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domingo, novembro 03, 2024

Empresas irregulares registram pesquisas eleitorais com suspeita de fraude e aval do TSE

 Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

Urna eletrônica02 de novembro de 2024 | 14:44

Empresas irregulares registram pesquisas eleitorais com suspeita de fraude e aval do TSE

brasil

Sem uma regulação rígida e clara prevista na legislação eleitoral para a produção de pesquisas eleitorais no País, empresas que declararam à Receita Federal não terem habilitação para a sondagem de intenções de voto registraram levantamentos no primeiro turno das eleições em meio ao amplo mercado de levantamentos autofinanciados. Empresas que atuam em ramos de papelaria, produtos químicos, corretagem de imóveis, limpeza, construção de poços artesianos e até produção de espetáculos com marionetes registraram estudos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Estadão consultou o cadastro na Receita Federal das 305 empresas que registraram pesquisas pagas com recursos próprios entre janeiro deste ano e o primeiro turno das eleições municipais. Um terço delas, 135, não foram criadas com a finalidade principal de produção de pesquisas de mercado e opinião pública. Outras 18 nem sequer têm registro como atividade primária ou secundária para atuar no ramo. Há ainda empresas com o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) baixado junto à Receita, ou seja, impedidas de emitir notas fiscais e realizar operações comerciais.

São empresas que, com a chancela do TSE, podem mudar os rumos eleitorais de cidades espalhadas pelo País com pesquisas sem controle de órgãos fiscalizadores. As sondagens autofinanciadas provocam duas principais desconfianças, segundo os especialistas e as entidades que regulam o setor ouvidos pelo Estadão. Primeiro, ao informar que realizaram as pesquisas sem contratante externo, esses institutos não precisam revelar a origem do dinheiro: se, de fato, é da própria empresa ou de um contratante oculto. Em segundo, há dúvidas sobre a qualidade das sondagens. O temor é que candidatos tentem forjar levantamentos de intenção de voto para induzir a escolha dos eleitores. O TSE foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou.

A falta de fiscalização sobre as empresas aptas a realizarem os levantamentos agrava o cenário. O controle das pesquisas eleitorais é de responsabilidade de partidos, coligações, candidatos e Ministério Público Eleitoral. O Congresso Nacional avança para proibir as pesquisas autofinanciadas, mas o controle, atualmente, se mostra burocrático.

As empresas responsáveis pela produção e divulgação das pesquisas autofinanciadas usaram R$ 38 milhões dos recursos próprios para realizar os levantamentos, segundo dados do TSE.
Para o coordenador do Conselho de Opinião Pública e Pesquisas Eleitorais da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep), João Meira, diretor do Instituto Vox Populi, enquanto a legislação eleitoral não sofrer uma atualização, os órgãos de controle tratarão o tema como problemas locais.

“A legislação brasileira não estabelece critérios. Não existe aprovado. O papel do tribunal é apenas de um cartório. Ele apenas registra. Só há dois caminhos possíveis. Quem pode apelar, quem pode provocar o tribunal a respeitar essas questões, são partidos, coligações, Ministério Público e candidatos. O mais curioso é que, no Brasil, dado que essas pesquisas são para eleições municipais, invariavelmente, a esfera federal do Judiciário e do Ministério Público Eleitoral responde que isso é um problema local, municipal. É um escândalo nacional”, disse.

Meira destaca ainda que empresas sem registro e sem um histórico de atuação na produção de pesquisas utilizam nomes que remetem à empresas consolidadas no mercado, o que altera a percepção da sociedade sobre a credibilidade das sondagens em período eleitoral.

É o caso do Instituto de Pesquisa Executiva (Ipex), que atua no Tocantins. Aberta em março de 1999, a empresa tem o cadastro como atividade econômica principal a impressão de material para uso publicitário. Atua ainda, como atividade secundária, na estamparia e texturização em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário; no comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas; no comércio varejista de artigos de papelaria e na produção de pesquisas de mercado e opinião pública.

Nas eleições municipais deste ano, registrou 106 pesquisas autofinanciadas ao custo de R$ 229,5 mil, muitas delas questionadas e barradas pela Justiça Eleitoral. A empresa acumula 57 questionamentos no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins por suspeita de fraude ou inconsistências em sondagens feitas até o primeiro turno.

A empresa BRSET Produções e Eventos LTDA atua em serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, como atividade principal, e na produção de espetáculos circenses, aluguel de máquinas industriais, como atividades secundárias. A empresa não têm registro na Receita Federal para atuar na produção de pesquisas, mas produziu um levantamento em Aparecida do Rio Negro, em Tocantins. Procuradas pelo Estadão, as empresas não se manifestaram.

Rayanderson Guerra/Estadão ConteúdoPoliticaLivre

Presidente do STJ diz que juiz brasileiro é alvo de assédio permanente e que alguns perdem cautela

 

Presidente do STJ diz que juiz brasileiro é alvo de assédio permanente e que alguns perdem cautela
Foto: Gustavo Lima / STJ

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Herman Benjamin, disse que juízes brasileiros estão sob assédio permanente e que, de uma maneira geral, estão perdendo um pouco a cautela em relação a restrições da legislação.
 

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Benjamin afirma que uma multidão de novos amigos costuma surgir "do nada" quando juízes assumem o cargo, com interesses ilegítimos. Ele acrescenta que é preciso distinguir o amigo do juiz do amigo da pessoa que é o juiz.
 

"De uma maneira geral, e aqui eu não particularizo, acho os juízes estão, até por conta das mídias sociais e do assédio permanente dos chamados novos amigos que surgem do nada, perdendo um pouco a cautela no que se refere a restrições, algumas escritas na lei, e outras derivadas do bom senso", disse.
 

Ele ainda afirma que o juiz brasileiro está muito vulnerável a esse tipo de aproximação. No passado recente, diz, o magistrado frequentava clubes e associações da carreira e seu ciclo de amizades era muito limitado.
 

"Hoje, há um assédio permanente de gente, e isso acaba prejudicando. De gente interesseira que tem outros interesses legítimos ou ilegítimos, que precisa de favores, de decisões que seriam incompatíveis com a legislação. Tudo isso é o risco que está no entorno dos magistrados brasileiros", disse.
 

Para o ministro, é preciso fazer atualizações na Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional), que regulamenta o Poder Judiciário. Ele cita como exemplo o artigo 35 da norma, que diz que o magistrado deve manter conduta irrepreensível na vida pública e particular, mas sem especificar.
 

"É possível que comportamentos que eram considerados repreensíveis na década de 60, por exemplo, a mulher separada -não era nem divorciada-- e que hoje não são mais. E condutas que não eram repreensíveis na década de 60, por exemplo o nepotismo. Hoje é conduta absolutamente repreensível."
 

Apesar disso, ele afirma que a Loman é muito avançada quando comparada com legislação similar de outros países, mas que tem pontualmente aspectos que poderiam ser aprimorados. Segundo ele, isso poderia ser feito na própria lei, ou por meio de normativa do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
 

"O CNJ aprovou o Código de Ética da Magistratura e lá temos uma série de condutas especificamente repreensíveis. Mas é um esforço permanente, porque a sociedade e os seus valores mudam, as expectativas em relação aos seus juízes se alteram, e nós temos que nos adaptar. O juiz não vive isolado, ele serve e é pago pela sociedade", disse.
 

Questionado sobre como avalia a pena máxima administrativa aplicada a juízes pela Loman, de aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, ele afirma que um dos defeitos da lei é o sistema punitivo para o juiz.
 

Para o ministro, os juízes não precisam de benefícios e exceções, "mas de prerrogativas de proteção".
 

"O juiz precisa de prerrogativas para defender o exercício da jurisdição, mas não de benefícios, de exceções, ao regime que é aplicado aos cidadãos como um todo. O nosso patrão é a sociedade, e a magistratura tem que prestar contas, mesmo de atos que nos envergonham", afirmou.
 

O ministro também criticou a figura dos juízes influencers, que usam as redes sociais para promover os seus trabalhos. Ele considera isso uma contradição. Para ele, juiz de fato influencia "com suas decisões nos autos, lições nos livros que escreve ou com seus ensinamentos em sala de aula".
 

"Respeito quem pensa de forma contrária, mas entendo que é incompatível com a magistratura o exibicionismo, a procura permanente por protagonismo fora das áreas de especialidade e a monetarização da posição de juiz", disse.
 

O ministro também comentou sobre as indicações feitas por padrinhos políticos ou ministros para vagas abertas no STJ. Ele afirmou que, em países europeus, a escolha dos ministros das cortes superiores se dá por divisão entre os partidos políticos. No Brasil, o STJ elabora uma lista tríplice, com a seleção final do presidente da República.
 

Ele destaca ainda que a escolha deve ser feita de forma criteriosa, o que implica a preocupação, não só com a ética, carreira e história dos candidatos, mas com questões como o gênero e raça e a representação das minorias. "O STJ será um tribunal manco se não tiver a cara da sociedade brasileira", disse.

Policial militar é flagrado agredindo homem em bar no ES

 

Policial militar é flagrado agredindo homem em bar no ES

Por Redação

Policial militar é flagrado agredindo homem em bar no ES
Foto: Reprodução / G1

Um policial militar foi flagrado dando três tapas no rosto de um homem em um bar em João Neiva, no Norte do Espírito Santo. Segundo o G1, a ação foi gravada por uma câmera de segurança, com registros de 20 de outubro, e motivou a Polícia Militar a abrir uma investigação para apurar o caso. 

 

Nas imagens, dois policiais entram no bar e cumprimentam os clientes, antes de se direcionarem a um homem de camisa azul, que estava sentado e bebendo algo.

 

"Eu vou falar com você e vou explicar só uma coisa, você presta bastante atenção no que eu vou te falar", disse o policial. O militar menciona, então, que o homem teria agredido a própria mãe, uma senhora acamada, e o repreende. É neste momento que a agressão acontece. Devido à força dos tapas, o homem cai no chão. 

 

O policial diz ainda: "É isso que você merece, por querer bater em sua mãe. É isso que você merece. Você volta a dar alteração na casa da sua mãe, uma senhora acamada, que eu vou te prender. Você entendeu o que eu estou te falando? Volta a alterar o meu serviço, que você vai ver a desgraça que eu vou fazer com você."

 

Em nota, a Polícia Militar informou que, após tomar conhecimento do vídeo, instaurou um procedimento administrativo para apurar todas as circunstâncias do caso. A corporação não informou a identidade do policial envolvido e afirmou que o caso será investigado para avaliar a conduta dos agentes na abordagem.

Venezuela escala crise com Brasil e acusa Itamaraty de tentar se fazer de vítima

 

Venezuela escala crise com Brasil e acusa Itamaraty de tentar se fazer de vítima
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em mais um capítulo da crise desatada entre o governo Lula (PT) e a ditadura venezuelana, o regime liderado por Nicolás Maduro publicou, neste sábado (2), uma mensagem nas redes sociais em que acusa o a diplomacia brasileira de posar de vítima.
 

A nota deste sábado, assinado pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, diz que o Itamaraty empreendeu uma "agressão descarada e grosseira" contra Maduro e contra as instituições venezuelanas, "numa campanha sistemática e violadora dos princípios da carta da ONU".
 

"O governo bolivariano exorta, uma vez mais, à burocracia do Itamaraty a desistir de imiscuir-se em temas que só competem aos venezuelanos, evitando deteriorar as relações diplomáticas entre ambos os países, para o qual devem assumir uma conduta profissional e diplomaticamente respeitosa, tal qual demonstrou a venezuelana por meio de sua política externa", diz o texto.
 

O comunicado da chancelaria é uma reação à nota, publicada na sexta-feira (1º), em que o Itamaraty responde à escalada retórica da ditadura comandada por Maduro desde que o Brasil vetou o ingresso de Caracas como nação parceira do Brics.
 

Segundo Caracas, a nota brasileira "tenta enganar a comunidade internacional, fazendo-se passar por vítima numa situação em que, claramente, agiu com o intuito de nos vitimar".
 

No documento, o governo brasileiro dizia constatar "com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais".
 

Declarava ainda que a "opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo".
 

E finalizava afirmando que "o governo brasileiro segue convicto de que parcerias devem ser baseadas no diálogo franco, no respeito às diferenças e no entendimento mútuo".
 

A Venezuela era candidata a ser parceira do Brics e tinha o apoio da Rússia, mas sua adesão foi vetada pela delegação brasileira na cúpula do mês passado --e mesmo Vladimir Putin precisou admitir que a entrada do país de Maduro só seria possível com o aval do Brasil.
 

Maduro acusou o Itamaraty de estar vinculado ao Departamento de Estado americano e chamou um diplomata brasileiro de fascista em reação ao veto. Depois, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela informou que convocou seu embaixador em Brasília para consultas após declarações de autoridades brasileiras --dentre elas, o "mensageiro do imperialismo norte-americano" Celso Amorim, nas palavras da pasta.
 

Nas relações diplomáticas, a convocação de um embaixador é um evidente sinal de contrariedade e primeiro passo para potencial rompimento de relações bilaterais.
 

A crise diplomática ganhou ares mais grotescos quando a Polícia Nacional Bolivariana, controlada pelo chavismo, publicou em suas redes sociais uma imagem que mostra a silhueta do presidente Lula e a bandeira brasileira acompanhada da mensagem de que Caracas "não aceita chantagens de ninguém". A publicação foi posteriormente apagada.

Biden faz ato final de campanha por Kamala na cidade de sua infância

 

Biden faz ato final de campanha por Kamala na cidade de sua infância
Foto: Adam Schultz / Divulgação / Casa Branca / Flickr

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi neste sábado (2) à cidade onde passou sua infância para fazer seu último ato de campanha em favor da candidata democrata e atual vice, Kamala Harris, a três dias da eleição.
 

Biden escolheu ir à Scranton, na Pensilvânia, um dos chamados estados-pêndulo que podem decidir a disputa contra o oponente do Partido Republicano, Donald Trump.
 

Na cidade onde cresceu antes que sua família se mudasse para Delaware, seu berço político, Biden se reuniu com trabalhadores sindicalizados, um eleitorado no qual ele tem popularidade.
 

"Estou muito orgulhoso em estar de volta", disse Biden. O presidente falou sobre o apoio que ele e Kamala deram aos sindicatos e sobre seu orgulho em ter sido o primeiro líder americano a participar de um piquete, e suas iniciativas para recuperar pensões.
 

O presidente dos EUA também falou sobre o risco de que Trump, se eleito, acabe com o programa de saúde originário do Affordable Care Act--lei federal, conhecida como Obamacare, que busca possibilitar atendimento médico financeiramente acessível a todos os americanos.
 

"Não se esqueçam de onde vieram", afirmou Biden na visita à cidade em que viveu antes de iniciar a carreira política que já dura mais de cinquenta anos.
 

Biden desistiu da corrida eleitoral pela Presidência em julho, após um desempenho desastroso em um debate com Trump, mas não teve uma presença constante na campanha de Kamala.
 

No início da campanha o presidente chegou a participar de vários eventos, enquanto sua vice procurava animar os democratas, mas foi deixado de lado em razão de receios relacionados à sua idade avançada, sua propensão a cometer gafes e a sua baixa taxa de aprovação entre os americanos.
 

O acerto na adoção dessa estratégia ficou patente no começo da semana após Biden ter chamado apoiadores de Trump de lixo, o que ofuscou parcialmente o discurso final de Kamala para milhares de apoiadores em Washington.
 

Posteriormente, Biden fez esclarecimentos sobre sua fala, mas o episódio foi considerado um revés na reta final da disputa pela Casa Branca.

Festa Literária de Ilhéus divulga programação da sua 7ª edição

                              Foto Divulgação


 Festa Literária de Ilhéus divulga programação da sua 7ª edição 

De 13 a 15 de novembro, a FLI reunirá autores como Ailton Krenak, 

Emília Nuñez e Mia Couto, entre outros. 

Cultura / Literatura 

Salvador, 04 de novembro de 2024.

A Festa Literária de Ilhéus divulgou, na quarta-feira (30.10), a programação completa de sua sétima edição, que vai ocupar o Centro de Convenções da cidade de 13 a 15 de novembro. Com o tema “A Princesinha do Sul no Mundo da Literatura”, a 7ª FLI vai transformar a Terra da Gabriela num palco Literário-Cultural-Turístico-Artístico-Acadêmico.

A cidade é Ilhéus, no litoral sul da Bahia, foi fundada em 1534 como "Vila de São Jorge dos ilheos" e elevada à cidade em 1881. É conhecida por ambientar os romances de Jorge Amado, famoso escritor baiano, como Gabriela, Cravo e Canela, e Terras do Sem Fim. Considerada a "Capital do Cacau" e denominada por seus habitantes como a "Princesinha do Sul". 

O evento reunirá grandes autores, palestrantes e intelectuais, com a expectativa de forte presença de visitantes de Ilhéus e de outras cidades da região, a exemplo de Itabuna, Itacaré, Itajuípe, Una e Uruçuca. Um dos públicos-alvo é formado por estudantes de todas as idades. A Festa também deve atrair turistas de outros estados e países, especialmente devido à presença de grandes nomes confirmados.

O filósofo e escritor Ailton Krenak, membro da Academia Brasileira de Letras, participará de dois dos três espaços da Festa. O escritor moçambicano Mia Couto e a escritora Emília Nuñez, vencedora do Prêmio Jabuti 2023, também confirmaram presença.

A edição deste ano terá suas atividades distribuídas em três espaços: o Jorge Amado, com as mesas principais; o Flizinha, para as crianças; e o Juventudes FLI, voltado para a faixa etária de 14 a 24 anos, além da programação artística que promete grandes nomes. A Coordenação Geral é assinada pela jornalista, especialista em Gestão da Comunicação e Gerenciamento de Projetos, Vanessa Dantas.

A Editora Oficial do evento é a LDM e a FLI recebe também como convidadas as editoras Editus, Via Litterarum, Tertúlias, Teatro Popular de Ilhéus, Editora Mondrongo, Academia de Letras de Ilhéus, Alita - Academia de Letras de Itabuna, Casa da Cultura Popular, Coletivo Raiz, Coletivo Vixi Bahia e Autores(as) Independentes.

A 7ª Edição da FLI - Festa Literária de Ilhéus é uma produção da Sarça Comunicação, tem a LDM como Editora Oficinal do evento e conta com o apoio da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), do Governo do Estado da Bahia, através da Bahia Literária, ação da Fundação Pedro Calmon/Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação.

Assessoria de Imprensa: Jornalista Liz Sena - 71 9 9106-6487.   

Sugestão para entrevista: (Vanessa Dantas - Coordenação Geral) 


Confira a programação completa.


Espaço Jorge Amado.

Curadoria: Dinalva Melo e Rita Argollo.

Quarta-feira - 13/11 - 10h. Roda de conversa: A existência pode ser hilária e/ou trágica: olhares plurais. Convidados: Alexandre Coimbra Amaral e Maria Menezes, com mediação de Ruana Silva. 

15h - Roda de conversa: Sitiadas na cidade desigual e diversa. Convidados: Joice Berth e Gabriel Nascimento. Mediação: Diadiney Almeida

19h - Roda de conversa: Um caminho para mim: a literatura como possibilidade. Convidados:Ana Suy e Trudruá Dorrico. Mediação: Tallýz Mann

Quinta-feira - 14/11 - 10h. Sarau: Dão-me cicuta / todos os dias. Convidados: Rita Santana, Daniela Galdino, Tereza Sá, Iolanda Costa, Tallýz Mann e Mither Amorim

15h - Roda de conversa: Culturas brasileiras em um diálogo possível. Convidados: Francisco Bosco e Tcharly Bliglia. Mediação: Ana Paula Garcia Boscatti.

18h - Roda de conversa: A natureza do tempo presente. Convidados: Ailton Krenak e Casé Agantu. Mediação: Elisa Oliveira.

Sexta-feira - 15/11 - 18h. Roda de conversa: Os outros somos nós. Convidado: Mia Couto. Mediação: Elis Matos. 

Espaço Flizinha 2024.

Curadoria: Bárbara Fálcon.

Quarta-feira, 13/11 - 11h – Jarid Arraes apresenta seu primeiro livro infantil, “Cordéis para Crianças Incríveis”, com mediação de Fabiana Valéria. O livro traz histórias de quatro meninas que enfrentam desafios e preconceitos para mostrar como representatividade, empatia e amizade fazem toda a diferença.

14h – Emília Nuñez conta a história do seu livro “Doçura”, vencedor do Prêmio Jabuti 2023 na categoria infanto-juvenil, que trata da importância da formação leitora na infância.

16h – Mariar: Um Mar de Poesias, espetáculo lítero-musical, conduzido por Emillie Lapa e Natalyne Santos, que utilizam música e poesia para retratar o cotidiano de mulheres negras marisqueiras, levando o público a refletir sobre a força e a ancestralidade ao mesmo tempo que celebra o universo poético do manguezal.

Quinta-feira, 14/11 - 9h – Ailton Krenak e Ana Paula Tupinambá no encontro “Contos Indígenas”. Neste encontro, Krenak e Ana Paula apresentam para as crianças histórias que representam a relação dos seres humanos com a natureza.

13h – Elisa Oliveira apresenta seu livro “A Menina e o Mar”, que conta a história de Ama, menina que aprendeu a ver no mar um lugar de cura.

15h – Kiusam de Oliveira conta a história do seu livro “Mãos”, que traz a importância do amor nas relações como forma de combate à intolerância.

17h – Bonde da Calu apresenta “Sarau Maria Felipa”, um espetáculo teatral que narra a história da importante heroína negra Maria Felipa.

Sexta-feira, 15/11 - 15h – Gabriel Dearo e Manu Digilio apresentam “As Aventuras de Mike”, a série de livros infanto-juvenil mais vendida no Brasil. O casal de autores dos livros e conteúdos audiovisuais são fundadores da Piper Academy, que produz conteúdos inteligentes para crianças.

Espaço Juventudes FLI

Curadoria: Camila Gusmão

Quarta-feira - 13/11- Mesa 01 - 13h– Entre Letras e Diversidade. Convidados: Clara Alves e Deco Lipe. Mediador: Renato Peruzzo.

A mesa literária "Entre Letras e Diversidade” propõe um espaço de diálogo ereflexão  sobre como questões de identidade de gênero e orientação sexual são representadas na literatura voltada ao público jovem. Neste encontro, buscase explorar como a literatura juvenil contemporânea contribui para a construção de narrativas inclusivas e o papel dessas histórias na formação de leitores críticos e empáticos. A mesa abordará os desafios e as potencialidades de temas considerados sensíveis, como a diversidade sexual e de gênero, destacando obras e autores que ampliam a compreensão sobre essas realidades.

Mesa 02 – 15h – Cruzando Fronteiras: a Fantasia na Literatura Juvenil. Convidados: André Vianco e Ian Fraser. Mediadora: Elisa Oliveira.

A mesa "Cruzando Fronteiras: a Fantasia na Literatura Juvenil" busca explorar o papel da fantasia como um gênero literário que desafia limites e cria novas realidades, permitindo que jovens leitores se aproximem de temas complexos por meio de mundos imaginários. Nesse encontro, discutiremos como obras de fantasia na literatura juvenil podem servir como metáforas poderosas para dilemas contemporâneos e questões universais, como a busca por identidade, os desafios da convivência social e a compreensão da diversidade. Além disso, a mesa visa destacar a relevância desse gênero para a formação de leitores, promovendo a criatividade e a capacidade crítica, ao mesmo tempo em que convida o público jovem a atravessar fronteiras entre o real e o imaginário.

Quinta-feira - 14/11. Mesa 03 – 10h – Diálogos Literários na Era das Redes Sociais. Convidados: Kaique Brito e Adriel Bispo. Mediadora: Marcineia Tupinambá.

A mesa literária "Diálogos Literários na Era das Redes Sociais" propõe uma reflexão sobre o impacto das redes sociais na forma como os jovens se relacionam com a literatura hoje. Com o advento dessas plataformas digitais, as práticas de leitura e escrita entre o público jovem passaram por transformações significativas, a literatura se expandiu para além das páginas dos livros, encontrando novas expressões e comunidades online. Sendo assim, neste encontro, serão abordados temas como a influência das redes sociais na formação de leitores, o surgimento de novas vozes e estilos narrativos e o papel dos influenciadores digitais literários na promoção do hábito de leitura. A mesa também pretende explorar os desafios e as oportunidades que as redes sociais trazem para o diálogo entre literatura e juventude, incentivando a reflexão sobre como essas mídias podem contribuir para o engajamento crítico e criativo dos jovens no universo literário.

Mesa 04 - 14h – “Escritas de Nós”. Convidados: Ryane Leão e Jocivaldo dos Anjos. Mediadora: Celina Rosa. 

A mesa literária "Escritas de Nós" explora o papel essencial da literatura na formação e expressão das identidades pessoais e coletivas. Este espaço de debate propõe uma reflexão sobre como a literatura permite que leitores e autores vejam e se construam por meio de narrativas que representem diferentes culturas, contextos e experiências. A mesa vai aprofundar o entendimento de como a literatura se torna uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e empoderamento, especialmente ao apresentar personagens e histórias que refletem múltiplas realidades e diversidades. Além disso, serão abordadas  sobre a influência dessas representações na formação de identidades dos leitores e como as "escritas de nós" promovem um espaço de acolhimento, permitindo a conexão com a própria história.

Mesa 05 - 16h - “Slam: O Encontro das Palavras e das Emoções”. Convidados: Dudex, Kelv e DG recebem Ludmila Singa.

A mesa literária "Slam: O Encontro das Palavras e das Emoções" propõe  um mergulho no universo do slam, uma forma de poesia oral que explora o poder das palavras para expressar emoções e realidades diversas. Neste encontro, serão abordados os aspectos que tornam o slam uma manifestação única de resistência e identidade, especialmente para jovens que encontram nesse estilo uma maneira autêntica de narrar suas vivências. A mesa pretende provocar discussões sobre o impacto dessa literatura performática no cenário literário e social, demonstrando como o slam se configura em um espaço de acolhimento e expressão para aqueles cujas vozes são, muitas vezes, invisibilizadas, além de destacar o quanto essa arte desafia fronteiras ao unir literatura, ritmo e voz para gerar empatia e reflexão.

Sexta-feira - 15/11 - Mesa 06 - 16h – “Entre Palavras e Imagens: Conectando Literatura e Audiovisual”. Convidada: Bruna Vieira. Mediadora: Camila Gusmão.

A mesa literária "Entre Palavras e Imagens: Conectando Literatura e Audiovisual” destaca a interseção entre literatura e audiovisual, investigando como essas duas linguagens se complementam e se potencializam no imaginário dos jovens. Em tempos de acesso facilitado a conteúdos multimídia, esse encontro busca discutir a influência de adaptações literárias para o cinema, séries e até plataformas digitais, refletindo sobre como essas obras ampliam o interesse pela literatura e enriquecem a experiência narrativa. A mesa também visa debater como a fusão entre palavras e imagens pode intensificar a identificação dos jovens com temas literários, permitindo que as histórias ganhem novas dimensões e alcancem públicos mais amplos. Além disso, a discussão abordará o impacto dessas obras audiovisuais na formação de leitores críticos, que transitam entre diferentes linguagens e constroem uma percepção ampliada da literatura como um espaço vivo e dinâmico.

Fábio Costa Pinto - Jornalista Colaborador (Mtb. 33.166/RJ)





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