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sábado, abril 22, 2023

Lula se reúne com presidente de Portugal | Cantora sertaneja morre em acidente | Cuca se diz inocente

 

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Declínio do Estados Unidos exibe a ascensão de um novo mundo multipolar

Publicado em 22 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Lula e Xi Jinping assinam 15 acordos de parceria em Pequim | Agência Brasil

Lula mostra que o Brasil não pode ser vassalo de ninguém

Marcos Azambuja
Inteligência/Insight

O declínio do império norte-americano me parece hoje inegável. Os Estados Unidos enfrentam de uns anos para cá um desafio à sua hegemonia que foi em vários momentos virtualmente exclusiva. Devem fazer agora a transição de um mundo uni ou bipolar para a geometria mais complexa e exigente de um mundo multipolar.

Os Estados Unidos não deixarão de ser, até onde a vista enxerga, uma potência de primeira grandeza. Mas perderão a primazia virtualmente solitária que hoje detêm, como aconteceu no passado com o império britânico.

SEGUNDA GUERRA – O que terminou de consolidar a marcha imperial norte-americana foi a Segunda Guerra Mundial. Mais uma vez, os norte-americanos foram a única potência a atravessar o conflito praticamente intactos. Os Estados Unidos são, então, senhores absolutos do mundo, especialmente até 1949, quando a Rússia soviética detona sua primeira bomba atômica.

A era nuclear mudou a lógica da guerra antes travadas com armas convencionais. As armas nucleares elevaram os custos e perdas humanas do conflito direto a níveis insuportáveis para todos os que a possuíssem. Ao mesmo tempo, se tornaram a única garantia de que seus detentores não seriam mais agredidos dali por diante.

Agora, o eixo da dominação imperial parece então migrar do Atlântico Norte para a Ásia. Enquanto a China fez progressos extraordinários, assim como a Índia reafirma com brilho seu passado, a Europa é na verdade vassala dos Estados Unidos.

NOVOS EIXOS – É real a crença de que o mundo tem novos eixos para além do G7 criado em torno dos Estados Unidos, que são os Brics – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul. Há também o G20, que reúne de fato o diretório do poder mundial.

Para os Estados Unidos, o desafio chinês parece ainda maior do que o soviético. A China está pouco ligando para corações e mentes dos outros países. Só quer produzir mais, mais barato e com mais eficiência. Então, os Estados Unidos estão entrando em rota de colisão com os chineses.

Mas a China não quer hoje uma briga com os Estados Unidos, porque sabe que perde, tendo em vista a disparidade de poder militar e tecnológico. Os Estados Unidos não são só um império; são sucessores de impérios que reúnem
fragmentos do império britânico e francês. A União Europeia é uma dependência do poder militar norte-americano, assim como o Japão.

E O BRASIL? –  Talvez por excesso de terras a ocupar, nosso imperialismo foi quase sempre para dentro, na forma de uma marcha para o Oeste. Não temos ânimo imperial no sentido agressivo, porque não temos adversários. O Brasil não tenta vender nenhuma ideologia, expansão territorial ou corrente migratória.

Condenamos a agressão russa na Ucrânia porque o Brasil, conforme a carta das Nações Unidas, não concorda que nenhuma alteração de fronteiras se faça por via militar. Temos fronteiras com dez países, cujas fronteiras respeitamos impecavelmente. Só a China e a Rússia têm fronteiras mais extensas do que nós. Então, o Brasil é um país muito cuidadoso, que não pode nem quer dar a impressão de ser truculento ou ameaçador. Tem que ser cordato, racional, moderado.

BRASIL MULTIPOLAR – O futuro brasileiro não pode ser outra coisa, portanto, que essa expansão natural, amistosa de nossos interesses – nunca uma forma agressiva, predatória, territorialmente expansionista. Com tudo isso, o Brasil tem também todo interesse na multipolaridade. Sou multipolar por convicção e pelo que entendo deva ser nosso interesse nacional.

A multilateralidade é porque o Brasil foi formado por europeus, africanos, asiáticos sobre a matriz dos que já estavam aqui. Um país como o Brasil tem de ser naturalmente favorável a um mundo multipolar, no qual possa jogar em todos os tabuleiros e tenha fichas em todas as mesas. O Brasil é ainda é um ator menor, mas já é certamente um global player.

Não é muita ficha, não é muita mesa, mas nós temos muitas jogadas para fazer. Não somos vassalos naturais de potência nenhuma. Vamos jogar bem com os Estados Unidos, mas também queremos uma Europa forte, assim como todas as Américas, a Ásia e a África. A nós convém o acesso a uma multiplicidade de tabuleiros.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Sensacional o ensaio enviado por Mário Assis Causanilhas. O texto foi escrito pelo embaixador Marcos Azambuja, um diplomata de verdade. Extraímos um resumo e vale a pena ler o original, na íntegra, em
https://inteligencia.insightnet.com.br/ranhuras-no-imperio-americano/

 

Comportamento passivo do general é intolerável, sem sinal de indignação ou repulsa

Publicado em 22 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Imagens do 8 de janeiro mostram ministro do GSI indicando saída a invasores  do Palácio do Planalto | GZH

General mentiu ao dizer a Lula que a câmera estava quebrada

Roberto Nascimento

É inexplicável, à luz da razão, a atitude passiva do general Gonçalves Dias, que já estava fora da caserna por longos 11 anos, era amigo de Lula há 20 anos e foi chefe de sua segurança na campanha eleitoral. O fato concreto é que o militar indicado para comandar o Gabinete de Segurança Institucional, diante da destruição causada pelos vândalos golpistas, demonstrou nas gravações uma frieza ímpar.

Nenhuma reação de indignação ou de repulsa contra os bandidos de verde e amarelo, pois em seus atos criminosos eles usurpavam um símbolo nacional, a cores da nossa Bandeira.

DÚVIDAS PROCEDENTES – Estaria o então ministro-chefe do GSI apoiando e protegendo os golpistas? O fato concreto é que o general em nenhum momento demonstrou contrariedade com a presença dos invasores. E seu subordinado direto, o capitão José Eduardo Natale de Paula Pereira, mesmo sabendo que o general estava circulando pelo andar, aparece confraternizando com os vândalos e até lhes serve água mineral.

As investigações da Polícia Federal vão esclarecer o procedimento do capitão e o comportamento do general que era “amigo” do Lula. Mas deve lembrar que o profeta chinês Confúcio, que viveu 500 anos antes de Jesus Cristo, costumava dizer que uma imagem valia mais do que mil palavras. Seria o general um amigo da onça?

Bem, ao longo da História Republicana, os exemplos de traição envolvendo militares são fartos e bem documentados, a começar pela traição do marechal Deodoro da Fonseca a seu grande amigo, o imperador Pedro II.

MAIS TRAIÇÕES – Depois, a História se repete, com a traição do marechal Floriano Peixoto contra o já presidente Deodoro da Fonseca, ambos primos e alagoanos.

Mais recentemente, tivemos o episódio entre Castelo Branco e Costa e Silva, ambos generais-presidentes. Castelo não queria entregar a faixa ao general trupier, fora do círculo Sorbonne do Exército. Mas acabou tendo de engolir a confirmação de Costa e Silva pelo Alto Comando.

Com o episódio do AVC que acometeu Costa e Silva, uma Junta Militar assumiu em 1969 até a eleição do general Garrastazu Médici em 1970.

GEISEL E FIGUEIREDO – Em 1974, Ernesto Geisel foi indicado pelo Alto Comando, porque o vencedor do escrutínio no Exército havia sido o general Albuquerque Lima, que tinha três estrelas e acabou vetado pelos generais de quatro estrelas do Alto Comando.

Na sucessão de Geisel em 1978, o general Hugo de Abreu, chefe da Casa Militar do presidente, foi preterido em favor do chefe do Serviço Nacional de Informações, general de quatro estrelas João Figueiredo, que era tríplice-coroado, sempre primeiro colocado nos cursos superiores do Exército.

O general Abreu, que atuou firmemente para evitar o golpe preparado contra Geisel por Sylvio Frota, ministro do Exército da linha dura, foi encanteado e passou para a reserva, magoado e triste pela traição de Geisel. Portanto, como explicar esses episódios da cúpula militar?

SANTOS CRUZ – No governo Bolsonaro, a traição foi do presidente contra o general Santos Cruz, amigo de 40 anos do “mito”. O respeitado chefe militar foi demitido da Secretaria- Geral da Presidência, com falta de respeito. Bolsonaro recebeu o “amigo” de pé e comunicou a demissão sumária. Discutiram asperamente sobre uma fofoca no WhatsApp, o motivo da degola, plantado pelos filhos de Bolsonaro.

Essas traições fazem parte da saga da vida humana. Assim, vamos acompanhar o desenvolvimento das investigações do vandalismo de 8 de janeiro, que agora devassam essa fase negativa da História do Brasil, para que sejam dissipadas as dúvidas ou confirmada a suposta traição do general Gonçalves Dias contra seu ex-amigo, o presidente Lula.

Falta Lula mostrar o que o Brasil ganha com a nova “diplomacia de espetáculo”


Após encontro com Xi Jinping, Lula se alia à China na guerra e na economia

Lula fez uma jogada de alto risco ao mudar a diplomacia

José Casado
Veja

Na manhã de sexta-feira, 25 de fevereiro do ano passado, Vladimir Putin acordara o mundo com uma guerra contra a Ucrânia. Em São Paulo, a 12 000 quilômetros do front, o candidato Lula sugeriu, com ironia: “Acho que é importante mandar (Jair) Bolsonaro lá para ver se ele consegue resolver o problema”.

Passaram-se sessenta semanas. Putin está atolado nas estepes, Bolsonaro luta pela sobrevivência na política e Lula virou alvo do sarcasmo diplomático: na terça-feira 18 foi convidado a visitar as cinzas da Ucrânia para compreender que não é possível “resolver o problema, se não na primeira cerveja, na segunda ou na terceira”, a partir de um peculiar devaneio sobre igualdade entre vítima e agressor, um país invasor e outro invadido.

NOVA ORDEM – Com apenas 100 dias de governo, Lula conseguiu criar uma crise com os Estados Unidos e a União Europeia ao insinuar alinhamento à “nova ordem” chinesa-russa na visita a Xi Jinping, em Pequim, e em reunião com o chanceler da Rússia Sergey Lavrov, no Palácio do Planalto. Sempre em nome da “paz”, equidistante da “hegemonia” americana.

Lula exibe-se inebriado no papel de “pacificador” em jogo geopolítico sobre o qual o Brasil não possui controle ou influência.

Suas chances de mediação florescem num jardim de irrealismo, como indicam suas conversas mais recentes com os presidentes Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China), Emmanuel Macron (França), Volodymyr Zelensky (Ucrânia), o chanceler alemão Olaf Scholz e o russo Sergey Lavrov.

ITAMARATY VAGUEIA – Ao mesmo tempo, o Itamaraty vagueia em desnorteio no contraponto ao assessor para política externa Celso Amorim, cuja influência cresceu na esteira da gratidão de Lula pela atuante defesa no exterior de sua causa política enquanto estava preso em Curitiba.

O resultado tem sido uma diplomacia de espetáculo, atrapalhada pela própria estridência.

Falta mostrar o que o país ganhou com a diplomacia de espetáculo. Amorim já mostrou maior afeição à ambiguidade e à discrição na diplomacia.

AMORIM NA BERLINDA – Era chanceler no primeiro governo Lula, quando foi acordado numa noite de julho de 2003 com a notícia do desembarque não autorizado de tropas estrangeiras no país.

Sem pedir licença, o presidente francês Jacques Chirac enviara uma unidade de operações especiais para resgatar a senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt, sequestrada pela narcoguerrilha (Farc) e mantida em cativeiro amazônico, próximo à fronteira da Colômbia com o Brasil. A crise com a França foi desmontada pelo Itamaraty. Em silêncio.

Amorim está no centro das críticas dentro e fora do governo pelas contradições na política externa, supostamente mais preocupada com a contestação à “hegemonia” dos EUA e aliados do que com resultados em objetivos de desenvolvimento em meio ambiente, transição energética e inovação tecnológica.

REVANCHE PELO FIASCO – No Planalto, há quem o veja empenhado numa espécie de revanche pelo fiasco de 2010 na mediação de um acordo nuclear Irã-EUA, em parceria com a Turquia, quando Lula vestiu a fantasia de “pacificador” de convulsões internacionais.

É uma possibilidade, talvez exagerada na sua capacidade de influência como assessor presidencial e, certamente, descolada da realidade do mundo em que Lula escolheu viver depois da trágica experiência de 580 dias na prisão, por condenação no caso Lava-Jato — sentença anulada no ano passado.

Lula atravessou quatro décadas, desde os tempos de negociador sindical no ABC paulista, equilibrando-se na crença de que o lado escuro da força é representado por Estados Unidos, Europa e países aliados.

REFORMA DO CAPITALISMO – Saiu da prisão, nas suas palavras, “com a consciência” de que venceu uma conspiração internacional para destruí-lo politicamente, assim como o seu projeto de reforma do capitalismo brasileiro.

“A Lava-Jato” — repetiu em entrevista ao portal Brasil 247, às vésperas da viagem à China — “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana. O Departamento de Justiça! (dos EUA). Eu tenho certeza, porque foi uma coisa que envolveu toda a América Latina e era uma coisa que era para destruir mesmo.”

Ressentimento é a digestão mais difícil. Lula decidiu ter os próprios fatos, e a despeito da coerência com a vida real, essa opção condiciona seu modo de fazer política neste terceiro mandato. Falta ao governo mostrar o que o país ganhou nesse ensaio de diplomacia de espetáculo antiocidental.

Na economia brasileira, a melhor política é estar preparado contra as tempestades

Publicado em 22 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Charge Erasmo Spadotto - Crise - Portal Piracicaba Hoje

Charge do Erasmo Spadotto (Portal Piracicaba Hoje)

Marcos Lisboa
Folha

A possibilidade de uma crise de crédito passou a ser tema de preocupação. Algumas empresas e instituições financeiras andam a reportar lucros bem menores ou mesmo prejuízos elevados. Os dados sugerem que o momento é de cautela. Contudo, ainda não há sinais de uma crise severa generalizada, como conclui relatório recente do Cemec Fipe. Entretanto, são tempos de preocupação, o que não deveria surpreender, dado o nosso histórico.

Aparentemente, algumas empresas não incorporaram nas suas análises que o Brasil é um país de alta volatilidade, em que os preços dos diversos ativos, a taxa de juros, a inflação e o crescimento da economia podem surpreender em um prazo curto. E não se preparam para isso.

EM COMPARAÇÃO – Dados comparando a frequência e a gravidade das crises no Brasil com a de outros países podem ser úteis. Nos anos bons, nossa renda por habitante até cresceu mais rápido que nos países desenvolvidos: 2,8% contra, por exemplo, 2,2% nos EUA. Porém, nos frequentes períodos ruins, ela caiu significativamente: em média, 2,6%, contra, por exemplo, 1,6% nos EUA, 1,5% na Austrália ou 1,2% na Dinamarca. Mesmo nos bons anos, contudo, ela cresceu bem menos do que em muitos países emergentes.

Com muitas quedas fortes da renda por habtante ao longo dos anos, não compensadas por recuperações um pouco mais intensas, o Brasil ficou comparativamente mais pobre. Crescemos, em média, 0,9% ao ano, superando apenas países pobres, a Argentina e o México. Ficamos bem atrás de países ricos (EUA e Reino Unido com 1,7%, por exemplo) e de vizinhos como Chile (3%) e Colômbia (1,7%).

INFLAÇÃO VAIVÉM – Os repiques inflacionários têm sido recorrentes no Brasil, como em 2002, na primeira metade da década passada e neste período após a pandemia. Atualmente, a inflação elevada afeta o Brasil e os países desenvolvidos, mas isso não ocorreu nos períodos anteriores. Por vezes, a inflação por aqui descola da que ocorre nos principais países ricos e emergentes.

A maior inflação acaba levando a aumentos da taxa básica de juros fixada pelo Banco Central (Selic). No começo do primeiro governo Lula, por exemplo, a taxa Selic chegou a perto de 18% acima da inflação esperada nos 12 meses seguintes. No seu primeiro mandato, ela ficou, em média, próxima de 12%, e agora está em cerca de 8%.

Tudo indica que temos problemas específicos que resultam nessa elevada volatilidade, na maior frequência de crises e no baixo crescimento médio.

CONTROLE DE PREÇOS – Igualmente volátil tem sido a intervenção do poder público na economia. Algumas vezes, o governo tenta controlar preços para atenuar a percepção da inflação. Foi assim há uma década, com medidas voluntariosas nos combustíveis, no setor de energia e nas tarifas públicas; foi assim no último governo, novamente com intervenções em preços de combustíveis e energia, desta vez por meio alterações oportunistas nos tributos.

A intervenção no setor elétrico em 2013 deixou um passivo de dívidas, comprometeu a expansão da oferta e resultou em preços elevados de energia a médio prazo.

A recente alteração da taxa máxima de juros para empréstimos consignado resultou em um apagão na oferta de crédito.

A JUSTIÇA, TAMBÉM – O Judiciário igualmente interfere com frequência em contratos juridicamente perfeitos para favorecer uma das partes em detrimento do pactuado. Isso ocorreu, por exemplo, na década passada nos contratos de financiamento para automóveis, beneficiando inadimplentes.

A concessão da Linha Amarela no Rio foi rompida, literalmente, com tratores e liminares na Justiça. Algumas intervenções podem ser bem-sucedidas, como comentou Bernardo Guimarães em coluna recente nesta Folha, em que compara o teto na taxa de juros no cheque especial e a medida similar recente no consignado, porém com resultados bem distintos. Mas isso requer analisar cuidadosamente as causas do problema.

Diagnósticos detalhados, análises de avaliação de impacto e do custo de oportunidade dos recursos públicos, além da abertura dos microdados que o governo utilizou nos seus trabalhos, auxiliariam a separar as propostas de intervenções adequadas das voluntariosas e desastrosas.

OPORTUNISMO – Entretanto, isso em geral não acontece. Na contramão das boas práticas, a ação oficial por vezes atua oportunisticamente nos sintomas, sem tecnicamente identificar as suas causas ou avaliar as possíveis consequências da intervenção.

Da mesma forma, pouco são utilizadas avaliações dos resultados para aperfeiçoar as políticas existentes, ou interromper as que fracassaram. O resultado é um país de economia volátil e intervenções públicas arbitrárias, com mudanças frequentes nas regras do jogo, o que desestimula o investimento e prejudica o crescimento.

Algumas empresas e bancos, sobretudo os mais novos, parecem, por vezes, se esquecer do país em que vivem. Nos bons momentos, apostam que desta vez será diferente, e investem como se as condições fossem permanecer as mesmas por muito tempo.

SELIC A 2% – Há poucos anos, a Selic caiu para 2% e havia muito crédito disponível. Em certos casos, o resultado foi um endividamento demasiado.

Muitos não incorporaram, nas suas análises, cenários de estresse para avaliar o que poderia ocorrer com seus negócios se houvesse um aumento relevante da inflação, uma mudança abrupta da taxa de juros ou uma queda significativa da atividade econômica. Também não parecem ter analisado a possibilidade de intervenções arbitrárias nas regras de mercado por parte do governo ou do Judiciário.

A arbitrariedade e a volatilidade são recorrentes no Brasil. E a parcela do setor privado que não se atenta para isso está fadada a sofrer severamente. Melhor se preparar para tempestades, mesmo em tempos de bonança, o que, nem de longe, é o caso agora.


A mídia brasileira é nazista

 


A mídia brasileira é nazista


Malu Aires 


A mídia brasileira é nazista. Criada para acumular riquezas pro mesmíssimo grupo de sempre. Pautada nos interesses dos EUA, nem disfarçam seu compromisso lesa-pátria. 

De tempos em tempos, todo mundo cai nos golpes dessa máquina de dividir a sociedade.

Testemunhamos o papel da mídia (propriedade secular de famílias criminosas) promovendo a destruição da nossa democracia. Os "especialistas" que atacavam a Petrobras nos governos Lula e Dilma, acabaram comprando os ativos da Estatal a preço de banana, após o golpe. Até o pai da juíza copia&cola entrou no rateio do roubo. 

Vimos empregos sendo destruídos, vimos a economia desabar e levar o Brasil pra era colonial, assistimos a farra dos banqueiros, dos doleiros e centenas de milhares de mortos depois, essa imprensa foi incapaz de pedir a saída de qualquer um dos genocidas que fosse.

Vimos Ministra culpando meninas por estupros. Vimos ministro apoiando exploração sexual pra atrair investimentos. Vimos ex-juiz perseguindo testemunhas. Vimos primeira-Dama levando todo o patrimônio público no caminhão de mudança. Vimos cada uma das mansões que a família ostentava na cara do povo faminto. O papel da mídia, em cada uma dessas situações, foi de "respeito", silêncio e cumplicidade cínica. 

"O excelentíssimo senhor Presidente Bolsonaro cuspiu nos jornalistas e vamos agora falar com especialistas que descobriram que cuspe na cara faz bem pra pele". 

Não querem que o Brasil seja Nação porque o enxergam como latifúndio. Não querem que o Brasil seja independente deles.

Com a mídia, nos envenenam, nos dividem. Com a mídia, se vingam de inocentes e ameaçam quem os enfrenta. 

Com a mídia, querem dar 8 anos a um governo que foi derrotado nas urnas. 

A mídia não respeita a Democracia.

Cair em furo dela, é cair em golpe. 

O Brasil não elegeu Lula para ser governado pela CNN ou Globo News - cabides de emprego do bolsonazismo. 

O "papel da imprensa" foi corrompido pelos escravocratas que só pagam salários para capitães do mato.

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