perigo real que representa o teste nuclear de Pyongyang. Mas enquanto o Irque arde, a bombinha do Querido Líder é o dedo que os tontos olham quando aponta a lua.

Texto de Lluís Bassets,publicado no ElPaís de 12 de Outubro de 2006

retirado de:
www.elpais.es/
.
.
Pesquisadores americanos estimam que 655 mil iraquianos - o equivalente a 2,5% da população do país - tenham morrido como resultado da invasão americana em 2003.

O estudo da John Hopkins Bloomberg School of Public Health, a ser publicado nesta quinta-feira na revista médica britânica The Lancet, compara as taxas de mortalidade em 47 áreas do Iraque escolhidas aleatoriamente, antes e depois da intervenção militar dos Estados Unidos.

A grande maioria das mortes teria sido causada pela violência, sendo 56% delas provocadas por tiros, enquanto explosões e ataques aéreos seriam responsáveis por cerca de 14%.

Ainda de acordo com a pesquisa, 31% das mortes violentas poderiam ser atribuídas a ações das forças de coligação.
O total de vítimas calculado pelo estudo é bem maior os números que têm sido avançados pelos media.



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No mundo democrático manda quem segura a arma
Eduardo Resende 15/10/2006 03:33


Eis a liberdade e a democracia que os americanos, enviados de Deus, guardiães da moral e da virtude, querem levar a todas as nações do mundo. Coréia do Norte e Irã são os próximos da fila; e a Venezuela que se cuide!



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Quanto vale sua miséria em ano de eleição ?!

Por Pita 13/10/2006 às 00:46


É fácil dialogar com a miséria.É fácil prometer tudo a quem não tem nada.



As faltas de oportunidade, comida, emprego e esperança ajudam a esquecer que o formato da enganação é o mesmo de dois em dois anos(a cada eleição).
Alguns não prometem mais geladeira, fogão, dentadura ou saco de cimento, mas por outro lado, os debates, idéias inovadoras, ética, propostas realistas e verdadeiras são coisas do passado (talvez para Aristóteles na Grécia clássica...)

Há um bom tempo os candidatos não fazem mais política... Investem em mídia!
Como se já não bastasse o domínio dos grandes meios de comunicação por políticos e ideologias partidárias, investem pesado em bons equipamentos de filmagem, locutores de voz marcante, outdoors, banners, imensos palcos para comícios.
Jovens são aliciados por festinhas descoladas com as bandas do momento (para ?todas as tribos?, eles dizem) e senhoras se deixam levar pela boa imagem reproduzida no vídeo (os impecáveis galãs do cinema anos 50).
Um marketeiro e suas ?manipulações públicas? atingem mais de 1 milhão de pessoas, mas 1 milhão de pessoas deveriam mais espertas que 1 marketeiro.
O voto é uma conquista democrática, mas que democracia permite gastos bilionários com campanhas de luxo enquanto nesse momento milhares de famílias passam fome e dormem nas calçadas? E quantos Reais vale seu voto?
?O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), prevê a campanha proporcionalmente mais cara a governador em todo o Brasil. Ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que poderá gastar até R$ 8 milhões na disputa pelo governo de Roraima. Com um eleitorado de apenas 234 mil pessoas, o custo por voto de sua campanha no Estado chega ao valor recorde de R$ 34,25 - sete vezes mais alto do que o gasto médio das campanhas a governador no País. Mas ele não estará sozinho no topo do ranking de gastos por eleitor. Seu principal adversário, Ottomar Pinto (PSDB), prevê custos de até R$ 5 milhões, o que significa despender R$ 21,40 por eleitor. Os dois tornam a disputa pelo governo de Roraima a mais cara em todo o País. Na média, são R$ 27,83 de gastos previstos por eleitor.? http://multimidia.terra.com.br/jornaldoterra/eleicoes2006/interna/0,,OI79626-EI5767,00.html

Dou-lhe uma, dou-lhe duas...
Quem dá mais?! Quem dá mais?!


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São dois projetos
eles se digladiam há séculos 13/10/2006 22:33


Quem falava mal de Irineu Evangelista de Souza?

Quem conspirava contra Getúlio? Aliás contra a vontade de quem ele criou a CLT?

Quem achava besteira ter siderúrgica e petroleira no Brasil? Quem dizia que a vocação do Brasil era ser um país agrícola?

Quem combateu a Petrobrás durante toda a sua vida?

Quem se preparou para vender a Petrobrás?

Quem vendeu a Embratel para a MCI? Quem fez a Petrobrás comprar os campos de gás boliviano da ENROM? Aliás ambas empresas foram a falência por fraudes seríssimas, o que diz algo sobre seus sócios nacionais.

Quem se escandalizou com a audácia de um empresário brasileiro em comprar uma empresa americana chamada Pannair, e quando pode derrubou e secou o crédito do tal empresário?

Quem recepcionou a colonada italiana em São Paulo, não com terras livres, doadas e abundantes, para plantar, mas com uma legislação que obrigava os italianos e japoneses a trabalhar para os Barões do Café em substituição aos escravos, se quisessem sobreviver e comprar suas terras?

Quem levantou contra Getúlio, Jango e agora contra Lula a mesma campanha moralista, torpe, explorando à exaustão uns escandalos que em outra época nem produziria 2 linhas na página 3 dos jornais?


Mudam as caras, as gerações são diferentes, as siglas são outras, mas sempre são os dois projetos. Um quer ser sócio menor do estrangeiro e quer faturar logo os seus trocados. Outro quer fazer desta terra um lugar decente, igual aos demais, e não se julga menor do que ninguém.



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Quanto vale um deputado federal?

Por José Roberto de Toledo 12/10/2006 às 16:04


Deputados somam R$ 1,2 bi


José Roberto de Toledo
Editor-chefe do Jornal do Terra

A se julgar pelo patrimônio que eles próprios declararam à Justiça eleitoral, os parlamentares recém-eleitos para a Câmara possuem, em média, bens no valor de R$ 2,4 milhões. A soma dos bens dos 513 novos deputados chega a nada menos do que R$ 1,237 bilhão. Como a declaração de valores não é obrigatória, 29 deixaram de dizer quanto possuem e puxam a média para baixo.

Mas a riqueza varia de partido para partido. A bancada mais rica é a do PMDB. Seus 89 deputados somam R$ 524 milhões, o que daria R$ 5,883 milhões por cabeça. É um patrimônio médio 13 vezes maior, por exemplo, do que o de seus colegas do PT, que, juntos, declararam R$ 31,786 milhões, ou R$ 383 mil per capita.

Como toda média, a da bancada do PMDB é distorcida pelo patrimônio de um único deputado. Camilo Cola, dono da Viação Itapemirim, entre outras empresas, declarou à Justiça eleitoral bens no valor total de R$ 259 milhões. É, de longe, o mais rico de todos os parlamentares. Aos 83 anos de idade, disputou e venceu sua primeira eleição à Câmara.
Sem Cola, os bens dos outros 88 deputados peemedebistas somados chegam a praticamente o equivalente da fortuna do colega multimilionário: R$ 264 milhões, o que corresponde a uma riqueza de R$ 3 milhões para cada um. Esse valor os coloca em terceiro lugar no ranking das bancadas mais ricas da nova Câmara.

Excluído o dono da Itapemirim, os 23 novos deputados do PL assumem a liderança. Os R$ 116 milhões de patrimônio da bancada equivalem a uma riqueza média de R$ 5 milhões por cabeça. Apesar de haver vários milionários entre os liberais, quem puxa o patrimônio do PL para cima é o empresário Sandro Mabel (R$ 70 milhões), dono das indústrias de bolachas de quem emprestou o nome.

Em seguida aparece outro partido que ganhou projeção no escândalo do mensalão. Os deputados do PP acumulam um patrimônio declarado de R$ 130 milhões, valor que, dividido pelos 42 eleitos, equivale a uma média de R$ 3,1 milhões per capita. Os mais ricos do partido são dois paulistas: Paulo Maluf (R$ 39 milhões) e Vadão Gomes (R$ 36 milhões).

O PTB de Roberto Jefferson e do escândalo dos Correios aparece a seguir. Seus 22 deputados somam um patrimônio de R$ 62,5 milhões, ou R$ 2,8 milhões para cada um. O mais rico é o pernambucano José Chaves, empresário e dono da construtora Chaves.

Aliados eleitorais, PSDB e PFL têm perfis patrimoniais semelhantes. Cada partido elegeu 65 deputados federais. Os tucanos declararam bens no valor total de R$ 140 milhões, contra R$ 139 milhões dos pefelistas. Na média, ambas as bancadas têm um patrimônio de R$ 2,1 milhões. O deputado mais rico do PSDB é o paranaense Alfredo Kaefer (R$ 72,2 milhões), eleito pela primeira vez. Seu equivalente no PFL é o veterano deputado baiano Paulo Magalhães (R$ 14,1 milhões).


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Quanto vale um deputado?
H2O 12/10/2006 17:02


Eu discordo!!
UM DEPUTADO NÃO VALE NADA!!!




Os três porquinhos
raimundo sereno 12/10/2006 20:05
raimundosereno@yahoo.com.br
http://raimundosereno.blogspot.com


Olha só os três porquinhos: PL, PTB e PP, os três partidos mais fisiológicos(foram do governo FHC e agora são Lula), mais corruptos e mais burgueses que existem!Não tem a mínima consistência política, programática e não tem simpatizantes espontâneos nem militantes. E são tropa de choque do Lula, com ministério e tudo. Só para lembrar, PP e PTB passaram na cláusula de barreira.




Nufundo nadaValemos
otts 12/10/2006 22:30


Fui hoje a um enterro e compreendo o H2O.

No fundo nada valemos, somos todos iguais, do pó viemos e ao pó voltaremos, nada além um odre de água que anda e fala.

Então é isso que somos. Nada valemos.

Nem tu nem o deputado, colega facistinha.




Quanto vale o OTTS?
H2O 13/10/2006 08:33


Prezado OTTS,
Quanto vale um deputado? Eu respondi: Nada!!
Você generalizou e colocou: "nós não valemos nada".
Ora, fale por você!!
Você sim, não vale nada mesmo!! Igual ao deputado, por isso está preocupado com ele(s)...
Fascista é a sua mãe, além de outras coisas que ela era, mas por educação, não vou dizer, mesmo porque, ela também não vale nada, para ter criado um traste igual a você!!
Deputados e seus defensores não valem nada!! Fascistóide disfarçado!



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Quem é o candidato da "direita"? Lula recebe apoio do latifundiário Blairo Maggi

Por Liga Bolchevique Internacionalista 12/10/2006 às 04:57


Leia abaixo o artigo da LBI analisando o anúncio do apoio do latifundiário Blairo Maggi a candidatura do PT em troca da liberação de R$ 3 bilhões para o chamado agro-negócio


QUEM É O CANDIDATO DA "DIREITA"?
LULA RECEBE APOIO DO LATIFUNDIÁRIO BLAIRO MAGGI, O "BARÃO DA SOJA"

Um dia depois de elogiar a política econômica adotada por Delfim Netto na ditadura militar, Lula ganhou um apoio de "peso" dentro do espectro burguês. Nesta quarta-feira, 11/10, Blairo Maggi, do PPS, governador reeleito do Mato Grosso com mais de 65% dos votos, maior plantador de soja transgênica do Brasil e notório representante-mor do chamado "agro-negócio", anunciou seu apoio à candidatura da frente popular.

O anúncio ocorreu logo após uma reunião no Palácio da Alvorada em que Lula literalmente comprou o apoio de Maggi, liberando mais de R$ 3 bilhões para a renegociação das dívidas agrícolas dos empreendimentos vinculados ao chamado "agro-negócio", das quais as empresas de Maggi abocanharão cerca de R$ 1 bilhão antes mesmo do segundo turno, além do compromisso de fazer obras de infra-estrutura para o escoamento da produção de seu conglomerado no Mato Grosso.

Questionado se seu apoio a Lula era devido a liberação das verbas, Maggi respondeu sem papas na língua: "Isso é normal, numa pauta de reivindicações, quando você faz apoiamento. Isso faz parte da política. Eu vim aqui conversar com o presidente para saber se tudo aquilo que combinamos e não havia sido realizado ainda estava na pauta dele" (O Estado de São Paulo, 11/10).

O governador do Mato Grosso, filiado ao PPS, partido que apóia Geraldo Alckmin, deu pouca importância se será expulso da legenda com sua decisão. Ele mesmo propôs o afastamento, já sendo um dos nomes do "novo partido" que Lula articula para base de apoio a seu segundo mandato: "O coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, negou que o PT tenha sondado Maggi para migrar para a legenda. 'Não houve convite para ele entrar no PT. No momento queremos reunir forças para vencer o segundo turno'" (Idem).

Trata-se de uma aliança que sela o apoio dos latifundiários do agro-negócio à candidatura de frente popular, sendo um forte elemento para assegurar a vitória de Lula no segundo turno: "O coordenador da campanha de Lula também admitiu que a liderança de Maggi no meio agrícola pode trazer votos ao presidente. 'Todos sabem que a agricultura tem um peso importante na economia brasileira', afirmou Garcia".

Em troca da verba bilionária Maggi se comprometeu a reverter a vantagem de Alckmin no Estado, uma vez que no primeiro turno o tucano recebeu 54,8% dos votos válidos contra 38,6% de Lula em Mato Grosso. Além disso, vai fechar o apoio nacional desse setor da burguesia a Lula: "Eu como governador, olhando as questões de Estado, acho que a continuidade do governo Lula é melhor para o Mato Grosso. E para o agro-negócio será muito mais fácil resolvermos os problemas com (um novo mandato de Lula) do que começarmos tudo de novo (com um novo presidente)" (O Estado de São Paulo, 11/10).

O Grupo Amaggi, controlado pelo governador reeleito e apoiador do "operário" presidente, é responsável pelo cultivo de 50 mil hectares de soja, 12 mil de milho e 2,5 mil de algodão, distribuídos em latifúndios no Mato Grosso e na Amazônia. O grupo movimenta 2,2 milhões de toneladas de soja ao ano, ou 5,3% da produção nacional. O faturamento global em 2003 foi de US$ 532 milhões. Além de atuar na produção, beneficiamento e comércio de grãos, controla o transporte voltado para a exportação. No Amazonas, é proprietário da Hidrovia Madeira-Amazonas e do Porto de Itacoatiara, por onde escoa parte da produção do Centro-Oeste e da Amazônia.

Maggi, conhecido como o Barão da Soja, é também o rei do desmatamento. Para ampliar seus lucros teve o apoio do governo Lula. Para se ter uma idéia o desmatamento de 26.130 quilômetros quadrados na Amazônia brasileira, medido pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) entre agosto de 2003 e agosto de 2004, ou seja, na gestão da frente popular e sob os auspícios da ministra Marina Silva, foi o segundo maior da história. O número, equivalente a mais de 8,6 mil campos de futebol desmatados em um único dia.

Justamente aí entra o aliado de Lula. Quase a metade (48,1%) do total desmatado na Amazônia Legal se deu no estado do Mato Grosso, governado por Maggi, que é o maior produtor individual de soja do mundo. Dos 12.576 km2 desmatados no estado, apenas 4.176 km2 foram feitos de forma legal. Enquanto as árvores caíam na floresta, o grupo do agro-négócio de Maggi comemorava aumentos de 28% no faturamento (US$ 532 milhões em 2003, contra US$ 415 milhões em 2002) e de 21% na área plantada (170 mil hectares em 2003 contra 140 mil em 2002). A devastação anual da Amazônia no governo Lula e na gestão de Maggi superou os índices do regime militar, quando o "amigo" Delfim Netto era ministro da fazenda!

Para fechar com "chave de ouro" a aliança não custa lembrar que o esquema de poder controlado por Maggi no Mato Grosso incorporou deputados como Pedro Henry e Lino Rossi, do PP e Ricarte de Freitas, do PTB, que eram ligados anteriormente a Antero Paes de Barros, envolvidos até o último fio de cabelo no esquema da máfia dos "sanguessugas".

A política de pesados subsídios aos latifundiários do chamado "agro-negócio" foi a tônica de "desenvolvimento" do governo Lula. Enquanto isso, Lula e seu serviçal Aldo Rebelo enquadraram os militantes do MLST na Lei de Segurança Nacional do regime militar, arrocharam salários e atacaram conquistas históricas dos trabalhadores com a reforma da previdência e o Supersimples.

O acordo celebrado com Maggi e seus sanguessugas demonstra o que virá no próximo governo burguês de Lula. O governador-latifundiário Blairo Maggi se soma a outras quadrilhas de governadores que apóiam o candidato do PT, como Roseana Sarney (PFL), Sérgio Cabral (PMDB)...

Que argumentos os arautos do "voto crítico" em Lula para "barrar Alckmin e a direita", como setores do PSOL e o PCB, ex-aliados do PSTU na ?Frente de Esquerda?, tirarão agora da cartola para justificar seu apoio ao candidato do PT no segundo turno? Ou seguirão o deputado João Fontes, candidato apoiado por Heloísa Helena ao governo de Sergipe que se integrou à campanha de Alckmin? Com a palavra os senhores da colaboração de classes!




Email:: lbiqi@hotmail.com
URL:: http://www.geocities.com/lbi_br


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Governo Lula é de direita sim!
Desilu(la)dido 12/10/2006 17:50


O governo Lula é o governo de direita mais "bem sucedido" nesse país,pois foi eleito com os votos da esquerda, e no entanto seus atos correspondem aos sonhos de todo governo de direita como "zeramento" da dívida,compromissos cumpridos com o FMI,envio de tropas ao Haiti numa nítida corroboração aos EUA,um ex-repórter da Globo no ministério das comunicações,além da mudança de nome de uma avenida em São Paulo pra Avenida Roberto Marinho(na gestão da Marta Suplicy)perseguição da Polícia Federal aos ambulantes q vendem produtos piratas, ênfase no agronegócio em detrimneto de uma reforma agrária, além de contar com apoio ao governo de políticos oligarcas como Sarney e o apoio de tecnocratas da ditadura no segundo turno como o ex-ministro Delfim Neto.
Enfim...precisa mais alguma coisa??




Lula é da direita.
Milton Krieger 12/10/2006 18:45
http://www.miltonkrieger.bio.br


É ainda o candidato da Monsanto. E aos ruralistas, deu um ministério mais a EMBRAPA de lambuja.



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90 motivos para você não votar no chuchu

Por Blogsfera 14/10/2006 às 10:11



SE O BRASILEIRO FICAR SABENDO QUEM APOIA ALCKMIN NÀO VOTARIA NO MESMO DE JEITO NENHUM.













Os motivos para não votar no candidato Alckmin, candidato da Fiesp, Fenaban, Antonio Ermirio de Morais, do Banco Votorantin, Ciesp, e da oligarquia nativa de Bornahusen a Antonio Carlos Magalhaes, Robert civita, Familia Marinho das OrganizaCões Globo, Familia Mesquita do Estadão, familia Sirostiky da RBS (monopolio de midia no Rio Grande do Sul, e Santa Catarina,Arnaldo Jabor, Merval Pereira, Dora Kramer, Rogerio Mendelski, Aloisio Nunes, do empreiteiro Tanure do Jornal do Brasil, Caetano Veloso, OPUS DEI, seita religiosa, cevada no fascimo espanhol, do ditador Franco,São Paulo não é o Brasil, alberto dines, Clovis rossi, Familia Frias,aquela que emprestava a as peruas que distribuiam seus jornais, para recolher brasileiros, para serem torturados na Operação Bandeirantes, financiada por empresários paulistas, etc
SE O BRASILEIRO FICAR SABENDO QUEM APOIA ALCKMIN NÀO VOTARIA NO MESMO DE JEITO NENHUM.


Blogosfera (11/10/06)
90 motivos para você não votar no chuchu

Aqui estão 90, eu disse 90 motivos para você não votar na ala que representa a eleite conservadora desse país, encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB/PFL/OPUS DEI)

1- Em 1995, quando o PSDB assumiu o governo do Estado de São Paulo, a participação paulista no PIB era de 37%. Em 2004, ela era apenas de 32,6% - ou seja, o Estado perdeu 12% de participação na riqueza nacional no tucanato. Isto significa menor crescimento econômico e menos geração de renda e empregos;

2- Segundo o Dieese, o declínio econômico explica a taxa de desemprego de 17,5% em 2004, que cresceu 33,6% ao longo do governo tucano. Ela é superior à média nacional - cerca de 10%. Para agravar o drama dos desempregos, Alckmin ainda reduziu em R$ 9 milhões o orçamento das frentes de trabalho;

3- Antes de virar governador, Alckmin conduziu todo processo de privatização das estatais, que arrecadou R$ 32,9 bilhões entre 1995-2000. Apesar da vultuosa soma arrecadada, o Balanço Geral do Estado mostra que a dívida paulista consolidada cresceu de R$ 34 bilhões, em 1994, para R$ 138 bilhões, em 2004;

4- No exercício financeiro de 2003, as contas do Estado atingiram um déficit (receita menos despesa) de mais de R$ 572 milhões. E Alckmin ainda se gaba de ser um "gerente competente";

5- São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do Banespa, considerando o total da dívida do banco estatal com a União paga às pressas por Alckmin para viabilizar sua venda ao grupo espanhol Santander;

6- De 1998 a 2004, o orçamento estadual apresentou estimativas falsas de "excesso de arrecadação" no valor de R$ 20 bilhões. Boa parte deste dinheiro foi desviada para campanhas publicitárias;

7- Alckmin isentou os ricos de impostos. De 1998 a 2004, a arrecadação junto aos devedores de tributos caiu 52%, representando uma perda de quase R$ 1 bilhão que poderiam ser investidos nas áreas sociais;

8- Os investimentos também declinaram no desgoverno Alckmin. Sua participação percentual nos gastos totais caiu para 3,75%, em 2004 -bem inferior o montante de 1998, de 5,3% dos gastos;

9- Alckmin arrochou os salários dos servidores públicos. O gasto com ativos e inativos caiu de 42,51% das despesas totais do Estado, em 1998, para 40,95%, em 2004, resultado da política de arrocho e redução das contratações via concurso público. Já os cargos nomeados foram ampliados na gestão tucana;

10- Alckmin não cumpriu a promessa do desenvolvimento regional do Estado. Das 40 agências previstas em 2003, nenhuma foi criada. Os R$ 5,8 bilhões orçados para o desenvolvimento não foram aplicados;

11- Alckmin cortou os gastos nas áreas sociais. Apesar do excesso de arrecadação de R$ 12 bilhões, entre 2001-2004, o governo deixou de gastar os recursos previstos. No ano de 2004, a área de desenvolvimento social perdeu R$ 123 milhões;

12- Alckmin concedeu regime tributário especial às empresas, o que explica a fragilidade fiscalizatória na Daslu, que teve a sua proprietária presa por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas. Vale lembrar que Alckmin esteve presente na abertura desta loja de luxo; ele até cortou a sua fita inaugural;

13- No desgoverno Alckmin, houve redução de 50% no orçamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que existe há 106 anos e é responsável por estudos sobre desenvolvimento econômico, geração de renda e fortalecimento da indústria paulista. Em julho passado, o IPT demitiu 10% dos seus funcionários; 14- Alckmin extinguiu o cursinho pré-vestibular gratuito (Pró- Universitário), deixando de investir R$ 3 milhões, o que impediu a matrícula de 5 mil alunos interessados na formação superior;

15- Alckmin vetou a dotação orçamentária de R$ 470 milhões para a educação. A "canetada" anulou a votação dos deputados estaduais. O ex-governador mentiu ao afirmar que investia 33% do orçamento em educação, quando só aplicava o mínimo determinado pela Constituição Estadual - 30%; 16- O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais avaliou que a qualidade do ensino paulista é o pior do Brasil. Segundo esta fonte oficial, a porcentagem de alunos que se encontram nos estágios crítico e muito crítico representava 41,8% do total de alunos - 86,6% pior do que a média nacional;

17- O programa de transferência de renda de Alckmin atendia 60 mil pessoas com um benefício médio de R$ 60. Durante a gestão da prefeita Marta Suplicy, o mesmo programa atendia 176 mil famílias com um complemento de renda de R$ 120;

18- Após 12 anos de reinado tucano, as escolas continuaram sem a distribuição gratuita de uniformes, material escolar e transporte, ao contrário da experiência na administração da prefeita Marta Suplicy;

19- Geraldo Alckmin, que na mídia se diz contra aumento de impostos, elevou a taxa de licenciamento dos veículos em mais de 200% (em valores reais) ao longo de seu desgoverno;

20- A Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa rejeitou as contas de Alckmin de 2004, após encontrar um saldo de R$ 209 milhões de recursos do Fundef que jamais foram investidos na educação e verificar que o aumento custo das internações hospitalares, apesar da diminuição do tempo de internação;

21- Alckmin vetou projeto de lei que instituía normas para democratizar a participação popular em audiências públicas e na elaboração do orçamento, o que revela seu caráter autoritário e antidemocrático;

22- O investimento em saúde no desgoverno Alckmin não atingiu sequer os 12% da receita de impostos, conforme determina a Lei. Para maquiar esta ilegalidade, o governo retirou da receita estadual os R$ 1,8 bilhão que o governo estadual recebeu pela lei Kandir, prejudicando a saúde pública;

23- Desafiando a Lei e o próprio Tribunal de Contas do Estado, Alckmin contabilizou nas contas da saúde programas que não guardam relação com o setor, como a assistência aos detentos nas penitenciárias;

24- A ausência de políticas públicas e a redução dos investimentos resultaram na flagrante precarização dos serviços de saúde. Muitos leitos ficaram desativados e desocupados por falta de pessoal e material. Só no Hospital Emílio Ribas, menos de 50% dos leitos ficaram desocupados e maioria deles foi desativada;

25- Devido à incompetência gerencial de Alckmin, o Hospital Sapopemba, que atende uma vasta parcela da população da periferia, ficou durante muito tempo com cerca de 90% dos seus leitos desocupados;

26- A média salarial dos servidores estaduais da saúde ficou 47% abaixo da rede municipal na gestão de Marta Suplicy. A ausência de contratações e os salários aviltados resultaram no aumento das filas, na demora para se marcar consultas e no abandono de postos de atendimento - como o de Várzea do Carmo;

27- O prometido Hospital da Mulher ficou mais de dez anos no papel. Alckmin ainda teve a desfaçatez de estender uma faixa no esqueleto do prédio com publicidade da inauguração da obra inacabada;

28- Alckmin fez alarde das unidades de computadores do Acessa-SP. O saldo de doze anos de tucanato foi de um Acessa para cada 158.102 habitantes. Em apenas quatro anos de gestão de Marta, a proporção foi de um Telecentro para cada 83.333 habitantes;

29- Alckmin foi responsável pelo maior déficit habitacional do Brasil, segundo a ONU. O déficit é de 1,2 milhão de moradias. Desde 2000, o governo não cumpre a lei estadual que determina, no mínimo, 1% do orçamento em investimentos na área de habitação. Os recursos não aplicados somaram R$ 548 milhões;

30- Alckmin fez com que São Paulo declinasse no ranking nacional do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o que atesta a brutal regressão social no Estado durante o reinado tucano;

31- Desde a construção do primeiro trecho do Metrô, em setembro de 1974, os tucanos foram os que menos investiram na ampliação das linhas - apenas 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da história da empresa. O Metrô de São Paulo é o mais caro do Brasil e um dos mais caros do mundo;

32- Ao deixar o governo, Alckmin voltou a atacar a educação ao vetar o aumento em 1% no orçamento, aprovado pela Assembléia Legislativa. Numa fraude contábil, ele ainda transferiu parte da receita do setor para a área de transporte, o que representou um corte de R$ 32 milhões na educação;

33- Apesar do silêncio da mídia, Alckmin esteve envolvido em várias suspeitas de corrupção. Um diálogo telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. e Paschoal Thomeu revelou o flagrante esquema de compra de votos na eleição do presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, em março passado;

34- Durante 12 anos de governo do PSDB, cerca de 60 mil professores foram demitidos. O valor da hora aula no Estado é uma vergonha; não passa de R$ 5,30! Alckmin também tem inaugurado Fatecs (escolas técnicas) de "fachada", sem as mínimas condições de funcionamento;

35- O governo tucano expulsou mais do que assentou famílias no campo. Da promessa de assentar 8 mil famílias, apenas 557 foram contempladas. Outro descaso aconteceu na habitação: os tucanos prometeram construir 250 mil casas, mas, desde 1999, só foram erguidas 37.665 unidades;

36- Alckmin impôs a maior operação-abafa de Comissões Parlamentaresde Inquérito no país para evitar a apuração das denúncias de corrupção. Ao todo, 65 pedidos de CPIs foram engavetados. Entre elas, as que investigariam ilícitos na Febem, nas obras de rebaixamento da Calha do Tietê, na CDHU e no Rodoanel;

37- Somente na obra de rebaixamento da calha do rio Tietê foram registrados aditivos que ultrapassaram o limite legal de 25%. O valor inicial da obra era de R$ 700 milhões, mas o custo efetivo ultrapassou R$ 1 bilhão. Além disso, o valor inicial do contrato de gerenciamento saltou de R$ 18,6 para R$ 59,3 milhões;

38- O Tribunal de Contas da União (TCU) também detectou irregularidades em 120 contratos da CDHU, que recebe 1% do ICMS arrecadado pelo Estado, ou seja, cerca de R$ 400 milhões. Mais uma evidência dos atos ilícitos cometidos pelo PSDB paulista de Geraldo Alckmin;

39- Alckmin também deve explicações sobre a privatização da Eletropaulo, ocorrida em 1998. A empresa acumulou uma dívida superior a R$ 5,5 bilhões, incluindo mais de R$ 1 bilhão com o BNDES, que foi bancado pelo Estado. Entre 1998-2001, a empresa privatizada remeteu US$ 318 milhões ao exterior;

40- Já na privatização dos pedágios, Alckmin doou à empresa Ecovias R$ 2,6 milhões ao reajustar a tarifa do sistema Anchieta-Imigrantes acima da inflação, o que feriu o Código de Proteção ao Consumidor. Em apenas um ano, a empresa privatizada arrecadou nas tarifas excorchantes R$ 2.675.808,00;

41- Alckmin vetou o estacionamento gratuito nos shoppings de São Paulo e o projeto de lei que garantia a liberação das vagas nos hipermercados, tudo para beneficiar os poderosos conglomerados comerciais;

42- Alckmin abusou da repressão no seu governo. Ele usou a tropa de choque da PM para reprimir os 500 estudantes e docentes que protestaram contra o veto às verbas para educação na Assembléia Legislativa, transformada numa praça de guerra. A PM também reprimiu duramente as ocupações de terra do MST;

43- Alckmin gastou R$ 5,5 milhões nas obras do aeroporto "fantasma" em Itanhaém, no litoral sul. Ele tem capacidade para receber um Boeing 737, com cem passageiros, mas até o ano passado foi usado, em média, por cinco pessoas ao dia. O aeroporto é motivo de justificadas suspeitas de irregularidades;

44- Alckmin reduziu os investimentos públicos, apesar dos excedentes de arrecadação entre 2001-2004. O Estado deixou de gastar cerca de R$ 1,5 bilhões na saúde; R$ 4 bilhões na educação; R$ 705 milhões na habitação; R$ 1,8 bilhão na segurança pública; e R$ 163 milhões na área de emprego e trabalho;

45- Em 2004, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Alckmin deixou de aplicar R$ 51 milhões previstos no orçamento. Programas nas áreas de alimentação e nutrição devolveram a verba. Os recursos poderiam ser convertidos em 53.346 cestas básicas, 780.981 refeições e 670.730 litros de leite por mês.

AQUI JÁ BASTAVA, MAS SEGUE ABAIXO MAIS 45 RAZÕES PARA NÃO VOTAR NA LAIA FORMADA POR PSDB E PFL:

O Brasil não esquecerá 45 escândalos que marcaram o governo FHC O documento "O Brasil não esquecerá - 45 escândalos que marcaram o governo FHC", de julho de 2002, é um trabalho da Liderança do PT na Câmara Federal de Deputados. O objetivo do levantamento de ações e omissões dos últimos sete anos e meio do governo FHC, segundo o então líder do PT, deputado João Paulo (SP), não é fazer denúncia, chantagem ou ataque. "Estamos fazendo um balanço ético para que a avaliação da sociedade não se restrinja às questões econômicas", argumentou.

Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central. A intenção da Revista Consciência.Net em divulgar tal documento não é apagar ou minimizar os erros do governo que se seguiu, mas urge deixar este passado obscuro bem registrado. Leia a seguir:

46 - Conivência com a corrupção O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.

47 - O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.

48 - A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

49 - Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

50 - Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

51 - A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

52 - Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

53 - TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.

54 - Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.

55 - O "caladão" O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.

56 - Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

57 - O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.

58 - Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado - todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

59 - Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

60 - O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.

61 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.

62 - Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.

63 - Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

64 - Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

65 - Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.

66 - Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

67 - Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

68 - Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.

69 - Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

70 - Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

71 - Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

72 - O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

73 - Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.

74 - Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

75 - Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

76 - Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

77 - Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

78 - Crescimento pífio do PIB Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

79 - Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

80 - Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.

81 - Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

82 - Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

83 - A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel.Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

84 - Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

85 - Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

86 - Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as lações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe.

87 - Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

88 - Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

89 - Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

90 - Barbeiragens do Banco Central O Banco Central - e não o crescimento de Lula nas pesquisas - tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.


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Mulher de Cristovam vai votar em Lula

Por Bob Fernandes do Terra Magazine 14/10/2006 às 10:17


cONFIRA O QUE A GRANDE MIDIA NÃO MOSTRA. E O JORNALISTA BOB FERNANDES, UM DOS GRANDES JORNALISTAS BRASILEIROS MOSTRA.


Mulher de Cristovam vai votar em Lula

Sexta, 13 de outubro de 2006, 15h35
Bob Fernandes

Cristovam Buarque, candidato à Presidência pelo PDT, aguarda decisão do partido, na segunda-feira, para anunciar em quem votará no segundo turno. Enquanto isso, sua mulher, Gladys Buarque, já decidiu: "Eu vou votar no Lula. Decidi há duas semanas que temos que deixar tudo como está. Por isso, vou votar no Lula". Ela disse ainda: "Quanto ao Critovam, ele é muito disciplinado e vai esperar pela decisão do PDT, mas, como aqui em casa temos mútua liberdade de opinião, o meu voto já está decidido".

Cristovam, por seu lado, vive um drama. Na segunda, 250 integrantes do diretório nacional se reúnem, e ele sabe:

- De qualquer forma, eu terei uma perda política. O PDT, hoje, é majoritariamente anti-Lula, mas eu não sou, eu aceito o Lula como aceito o Alckmin. Minha relação com Fernando Henrique foi muito boa e respeitosa.

Cristovam fala sobre o seu dilema:

- É uma decisão muito difícil, inclusive entre os meus próprios amigos. Uns dizem que votar no Lula seria falta de coerência. Outros dizem que votar no Alckmin é ir para a direita, e eu percebo que, ao ajudar a levar a eleição para o segundo turno, criei um grande problema político para mim mesmo.

URL:: http://www.terra.com.br/terra magazine


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Assim nasceram as sanguessugas?

Por Marcos Loures 14/10/2006 às 11:58


A demonstração do nascimento de uns bichinhos hematófagos...


Panorama Político 1999

O eterno retorno Nenhum processo decisório exige mais transparência do que o do Orçamento, prerrogativa conjunta do Executivo e do Legislativo de distribuir a receita que a sociedade entrega ao Estado. A denúncia do jornal ??Estado de Minas??, de que uma verba de R$ 9,5 milhões foi liberada para a Fundação Cristiano Varela, ligada ao presidente da comissão, Lael Varela, reforça os rumores de que as práticas anteriores a 1993 estão de volta. No Orçamento deste ano, a verba aparece genericamente destinada à construção de hospitais em Minas. O normal seria um entendimento entre as bancadas e o Governo do estado com o Governo federal sobre as prioridades de aplicação. Entretanto, todo o dinheiro foi destinado a uma fundação filantrópica para a construção de um hospital do câncer em Muriaé. Os anões usaram muito o truque das filantrópicas fantasmas para desviar o seu, o meu, o nosso dinheiro, diria Armínio Fraga. Nasceu aí o termo pilantrópicas hoje em voga. Diz-se na bancada mineiro que não é o caso da fundação ligada a Varela. Ela existe mesmo. - O mais grave neste caso nem é a destinação de dinheiro público a um entidade de direito privado, violando a LDO. O preocupante é a promiscuidade entre o Executivo e o Legislativo na votação e na execução do Orçamento, segundo critérios pouco transparentes - diz o deputado Sérgio Miranda (PC do B-MG), membro da Comissão de Orçamento. Em miúdos: há um cambalacho entre a área orçamentária do Governo e a cúpula da comissão para controlar os recursos, e isso resulta em manipulação. O Ministério da Saúde, por exemplo, afirma ter recebido instruções do Planejamento para firmar convênio com a Fundação Varela e assim possibilitar a liberação da verba. O Planejamento é responsável pelo Orçamento e certamente assegurou os recursos ao presidente da comissão na época da votação. A LDO permite investimentos públicos apenas em hospitais filantrópicos que mantenham convênio com o SUS. Não é este o caso. As Santas Casas de Misericórdia, que estão em situação periclitante, lembra Miranda, foram socorridas pelo Governo com empréstimos da CEF, que terão de pagar, e não com recursos a fundo perdido. Além do mais, há obras paradas e muitas outras necessidades no estado. - Com qual critério decidiu-se que esta obra é prioritária? - pergunta Miranda. Os líderes têm sua parcela de culpa no caso. Quando indicam deputados para a mais poderosa comissão mista do Congresso não leva em conta o preparo ou qualificação, mas simplesmente o crédito político junto ao partido. Há algum tempo circulam rumores de que as práticas banidas pela CPI do Orçamento ressurgem discretamente. O próprio presidente FH já perguntou por isso, em conversas com jornalistas. Há um grupo de vigilância instalado ali, do qual Sérgio Miranda faz parte, porém, minoritário diante da engrenagem monopolista. A mais influente é o grupo de deputados do PMDB que controla a destinação de todas as verbas para o Transportes. Há algum tempo vem também o senador ACM manifestando preocupação com o Orçamento. A oposição buscou e teve o apoio dele algumas vezes para introduzir mudanças ou evitar desatinos. Agora, o PFL já escolheu o novo relator, que será o também mineiro Carlos Meles (é incrível como os mineiros gostam desta comissão). O PMDB indicará o presidente. Os partidos devem ter cuidados nas escolhas. O Orçamento de 2000, tudo indica, será agora mais vigiado. Canga
Está no Senado uma emenda do senador Geraldo Melo (PSDB-RN) que dará o que falar. Propõe que o Senado, por um terço dos votos, possa a qualquer tempo retirar a aprovação concedida aos presidentes e diretores do Banco Central e ao Procurador-Geral da República. Chefes de missão diplomática também poderiam ser desaprovados, mas por três quintos dos votos. O peso da espada do Senado tornaria as instituições afetadas mais transparentes, acha Mello.


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Veja: Bastos "limpou" investigação sobre dossiê

Por Congresso em foco 14/10/2006 às 13:14


Em mais uma capa de denúncia contra o governo Lula, a nova edição de Veja, que acaba de ser publicada na internet, afirma que foi montada uma operação com a participação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para ocultar a origem do dinheiro do dossiê Vedoin.



"Dossiêgate - Limpeza de alto risco - A operação para encobrir a origem do dinheiro pode ser ainda mais devastadora para o governo", estampa a capa. Nas páginas internas, a matéria, assinada por Marcio Aith, com reportagem de Policarpo Junior e Camila Pereira, diz que "uma operação abafa foi deflagrada para tentar apagar as chamas mais destruidoras levantadas pelo escândalo da compra do dossiê". O texto, intitulado "Um enigma chamado Freud", questiona o que teria levado o petista Gedimar Pereira Passos a mudar seu depoimento para negar que Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Lula, tenha sido o mandante da compra do dossiê.

Confira a íntegra da reportagem da revista Veja no Congresso em Foco.




Email:: 09:00 14/10


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Comentários




DOSSIÊ PT - DINHEIRO PODE TER ORIGEM NO PEDAGIO.
luiz pereira carlos 14/10/2006 15:57
pterpan@veloxmail.com.br
http://www.pedagiourbano.kit.net


DOSSIÊ PT - DINHEIRO PODE TER ORIGEM NO PEDAGIO.
Só o pedágio urbano Municipal tem um BANCO PARTICULAR com caixa forte abaixo das cabines de arrecadação (sem a devida autorização do Banco Central), só um pedágio poderia dispor de tanta grana miúda de uma só vez. Depois dessa descoberta eles não vão mais querer saber a origem do dinheiro. VAMOS EXIGIR A ORIGEM DO DINHEIRO DESTE DOSSIÊ.

Logo que instalaram o PEDAGIO NA AVENIDA CARLOS LACERDA (Linha Amarela), eu estive na ALERJ para fazer contato com algum político que por ventura tivesse interesse em me ajudar a combater o PEDAGIO INCONSTITUCIONAL, no entanto fui interceptado por um desses politiqueiros, talvez um cabo eleitoral, alguém que não conhecia E NÃO CONHEÇO.

Relatou-me a boca miúda o seguinte:
Não adianta o Sr. tentar nada contra o PEDAGIO DA AVENIDA CARLOS LACERDA, pois trata-se de um ESQUEMA BLINDADO COM REDE DE PROTEÇÃO. Existem noticias na casa ? ALERJ - que o Pedágio mantem verbas de gabinetes, não só aqui na ALERJ como no PODER JUDICIARIO e em todos os poderes que possam intervir numa possível ação direta de inconstitucionalidade ou até mesmo em outros tipos de ações publicas para acabar com o Pedágio. Como por exemplo Ministério Publico e Tribunal de Contas do Município, etc.

Fiquei estarrecido, e indaguei sobre a oposição; Onde estão? - Não existe oposição, o que comentam é que antes das eleições, independente de partidos, a uma reunião para definir quanto o Pedágio deve distribuir em dinheiro para a campanha dos partidos e candidatos, ficando acordado que ninguém deve se opor ou falar do Pedágio LAMSA. Ao final da campanha os eleitos devem voltar para uma nova rodada de negociações, e os perdedores devem retornar nas próximas campanhas. Quanto a imprensa deve ser moderada nos comentários para não perderem a conta de publicidade e outras.

Se for verdadeiro ou não, isso é com a POLICIA FEDERAL, bem como; Se o dinheiro veio do JOGO ou dos PEDAGIOS MUNICIPAIS.





veja?
Deiverson Ribeiro 14/10/2006 19:27
deiverson_ribeiro@yahoo.com.br


veja?!
veja!?
veja!!

só falta agora tirar notícia do jornal nacional...

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quinta-feira, outubro 12, 2006

SISTEMAS AGROFLORESTAIS – SAF’s

A Poesia que segue foi elaborada e apresentada no III Módulo “Introdução a Agrofloresta” realizado entre os dias 03 e 07 de outubro de 2006, em Viçosa do Ceará, no Ceará e orientada por David Barroso.



SISTEMAS AGROFLORESTAIS – SAF’s

Com o nosso Mundo de hoje
costuma se questionar
sobre o modelo de agricultura
que hoje se ver plantar.
Contudo não desanimes
vamos mudar a situação.
Implantar Agrofloresta
essa é a nossa Missão.

Observe a Natureza e Aprofunda
uma nova Versão
se tu não queres plantar milho
plante mandioca e feijão
também capim elefante
maracujá e pimentão.
No consórcio de leguminosas
cabe também bananeiras
também cana de açúcar
pimenta e laranjeiras.

Dentro do Sistema Agroflorestal
podemos ainda implantar
vários tipos de culturas
que agora vou citar
a banana e mais espécies
para o sistema melhorar.

Com a penetração da Luz
e Matéria Orgânica no chão
o Solo tem mais capacidade
para reter Água com precisão.
Não vamos usar o velho manejo
que atrapalha o sistema
pois a Agrofloresta
é a Solução do problema.

Para a Vida do Ser Humano
o Solo é um dos fatores principais
por isso nós apostamos.
Nos Sistemas Agroflorestais
garantimos um Solo Fértil
Preservando as Culturas Naturais.

Essa prática de Agrofloresta
é uma Lição de doutor.
Aquele que Aprende com a Natureza
gasta suor e sente dor
é uma situação difícil
de ser entendida pelo agricultor.

Faça Tudo para melhorar a Vida
e a sua Agricultura
dê de presente ao Solo
uma boa Cobertura
não se sinta perturbado
diante dessas funções
vamos Cuidar da Natureza
com Amor nos Corações.

Deixo a minha mensagem
pro meu querido agricultor.
Foi um Poema bem simples
mas feito com muito Amor.
A Natureza é a nossa Mãe
digo isso com certeza.
Vamos nos conscientizarmos
para Lutar com Firmeza.

quarta-feira, outubro 11, 2006

MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE

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To: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE




Considerando que o direito ao acesso à informação é um direito fundamental nas sociedades democráticas modernas; que os meios de comunicação são concessões públicas e, portanto, devem prestar contas à opinião pública — ao invés de pretenderem conduzi-la e adestra-la —, e que não pode haver eleições livres quando apenas um lado detém o monopólio das menções positivas na mídia, nós, que assinamos este documento na condição de consumidores de informação e eleitores brasileiros, manifestamos nossa indignação e nosso repúdio diante da acintosa parcialidade e do completo partidarismo com que parcela muito expressiva da grande mídia brasileira, isto é, os meios de comunicação de alcance nacional, têm atuado na presente conjuntura eleitoral.

Dados divulgados pelo Observatório Brasileiro de Mídia, referentes à semana que antecedeu ao primeiro turno das eleições, registram uma brutal escalada de parcialidade e improbidade da grande mídia brasileira. Os cinco grandes jornais de circulação nacional pesquisados — Folha de São Paulo, Estado, Jornal do Brasil, O Globo e Correio Braziliense — dedicaram, entre os dias 23 e 29 de setembro, 465 matérias à cobertura dos dois principais candidatos (Lula e Alckmin). Estes são os resultados, divididos entre reportagens positivas e negativas para cada candidato incluindo também, já que Lula além de candidato é o presidente da república, as reportagens dedicadas a Lula como presidente:
A Lula, como candidato, foram dedicadas 388 reportagens, das quais apenas 20,6% eram positivas, enquanto para Alckmin de 77 matérias, 42 % foram positivos. Logo, percentualmente, Alckmin ganhou da imprensa 100% a mais de boas referências que Lula.
Das matérias negativas, Lula foi o objeto de 226 enquanto Geraldo Alckmin recebeu apenas 17 reportagens negativas. Ou seja, em termos absolutos, tivemos 1.329% a mais de matérias com referências negativas a Lula.
Como Presidente da República Lula teve 31 reportagens negativas e apenas 10 com referências positivas. Com isso, somando a situação de candidato com a de presidente, obtemos 257 matérias negativas, isto é, em termos absolutos na comparação com Alckmin, 1.511% de referências negativas para Lula.
(Cf. http://www.observatoriodemidia.org.br/relatorio.asp, Obs: Desconsideramos aqui as matérias neutras para ambos os candidatos)
Julgamos que esse abuso do poder de informar deve ser considerado tão grave quanto o abuso de poder econômico. Estamos diante de uma asfixia sem precedentes da opinião pública na história de qualquer democracia conhecida. Faz-se renascer no Brasil uma imprensa que há muito parecia morta e enterrada, como a que grassava na época em que Assis Chateaubriand, o todo poderoso dono dos Diários Associados, era chamado “o Rei do Brasil”, fazendo e destituindo presidentes. A denúncia da parcialidade da imprensa não é, de modo algum, como quis um jornalista de má fé, um surto de “esquizofrenia aguda”, nem as denúncias do candidato Lula ao massacre da imprensa “soam como ameaças”. Ameaçados, sim, estamos todos a quem é negado o direito de informação eqüitativa que permita a formação de um juízo refletido e uma decisão livre de pressões.

Nós, eleitores brasileiros, que assinamos este MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE, queremos deixar bem claro aos meios de comunicação de massa, e aos forjadores de opiniões, que imaginam estar vivendo naquele Brasil em que os reis da imprensa eram os donos do país e o eleitorado era desdenhado como passiva massa de manobra, que os tempos mudaram. Exigimos respeito ao princípio da igualdade de condições — neste caso: de equilíbrio informativo nas referências positivas e negativas aos dois candidatos —, sem o qual não se poderá falar em ELEIÇÕES LIVRES. Exigimos que cesse imediatamente o desequilíbrio criminoso na repartição de matérias negativas e positivas entre os dois candidatos. Exigimos, igualmente, que o MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL investigue e o TSE puna estas absolutamente claras intervenções da grande mídia no processo eleitoral e penalize devidamente, nos termos da legislação vigente, os seus responsáveis. Assim, expressamos nossa intenção de vir a fazer deste MANIFESTO uma REPRESENTAÇÃO contra a “utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político” pela grande mídia brasileira (Art. 22, Lei Complementar nº 64/1990) que, na qualidade de concessões públicas e agentes na trama de uma sociedade democrática, não pode alvejar a IGUALDADE DE CONDIÇÕES que rege um processo de eleições livres. (Cf. Pesquisa do Observatório Brasileiro de Mídia: (http://www.observatoriodemidia.org.br/relatorio.asp)





Sincerely,

The Undersigned




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The MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE Petition to MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL was created by and written by Bajonas Teixeira de Brito Junior (bbritojr@yahoo.com.br). This petition is hosted here at www.PetitionOnline.com as a public service. There is no endorsement of this petition, express or implied, by Artifice, Inc. or our sponsors. For technical support please use our simple Petition Help form.

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Manifesto por uma Mídia Democrática e Independente

Por Brito Jr

Caros Editores,


Estou repassando para divulgação o MANIFESTO POR UMA MIDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDE. O manifesto foi construido por alguns intelectuais brasileiros e
denuncia, com base nos dados do Observatório Brasileiro de Midia para a última semana da campanha eleitoral, o comportamento da grande mídia. A assinatura é online e contamos, em apenas dois dias úteis após o lançamento
do manifesto, já com mais de 250 asssinaturas, e alguns nomes importantes no cenário intelectual do país, como a professora Regina LInhares, do coneselho federal de educação e da UNB, o professor titular Giuseppe Cocco da UFRJ, a professora livre docente Walquiria Leão da Unicamp, além de muitos outros nomes. Esperamos contar com o apoio de vocês para divulgação. O link é:

http://www.PetitionOnline.com/b1a2j3o4/petition.html

O manifesto foi traduzido para o francês e o inglês para divulgação no exterior.

Um abraço
Bajonas T. de Brito Jr.
Prof. Dr. Filosofia - UFES - ES



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UM VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO

Por Antonio virgilio de Andrade

Procura-se: COMANDANTE PARA NAVIO SEM LENE E SEM DIREÇÃO.


UM VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO


Procura-se: COMANDANTE PARA NAVIO SEM LENE E SEM DIREÇÃO.

Se esse anúncio fosse publicado nos classificados dos jornais, de todo país, na amanhã seguinte, haveria uma fila quilométrica na porta da redação.
Pode parecer utopia; mas é mais incontestável verdade.
Somos um navio sem leme. Um navio que de quatro em quatro anos carece de eleger um Comandante para o conduzi-lo pelo tortuoso mar das incertezas e guiá-lo para o inóspito porto das ?Terras do São Nunca?.
Cada um de nós, o mais elevado membro da tripulação ou o mais desprezível passageiro, tem o direito constitucional de postular o galardão de Comandante da paradisíaca e titaniaca galé chamada Brasil.
Advirto, no entanto, que, os postulantes que almejarem cumprir tão gloriosa e espinhosa missão, deve superar a única exigência para o cargo: estar em pleno gozo dos direitos políticos.
E neste contexto, não há muito para exigir. Se o Candidato souber soletrar o verbo gozar no indicativo presente do subjuntivo; ele é suficientemente competente para nos conduzir ao atoleiro. Nada se pode fazer.

NEM SÓ DE FALSAS PROMESSAS SE FAZ UM BOM CANDIDATO.
Se por um lado os candidatos não precisam de qualificação; de outro, logo descobrem que terão uma enorme dor de cabeça para escolher seus assessores e estrategistas de campanha. O mercado é frutífero. Oferece toda sorte de profissionais de qualidade duvidosa ou com prazo vencido. É por essa razão que a experiência nas cores partidárias sempre será o melhor e mais seguro caminho e ensinamento a ser seguido e buscado.
Caminhos ou vertentes partidárias são moedas de troca no mercado eleitoral. O Candidato não precisa se preocupar com a chamada fidelidade. Basta acordar. Acordar no sentido de fazer acordo. Um acordo aqui outro aculá e, tudo se resolve na mesa de um ?paraíso fiscal?.

Lições estratégias e outras artimanhas políticas podem ser aprendidas em qualquer manual de auto-ajuda. Contudo, três são imprescindíveis.
A primeira lição exige que o Candidatavel vista a máscara de cara-de-pau e nesse firme propósito seja capaz de enganar até a si mesmo.
A segunda, que, para separar o joio do trigo, a solução é plantá-los na mesma cova e rezar para que o pior não aconteça. Se eles se derem ás mãos e crescerem além da expectativa, certamente irá sufocar o Candidato. Aí, adeus Governo.
A terceira é uma variação das duas primeiras. Todo Candidato têm que saber chorar lágrimas de crocodilo como se fosse uma donzela desvirginada. E se for preciso, jurar que de nada sabia; que é tudo culpa da oposição, da opinião pública que se deixou manipular pelos meios de comunicação, ou de um bando de aloprados que querem desestabilizar os pais.
Assim, encerramos o capítulo das lições que não podem e não devem ser desprezadas por qualquer Candidato. Todavia, só existe uma única razão para que tudo o que foi planejado e executado atinja o resultado almejado: A pesquisa de intenções; também conhecida como IBOPE. Dizem os especialistas que essa é única ferramenta infalível para prever o imprevisível.

QUEM É CAPAZ DE PREVER O QUE O ELEITOR VAI DIGITAR NA URNA?
Este é um tema que merecia um capítulo especial. Contudo, considerando que a hora já é chegada, não temos tempo para achismos e divagações acadêmicas.
Votar é um ato insano; já afirmava Nicolau Copérnico. Não o matemático; mas o diretor do hospício das Sagradas obras de São Tomé. É preciso ver para crer.
O ato de votar é tão insano que você pode dormir eleitor e acordar derrotado. Basta que o eleitor, não vá votar por julgar que seu Candidato já ganhou. A experiência nas urnas não nos deixa mentir.
Mas esse não é o único temor a ser digerido pelo Candidato. No presente momento em que vivemos e assistimos o ressurgir de efeitos colaterais que podem jogar por terra toda uma estratégia de voto, até então bem sucedida.
Exemplificando: que tal o efeito dossiê; o efeito sanguessuga; o efeito mensaleiro; o efeito cadê meu dinheiro da cueca.
Ora direis, não me atinge.
Mas suponhamos que o eleitor resolva, com a passividade que lhe é natural, digitar um VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO.
O que ocorreria? De certo, mingúem se elegeria.
Mas esse é um acontecimento impensável. Ninguém em são juízo, vai querer que o navio sem leme e sem direção fique, por quatro anos, sem comandante. Resta a vã esperança de, na pior das hipóteses, elejamos o menos pior.
Com bem sabemos, corrupção não tem cor nem bandeira. É possível encontrá-la nos quatros cantos da terra. Na torcida do Flamengo ou do São Raimundo. No inferno ou no paraíso. Alguém duvida? Se duvidar é porque já não é mais capaz de lembrar que Eva se deixou corromper por uma singela maça.

Antonio Virgilio Andrade
Publicado no Recanto das Letras em 29/09/2006
Código do texto: T252190




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Cada vez mais os evangélicos pisam na bola!!

Por Onofre

Dar apoio a alguém que primeiro não tem religião e fez o pacto com o capeta!!



Não tem ética!!

Qual o real motivo do apoio??

Vocês gostam de carregar dinheiro na cueca, em aviões??

Jesus cristo deve sofrer muito vendo pessoas pregando com a sua palavra para conseguir arrancar dos pobres o pouco dinheiro que tem.

Jesus não exigia nada além da fé em seu pai, Deus!!

Quando Judas quis pegar umas moedas doadas por pessoas locais, Jesus mandou dar imediatamente aos pobres.

Por que ele era puro de alma.

Não pensava no bem material.

E os senhores, caros evangélicos??

Se espelham num mensaleiro, sanguessuga e cuecão de ouro??

Caras de pau. Vocês e o Lullallau se merecem!!

Por sorte, a maioria da população é de "católicos", verdadeiros representantes de Deus, sem "interesses"!


Email:: Deus nos perdoe


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Comentários




DEUS É UM MARKETEIRO DOS INFERNOS!
rafakaaos 09/10/2006 23:20
rafakaaos@gmail.com


Pois é senhoras e senhores, esta mais que demonstrado que ``DEUS É UM MARKETEIRO DOS INFERNO!!!!``tanto para evangélicos quanto para católicos.

PEQUENAS IGREJAS GRANDES NEGÓCIOS LTDA!!!!




teu pior pesadelo
anarko español de 36 10/10/2006 00:34


Vai pra puta que te pariu Onofre




Serão eles de DEUS !!!!
carlos 10/10/2006 07:15


Gostaria de deixar um recado muito importante, estamos nos momentos finais do Apocalipse, Basta uma guerra nuclear , ou um sinal fantastico no céu para que chegue o anticristo, as igrejas de Cristo foram divididas em 7 como descrito no apocalipse, mas 5 igrejas foram repreendidas, por praticarem feitiçaria, corrupção , enriquecimento ilicito, etc.. apenas duas são corretas, Esmirra e Filadelfia , não fique indignado o noso Senhor Jesus, a de julgar justamente as 5 igrejas que estão fazendo coisas erradas, confia nele , seu julgamento é justo, em breve ele vai julgar tudo isso, que DEUS te abençoe !!!!




Sem interesses???!!!
Júlio César Montenegro 10/10/2006 10:49
julio@cerbras.com.br


Cuméquié? Quais são os catolicos representantes de Deus sem interesses? Os que criaram e mantém as nababescas estruturas e tesouros do Vaticano, de Lourdes, de Fátima, de Aparecida, de Joazeiro do Norte, do Canindé???!!! E qual é o de$intere$$e de outras igrejas igualmente ricas? Todas igualmente cultuadoras do Bezerro de Ouro condenado na Bíblia.
A maior ironia é que tudo isso usando o prestígio de quem é reverenciado justamente por ter nascido longe de berço de ouro, numa manjedoura sobre palhas, filho de um carpinteiro.
Também, vindo de gente que entende tanto do DIABO que sabe até com quem ele tem pacto...




apos calipso
joelma 10/10/2006 22:30


bush é a besta, o papa ratzinger é o anticristo e edir macedo é o falso profeta. eis a profana trindade satanica!!! aleluia, glorias ao capetalismo! o sangue de che guevara tem poder!!



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PEDÁGIO MUNICIPAL É CRIME HEDIONDO, SAIBA POR QUÊ

Por Luiz Pereira Carlos

poder público emana, quando de uma República Federativa (ñ confederada), do Presidente da Republica consequentemente subordinado a Constituição Federal e as Leis Federais. Esse é o verdadeiro PODER PÚBLICO, os demais poderes são DISCRICIONARIOS deste único e legitimo Poder Público Federal, e suas limitações restritas e subordinadas a esse que em ultima analise é o CONGRESSO NACIONAL, cujo PODER LEGISLATIVO exerce. Não é possível ao Município e ou Estado, criar leis ou analisar normas em face da Constituição Federal.


CARIOCAS ESTÃO SENDO ENGANADOS PELA JUSTIÇA.



Você sabia que o Carioca é o único povo que:
Paga pedágio Municipal em Avenida Central para atravessar de um bairro pro outro. Em nenhum outro estado da Federação acontece isso. É Crime de Extorsão.
http://www.pedagiourbano.kit.net (No Rio a submissão).
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/07/357430.shtml http://conjur.estadao.com.br/static/text/40853,1 (Em São Paulo a reação).

Visitem:
DENUNCIA COM FOTOS E DOCUMENTOS SCANEADOS.
http://www.orkut.com/Album.aspx?xid=10082208220518657486&uid=6896329862000380207

STF - Brasília, quinta-feira, 21 de setembro de 2006 - 10:04h
http://www.stf.gov.br/noticias/imprensa/ultimas/ler.asp?CODIGO=208966&tip=UN¶m=
STF impede TJSP paulista de analisar normas Estaduais e Municipais em face da Constituição Federal. ADI-347
O que vale dizer que PEDAGIO URBANO, principalmente aqueles em AVENIDAS MUNICIPAIS, como o caso da LINHA AMARELA/RJ e a intenção do pedágio Cafuda-Charitas em Niterói/RJ e o das Marginais do Tiete/SP que constituído por ato administrativo do Executivo Municipal é inconstitucional. Pior, nesses termos tal cobrança mediante sanção de multas, pontos em CNH e outras a quem não deseja pagar, são coações ilegais, o que passa ser CRIME DE EXTORSÃO mediante o exaurimento do ato.

E agora você vai ficar sabendo que no pedágio só 20% dos usuários otários pagam, o restante trafega de graça. Que os inquilinos das Vias Públicas estão pouco se lixando para o seu direito de ir e vir ou curtir a praça que eles alugaram. Que a vistoria é obrigatória para os súditos, mas, os nobres recebem os documentos em casa mesmo. Que a Imprensa não denuncia porque também se beneficia. Com a palavra O GLOBO, O DIA e o Jornal do Brasil.


Email:: pterpan@veloxmail.com.br
URL:: http://www.youtube.com/watch?v=7EpgV8Zg7vI




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MOÇÃO DE REPÚDIO À REPRESSÃO SOFRIDA PELO ME NAS UNIVERSIDADES

Por Movimento A Plenos Pulmões

Sobre a repressão sofrida pelo movimento estudantil nas últimas semanas em várias universidades



Diante dos diversos casos de repressão aos estudantes e ao ME em várias universidades, inclusive aqui na Unicamp, tiramos ontem (27/09) em assembléia geral de estudantes, funcionários e professores do IFCH uma moção de repúdio as punições. Segue abaixo.

MOÇÃO DE REPÚDIO À REPRESSÃO SOFRIDA PELO ME NAS UNIVERSIDADES.

Nas ultimas semanas, o Centro Acadêmico de Ciências Humanas (CACH) vem sendo avisado pela diretoria de nosso instituto sobre as diversas advertências recebidas por causa das confraternizações estudantis organizadas e realizadas no espaço de nosso centro acadêmico.
Através de uma série de notificações que insistem em chegar a diretoria de nosso instituto, a reitoria, utilizando-se da prefeitura do campus, pretende cercear nosso direito legítimo de utilizarmos o espaço de nosso centro acadêmico para confraternizações, atividades culturais e reuniões. Estes momentos visam criar uma integração entre os estudantes do nosso e de outros institutos, pois concebemos que a vida universitária está para além da lógica meritocrática, sufocante, competitiva e individualista que nos é imposta para alcançarmos o suposto reconhecimento acadêmico.
Nesse sentido, entendemos as advertências recebidas pelo CACH como uma forma de ingerência da reitoria num espaço autônomo que questiona as estruturas que a mesma reitoria em conjunto com o governo, com tanto afinco, implementa.
Este é apenas um dos muitos exemplos de ataques que vêm sendo desferidos contra as liberdades democráticas de expressão e manifestação dos estudantes. Está em curso, na Unicamp, um processo de sindicância contra alunos que faziam uma manifestação na reunião do CONSU, bem como já vêm ocorrendo com estudantes da Unesp desde o ano passado. Na USP, só na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, contabiliza-se 80 punições e uma sindicância aberta para apurar a realização de sete festas; além disso, 168 câmeras serão instaladas no campus Butantã. Na Unesp Araraquara, nem mesmo panfletagens são permitidas.

Nós, professores, funcionários e estudantes do IFCH, diante de tantos exemplos de ataques as liberdades democráticas dos estudantes, nos colocamos terminantemente contra tamanho autoritarismo e o manifestamos nessa moção de repúdio.






ATO HOJE NA USP AS 16 HORAS NO PORTÃO 1, DA VITAL BRASIL!


URL:: http://www.movplenospulmoes.org/



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