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sexta-feira, abril 14, 2023

Juiz nega atender advogado e aciona polícia para expulsá-lo do gabinete; OAB-BA apura o caso

 

Juiz nega atender advogado e aciona polícia para expulsá-lo do gabinete; OAB-BA apura o caso
Foto: Reprodução

O juiz titular da 3ª Vara de Sucessões, Órfãos e Interditos de Salvador negou atendimento a um advogado e chamou a polícia para expulsá-lo do seu gabinete. O caso aconteceu nesta quinta-feira (13) e em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento em que o advogado é escoltado por uma agente para fora da sala.

 

O advogado Paulo Kleber Carneiro afirmou ter esperado por uma hora e meia para ser atendido pelo juiz João Paulo Guimarães Neto. O magistrado teria ordenado informar que ele não estava na Vara, localizada no bairro de Nazaré. No entanto, o advogado desconfiou da informação, já que tinha visto o juiz fazendo audiência virtual do seu próprio gabinete institucional.

 

Paulo Kleber Carneiro entrou no gabinete e pediu para ser atendido, ao perceber que a audiência estava acabando. Neste momento, o juiz João Paulo Guimarães Neto mandou os assessores chamarem a polícia para expulsá-lo do local.

 

Em nota emitida nesta sexta-feira (14), a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia (OAB-BA) afirma que acompanha o caso por meio da Comissão de Direitos e Prerrogativas. Na visão da entidade, o episódio envolve violação de prerrogativas da advocacia pelo magistrado titular, que, além de não receber o advogado em horário de expediente, como determina o artigo 7º, inciso VIII, da Lei Federal 8.906/1994, ainda o expulsou do seu gabinete sob acompanhamento de uma policial militar.

 

“Além de ser uma prerrogativa prevista no Estatuto da Advocacia, o direito de advogados e advogadas serem recebidos em audiência por magistrado, independente de hora marcada, foi assegurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)  4330”, ressalta a presidente da OAB-BA, Daniela Borges. A entidade reafirma que as prerrogativas profissionais da advocacia são inegociáveis.

 

O presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas, Victor Gurgel, sinaliza que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afirma que "o magistrado é sempre obrigado a receber o advogado em seu gabinete de trabalho, a qualquer momento, durante o expediente forense, independentemente da urgência do assunto, e independentemente de estar em meio à elaboração de qualquer despacho, decisão ou sentença, ou mesmo em meio a uma reunião de trabalho. Essa obrigação se constitui em um dever funcional previsto na LOMAN, e a sua não observância poderá implicar em responsabilização administrativa”.

 

No comunicado, a OAB-BA confirma que a Comissão esteve em contato com o advogado e procurou o juiz acusado “para ouvir a sua versão dos fatos”. O caso foi encaminhado à Procuradoria Jurídica de Prerrogativas da Seccional para as providências cabíveis.

 

 

Por meio de nota, a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) emitiu uma nota de desagravo público ao magistrado em que trata o episódio como uma violação "ao exercício da jurisdição ao ver turbada a serena realização das audiências da serventia por conta de atuação destituída da costumeira urbanidade" por parte do advogado. "Manifestamos nossa solidariedade ao juiz João Paulo Guimarães Neto, em nível de DESAGRAVO PÚBLICO, o qual agiu com a serenidade e o profissionalismo reveladores da alta capacidade de respeitar aqueles que o ofenderam no caso concreto, mesmo diante de complexa situação adversa. Que a Justiça seja feita e que episódios de violência contra magistrados sejam repudiados e punidos com o rigor da lei. As prerrogativas de toda a magistratura baiana são inegociáveis e serão defendidas incessantemente", completa a manifestação da Amab. (Atualizada às 15h01 para adicionar o posicionamento da Amab)

Era só o que faltava! Partidos querem anistia a multas por mau uso dos recursos públicos

Publicado em 14 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Edifício-sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) | Agência Brasil

TSE é um cabide de empregos que não fiscaliza os partidos

Lara Mesquita
Estadão

A Emenda Constitucional 117/2022, que obriga a alocação de pelo menos 30% dos recursos públicos destinados às campanhas eleitorais para candidatas mulheres, foi promulgada pelo Congresso em abril de 2022. Embora tenha sido um passo importante na busca por uma maior representatividade feminina na política, veio acompanhada de uma anistia aos partidos políticos que em pleitos anteriores a 2022 não destinaram os percentuais mínimos previstos pela legislação anterior e por decisões judiciais.

A anistia não foi vista com bons olhos pelos críticos aos partidos e movimentos sociais que defendem medidas para aumentar a presença de grupos minoritários na política, mas a justificativa dada foi que seria um mal menor em troca da garantia de um novo tempo, com um novo padrão de comportamento: a constitucionalização da destinação dos recursos públicos obrigaria os partidos a reverem suas práticas. Seria a anistia derradeira em troca de uma garantia irrefutável.

ERA TUDO MENTIRA – A ilusão não durou 6 meses. No último dia 22 de março foi protocolada Proposta de Emenda Constitucional (PEC 9/2023) que prevê o perdão os partidos que não cumpriram, no pleito de 2022, o preconizado pela Emenda Constitucional 117.

Mas isso não é tudo: a PEC também propõe ampliar o escopo do indulto aos partidos e veta que estes sofram sanções por prestações de contas rejeitadas de exercício financeiro e eleitorais anteriores a sua aprovação e promulgação, o que inclui as contas das eleições de 2022.

E ainda tem mais, a cereja do bolo é a permissão para que partidos passem o chapéu entre empresas privadas para arrecadar recursos destinados a quitação de dívidas feitas até agosto de 2015. Vale lembrar que essa prática está proibida no país desde setembro de 2015, quando o STF julgou inconstitucional as doações de pessoas jurídicas para partidos e campanhas eleitorais.

APOIO ENTUSIÁSTICO – A PEC 9/2023 já conta com o apoio de 184 deputados filiados a 14 partidos diferentes, incluindo líderes do governo e da oposição, bem como o deputado Chico Alencar, filiado ao PSol, partido que se posicionou nos últimos ciclos eleitorais como defensor da ampliação representação política dos grupos minoritários.

A sociedade civil organizada já se manifestou contra a PEC. Mas o que torna a proposta ainda mais indefensável são os aproximadamente R$ 6 bilhões de reais provenientes dos cofres públicos que foram destinados aos partidos políticos em 2022. Não é razoável que os partidos políticos esperem ter acesso a essa magnitude de recursos públicos sem se submeter a nenhum tipo de controle quanto a sua alocação.

Infelizmente essa prática tem se tornado corriqueira no país nas últimas décadas. Além de manchar a imagem dos partidos políticos, da Câmara e do Senado, a recorrência das anistias mina a credibilidade de qualquer discussão para aumentar a presença de grupos minoritários nos espaços de poder e corrobora com a predominância da visão negativa que a sociedade parece nutrir sobre o Legislativo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O Tribunal Superior Eleitoral é imenso cabide de empregos. Tem 869 servidores e mais de mil terceirizados. Mesmo assim, em plena era da informática, não consegue fiscalizar adequadamente a prestação de contas dos partidos. Parece brincadeira, mas é verdade. Na prática, a anistia já existe e os partidos fazem uma farra com os recursos públicos, lembrem que Lula sempre foi “empregado” do PT, com carteira assinada de assessor, alto salário, férias, FGTS e décimo-terceiro, sem trabalhar. Agora, Bolsonaro e Michelle são “empregados” do PL e ela tem dinheiro a cinco assessoras, pagas pelo partido. E vamos dizer mais uma coisa: malversar recursos públicos é considerado improbidade administrativa, com penas cíveis e penais. Mas é como se essa lei nem existisse. Quando são multados pelo TSE, os partidos simplesmente pagam as multas usando outros recursos recebidos através do Fundo Partidário anual. É uma esculhambação absoluta. (C.N.)


Atuação do comandante militar do Planalto em 8 de janeiro é apoiada pelo Alto Comando

Publicado em 14 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

General depõe na PF sobre atos de 8 de janeiro | Política | Valor Econômico

Cúpula do Exército acha que o general Dutra agiu corretamente

Bela Megale
O Globo

A cúpula do Exército descarta qualquer desconfiança envolvendo a atuação do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes no dia 8 de janeiro. O militar estava à frente do Comando Militar do Planalto (CMP) na data da invasão golpista.

Militares da ativa ouvidos pela coluna relataram que Dutra “cumpriu ordens” quando estava no cargo e que “foi quem mais dificultou” a situação para os golpistas que invadiram o Palácio do Planalto. A atuação do general é descrita como “pró-ativa” e longe de leniência junto aos vândalos.

DEPOIMENTO À PF – O general Dutra foi um dos 81 militares ouvidos nesta quarta-feira pela Polícia Federal sobre os ataques aos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

Aos investigadores, ele disse que o presidente Lula concordou com sua proposta para desmobilizar o acampamento montado na frente do quartel do Exército, em Brasília, só no dia 9 de janeiro. O general relatou ter falado com Lula por telefone na noite de 8 de janeiro, horas depois dos ataques golpistas.

O militar foi exonerado, em fevereiro, do Comando Militar do Planalto e remanejado para um cargo de subchefia no Estado Maior do Exército (EME). A saída foi costurada para contornar crise política envolvendo o governo Lula e as Forças Armadas. O Palácio do Planalto acreditava que Dutra teria sido uma leniente com os golpistas que ficaram acampados na frente do Quartel-General.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Apenas um reparo. A remoção do general Dutra não teve nada a ver com os incidentes de 8 de janeiro. Já havia sido decidida ainda em dezembro, no governo Bolsonaro e foi apenas confirmada pelo novo comandante do Exército. (C.N.)

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Inversão de valores entre autoridade com ética e cultura versus Governo fraco e despreparado

Inversão de valores entre autoridade com ética e cultura versus  Governo fraco e despreparado

Jeremoabo amargura ser obrigado a conviver com  um governo que não tem visão, fraco e despreparado, desconhece a palavra ética, respeito e conviver com dignidade e civilidade perante as outras autoridades.

 A palavra autoridade é usada, via de regra, para descrever o poder que o Estado confere a determinada pessoa. Autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário, nas mais diversas graduações, exercem o poder que lhes é conferido por lei e do qual estão investidas por nomeação regular.

Em suma, o respeito às instituições, à autoridade, às normas, é a única via da harmonia social e a busca deste objetivo é dever de todos, dos que detêm o poder, exercendo-o corretamente, e da sociedade, cumprindo as regras escritas ou costumeiras.

Observando a titude do Juiz de Direito da Comarca de Jeremoabo, de imediato nota-se a inversão de valores entre aquela autoridade e o despreparado prefeito Deri do Paloma para administrar uma cidade do porte de Jeremoabo e vê inércia e fracasso anunciado do atual gestor. 

Enquanto o Juiz de direito da Comarca de Jeremoabo gentilmente convida o aculturado prefeito para uma reunião no seu gabinete, bem como convida os representates da Polícia  da Bahia para no seu gabinete tratar de assuntos da segurança no município de Jeremoabo, o  prefeito desconhece que quando se assume um cargo dessa magnitude, é preciso estar preparado para os desafios. no entanto continua cometendo erros, mostrando total despreparo e irresponsabilidade ao convidar em dia anterior os representantes da Polícia Militar do estado da Bahia para particimar de reunião no seu chulo gabinete no fundo do quintal da sua casa.

Que o prefeito seja desprovido de cultura porém, no mínimo saiba respeitar as demais autoridades, isso porque respeito é bom e todo mundo gosta:de ética e etiqueta nas relações pessoais e profissionais, a cidadania, o bom senso e a elegância muitas vezes parecem valores esquecidos, descartados e desconhecidos.

RESPEITO É BOM E TODO MUNDO GOSTA

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