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quinta-feira, outubro 13, 2022
Partidos que querem criminalizar pesquisas eleitorais investiram R$13,5 milhões nelas
Partidos que querem criminalizar pesquisas eleitorais gastaram R$ 13,5 milhões com elas;
Recursos públicos foram usados pelo União Brasil, PL, PP, PSC e Podemos;
União Brasil foi o que mais investiu nos levantamentos.
Os partidos que querem criminalizar as pesquisas eleitorais gastaram cerca de R$ 13,5 milhões para realizar os levantamentos de intenção de voto durante as campanhas eleitorais. Os recursos público, oriundos do fundo eleitoral, foram usados com esse fim pelo União Brasil, PL, PP, PSC e Podemos.
As informações foram obtidas por meio da análise dos gastos de partidos e candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Quanto cada partido gastou em pesquisas
União Brasil
É o partido que mais investiu em pesquisas - R$ 5,6 milhões, ao todo. Desses, R$ 840,9 mil foram para o instituto Alfa Inteligência, que faz levantamentos de opinião qualitativos.
PL
O partido de Jair Bolsonaro gastou R$ 4,6 milhões em recursos públicos para as pesquisas. Do total, R$ 2,2 milhões foram usados pelo presidente, que contratou dois institutos antes do primeiro turno: Cota Pesquisas de Mercado e de Opinião Pública e Ibespe Estudos & Marketing. Bolsonaro foi o candidato que mais gastou com levantamentos, apesar de dizer que não acredita neles.
PP
O partido gastou R$ 2,6 milhões em pesquisas eleitorais. Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara que apresentou proposta para punir os institutos, pagou R$ 45 mil ao instituto Data Vox Brasil.
Podemos
Investiu R$ 454 mil nos levantamentos antes do primeiro turno das eleições.
PSC
Da lista de partidos que defendem a punição dos institutos, é o que menos gastou com pesquisas eleitorais: R$ 146 mil.
Criminalização dos institutos de pesquisa
Durante a campanha eleitoral, quando aparecia atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro dizia não acreditar nos levantamentos. Entretanto, ao obter mais votos do que o esperado no primeiro turno, voltou a criticar os responsáveis pelos institutos e sugeriu aos eleitores que não respondessem às perguntas.
Veja as últimas pesquisas eleitorais para presidente:
A base bolsonarista agora tenta aprovar um projeto para punir as empresas de pesquisa com prisão de quatro a dez anos. A sugestão de Ricardo Barros é apoiada por Arthur Lira (PP), presidente da Câmara. Aliados do governo tentaram votar no projeto nesta terça-feira (11), mas não conseguiram. Não há nova data de votação.
Há também uma pressão no Senado para que seja instaurada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os institutos de pesquisa na Casa.
YAHOO
Pesquisa eleitoral 2022: Lula tem 49% e Bolsonaro, 41%, aponta Genial/Quaest
- Jair BolsonaroCapitão reformado, político e 38º presidente do Brasil
A nova pesquisa eleitoral Genial/Quaest sobre a corrida presencial 2022 mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 49% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 41%. Outros 6% vão votar branco ou nulo e 4% estão indecisos.
Em relação ao levantamento anterior, de 6 de outubro, o cenário é de estabilidade. Enquanto Lula teve variação positiva de um ponto percentual, Bolsonaro ficou com os mesmos 41%. O número de indecisos caiu três pontos e a variação dos que vão anular o voto foi de dois pontos para cima.
Veja as últimas pesquisas eleitorais para presidente:
Foram ouvidos 2 mil eleitores entre os dias 10 e 12 de outubro de forma presencial. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o registro no TSE é BR-07106/2022.
O petista ampliou a margem de vantagem no Nordeste, onde cresceu de 62% para 68%, e no Norte, onde variou de 51% para 53%. Nas outras regiões, Bolsonaro tem vantagem: no Sudeste, o presidente vence por 46% contra 41%, no Sul por 53% contra 36% e, no Centro Oeste, Bolsonaro tem 52%, enquanto Lula tem 39%.
Em relação aos apoios do primeiro turno, a pesquisa Genial/Quaest mostra uma disparada de Lula entre os que escolheram Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno. Na pesquisa anterior, 39% dos eleitores do pedetista pretendiam votar em Lula. Agora, são 54%. Outros 21% disseram que votarão em Bolsonaro.
Os eleitores de Simone Tebet (MDB) estão mais divididos: 25% pretendem votar no petista, enquanto 28% votarão em Jair Bolsonaro.
Eleitores prováveis
A pesquisa Genial/Quaest passou a divulgar um modelo chamado de “likely voters”, ou seja, “eleitores prováveis”. O procedimento tem como objetivo minimizar os efeitos da abstenção, tornando as pesquisas mais próximas do resultado nas urnas.
Nesse modelo, Lula aparece com vantagem de seis pontos em votos válidos: 53% contra 47% de Bolsonaro.
Qual a data do segundo turno das Eleições 2022?
O segundo turno será disputado no dia 30 de outubro, último domingo do mês. Assim como no primeiro turno, o horário em que os colégios eleitorais estarão abertos para receber os eleitores será das 8h às 17h no horário de Brasília. Locais com fuso diferentes do da capital deverão adaptar seus horários para que o encerramento em todo o país seja simultâneo.
Quais cargos serão votados no segundo turno das Eleições 2022?
Em estados nos quais houver necessidade, haverá disputa para governador. Todos os estados e o Distrito Federal votarão para presidente da República.
Veja a ordem de escolha na urna eletrônica no segundo turno das Eleições 2022
Governador (dois dígitos)
Presidente da República (dois dígitos)
Presidente: qual a função que esse cargo exerce?
O presidente da República exerce a função de chefe do poder Executivo e de chefe do Estado (autoridade máxima) de forma simultânea em uma nação cujo sistema de governo é denominado presidencialismo.
Como chefe do poder Executivo, o presidente é responsável pelas ações e decisões cotidianas da política brasileira.
Por exemplo: como criar políticas públicas e programas governamentais, como gerir a administração federal, sugerir novas leis, dentre outras atividades. Já como chefe de Estado, o presidente é o representante máximo do país que o elegeu perante o mundo.
Governador: qual a função que esse cargo exerce?
O governador é representante do Poder Executivo, com objetivo de governar o povo e conduzir os interesses públicos de cada estado.
Assim, a função do governador é comandar de forma completa o estado e representá-lo em ações jurídicas, políticas e administrativas. Ele também defende todos os interesses e necessidades do estado para com o presidente da República.
O Poder Executivo estadual também possui a função de articulação política com o governo federal, bem como com os municípios que integram o estado.
O que está sob a gestão dos governadores?
Segurança pública – Uma das maiores responsabilidades do governador estadual é a segurança pública, envolvendo o total controle das Polícias Civil e Militar e a construção e administração de presídios.
Saúde – Está na alçada do governador criar as políticas de saúde estaduais e organizar o atendimento todo o atendimento de saúde, construindo e mantendo hospitais e instalações – laboratórios, centros de doação de sangue e centros de atendimento complexo (hospitais do câncer, por exemplo).
Educação – No quesito educacional, o principal foco do governador costuma ser o ensino médio, hoje considerada a mais problemática das etapas do ensino formal brasileiro.
Definir o orçamento estadual – Os documentos orçamentários são de responsabilidade do governador estadual. Eles visam fomentar o planejamento de curto e médio prazo do estado, trazendo mais transparência ao uso dos recursos públicos.
Infraestrutura estadual – A responsabilidade sobre toda a infraestrutura é mantida na alçada do governador estadual. Rodovias e portos, por exemplo, precisam receber cuidados do governo.
Adquirir investimentos federais para estados e municípios – Para viabilizar projetos de grande porte, tanto o estado quanto os municípios dependem de investimentos vindos do governo federal. Para isso, o governador é importante e peça-chave na articulação política entre União, estado e municípios.
YAHOO
0:263:06Com 2º turno entre Lula e Bolsonaro, violência política pode manchar de sangue a eleição | Matheus Pichonelli
PT recebe informação de nova operação da PF contra aliados de Lula e estuda medidas
Quinta, 13 de Outubro de 2022 - 12:40
por Mônica Bergamo | Folhapress
A tensão aumentou no PT nesta semana: dirigentes do partido afirmam ter recebido a informação de que uma operação da Polícia Federal poderia atingir aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a poucos dias do segundo turno das eleições presidenciais.
"Recebemos informações de que setores do Estado aparelhados pelo bolsonarismo estariam buscando forjar fatos que justifiquem operações bizarras contra nosso campo democrático", afirma o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho. Ele coordena a campanha de Fernando Haddad (PT) ao Governo do Estado de São Paulo e integra também a campanha de Lula (PT).
Marinho afirma que o partido já estuda "medidas judiciais para evitar essa violência contra a democracia". Procurada, a PF não respondeu até a conclusão deste texto.
A operação da PF que teve o governador de Alagoas Paulo Dantas (MDB-SP) como alvo, na terça (11), fez com que o sinal de alerta soasse ainda mais forte no PT. O emedebista apoia Lula e é aliado do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que faz forte oposição ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) no estado.
O histórico de eleições passadas também serve como reforço para o temor de uma operação às vésperas do pleito. Em 2018, por exemplo, o então juiz Sergio Moro incluiu uma delação de Antonio Palocci em ação contra Lula. A seis dias das eleições, levantou o sigilo das informações, atingindo a campanha de Fernando Haddad (PT-SP), que disputava a Presidência contra Jair Bolsonaro.
Dois anos depois, o Supremo Tribunal Federal retirou a delação de Palocci da ação contra Lula. Ao votar, o ministro do STF Ricardo Lewandowski afirmou que tudo indicava que Moro quis criar um fato político dias antes da eleição.
O ministro Gilmar Mendes, que também votou pela retirada, disse que o acordo de Palocci tinha sido juntado aos autos há tempos, e que a "demora" em sua divulgação "parece ter sido cuidadosamente planejada pelo magistrado [Moro] para gerar verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018".
Bahia Notícias
'CPX': Sigla estampada no boné de Lula não tem relação com o tráfico; entenda
Quinta, 13 de Outubro de 2022 - 13:00
por Redação
Viralizaram nas redes sociais, nesta quarta-feira (12), imagens do ato de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Candidato ao Palácio do Planalto, o pernambucano esteve acompanhado de lideranças políticas e da juventude carioca.
Mas, na aparição do petista na capital fluminense, que caminhou pelas ruas da comunidade e discursou em um carro de som, uma coisa chamou a atenção, principalmente de opositores bolsonaristas: o uso de um boné preto com o acrônimo "CPX".
Falsamente vinculado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) a membros do tráfico de drogas e a um grupo criminoso, o termo nada mais é que uma abreviação da palavra "complexo", usada para se referir a um conjunto de favelas.
A sigla, como apontou o Yahoo Notícias, é comumente usada em postagens na internet, sendo usada, inclusive, pela Polícia Militar para se referir aos complexos no Rio há pelo menos seis anos.
Um fenômeno parecido acontece na capital baiana - destino da comitiva do PT após a visita ao Alemão -, onde a região da Cidade Baixa é identificada pelos próprios moradores como "CBX".
O senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do atual presidente, foi um dos propagadores da "fake news". De acordo com ele, Lula foi até o local "visitar o QG do Comando Vermelho" e usou o acessório para fazer uma referência ao termo "cupinxa", que supostamente significaria "parceiro do crime".
Bahia Notícias
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