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segunda-feira, outubro 10, 2022

As lições de Lula sobre como tratar um opositor

 Segunda, 10 de Outubro de 2022 - 07:30

por Fernando Duarte

As lições de Lula sobre como tratar um opositor
Foto: Ricardo Stuckert/ Divulgação

Candidato à presidência da República pela sexta vez, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a maior representação do “ser político” do Brasil. Por mais que o clima esteja acirrado - e está -, o petista segue tratando adversários políticos como adversários. Tanto que, findado o primeiro turno das eleições de 2022, o apoio de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) foi possível, ainda que eles tenham trocado farpas entre si. Para Lula, quem está do lado oposto não é inimigo, uma lição que boa parte do sistema político ainda precisa aprender.

 

Na Bahia, a chance está dada para que haja esse tratamento. O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), saiu das urnas muito menor do que a expectativa do entorno dele. As chances de vitória de Jerônimo Rodrigues (PT) são grandes e o apoio de Lula, fundamental para o desempenho da candidatura petista ao governo da Bahia, continuará tendo o mesmo peso. Faltando relativamente pouco para uma vitória em primeiro turno, o tom da campanha haveria de ser menos intenso, mas não é o que se vê por enquanto. Os petistas seguem no esforço para jogar ACM Neto como o representante de Jair Bolsonaro (PL) na Bahia.

 

Aliado ao empenho de João Roma em se traduzir como o antipetista da Bahia - o ex-ministro planeja se firmar como alternativa de oposição e retirar o protagonismo de ACM Neto nessa condição -, fica difícil para que o candidato do União Brasil não acabe pendendo para o lado bolsonarista da moeda na disputa pelo Planalto. O ex-prefeito sabe que apenas perde na associação com o presidente, razão pela qual construiu o entendimento para que o próprio partido ficasse neutro - ainda que a neutralidade seja impossível e que a maioria dos quadros prefiram Bolsonaro ao retorno de Lula ao poder.

 

No entanto, o cenário é extremamente complicado para o avanço de Lula e do PT em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, quando os dois últimos não terão mais um turno e, entre os paulistas, Tarcísio de Freitas (Republicanos) saiu na frente contra Fernando Haddad (PT). A principal alternativa seria tentar ampliar a vantagem em estados “lulistas”, como é o caso da Bahia. E aí entra a diferença entre Lula e seus correligionários locais. O ex-presidente consegue enxergar ACM Neto como um adversário e o respeita como tal. Já os aliados dele optam por um tom mais virulento, quase que obrigando o ex-prefeito a ingressar na campanha de Bolsonaro.

 

Se o objetivo principal é ampliar a vantagem já grande de Lula na Bahia, um ACM Neto pouco empenhado na campanha de Bolsonaro é meio caminho andado para que o palanque do presidente não acabe fortalecido por essas bandas. Vide o desempenho pífio de Roma na primeira etapa da disputa. Tratar o ex-prefeito como adversário ao invés de inimigo é algo recomendado dentro da democracia. E só traria benefícios a Lula.

Bahia Notícias

Valmir é uma pedra no sapato de Mitidieri

 em 10 out, 2022 7:55

Adiberto de Souza

Mesmo impedido de disputar o governo de Sergipe, o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), tem tido uma participação ativa na campanha eleitoral. No 1º turno, mais de 457.922 eleitores votaram no distinto, apesar do alerta da Justiça Eleitoral de que os votos seriam anulados. Agora, Valmir prepara-se para fazer oposição ao candidato a governador Fábio Mitidieri (PSD) por entender que os governistas contribuíram para a sua inelegibilidade por oito anos. Resta saber qual a força de transferência de votos de Francisquinho. Caso ele consiga convencer a maior parte dos eleitores que digitaram 22 nas urnas a votarem contra Mitidieri, sacramentará a derrota do governista e, por consequência, ajudará a eleger o petista Rogério Carvalho. Marminino!

Coletiva cancelada

O candidato derrotado ao governo estadual, senador Alessandro Vieira (PSDB) cancelou a entrevista coletiva que concederia hoje para anunciar seu apoio ao governista Fábio Mitidieri (PSD). É que no mesmo horário agendado pelo tucano, o ex-prefeito Valmir de Francisquinho estará anunciando à imprensa como ele e seu grupo votarão agora no 2º turno. A coletiva do político liberal está marcada para o Real Classic Hotel e a expectativa é que ele anuncie o apoio ao candidato Rogério Carvalho (PT). Creindeuspai!

E tome promessas

O candidato a governador Rogério Carvalho (PT) anda prometendo acabar com a falta d’água em Sergipe. O ilustre garante que se eleito vai construir adutoras e poços para atender a demanda de águas potável, inclusive em Aracaju. “Também teremos formas para alimentar a agropecuária e a indústria. Não faz sentido termos o Rio São Francisco e não ter água nas casas”, discursa. Em seu plano de governo o petista apresentou o programa ‘Água para Todos’, com investimentos em infraestrutura para saneamento básico e abastecimento de água. Ah, bom!

De esposas a deputadas

Veja o que publicou no Jornal da Cidade a amiga Thaís Bezerra: “Em Socorro já virou tradição o prefeito eleger a esposa para a Assembleia. No último dia 2, Padre Inaldo (PP) elegeu deputada a cara metade Carminha Paiva (Republicanos). Antes, os ex-prefeitos socorrenses Tonho da Caixa, Zé Franco e Fábio Henrique elegeram as esposas, respectivamente, Elma Paixão, Venúzia Franco e Sílvia Fontes. Nestas eleições, a prefeita de Capela, Silvany Mamlak (UB) também fez o esposo Cristiano Cavalcante (UB) deputado estadual, enquanto o prefeito de Aquidabã, Mário Lucena (Republicanos), elegeu para a Assembleia a 1ª dama Lidiane Lucena (Republicanos). Aff Maria!

Michele na terrinha

A 1ª dana Michele Bolsonaro e a senadora eleita Damares Alves (PL) estarão em Aracaju no próximo domingo. A informação foi dada pelo deputado federal e senador eleito Laércio Oliveira (PP), durante o ato de lançamento da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado ontem em Aracaju. O parlamentar revelou ainda que a coordenação da campanha do capitão de pijama deverá definir esta semana a data da vinda dele a Sergipe. No 1º turno das eleições, Bolsonaro perdeu para Lula da Silva (PT) em todos os municípios sergipanos. Home vôte!

Banese de fora

O Banese não consta da relação dos 12 bancos autorizados a realizar empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A modalidade é descontada diretamente da folha de pagamento. O limite de juros será de até 3,5% ao mês e a quantidade de parcelas do valor contratado de 24, no máximo. O beneficiário poderá comprometer até 40% do repasse permanente de R$ 400 do Auxílio Brasil, e não dos atuais R$ 600, valor que começou em agosto e está previsto para ser pago até dezembro. Então, tá!

Missa de 7º Dia

Será amanhã, a Missa de 7º Dia pela alma do promotor de Justiça Augusto César Lobão Moreira. O ato religioso está marcado para 19h30, na Igreja Nossa Senhora Menina, à rua Itabaiana, centro de Aracaju. Vítima de infarto fulminante, o promotor morreu na última quarta-feira, num hospital de Aracaju, onde estava internado para tratar uma infecção pulmonar. Aos 75 anos, Lobão deixou uma legião de amigos e uma história de seriedade e dedicação ao Ministério Público Estadual.

Cutucando JB

E o candidato Fábio Mitidieri (PSD) anda cutucando o ex-governador Jackson Barreto (MDB), que até um dia desse fazia parte do grupo situacionista. Ao criticar seu adversário Rogério Carvalho (PT), Fábio disse que o petista tem o apoio “do governador que quebrou Sergipe, atrasou salários e parcelou o décimo terceiro em seis vezes”. Alguém precisa dizer ao jovem Mitidieri que esses ataques graciosos a JB podem lhe render críticas pesadas, pois o ex-governador não tem papas na língua e, portanto, não perde nada se resolver dizer cobras e lagartos do agora adversário. Quem avisa, amigo é!

Beabá

A pesquisa Retrato da Leitura revela que 44% da população não leem e 30% nunca comprou um livro. Segundo a consulta, temos analfabetos funcionais entre 27% dos brasileiros que concluíram o ensino fundamental. Também apurou que somente 23% dos entrevistados dominam a leitura. Em resposta à questão sobre como leem, 64% informam que costumam largar um livro sem terminar, e 62%, que leem somente parte ou capítulos de um livro. Santo Cristo!

Quem te viu…

Nascido na década de 80 com a marca da esquerda radical cravada no peito, o Partido dos Trabalhadores foi, ao longo dos anos, oposição ferrenha às legendas do centro e da direita. De uns tempos pra cá, contudo, o PT tem sofrido uma estranha metamorfose, com seus líderes buscando alianças com partidos e políticos direitistas. Agora mesmo, o candidato a governador Rogério Carvalho (PT) reza a todos os santos e santas para ter o apoio do bolsonarista Valmir de Francisquinho (PL). Essas incursões dos petistas no reduto da direita mostram que entre o discurso e a prática existem enormes diferenças, infelizmente pouco percebidas pela maioria do eleitorado. Misericórdia!

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Campanha do PT resume Eliane Aquino a “mulher de Déda”

 em 10 out, 2022 4:04


                                                                              Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
                           “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Representante de honra do PT sergipano, governador por duas vezes, Marcelo Déda tem sido constante em campanhas eleitorais desde sua morte, em 2013. Agora, em 2022, parte do PT de Sergipe não só desrespeitou a memória de Déda como foi misógino com Eliane Aquino, sua esposa.

Alguns militantes históricos do PT e simpatizantes da candidatura de Eliane entende que o problema criado com o registro da candidatura dela e o áudio divulgado em grupos de WhatsApp do filho do deputado João Daniel, Camilo apelando para não votar em Eliane porque o voto seria nulo prejudicou em muito o resultado final dos votos da vice-governadora.

Programa eleitoral de Rogério Carvalho apresentou Eliane apenas como “mulher de Déda”, reduzindo seu trabalho social, sua militância e seus mais de 65 mil votos para deputada federal ao papel de esposa do líder Marcelo.

É machista, é preconceituoso, é reducionista, é desrespeitoso com a história de Déda, que sempre pregou igualdade.

Valmir de Francisquinho de 2002 será o Jackson Barreto de 1998? Em 1998, o então líder da oposição, Jackson Barreto deixou de lado a liderança que tinha para se juntar com Albano Franco, então governador e candidato à reeleição quando vendou a Energipe. O eleitorado disse não ao acordão de Jackson com a derrota dele para o Senado naquele ano. Agora, Valmir que parecia que ia se consolidar como líder da oposição, renegou todo o discurso eleitoral para se juntar com o pior governador da história de Sergipe, Jackson Barreto. Que inclusive indicou o empresário Sérgio Gama, vice de Rogério.  Valmir, na campanha criticou Rogério e Fabio por representarem o governo, ontem e hoje. Valmir está perdendo o bonde da história…

 

O jantar e o voto de Nunes Marques  Um dos exemplos colocados por lideranças que apoiam Valmir foi o voto do ministro Nunes Marques contra o recurso dele.  Quando foi indicado por Bolsonaro, A imprensa nacional noticiou (aqui) que “o indicado de Bolsonaro janta na casa de Rogério Carvalho”.  Ou seja, é no mínimo estranho, já que os senadores têm por obrigação realizar a sabatina com o indicado, não jantar em na residência deles.

https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/kassio-nunes-mesa-com-pt.html

 As novas gerações têm o direito de serem representadas Muitos políticos de tradição não conseguiram a reeleição acreditando talvez na máxima do Senador Leandro Maciel: ninguém se perde na volta; só não se lembraram que os caminhos envelheceram não são mais os mesmos e além do mais como disse Camões: por baixo o veneno vem coberto.

Corrre, corre Para não ficar desmoralizado ainda mais e para não cancelar as nomeações por causa do vazamento da lista publicada pelo Twitter do blog, o arcebispo de Aracaju, d. João Costa, orientado pelo novo 1º ministro e vigário-geral, pe. Genário, por telefone, na última sexta-feira, 7, entrou ao vivo na programação da rádio cultura de Sergipe, às 11:30, para anunciar, apressadamente, as mudanças em várias paróquias da arquidiocese. Foi um corre, corre, danado.

 Cartas marcadas Desde que assumiu a arquidiocese de Aracaju, em 2017, d. João Costa, a exemplo de Bolsonaro em relação ao Brasil, tem protagonizado muita confusão na vida pastoral do bispado. Por causa do agravamento do seu estado de saúde, o vigário-geral e o chanceler, agora mais do nunca, ditam as cartas sobre quem deve ocupar as paróquias mais rentáveis da arquidiocese e quem deve ser exilado na periferia. Um exemplo são as paróquias Jesus Ressuscitado (pe. Genário) e Sagrado Coração de Jesus (pe. Éverson) já ocupadas; e São Pedro e São Paulo, que será ocupada pelo galã clerical. Crendeuspai. É um trio parada dura.

Cartas marcadas II O pe. Manoel Barbosa, um dos sacerdotes mais qualificados da arquidiocese, seria transferido para a paróquia do Robalo, na zona de expansão de Aracaju. Porém, ele bateu o pé e foi nomeado para a Farolândia, pois ele possui informações detalhadas sobre o arcebispo e o trio parada dura das paróquias mais ricas da cidade. O pe. Manoel precisa tomar consciência de que o vigário-geral quis prejudicá-lo. Esse pe. Genário está colecionando inimigos a cada dia que passa. Misericórdia.

Galã clerical O pe. David Ângelo, que irá assumir a paróquia São Pedro e São Paulo, na 13 de julho, no lugar do pe. Manoel Barbosa, é um inexperiente e desconhecido sacerdote da arquidiocese. Na época de seminário, era conhecido como o “galã clerical” e passou a gozar da amizade do atual vigário-geral e chanceler. As cartas marcadas e a perseguição são as principais armas utilizadas pela cúpula da arquidiocese de Aracaju. O próximo arcebispo que se cuide, pois essa cúpula precisa ser desarticulada.

Vozes do shopping center Quem quiser saber detalhes dos bastidores da arquidiocese de Aracaju, basta andar no “Tio Armênio”, no shopping jardins. Por lá, tem gente falando coisas que não deveria para os amigos. Quem estava do lado se assustou com as declarações que deveriam ser preservadas, principalmente por ser um padre. Esse negócio de destronar ex-1º ministro não é recomendável.

Vozes do shopping center II E nas horas de folga, um poderoso membro da cúpula da arquidiocese gosta também de passear pelo shopping center de Aracaju para arejar a sua cabeça. Depois que pediu aos fiéis ajuda para reformar o presbitério da paróquia, vai tirar férias para ir passear na cidade eterna, Roma, com a sua mãe. É bom se preparar para o futuro nebuloso que o espera. Jesus Ressuscitado, rogai por nós, pois amanhã tem mais.

“Não quero os escândalos na Saúde e do Orçamento  Secreto”, diz Alessandro O senador Alessandro Vieira (PSDB), que participou da corrida ao governo de Sergipe, declarou na sexta-feira, 07, voto em Fábio Mitidieri (PSD), que disputa o segundo turno com Rogério Carvalho (PT). Em publicação nas redes sociais, Alessandro afirma que a decisão sai em favor da contenção de “escândalos” e coloca o estado acima de vaidade  ou projeto individual.  “É com este espírito que declaro meu voto em Fábio. Não quero a volta do grupo de Jackson Barreto, agora sob comando de Rogério. Não quero os escândalos na Saúde e do Orçamento  Secreto”, revelou.

O povo de Sergipe pode esperar de mim um mandato de destaque”, diz Marcos Oliveira em entrevista na Fan FM O vereador e presidente da Câmara Municipal de Itabaiana, Marcos Oliveira, foi o quarto Deputado Estadual mais votado do estado de Sergipe. Com 35.114 votos, Marcos foi o indicado por Valmir de Francisquinho para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

Trajetória Em entrevista ao jornalista Narciso Machado, no Jornal da Fan FM, Marcos falou sobre a sua trajetória de vida e história com a política em Itabaiana. “Comecei a trabalhar na vida ajudando o meu pai nas feiras livres. Já pequeno tinha o meu negócio, depois fui estudar, passei no vestibular para História e em seguida para Direito. Vim de uma família simples mas de gente muito trabalhadora. Gente que sempre prezou pela melhoria de vida através dos estudos”, detalhou Marcos.

 Debates O jovem parlamentar ingressou oficialmente na vida pública em 2016, quando foi eleito vereador em Itabaiana aos 26 anos. “Eu promovi debates profundos na Câmara e me destaquei na política como líder de Valmir. Tanto é que em 2020 eu fui reeleito com uma quantidade significativa de votos. No meu segundo mandato, me tornei presidente da Câmara, sendo o parlamentar mais jovem da história a ocupar essa posição”, explicou.

 Novas ideias Marcos falou sobre as suas expectativas para assumir o cargo de deputado em 2023. “O povo de Sergipe pode esperar de mim um mandato de destaque. Sou um jovem, com novas ideias, e estarei sempre pensando em melhorar a vida dos sergipanos. Toda cidade de Sergipe precisa e merece passar pela transformação que Itabaiana passou”, disse. Ele acrescentou, ainda, que vai ocupar a tribuna para promover debates profundos sobre temas que afetam diretamente a vida da população.

  Próximos passos na política Durante a entrevista, Marcos foi questionado sobre os rumos políticos para o segundo turno em Sergipe. Ele deixou claro que percorrerá o caminho que o seu grupo político direcionar. “Valmir tem ouvido muita gente junto com o seu grupo. Qualquer decisão que Valmir tomar vai impactar no segundo turno, e o que ele decidir, os seus soldados acompanharão. Farei a defesa fiel de suas decisões, assim como fiz durante todos esses anos”, disse Marcos, acrescentando que, politicamente falando, Valmir foi o grande vencedor dessa eleição.

Socorro: Prefeitura inicia Campanha anual de Vacinação Antirrábica Hoje, 10, a Prefeitura de Socorro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), dará início a Campanha de Vacinação Antirrábica para cães e gatos com mais de três meses de idade. Os animais que estiverem apresentando diarréia, secreção nos olhos ou no nariz, falta de apetite ou passaram por cirurgia recentemente, não devem ser vacinados.

30 localidades A campanha ocorrerá até o mês de novembro e visitará mais de 30 localidades. Semanalmente, o cronograma das localidades que serão visitadas será publicado nas redes sociais da SMS e da Prefeitura de Socorro. Além da vacinação de porta em porta nas menores localidades, também será realizado em dois dias, o Drive-Thru no Shopping Prêmio, e o Dia D de Vacinação, com o objetivo de atender as localidades maiores, que não receberam a vacinação de porta em porta.

Recomendações Para garantir a segurança de todos, é preciso seguir algumas recomendações no momento da vacinação. Os animais bravos e de grande porte devem usar focinheiras; os gatos devem ser levados em caixas de transporte ou similares; o uso da coleira é obrigatório; e caso o animal possua caderneta de vacinação, é necessário levar.

 Importância O coordenador de Zoonoses e Endemias, Maiko Lopes, destaca a importância da vacinação antirrábica. “A raiva é uma doença infecciosa que pode ser transmitida do animal infectado para o ser humano. Para evitar a contaminação com a doença, a medida mais segura é a vacinação dos animais. Anualmente, realizamos a campanha de vacinação e disponibilizamos o imunizante. Pedimos aos donos dos animais que vacinem os pets, só assim, tanto os animais como toda a população, estarão protegidos”, disse o coordenador.

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Aracaju inicia campanha antirrábica na Zona de Expansão nesta segunda

 

Vacinação inicia hoje e segue até o dia 4 de novembro (Foto: SMS)

Aracaju inicia nesta segunda-feira, 10, mais uma campanha antirrábica, que seguirá até o dia 4 de novembro, com o objetivo de prevenir a raiva canina e felina.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) a meta é vacinar 80% dos animais, o que corresponde a 45.661 animais do total de 57.076 animais, sendo 43.905 cães e 13.171 gatos.



De acordo com a gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Marina Sena, a campanha iniciará com postos volantes na Zona de Expansão.

“De 10 a 20 de outubro, as equipes técnicas percorrerão as áreas de expansão com os postos volantes, aplicando as doses nos animais com idade a partir de 3 meses, de casa em casa, para atender àqueles tutores que residem em áreas de difícil acesso aos postos fixos. Sempre adotamos essa estratégia a fim de proteger a população como um todo. E, para que o bichinho receba a dose, o tutor deve apresentar se tiver, o cartão de vacina do animal”, explica Marina.

Próximas fases

Depois desta fase de vacinação itinerante, a SMS disponibilizará pontos fixos estratégicos aos sábados, nos dias 15 e 22 de outubro e 5 de novembro. “Além disto, estamos organizando dois pontos para disponibilizamos o sistema drive-thru na zona Norte, de 31 de outubro a 4 de novembro. O acesso poderá ser realizado de carro, moto, bicicleta e a pé, e, assim que os locais e horários de funcionamento forem definidos, divulgaremos para toda população”, reforça a gerente do CCZ.

*Com informações da PMA

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Juiz eleitoral defende o direito de votar em branco ou nulo, se não aceitar os candidatos

Publicado em 10 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Imagem da MatériaFrederico Vasconcelos
Interesse Público

Sob o título “A liberdade também é branca — ou nula”, o artigo a seguir é de autoria de Gustavo Sauaia Romero Fernandes, juiz de Direito e juiz eleitoral em Embu das Artes, São Paulo. Ele defende a tese de que “o voto é obrigatório, não o dever de votar nos candidatos” que não o representem.

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“A LIBERDADE TAMBÉM É BRANCA — OU NULA”
Gustavo Sauaia Romero Fernandes

Após a derrubada de João Goulart, o Marechal Castelo Branco foi eleito presidente pelo Congresso Nacional, em 1964. Tratava-se, na acepção da época, de um ato para salvar a democracia. A queda do governo civil seria uma medida excepcional e temporária, já que eleições diretas estariam supostamente garantidas para o ano seguinte. Mas houve uma minoria que não estava convicta desta salvação e preferiu votar em branco.

Entre eles, o saudoso Tancredo Neves exerceu o direito de não escolher. Esteve mais próximo da realidade que a maioria de iludidos – incluindo, talvez, o próprio Castelo Branco.

DIREITO DA CIDADANIA – Como Juiz Eleitoral, sinto-me na obrigação de defender qualquer cidadão que pense em fazer o mesmo que Tancredo, mártir da redemocratização. O fruto deste processo, nossa Constituição Federal, estabelece o voto obrigatório, mas não o dever de votar nos candidatos inscritos.

Trata-se de respeitar a consciência de cada um e também a liberdade para expressar sua desaprovação com o rol de candidatos que, afinal, não foi ele que definiu.

Nem mesmo temos uso corriqueiro de votações primárias e o resultado delas nem sempre é ratificado pelo partido. Portanto, apenas o voto em branco ou o voto nulo podem concretizar sua eventual crítica ao sistema político por não propiciar um nome que, na sua opinião de eleitor (a mais importante na democracia), valesse a pena escolher.

VOTO OBRIGATÓRIO – Vale destacar que a obrigatoriedade do voto é uma opção do constituinte brasileiro, mas em outros países se escolheu o sistema facultativo. Ficar em casa já é a mensagem. Alguns podem se arrepender com o que vier depois. Outros podem ficar ainda mais convictos de sua ausência.

Décadas ou até séculos de prática fazem o eleitor se aperfeiçoar no binômio entre decidir ou se abster. Onde o voto segue um dever, a possibilidade de anular o voto também rendeu grandes momentos democráticos. Como quando o eleitor paulistano preferiu um rinoceronte aos candidatos a vereador. Difícil imaginar recado mais contundente sobre o desempenho dos pretendentes humanos.

EM BUSCA DO ÓBVIO – Talvez o único furo da urna eletrônica seja tirar esta contundência. Mas, em tempos mais criativos, o brasileiro já teria dado um jeito.

Um desavisado pode se perguntar por que tantas linhas para sustentar o óbvio. Ocorre que nem o óbvio está a salvo nestes dias, em que a racionalização do medo, do ódio ou da arrogância leva a silogismos temerários, com dedos em riste apontados contra quem ousa pensar por si mesmo.

Especialmente no caso em que o suposto debate político vai pouco além de pessoas públicas e anônimas se estapeando metaforicamente (ou não) para provar que sim, um candidato é pior que o outro.

SUPOSTO MAL MAIOR – Mais: ambos os apoiadores querem que você ajude a evitar o suposto mal maior representado pelo oponente. Como se todos tivessem que se contentar com um duelo de forças que não representam seus anseios, sem chance de protestar rejeitando os duelistas. A chance existe e deve ser exercida por quem a almeja. Sem culpa ou remorso.

Claro que a liberdade de expressão permite que qualquer um qualifique o ato de se abster como omissão e até covardia. Mas é fundamental que haja vozes firmes para lembrar que nenhum eleitor precisa encenar a escolha de Sofia, ou temer ser comparado a Pilatos.

Não estamos num filme, nem na Bíblia. É a sua decisão. Sem roteiro, Deus ou patrulha do bem para dar ordens. Cada um na sua (cabina de votação). Onde estiver, Tancredo Neves estará aplaudindo.

domingo, outubro 09, 2022

Supremo e Pacheco que se cuidem! Ganhe quem ganhar, o Congresso será bolsonarista…

Publicado em 9 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Capitão Cloroquina agora é propriedade do Centrão!

Charge do Latuff (Brasil de Fato)

Eliane Cantanhêde
Estadão

Os apoios da elite e das lideranças não decantaram para o eleitor, mas, seja quem for o futuro presidente, vai precisar negociar, convencer ou provocar a traição desses partidos-pêndulos a favor de seus programas e projetos

O Planalto listou, um a um, os senadores antigos e novos que são alinhados ao governo, ou ao bolsonarismo, e avisa a quem interessar possa que não se sabe quem será o futuro presidente do Senado, mas não será Rodrigo Pacheco (PSD-MG). E avança: é melhor os 11 ministros do Supremo botarem as barbas de molho, porque qualquer pedido de impeachment de um deles irá adiante. Há uma espada de Dâmocles sobre a cabeça deles.

Se o presidente Jair Bolsonaro já era majoritário e fazia o que queria na Câmara, ele deixará de enfrentar o anteparo do Senado e terá o controle total do Congresso, caso reeleito. Mas isso vale também para a vitória do ex-presidente Lula (que mantém a dianteira no segundo turno), que enfrentará um Congresso hostil se vitorioso. Ou seja, o início de 2023 e do novo governo será tenso, agitado.

MAIORIA MÍNIMA – No Senado, os bolsonaristas terão 41 das 81 cadeiras. Na Câmara, foram eleitos 99 deputados do PL, partido do presidente, 47 do PP, do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e 41 do Republicanos, do candidato mais forte ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A bancada bolsonarista tem, portanto, 187 dos 513 deputados federais.

A palavra da campanha de Lula é “pacificação”, mas a prioridade no QG do seu opositor é criar um novo personagem: o Bolsonaro “normal”, como depois do debate da Globo e na primeira manifestação no fim do primeiro turno. Isso, porém, pode valer para eleitor ver, mas não significa paz. A turma é da guerra.

O foco, assim, vai para os “partidos-pêndulo”, que nem são pró-PT e Lula, nem são pró-Bolsonaro em troca de nada: União Brasil, com 59 deputados, MDB (42), PSD (42), PSDB (13) e Podemos (12). Eles somam 168 votos na Câmara e todos liberaram seus liderados para irem para Lula ou Bolsonaro.

EM CIMA DO MURO – A nota do MDB, por exemplo, é em cima do muro, mas defende o voto popular, o sistema eleitoral, a Constituição e o estado democrático de direito, o que soa pró-Lula, e Simone Tebet manifestou apoio claro, firme, ao petista.

O partido, porém, é dividido como o Brasil: do Nordeste ao Norte, lulista; do Sul ao Centro-Oeste, bolsonarista. O governador reeleito Helder Barbalho (PA), campeão de votos, é pró-Lula. Ibaneis Rocha (DF), pró-Bolsonaro.

Os apoios da elite e das lideranças não decantaram para o eleitor, mas, seja quem for o futuro presidente, vai precisar negociar, convencer ou provocar a traição desses partidos-pêndulos a favor de seus programas e projetos. E o Centrão está com Bolsonaro, mas continuará se ele perder? Lula e Bolsonaro conhecem o jogo, sabem jogar. Mensalão e orçamento secreto são prova disso.

Bolsonaro intensifica uso da máquina para tentar ganhar eleição; especialistas veem violação

 IDIANA TOMAZELLI E MARCELO ROCHA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após encerrar o primeiro turno das eleições cinco pontos atrás de seu principal adversário nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificou o uso da máquina pública a seu favor na tentativa de virar o placar.

Nos últimos dias, o chefe do Executivo usou as dependências do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República, para anunciar apoios de aliados em mais de uma ocasião -em uma clara violação à legislação eleitoral, segundo especialistas consultados pela Folha de S.Paulo.

O governo também disparou uma série de medidas buscando efeitos positivos na campanha, como antecipação do pagamento de benefícios sociais pela Caixa, inclusão de novas famílias no programa Auxílio Brasil, perdão de débitos de famílias endividadas e nomeação de concursados da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Algumas dessas iniciativas foram anunciadas publicamente, em entrevistas coletivas com presença de autoridades do governo, em pleno período de defeso eleitoral, quando normas para gastos públicos e comunicação institucional são mais restritas.

As condutas podem motivar representações junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de iniciativa de partidos políticos, coligações, candidatos ou do Ministério Público Eleitoral, e resultar em sanções que vão de multa à cassação do mandato -ou inelegibilidade, caso Bolsonaro seja derrotado nas urnas.

O advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, representante jurídico da campanha do presidente, foi procurado, mas não se manifestou até a conclusão desta reportagem. Carvalho Neto foi ministro do TSE entre 2014 e 2021.

A corte já avalia se Bolsonaro incorreu em crime eleitoral em razão dos atos do 7 de Setembro, em que foi acusado por adversários de transformar um evento público na Esplanada dos Ministérios em comício. Na visão de especialistas em direito e integrantes da Justiça Eleitoral, eventuais decisões para torná-lo inelegível, neste caso, são improváveis.

Ações recentes podem suscitar novos questionamentos. Parte da agenda positiva do governo antes do segundo turno está calcada na divulgação de uma série de benefícios criados ou ampliados em pleno ano eleitoral, graças a uma PEC (proposta de emenda à Constituição) aprovada pelo Congresso.

Em julho, os parlamentares autorizaram Bolsonaro a injetar R$ 41,25 bilhões em benefícios sociais, apesar de a legislação eleitoral proibir esse tipo de medida no ano de eleição -justamente para evitar o uso da máquina em favor de um dos candidatos. Uma PEC tem maior força legal do que uma lei ordinária.

A estratégia era turbinar as ações voltadas à baixa renda, público que dá mais votos a seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de todos os esforços, o presidente terminou o primeiro turno atrás do petista. Por isso, o governo decidiu intensificar a divulgação das ações e lançar novas promessas.

Na terça-feira (4), a presidente da Caixa, Daniella Marques, e o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, convocaram a imprensa para anunciar a antecipação dos pagamentos do Auxílio Brasil. Eles também indicaram a inclusão de 500 mil novas famílias no programa e sinalizaram que o empréstimo consignado (contratação de um crédito mediante autorização de desconto da parcela diretamente do benefício) deve ser destravado ainda neste mês.

Na quinta-feira (5), Marques reapareceu publicamente para anunciar um perdão de até 90% em dívidas de clientes do banco, requentando uma iniciativa que já existe desde 2019.

A advogada eleitoral Juliana Markendorf Noda, membro da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político), afirma que os auxílios, embora aprovados por meio de uma PEC, violam o princípio da anualidade previsto na Constituição. "Uma lei não pode alterar o processo eleitoral que será realizado no mesmo ano", afirma.

Para ela, a alteração do pleito não se dá apenas pelas regras de funcionamento da votação, mas também pelo contexto político e econômico da disputa. Nesse sentido, ela entende que os auxílios turbinados alteraram substancialmente as condições políticas da eleição. Essa visão é corroborada por ex-ministros do TSE.

A análise da divulgação das medidas pelas autoridades, por sua vez, é uma zona mais cinzenta na visão da advogada. Segundo ela, o enquadramento nas vedações exige uma comprovação do caráter eleitoreiro do anúncio.

Procurada, a Caixa disse que "a realização de entrevistas ou reportagens relativas às atividades mercadológicas não ofende a legislação eleitoral". Segundo o banco, cartilhas internas a respeito dos limites da atuação dos agentes públicos em períodos de campanhas eleitorais orientam a conduta dos dirigentes.

Bolsonaro, por sua vez, realizou anúncios diários no Palácio da Alvorada entre terça e quinta, nos quais recebeu o endosso público de governadores reeleitos como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, e Ratinho Jr. (PSD), do Paraná. Ao todo, 11 governadores já declararam apoio ao chefe do Executivo.

Um ex-ministro do TSE ouvido pela Folha de S.Paulo avalia que os anúncios feitos no Palácio da Alvorada após o primeiro turno ferem a legislação eleitoral. Ele cita o artigo 73 da Lei nº 9.504, de 1997, segundo o qual é proibido aos agentes públicos "ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta".

A norma prevê uma exceção: titulares de cargos do Executivo nas esferas federal, estadual ou municipal, podem usar as residências oficiais para reuniões de campanha, desde que os encontros não tenham caráter de ato público.

Para o ex-ministro, porém, a partir do instante em que Bolsonaro sai aos jardins, ainda nas dependências do palácio, e anuncia apoios diante das câmeras, e com ampla exposição nas redes sociais, fica configurado o caráter público.

Editada no fim dos anos 1990, a Lei nº 9.504 atualizou procedimentos após a emenda à Constituição que passou a admitir a reeleição.

A norma autorizou o uso das residências oficiais por questões práticas, de economicidade, ao dispensar toda uma mobilização de aparato de segurança que seria exigida para deslocamento dos mandatários para reuniões em outros locais.

O TSE, inclusive, confirmou o dispositivo nas eleições presidenciais de 2014, ao julgar uma representação do PSDB, que acusou a então presidente Dilma Rousseff (PT), uma candidata à reeleição, de ter violado a regra após uma foto de uma reunião com líderes do PT no Palácio da Alvorada ter sido exibida no site do Instituto Lula. Os tucanos reivindicavam veto ao uso do local pela petista para supostos fins eleitorais.

"O ato de se publicar ou ilustrar determinado fato num sítio de internet, ou em qualquer outro veículo de comunicação e divulgação, não tem, por si, o poder de convertê-lo em ato público, considerada a inteligência da norma para os fins eleitorais", diz trecho do voto do ministro Admar Gonzaga, relator da matéria.

A jurisprudência da corte eleitoral, no entanto, muda em função da atualização nos meios de comunicação, do avanço das redes sociais, como lembra um ex-corregedor-geral Eleitoral.

Resultado disso, segundo ele, foi a recente proibição imposta a Bolsonaro pelo TSE, que o proibiu de realizar lives transmitidas a partir do Alvorada.

A advogada Juliana Noda também entende que houve violação. "A utilização do espaço remete ao que aconteceu na embaixada em Londres [onde Bolsonaro discursou em ato considerado como eleitoral pelo TSE]. É uma conduta vedada e pode caracterizar abuso de poder político e econômico", diz.

Antes do início do defeso eleitoral, em 2 de julho, ministros da área econômica foram orientados a evitar exaltação de feitos do governo que pudessem parecer propaganda eleitoral, bem como fugir de comparações com gestões passadas. Nem sempre isso tem sido seguido.

O governo já usou a estrutura estatal de rádio e TV para veicular 24 minutos de entrevista do ministro Paulo Guedes (Economia) exaltando o desempenho da economia em transmissão para todo o Brasil a 17 dias do primeiro turno das eleições. Na quinta-feira (6), o canal exibiu um pronunciamento de ministros, entre eles Guedes, em que ele novamente destacou aspectos que ele considera positivos da atual gestão.

https://br.yahoo.com/financas/noticias/bolsonaro-intensifica-uso-da-m%C3%A1quina-190500747.html

Quem pagou Imposto de Renda sobre pensão alimentícia deve retificar

 

O contribuinte terá de retificar a declaração para cada exercício de recolhimento ou de retenção indevidos de Imposto de Renda sobre pensão alimentícia.

Quem pagou Imposto de Renda sobre pensão alimentícia deve retificar


09/10/22 15:20 ‧ HÁ 2 HORAS POR AGÊNCIA BRASIL

ECONOMIA RECEITA FEDERAL

Os contribuintes que, nos últimos cinco anos, de 2018 a 2022, incluíram pensão alimentícia como rendimento tributável devem retificar as declarações de Imposto de Renda Pessoa Física. A Receita Federal emitiu um esclarecimento sobre a não incidência do imposto após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que esses rendimentos são isentos de tributos.

Em 23 de agosto, o STF publicou a decisão que afastou a incidência de Imposto de Renda sobre valores decorrentes de direito de família. Como as pensões alimentares se encaixam nessa categoria, também deixaram de pagar o Imposto de Renda.

O contribuinte terá de retificar a declaração para cada exercício de recolhimento ou de retenção indevidos de Imposto de Renda sobre pensão alimentícia. A retificação pode ser enviada por meio do programa gerador da declaração de cada ano, pelo Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC), ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Para isso, basta informar o número do recibo de entrega da declaração que será retificada e manter o modelo de dedução escolhido no envio da declaração. A Receita aconselha aos contribuintes que guardem todos os comprovantes referentes aos valores informados que podem ser pedidos para conferência até que os créditos tributários (devolução do imposto pago) prescrevam.

O valor de pensão alimentícia declarado como imposto tributável deve ser excluído e informado no campo “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis/Outros”, especificando pensão alimentícia. As demais informações sobre o imposto pago ou retido na fonte devem ser mantidas.

O valor de pensão alimentícia declarado como imposto tributável deve ser excluído e informado no campo “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis/Outros”, especificando pensão alimentícia. As demais informações sobre o imposto pago ou retido na fonte devem ser mantidas.

Após a retificação o contribuinte poderá se ver em duas situações: com imposto a restituir ou com imposto pago a maior. No primeiro caso, o contribuinte terá direito a uma restituição maior que a da declaração original. A Receita pagará automaticamente a diferença na conta informada na declaração do Imposto de Renda, conforme cronograma de lotes e de prioridades legais.

No segundo caso, em que o contribuinte pagou Imposto de Renda, mas teve o saldo reduzido após a retificação, será necessário pedir o dinheiro de volta por meio de pedido eletrônico de restituição (Perdcomp).

A compensação do imposto pago a mais deverá ser solicitada por meio do programa Perdcomp Web, disponível no Portal e-CAC.

Em alguns casos, o contribuinte poderá baixar o programa PGD Perdcomp, na página da Receita Federal na internet. O órgão elaborou um guia para tirar dúvidas sobre a utilização do serviço.

Segundo a Receita Federal, estão sendo analisadas opções para acelerar a análise das declarações retificadoras e dos lançamentos de ofício de declarações com rendimentos de pensão alimentícia.

https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/1953281/quem-pagou-imposto-de-renda-sobre-pensao-alimenticia-deve-retificar?utm_medium=email&utm_source=gekko&utm_campaign=morning

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