Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sábado, outubro 01, 2022

As duas palavras de ódio da esquerda




Tal como a linguagem do «neo», a do «ismo» não pode ter espaço nos manuais escolares ou nos discursos de professores, acadêmicos ou jornalistas. É uma questão de sanidade mental coletiva. 

Por Gabriel Mithá Ribeiro (foto)

Nenhum de nós escapa à necessidade existencial de proteger a sua sanidade mental. A atitude, no entanto, só é ativada quando tomamos consciência da origem, natureza e consequências das ameaças.

Não é possível ignorar que o nosso meio envolvente é dominado pelo poder cultural hegemónico da Esquerda. Falta acrescentar que esse poder utiliza o prefixo «neo» e o sufixo «ismo» para adjetivar palavras que remetem para fenómenos históricos e sociais relevantes, determinando o sentido que as pessoas comuns lhes atribuem. Quando um único campo político impõe a sua vontade, as sociedades vivem uma situação de sequestro mental.

Nesse contexto, os que amam a liberdade só conseguem proteger a sua sanidade mental se estiverem disponíveis para travar a guerra das palavras. Se a utilização do «neo» e do «ismo» é inquestionável no campo ideológico e político, o respeito pela autonomia e especificidade das instituições implica que não toleremos que a manipulação da linguagem seja extensível aos manuais escolares ou aos discursos de professores, académicos ou jornalistas. Nestes casos, são o rigor e a decência da linguagem, no sentido da neutralidade axiológica definida por Max Weber, que garantem o respeito pela liberdade de pensamento e pelo pluralismo da vida coletiva. Isso tem de ser absolutamente respeitado.

Não estão em causa meros estilos de linguagem, mas a fronteira que separa a construção, a cada nova geração, por um lado, de sociedades inquisitoriais, delatoras, manipuladoras, místicas ou falhadas de, por outro lado, sociedades racionais, justas, livres, coesas, tranquilas, democráticas, prósperas.

«Neo» ou veneno da sanidade mental

O recurso a termos como «neonazi», «neofascista», «neoliberal», «neocolonial», «neoconservador», etc., são variantes de um estado mental cristalizado no tempo, porém desejoso de se disseminar socialmente considerando o volume dessa família de palavras. A tolerância a tal vício originou o que Sigmund Freud designou por «infeção psíquica».

As fórmulas vocabulares adjetivadas pelo «neo» prestam-se à instrumentalização do passado histórico, à divinização ou diabolização daquilo que nos convém.

Pelo contrário, quando utilizados em fórmulas não adjetivadas, isto é, neutras (sem o prefixo «neo»), os termos referidos permitem compreender os fenómenos no seu contexto, a única forma de compreendê-los. É também apenas pelas fórmulas neutras («nazi», «fascista», «liberal», «colonial», «conservador», etc.) que compreendemos se a carga de certos fenómenos pode eventualmente transitar além da sua época originária.

Como considerou Norbert Elias, não compreendemos a realidade sem admitir que ela nunca está em estado de repouso, vive em reinvenção permanente. A utilização do prefixo «neo» torna-se, por isso, sintoma da incapacidade de captar essa característica intrínseca ao mundo do qual todos somos parte integrante. Utilizar o prefixo «neo» deixa-nos mentalmente presos no casulo do tempo passado, o que impossibilita a relação saudável com o presente.

Serge Moscovici, por seu lado, explicou que quando nos deparamos com um fenómeno novo ou desconhecido, existe a tentação inicial de ir buscar ao passado o que aparenta ser parecido. A atitude serve para domesticar o primeiro impacto, porém se não formos abandonando a palavra e o contexto do passado, acabamos impedidos de captar a singularidade e originalidade do que está diante dos nossos olhos no presente. Desse modo, cristalizar o uso do prefixo «neo» torna-se fonte de alienação mental.

A questão pode ser elucidada pela banalização do termo «neoliberalismo». Ou é «liberal» ou é outra coisa qualquer. «Neoliberalismo» é estádio perfeito da dupla adjetivação, isto é, de uma forma radical de alienação: «neo+liberal+ismo» (o «ismo» será explicado adiante).

Para simplificar a explicação, o processo equivale a compreender o neto pelas características do avô por identificarmos uma qualquer semelhança, dar-lhe o nome do avô e não abrir mão dessa obsessão. Experimente cada um na sua família impor nomes como «Neo-Maria» ou «Neo-António» e atuar em conformidade.

Quando olhamos para o século XIX, para as sociedades da época anterior ao poder cultural hegemónico da Esquerda, compreendemos o que nos está a acontecer. Aquelas sociedades não confundiram a «escravatura» com «racismo», mesmo que o objeto fosse o mesmo, a dominação do negro. Ainda assim, o senso comum da época percebeu as diferenças profundas entre uma e outro, o que significa o reconhecimento e a participação social numa transformação histórica notável para a época.

Cerca de um século passado, as sociedades atuais subjugadas ao esquerdismo vivem de relações alienadas com a realidade quotidiana mais básica. Insistimos no termo «racismo» que, em rigor, corresponde a um fenómeno específico e irrepetível do século passado, o século XX. O termo significa e significará sempre que o branco é o carrasco e o negro a vítima. O problema é que a realidade vivida hoje pode confirmar essa característica, porém confirma crescentemente o seu contrário.

A pertença racial branca não é a única carrasca racial, tendo inclusive perdido a primazia para, por exemplo, pertenças como a cigana, negra (veja-se o caso da África do Sul atual) ou árabe. São as últimas que hoje ocupam as primeiras posições na instigação da violência racial ou etnicamente orientada. Basta andarmos nas ruas ou por certos países, e basta sermos honestos connosco mesmos, isto é, preservarmos a nossa sanidade mental que, por norma, não falha na identificação desse tipo de ameaça.

Assim sendo, os ocidentais vivem expostos como nunca a riscos de segurança próprios dos que vivem em estado de alienação ou mesmo de loucura. Isso não é tolerável. Não é mais de «racismo» que estamos a falar, mas de um outro fenómeno com características originais que a persistência da palavra «racismo» impede que se perceba. Não admira que um dia nos seja imposto o termo «neorracismo» para agravar ainda mais a situação.

Em suma, utilizar o prefixo «neo» tipifica o radicalismo narcísico dos que pretendem que a realidade se adapte ao seu cérebro, não o contrário. Chama-se neurose (trocar factos por palavras) ou alienação (voltarei ao assunto). A sanidade mental de indivíduos, povos e sociedades e a liberdade de pensamento não são compatíveis com este tipo de manipulação de palavras em que a Esquerda se tornou exímia.

«Ismo» ou a essência do douto ignorante

O recurso ao sufixo «ismo» também muda as palavras do seu sentido neutro originário para o sentido inquisitorial. Por norma, a partícula impõe a indivíduos e sociedades que condenem inconscientemente aquilo que uma dada elite, grupo ou seita decide autocraticamente que deve ser condenado. Em rigor, trata-se de um processo de escravatura mental.

Uma cabeça saudável utiliza palavras como «popular», «colonial», «moral», «racial», «autoridade», «individual», «imperial», por aí adiante. Era assim nas gerações passadas, antes da Esquerda tomar de assalto os sistemas de ensino, a comunicação social e os meios intelectuais e artísticos para controlar as nossas cabeças, o âmago de todo o poder. O assalto remeteu-nos para a era das palavras adjetivadas. As sociedades passaram a preferir a fancaria substituta: «populismo», «colonialismo», «moralismo», «racismo», «autoritarismo», «individualismo», «imperialismo», por aí adiante.

Despoluir a linguagem de «ismos» é, em si, um exercício de regresso ao rigor, à liberdade de pensamento, ao respeito pelo pluralismo, à sanidade mental coletiva.

A primeira fórmula vocabular, a neutra (sem «ismos»), alimenta a compreensão da realidade, a neutralidade ideológica, política ou cultural; uma sociedade justa, plural, equilibrada, pacífica. É por ela que as pessoas comuns se filiam à funcionalidade do Estado de Direito, dos sistemas democráticos ou do respeito pela autonomia das instituições.

A segunda fórmula vocabular, a adjetivada, é alma do discurso marxista desde o século XIX. O «ismo» acrescentado às palavras semeia a impossibilidade de compreensão da complexidade dos fenómenos sociais aos quais se referem e, em troca, radicaliza a propensão para julgar. Quanto mais julgamos menos compreendemos, e vice-versa, máxima de Max Weber.

Uma linguagem institucional e social povoada de «ismos» promove uma vida coletiva fragmentada entre «bons» e «maus», instável, dominada por tensões e conflitos permanentes. Sobretudo quando incentivados desde a infância e adolescência por sistemas de ensino massificados, os «ismos» são sementes que fazem proliferar inquisidores, delatores, manipuladores, místicos, o domínio do politicamente correto destruidor da liberdade de pensamento e de expressão.

Tal como a linguagem do «neo», a do «ismo» não pode ter espaço nos manuais escolares ou nos discursos de professores, académicos ou jornalistas. É uma questão de sanidade mental coletiva.

Observador (PT)

Eleições 2022: seis momentos-chave do debate da Globo entre candidatos à Presidência




O último debate antes do primeiro turno da eleição de domingo (02/10) foi marcado por ataques, interrupções e poucas trocas sobre propostas para governar o país entre os candidatos à Presidência.

No encontro promovido na noite da quinta-feira (29/09) pela Rede Globo, alguns temas foram recorrentes, como perguntas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre corrupção e ao presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre orçamento secreto.

Outros momentos foram de tumulto, como quando Padre Kelmon (PTB), que não pontua nas pesquisas, foi recorrente em descumprir as regras do debate, que chegou interrompido pelo moderador William Bonner para pedir que o candidato se comportasse.

Horas antes do debate, foi divulgada a pesquisa mais recente do instituto Datafolha, mostrando relativa estabilidade nas posições dos concorrentes. Nos votos válidos, Lula se manteve nos 50%, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para cima, de 35 para 36%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Entre os demais candidatos, Ciro Gomes (PDT) permanece na terceira colocação, tendo oscilado de 7% para 6% nos votos válidos. Na quarta posição aparece Simone Tebet (MDB), que manteve os 5% que já obtivera na pesquisa anterior, divulgada no dia 22 de setembro.

Soraya Thronicke (União Brasil) oscilou negativamente, de 2% para 1% nos válidos. Padre Kelmon e Luiz Felipe D'Ávila (Novo) não pontuaram.

A seguir, confira seis momentos-chave do debate que entrou pela madrugada desta sexta-feira:

1. Ataque à Globo e 'guerra do direito de resposta'

Logo no primeiro bloco, durante resposta a Padre Kelmon, Bolsonaro atacou Lula e a própria Rede Globo.

"Lula defendia que se roubassem celulares para tomar uma cervejinha", disse o presidente. Em seguida, afirmou que acabou com "a mamata" da grande mídia e que "a Rede Globo foi um dos casos".

Lula, então, pediu direito de resposta. Ao ouvir que o direito foi concedido, Bolsonaro continuou no púlpito reclamando que "nenhum (direito de resposta) vai ser negado" e gesticulou insinuando que haveria algo combinado entre a emissora e o ex-presidente.

Bonner interveio: "O senhor pode voltar ao seu lugar, candidato Bolsonaro. Seu microfone está fechado. As regras serão respeitadas."

O petista, então, voltou para sua resposta. "Ele que montou quadrilha com rachadinha, com sigilo de cem anos."

Bolsonaro pediu direito de resposta, também concedido.

"Mentiroso, ex-presidiário traidor da pátria. Que rachadinha? Rachadinha é teus filhos roubando milhões de empresas após tua chegada ao poder."

Mais uma vez, Lula obteve direito de resposta. "É uma insanidade um presidente da República vir aqui e falar o que ele fala com a maior desfaçatez. É por isso que no dia 2 de outubro o povo vai te mandar pra casa, E eu vou fazer um decreto para acabar com o seu sigilo de 100 anos para descobrir o que esse homem quer esconder", afirmou o petista.

Encerrando a "guerra dos direitos de resposta", Bolsonaro pediu novamente, mas o direito não foi concedido.

2. 'Amiguinho no Supremo'

Ainda em clima de batalha, Bolsonaro se dirigiu a Lula com menções como "ex-presidiário": "O ex-presidiário diz que eu decretei o sigilo da minha família. Qual decreto? Me dá o decreto. Diz que eu atrasei a compra da vacina. Nenhum país comprou vacina em 2020, para de mentir. Você dava pouca coisa para os pobres, eu dei 600 reais de Auxílio Brasil. Você dava pouca coisa e usava como massa de manobra, só da Petrobras foram 900 bi de reais de endividamento, daria para fazer 60 vezes a transposição do Rio São Francisco".

E completou: "Tu foi condenado em três instâncias por unanimidade e o processo deixou de existir porque tinha um amiguinho seu no Supremo".

Lula pediu direito de resposta, que foi concedido: "Confesso ao povo que está nos assistindo que me sinto mal de estar atrapalhando debate quando a gente poderia estar discutindo o futuro do país. Eu queria lembrar pessoas que graças ao que fizemos para combater a corrupção, a corrupção foi descoberta, e as pessoas foram punidas. Acontece que em processo de combater a coprrupção você poderia prender os presos e liberar empresas, mas no Brasil se fechou 4 mil de postos de trabalho, o Estado deixou de receber 58 bi de reais".

3. Meio ambiente: 'Pega fogo na região'

Tebet começou a pergunta afirmando que o governo Bolsonaro permitiu "o maior desmatamento dos últimos 15 anos". "Seu governo protegeu mineradores, invasores de áreas públicas e madeireiros".

Bolsonaro respondeu: "Periodicamente, pega fogo na região. Mas nós temos no Brasil dois terços das florestas preservadas". E repetiu a frase que já utilizou diversas vezes sobre a questão da preservação do meio ambiente: "Nós somos exemplo para o mundo".

E encerrou a resposta dizendo que "é uma briga de narrativas". "A senhora está com muitos ciúmes da Tereza Cristina, que tirou sua vaga no Senado."

Tebet respondeu prometendo impor uma meta de desmatamento ilegal zero, mas antes atacou Bolsonaro: "Mente tanto que acredita na própria mentira".

4. Centrão e 'orçamento secreto'

Ao longo do debate, Bolsonaro foi questionado por diversas vezes a respeito do chamado "orçamento secreto" e por alianças com o chamado Centrão no Congresso.

O presidente repetiu que tentou vetar a distribuição de recursos por meio das chamadas emendas de relator, o dito "orçamento secreto", mas que os parlamentares derubaram o veto.

Em resposta a Luiz Felipe D'Ávila, afirmou que "orçamento secreto não é meu. Eu vetei. Depois passou e virou uma realidade. Eu não indico um centavo desse orçamento secreto. Ele é totalmente administrado pelo relator da Câmara".

E continuou, admitindo que precisa do Centrão para governar, mas que não houve "toma lá, dá cá". "Não existe nenhuma conivência com esse orçamento. Fala-se muito de Centrão. Se tirar o Centrão, sobram 200 deputados. Como você vai aprovar algum projeto se não tiver o mínimo de urbanidade com eles? Me indica qual ministério que eu dei em troca de apoio. Tem lá o (ministro da Casa Civil) Ciro Nogueira que faz contato com o Parlamento. Não existe no meu governo troca de ministério ou estatais por apoio parlamentar."

O candidato do Novo replicou: "É intolerável qualquer tipo de esquema de toma lá, dá cá. Foi isso que acabou com política brasileira. Triste dizer que no seu governo também teve orçamento secreto, que o senhor vetou e depois aprovou. E o orçamento virou essa moeda de troca".

5. Soraya x Padre Kelmon: 'Padre de festa junina'

Enquanto Bolsonaro e Lula trocavam acusações, um embate menos previsível ganhava destaque no debate da Globo: entre Soraya Thronicke e Padre Kelmon.

A disputa começou ainda no primeiro bloco, quando a candidata iniciou uma pergunta mencionando as quase 700 mil mortes por covid-19 no país. "O que o senhor diria para consolar essas famílias, esses órfãos que estão até agora esperando uma ajuda do governo?", e completou: "O senhor não tem medo de ir pro inferno, não?"

Kelmon retrucou: "Só fala de covid, covid, só se morre de covid, não se morre de outra coisa não? Você deveria me respeitar. Mandar um padre ir para o inferno?"

No segundo bloco, novamente, Soraya e Kelmon se enfrentaram. Apesar de o tema sorteado ser combate ao racismo, a candidata aproveitou para dizer que Kelmon nunca ministrou uma extrema-unção porque é um "padre de festa junina".

Kelmon respondeu falando sobre sua visão a respeito do racismo: "Dizendo para todos vocês que somos irmãos. O preto, branco, índio, amarelo, marrom, somos todos brasileiros somos todos moradores desta nossa casa comum que é o Brasil".

6. Ciro contra os líderes

Como em oportunidades anteriores, Ciro Gomes pautou sua participação no debate por tentar se colocar como a principal alternativa à polarização, pedindo que fossem debatidas propostas - e não ataques pessoais - e direcionando críticas tanto a Lula quanto a Bolsonaro.

Em resposta ao candidato D'Ávila, Ciro afirmou que "Lula reclama das mentiras do Bolsonaro, mas ele é mais hábil. Ele pega um pedaço do governo em que ele teve uma bonança do estrangeiro e produz o número. Os números oficiais são um desastre".

Mais adiante, perguntando a Bolsonaro, Ciro acusou o presidente de comandar um governo com "corrupção generalizada".

"O senhor recebeu uma oportunidade de ouro, que a meu juízo deveu-se ao encontro terrível da mais grave crise econômica da nossa história, PIB caiu 7%, o desemprego 12% e corrupção generalizada. O senhor prometeu que ia moralizar mas se vê que não moralizou nada. Está sob acusações pesadas, o senhor e seus familiares, igual os seus antecessores."

"Que mentira, Ciro", retrucou Bolsonaro, dizendo que seu governo é "limpo" e pedindo para Ciro "apontar uma fonte de corrupção". "Onde é que tem corrupção da minha família? Querer falar de imóveis de 30 anos atrás?"

BBC Brasil

Jerônimo mantém vantagem e pode ganhar no primeiro turno, aponta AtlasIntel/A TARDE

 Sábado, 01 de Outubro de 2022 - 10:20

por Redação

Jerônimo mantém vantagem e pode ganhar no primeiro turno, aponta AtlasIntel/A TARDE
Foto: Divulgação

O cenário eleitoral para governador da Bahia poderá ser definido ainda no primeiro turno, de acordo com dados da última pesquisa AtlasIntel/A TARDE, divulgada na segunda-feira (26), apesar do jogo ainda estar indefinido. 

Com 2 mil entrevistados, 400 a mais que nos levantamentos anteriores, a sétima rodada de consulta, divulgada neste sábado (2), aponta Jerônimo Rodrigues (PT) na liderança com 45,4% das intenções de voto, 1,1 ponto a menos que cinco dias atrás. ACM Neto (União Brasil) também oscilou para baixo 0,6 ponto percentual e aparece com 39% da preferência do eleitorado.


No terceiro lugar, João Roma (PL) reúne 8,7% das intenções de voto, 1,2 ponto abaixo em relação ao último levantamento. Somados, os três candidatos mais lembrados perderam 2,9 pontos em menos de uma semana, enquanto brancos e nulos cresceram 2,3 pontos. A variação, no entanto, se enquadra na margem de erro de dois pontos percentuais, demonstrando estabilidade, como explica o cientista político Andrei Roman, executivo-chefe da AtlasIntel.

Bahia Notícias

STF proíbe repasse do Fundo Eleitoral a candidatos de partidos distintos

 Sábado, 01 de Outubro de 2022 - 12:40

por Redação

STF proíbe repasse do Fundo Eleitoral a candidatos de partidos distintos
Foto: Divulgação

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, vedaram o repasse de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) entre candidatos a cargos majoritários e proporcionais numa mesma circunscrição, ainda que de legendas diversas, desde que coligadas na disputa majoritária. O pedido foi feito pelos partidos União Brasil, PL, Republicanos e Progressistas. 


Segundo os autores da ação, dispositivos da resolução 23.607/19 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teriam invadido a competência do Congresso Nacional para estabelecer vedação de repasses não prevista na lei das eleições (9.504/97), contrariando a autonomia partidária prevista na Constituição Federal.


No final de julho, Ricardo Lewandowski indeferiu o pedido de liminar e manteve a validade das normas do TSE. Para o ministro, a vedação do repasse de recursos do FEFC e do Fundo Partidário a partidos políticos ou candidatos que não integram a mesma coligação não promoveu nenhuma inovação no ordenamento jurídico, nem contrariou qualquer dispositivo legal.


Ricardo Lewandowski entende que a interpretação da norma é a mais compatível com a natureza pública dos recursos dos fundos, que são distribuídos aos partidos para o financiamento da própria atividade, com a finalidade de promover as respectivas ideias e programas, "estando estreitamente vinculados ao número de votos válidos obtidos pela agremiação nas eleições para a Câmara dos Deputados, bem assim ao número de deputados federais eleitos pela legenda".


O relator destacou que, desde as eleições de 2020, passou a valer a regra da EC 97/17, que veda expressamente a celebração de coligações nas eleições proporcionais, como forma de superar os vícios e desacertos existentes na sistemática eleitoral então vigente. Lewandowski destacou que as normas da resolução do TSE "simplesmente tornaram explícita a vontade do constituinte reformador e a do legislador ordinário no sentido de colocar-se um ponto final nas assimetrias causadas pela existência de coligações em eleições proporcionais".

Bahia Notícias

Deputado do Alagoas flagrado com R$ 145 mil em dinheiro depõe na Polícia Federal

 Sábado, 01 de Outubro de 2022 - 13:40

por Redação

Deputado do Alagoas flagrado com R$ 145 mil em dinheiro depõe na Polícia Federal
Foto: Divulgação

O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB), prestou depoimento nesta sexta-feira (30). Ele foi abordado pela Polícia Federal portando uma mala de dinheiro. Para a PF, os valores seriam utilizados para compra de votos. 


O deputado estava acompanhado de um assessor em um hotel em Maceió. Durante a averiguação da PF, foi encontrada uma mala com cerca de R$ 145 mil e material de campanha, segundo apurou a Folha.


Marcelo Victor é candidato a deputado estadual com apoio da família Calheiros, do senador Renan Calheiros e do ex-governador alagoano Renan Filho, ambos do MDB. Neste ano, Renan Filho tenta uma vaga no Senado. 


De acordo com a Folha, durante a abordagem, o assessor do deputado, identificado como policial militar, reagiu e saiu correndo com a mala, tendo sacado uma arma durante a ação. Um inquérito deve ser aberto para apurar o caso.

Bahia Notícias

Ipespe: Pesquisa mostra Lula com 49% dos votos válidos e Bolsonaro com 35%

 Sábado, 01 de Outubro de 2022 - 14:00

por Redação

Ipespe: Pesquisa mostra Lula com 49% dos votos válidos e Bolsonaro com 35%
Foto: Divulgação

A pesquisa Ipespe/Abrapel divulgada neste sábado (1º) indica a possibilidade de um segundo turno para a escolha presidencial no Brasil. De acordo com a pesquisa, Lula (PT) tem 49% dos votos válidos, contra 35% de Jair Bolsonaro (PL). O candidato Ciro Gomes (PDT) aparece com 8% das intenções de voto, e Simone Tebet (MDB), com 7%. A possibilidade de ganhar no primeiro turno é um desafio para o candidato petista, pois o índice de abstenção é sempre mais alta entre os eleitores de baixa renda.


A pesquisa, registrada no TSE com o número BR-05007/2022, ouviu 1 mil pessoas nesta sexta-feira (30), por telefone. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa demonstra uma estabilidade nas intenções de voto. Em uma pesquisa anterior, Lula obteve 46% dos votos (mesmo percentual da semana passada em pesquisa do mesmo instituto); Bolsonaro ficou com 33%, oscilando dois pontos para baixo (tinha 35% na pesquisa anterior). Ciro teve 7% (contra 6% da pesquisa anterior), e Simone Tebet obteve 6% (tinha 4% na pesquisa passada, oscilando agora dois pontos para cima). Em um eventual segundo turno, considerado apenas os votos válidos, Lula tem 59%, contra 41% de Bolsonaro.

Bahia Notícias

'Não estamos indo para a guerra', diz ministro da Justiça após falar em eleição segura

 Sábado, 01 de Outubro de 2022 - 15:40

por Raquel Lopes / Folhapress

'Não estamos indo para a guerra', diz ministro da Justiça após falar em eleição segura
Foto: Divulgação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que toda a preparação foi feita para que a eleição ocorra com segurança. Ao ser questionado sobre a regra que impede o porte de arma na eleição, o ministro afirmou que isso não altera o planejamento.
 

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu nesta quinta-feira (29) proibir que CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) transportem armas e munições no dia que antecede a votação, na data do primeiro turno e nas 24 horas seguintes. O tribunal já havia reforçado restrições para a circulação de armas durante o pleito.
 

"Essa proibição não altera em nada o planejamento, o planejamento está pronto. Não tenho como fazer previsão de confronto. Não estamos indo para a guerra, estamos indo para a eleição", disse.
 

O ministro disse que cerca de 500 mil agentes da segurança pública estarão mobilizados para garantir a segurança dos brasileiros durante o período de votação neste domingo (2).
 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública reativou o (CICCN) Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília. A pasta é responsável por coordenar e centralizar as informações dos crimes eleitorais.

Bahia Notícias

A diferença dos votos dados a Valmir e a Eliane Aquino

 em 1 out, 2022 8:05

Adiberto de Souza


Não é verdade o que o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), e seus aliados estão propagando sobre a validade dos votos dados a ele. Como já informou a Justiça Eleitoral, a votação do político liberal será jogada no lixo, pois é legalmente nula. Há uma grande diferença, por exemplo, entre os votos dados ao inelegível Valmir e à vice-governadora Eliane Aquino (PT), candidata sub judice a deputada federal. No primeiro caso, o parágrafo 3º do artigo 175 do Código Eleitoral é claro: “Serão nulos, para todos os efeitos, os votos dos candidatos inelegíveis ou não registrados”. A situação da petista é diferente. Por Eliane ter recorrido contra a decisão do TRE sergipano lhe negando o registro da candidatura, a votação dela será computada como anulada sub judice, com a advertência de que a sua validade é condicionada à reversão da decisão desfavorável. Portanto, quem digitar 22 nas urnas estará simplesmente anulando o voto, ao contrário do eleitor que apertar os números da candidata sub judice Eliane Aquino. O resto é miolo de pote, conversa fiada para enganar os tolos. Home vôte!

Desarme-se

A Polícia Federal alerta que está proibido o transporte de armas e munições pelos colecionadores, atiradores e caçadores. A resolução do TSE vale deste sábado (1º) até 24 horas após as eleições. Policiais civis e militares de folga também não podem circular armados por aí. Quem desrespeitar esta proibição será preso em flagrante por porte ilegal de arma, sem prejuízo do crime eleitoral correspondente. A medida visa proteger o exercício do voto de toda e qualquer ameaça, concreta ou potencial, e prevenir confrontos armados derivados da violência política. Certíssimo!

Sergipe terá 2º turno

Pesquisa do Instituto CTAS, divulgada ontem pela TV Atalaia, mostra que os candidatos a governador Fábio Mitidieri (PSD) e Rogério Carvalho (PT) estão a caminho do 2º turno. Descartando o inelegível Valmir de Francisquinho (35,7%), o pessedista (24,2%) e o petista (19%) estão bem à frente do tucano Alessandro Vieira (7,5). Na rabeira, aparece Niully Campos (PSOL), com 1,1%. Os candidatos Cláudio Geriatra (DC), Aroldo Félix (UP) e Elinos Sabino (PSTU) não atingiram 1%. Os indecisos são 9,2% e os brancos e nulos somam 3%. A pesquisa foi feita entre os dias 22 e 28 deste mês, em 40 municípios sergipanos. Foram ouvidos 4.150 eleitores, a margem de erro é de 2% e o intervalo de confiança é de 99%. O número de registro eleitoral é SE-02216/2022. Ah bom!

Presos votam

Nas eleições de amanhã em Sergipe, 498 presos provisórios vão poder votar. Eles estão enclausurados nas cadeias públicas de Socorro, Estância, Areia Branca, no presídio feminino e no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão. Como não tiveram sentença penal transitada em julgada, a legislação permite que eles votem, desde que estejam habilitados na Justiça Eleitoral. Para a segurança de todos, a Polícia Penal escoltará os internos até a seção eleitoral, mas todos terão direito ao sigilo do voto e vão entrar sozinhos na cabine de votação. Então, tá!

Deu problema!

Em sua live de ontem, o ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) já não pediu mais votos para o inelegível Valmir de Francisquinho (PL). Ao pegar a propaganda do político liberal, o capitão de pijama disse que “aqui deu problema. Parece que deu problema no estado do Sergipe. Eu não sei se deu problema com o Valmir de Francisquinho, mas vou lançar aqui o nome do Eduardo Amorim ao Senado”. Como diz o ditado popular: para bom entendedor, meia palavra basta. Misericórdia!
Boca de urna proibida

Pedir voto ao eleitor no dia da eleição é considerado crime e pode resultar em prisão de seis meses a um ano, multa no valor entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, além de suspensão do título de eleitor. O alerta é do Tribunal Superior Eleitoral. A boca de urna é caracterizada pelo ato de convencer ou induzir um eleitor a votar em determinado candidato. No dia das eleições, também é proibida a distribuição de panfletos, santinhos, o uso de alto-falantes ou qualquer propaganda eleitoral. Abra o olho para não terminar o domingo vendo o sol nascer quadrado. Danôsse!

UFS mal na fita

O professor Uziel Santana estaria impedindo que a Universidade Federal de Sergipe (UFS) nomeie o doutor em direito Ilzver Matos, aprovado em concurso público em dezembro de 2019 para ser professor daquela instituição de ensino. Em uma ampla reportagem assinada pelo jornalista Thiago Leão e publicada ontem, o portal de notícias UOL levanta a suspeita de que há racismo no caso, já que Santana é presidente licenciado da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), enquanto Ilzver é seguidor do candomblé e militante do movimento negro. A ex-ministra Damares Alves, é uma das fundadoras da Anarjure. Aff Maria!

Sindijor reage

Após ter aberto as portas do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe para que o inelegível Valmir de Francisquinho (PL) fizesse um comício disfarçado de entrevista coletiva, a direção do Sindijor lamentou agressões verbais à imprensa. Em nota oficial, a entidade promete adotar providências contra o próprio Valmir e o presidente estadual do PTB, João Fontes. Francisquinho também divulgou nota lamentando o ocorrido e condenando os aliados que agrediram verbalmente a imprensa sergipana. Marminino!

Grana no bolso

Uma boa notícia para os cerca de 4.500 policiais civis, militares e bombeiros que vão trabalhar nas eleições deste domingo: o governo estadual informou que será creditada nas contas destes profissionais a Indenização Por Flexibilização Voluntária. O investimento será de R$ 7,5 milhões e visa valorizar o trabalho extra executado pelas forças de segurança, que vão garantir a tranquilidade da festa da democracia em Sergipe. Supimpa!

Lei Seca em Sergipe

Em pelo menos oito municípios sergipanos está proibido encher a caveira de cachaça neste domingo, dia das eleições. Portarias assinadas pelos juízes eleitorais Raphael Silva Reis (3ª Zona), Taiane Danusa Gusmão Barroso Sande (9ª Zona) e Cláudia do Espírito Santos (5ª Zona) proíbem a venda e o consumo de bebias alcóolicas em Itabaiana, Aquidabã, Cedro de São João, Graccho Cardoso, Capela, Siriri, Malhada dos Bois e Muribeca. Segundo os magistrados, o descumprimento da determinação judicial pode resultar em detenção de dois a quatro anos, e multa, se o fato não constituir crime mais grave. Abra o olho para não terminar o domingo vendo o sol nascer quadrado. Creindeuspai!

Recorte de jornal
Publicado no jornal Correio de Aracaju, em 24 de março de 1912.
Esta coluna é publicada pelos seguintes sites: estaquenotícias, Infonet, Faxaju, Luxoaju, Leiamaisba, Espaço Vivre e no jornal Zona Sul.

INFONET

Confira o que abre e fecha no domingo de eleições

em 30 set, 2022 16:55

Veja o que abre e fecha neste domingo, 2 (Foto: Portal Infonet)

No dia da votação eleitoral é comum que alguns estabelecimentos fechem ou alterem seu horário de funcionamento. Confira o que abre e fecha neste domingo, 2.

Shoppings

Jardins e Riomar – No dia 2 de outubro, data em que será realizado o 1º turno da Eleição 2022, os shoppings RioMar Aracaju e Jardins irão operar de acordo com o horário de domingo. As praças de alimentação e operações de lazer abrirão das 12h às 21h. Âncoras e megalojas funcionarão das 13h às 21h. Demais lojas irão operar das 14h às 20h. Os restaurantes, supermercado GBarbosa, Cinemark e academias obedecem aos horários estabelecidos pelas respectivas redes.

Prêmio – Funcionará em horário normal de domingo. Lojas e quiosques das 14h às 20h e praça de alimentação das 12h às 22h.

Aracaju Parque Shopping – Lojas Satélites e Quiosques: das 14h às 20h; Lojas Âncoras e Megalojas: das 14h às 20h; Operações de Alimentação e lazer: das 12h às 22h; Centerplex Cinemas: conforme programação.

Supermercados

Os supermercados funcionam de acordo com o horário de cada rede. Não há suspensão no funcionamento dos supermercados no dia das Eleições.

Ferreira Costa

Durante o período de votação eleitoral, o Home Center Ferreira Costa localizado em Aracaju funcionará em horário especial, das 9h às 18h.

Mercados

No dia do pleito, os mercados centrais (Thales Ferraz, Antônio Franco e Maria Virgínia Franco) e os setoriais (bairros) estarão fechados, reabrindo na segunda-feira, 3, em horário normal, das 6h às 16h45.

Feiras

Todas as feiras que aconteceriam no domingo, 2, – Bugio, América, Coqueiral, Santa Maria, Jardim Esperança e Dom Pedro – acontecerão neste sábado, 1º.

Parques 

O Parque Governador Augusto Franco (Sementeira) funcionando em horário normal,  das 5h às 21h30.

O Parque Ecológico Poxim, no bairro Inácio Barbosa, funcionará em horário normal, das 6h às 18h.

Orla Pôr do Sol

Os serviços de embarque e desembarque na Orla Pôr do Sol (Mosqueiro) ocorrerão sem qualquer alteração, das 8h às 17h

Chica chaves
O local está funcionando em horário normal, das 10h às 19h.
INFONET


TSE retira nome de Valmir da plataforma de apuração dos votos

 em 1 out, 2022 16:15

Os votos atribuídos a Valmir neste domingo, 2, serão considerados nulos, conforme informou o TRE/SE (Foto: Portal Infonet)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retirou neste sábado, 1º, o nome e a foto de Valmir de Francisquinho (PL) da plataforma de apuração dos votos. A decisão foi tomada após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negar uma liminar da defesa de Valmir que pedia a suspensão da impugnação de sua candidatura ao Governo de Sergipe.

Diante desse cenário, os votos atribuídos a Valmir neste domingo, 2, serão considerados nulos, como já havia informado o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE). Em nota divulgada à imprensa, o TRE/SE explicou que “considerando que não há tempo hábil para a exclusão do candidato nas urnas, os votos eventualmente creditados em nome de Valmir de Francisquinho serão considerados nulos”. Na prática, o eleitor sergipano vai encontrar o nome e a foto de Valmir nas urnas e até poderá votar nele, mas os votos não serão considerados válidos.

Pronunciamento de Valmir

Em comunicado nas redes sociais, Valmir anunciou que fará uma live às 18h deste sábado. “Preciso de uma conversa sincera com todos os sergipanos que lutaram ao meu lado contra o sistema. Logo mais, às 18h, estarei aqui no Instagram falando para o meu povo qual é a minha posição diante de tudo isso que fizeram comigo”, escreveu o ex-prefeito de Itabaiana.

por João Paulo Schneider 

UNFONET

Ministro da Defesa acompanhará apuração no TSE e afasta possibilidade de golpe

Publicado em 30 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Novo presidente do TSE, Moraes recebe ministro da Defesa

General Paulo Sérgio Nogueira aceitou o convite de Moraes

Juliana Braga
Folha

O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, vai acompanhar a contagem dos votos no domingo (2) na sala de totalização no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que bolsonaristas vinham chamando de “secreta”.

Ele é uma das autoridades que já responderam ao convite feito pelo presidente da corte, Alexandre de Moraes, a todas as entidades fiscalizadoras cadastradas.

OUTROS CONVIDADOS – Também confirmaram presença o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Márcio Nunes Oliveira, e o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é outro que deve comparecer. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), permanecerá em Alagoas, onde acompanhará o resultado de sua reeleição e do senador Rodrigo Cunha (União), candidato que apoia ao governo do estado.

Pela primeira vez, todos os ministros do TSE também estarão presentes na totalização dos votos. A ideia é passar uma imagem de coesão e força a favor do sistema eleitoral brasileiro e da urna eletrônica.

VISITA À SALA – Na quarta-feira (28), Alexandre de Moraes recebeu na sala de totalização o ministro da Defesa e outros representantes de partidos, entre eles, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Correligionário do presidente Jair Bolsonaro, Costa Neto declarou na visita que não existe mais nenhuma “sala secreta”.

Bolsonaro por diversas vezes, nos ataques que fez ao sistema eleitoral, alegou existir uma sala secreta, escura, onde os votos seriam contabilizados sem a fiscalização da sociedade.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Fica assim sepultada qualquer possibilidade de golpe de estado com apoio dos militares. O resultado das urnas será respeitado e o país vai seguir em frente, não interessa quem tiver sido eleito(C.N.)

Repórteres da França e de Portugal comparam o debate a programas humorísticos

Publicado em 1 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet

Jornalistas do Brasil e do mundo acompanharam o debate na Globo - Foto: Mauro Pimentel / AFP Photo

Jornalistas estrangeiros se surpreenderam com o baixo nível

Deu em O Tempo

A repórter de uma TV francesa que acompanhava o debate entre os candidatos à Presidência da República na madrugada desta sexta-feira (30) na TV Globo questionou a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) sobre o fato de o encontro parecer, em alguns momentos uma cena de comédia.

Em coletiva após o evento, ela comparou o debate a uma esquete do canal “Porta dos Fundos”.

“PORTA DOS FUNDOS” – Já um jornalista português perguntou à senadora Simone Tebet (MDB) qual imagem o país estava deixando para o mundo.

“Por alguns momentos esse debate mais parecia um quadro do Porta do Fundos do que um debate político, especialmente seu embate com Padre Kelmon parecia uma comédia. A senhora não acha que os 202 milhoes de brasileiros e os 156 milhoes de eleitores merecem um pouquinho mais de nível?”, questionou a jornalista da TV francesa.

“Você tem razão. eu entendo. Mas, olha, se coloca no nosso lugar ali, para debater com uma pessoa que não tem educação. Foi difícil, foi algo assim, lastimável, e os mais de 210 milhoes de brasileiros realmente não merecem isso. Mas eu não sei, é uma candidatura esquisitíssima, é um candidato que faz campanha para outro candidato. Mas é o que nós vimos. É o Brasil de hoje”, lamentou Soraya Thronicke.

IMAGEM NEGATIVA – Já o jornalista da RTP, de Portugal, questionou Tebet sobre como ela achava que o debate impactaria a imagem do Brasil no mundo.

“Como é óbvio, esse debate vai ter repercussões em todo o mundo, notadamente em Portugal onde há uma vastíssima comunidade brasileira. E eu pergunto, pura e simplesmente: que imagem que o Brasil passa para o exterior depois desse debate?”, indagou, ao que Simone respondeu:

“Lamentável, acho que mais uma vez o Brasil passa vergonha. Ao invés de falar de propostas, brigas, ódio, nós contra eles no vale tudo pelo poder. É nisso que os dois cadidatos transformaram o brasil. e a pergunta que fica é essa. Acho que é a pergunta da noite. É isso e essa imagem e esse Brasil que nós queremos para os próximos 4 anos?”, perguntou a candidata.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Vejam a que ponto chegamos. É por isso que, em Portugal, fazem cada vez mais sucesso as piadas sobre os brasileiros(C.N.)

Em destaque

Denúncia: Um Caminho para os Órgãos Competentes

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Prefeitura de Jeremoabo (@prefjeremoabo) Denúncia: U...

Mais visitadas