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sexta-feira, julho 08, 2022

Líder dos caminhoneiros afirma que auxílio de R$ 1 mil é “esmola” e “compra de votos”

Publicado em 8 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Wallace Landim, o Chorão, chamou auxílio de R$ 1.000 de "esmola" - Divugação/Arquivo pessoal,

Wallace Landim, o Chorão, parece estar chorando demais

 

Deu no UOL

O presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) Wallace Landim, conhecido como Chorão, classificou como “esmola” e tentativa de “compra de voto” a PEC dos Auxílios que prevê o pagamento de um voucher de R$ 1.000 aos caminhoneiros até o final do ano.

Em nota enviada à imprensa, Chorão afirmou que o valor ofertado é insuficiente para “resolver os problemas dos caminhoneiros autônomos”, além de ser uma “afronta” à inteligência desses profissionais, por se tratar de uma “clara tentativa” de comprar o voto dos motoristas.

DISSE CHORÃO – “Mil reais não resolvem o problema dos caminhoneiros autônomos, é uma afronta à nossa inteligência, é uma tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão que é o seu voto”, afirmou.

Ao se referir à PEC como uma “esmola”, Chorão diz que os caminhoneiros “não são burros” e alega que o valor é insuficiente, sobretudo por não haver estabilidade no preço dos combustíveis, dada a política de preços adotada pela Petrobras, que se baseia no mercado internacional, ou seja, atrelada ao dólar.

Em um recado direto ao presidente Jair Bolsonaro (PL), o líder dos caminhoneiros pede ao mandatário que “não duvide de nossa inteligência”, pois esses profissionais não precisam de esmola. “Presidente, precisamos de respeito, [pois] somos nós que carregamos o Brasil nas costas”, completou Chorão, que sugeriu a possibilidade de paralisação da categoria.

INSATISFAÇÃO – Além de Chorão, o diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer, disse que o auxílio é um “desaforo” por tentar “comprar o cidadão”.

“Os R$ 1.000 (do voucher que o governo vai dar) é um desaforo, é uma tentativa de aproximação da categoria pelo que há de mais antigo, que é a tentativa de compra do cidadão com algo que não resolve, é uma esmola”, declarou Dahmer.

Em relação à possibilidade de paralisação dos caminhoneiros, Dahmer pontuou que os aumentos consecutivos nos preços dos combustíveis suscita desejos por greve, mas se mostrou cauteloso porque “nas últimas tentativas [de paralisação] o Estado atuou de forma bastante repressiva”.

ENTENDA O CASO – Aprovada pelo plenário do Senado na semana passada, a PEC dos Auxílios prevê reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil, aumento de R$ 53 para R$ 120 o vale-gás a cada dois meses, criação de auxílio de R$ 1.000 para caminhoneiros e lançamento de um auxílio para taxistas, com custo de R$ 2 bilhões. As medidas valerão até o fim de 2022.

Além desses benefícios, a PEC avalizada pelos senadores traz recursos para gratuidade de idosos no transporte público e subsídios para o etanol. Ambos também valem até o fim deste ano. Serão disponibilizados ainda R$ 500 milhões para o programa Alimenta Brasil. O custo de todas as ações é de R$ 41,25 bilhões.

O texto já foi aprovado pela comissão especial da Câmara dos Deputados, mas a votação em plenário foi cancelada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que adiou a votação para a próxima terça-feira (12).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
É claro que o “voucher” de R$ 1 mil tem objetivo eleitoreiro, mas não deixa de ser uma ajuda substancial aos caminhoneiros, profissionais de classe média que lutam pela vida com empenho e sacrifício. Desta vez, Chorão está chorando demais. (C.N.)

Rússia participa da reunião ministerial do G20 que é dominada pelo conflito na Ucrânia

Publicado em 8 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Chanceler Lavrov participará dos debates e critica as sanções

Deu no Yahoo

A guerra na Ucrânia e suas consequências estão no centro de um encontro de dois dias dos ministros das Relações Exteriores do G20, que começou nesta quinta-feira (7), na ilha de Bali, na Indonésia. Pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, participa das discussões e deve criticar as sanções econômicas impostas pelos ocidentais em decorrência do conflito.

APOIO DA CHINA – Nesta quinta-feira (7), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou com o seu colega russo. Os dois ministros conversaram e apertaram as mãos, de acordo com fotos divulgadas da reunião. Eles ressaltaram a importância do G20 e discutiram sobre o que Moscou descreve como uma “operação militar especial” na Ucrânia. “Ambas as partes enfatizaram a natureza inaceitável das sanções unilaterais adotadas contra a Rússia”, segundo comunicado do ministério russo.

Pequim mantém boas relações com a Rússia desde o início da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro, apesar dos esforços dos países ocidentais para isolar política e economicamente o regime de Vladimir Putin. A China, que se recusa a condenar a invasão russa da Ucrânia, foi acusada de proteger o Kremlin ao se manifestar contra as sanções ocidentais e remessas de armas para Kiev.

Sergei Lavrov tentou agendar outras reuniões bilaterais, mas o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e a ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, por exemplo, rejeitaram a ideia.

 

DENOMINADOR COMUM – Por meio de um comunicado, a ministra alemã disse que era do interesse de todos garantir o respeito às leis internacionais, sendo este o denominador comum do encontro. Porém, outros países do grupo têm posições mais reservadas sobre a atitude a adotar em relação à Moscou.

A França espera um “confronto duro” com a Rússia na reunião do G20, com a presença de Lavrov no encontro. A União Europeia quer impedir que a Rússia use as reuniões como “um palanque de propaganda” sobre o conflito na Ucrânia.

O desafio para Paris e seus parceiros europeus será “responder às falsas verdades de Moscou e combater a narrativa russa sobre a guerra. Moscou insiste em dizer que as causas da crise mundial de alimentos e o aumento internacional de preços dos combustíveis e da energia são resultado das sanções contra a Rússia, e não da invasão da Ucrânia em si.

BRASIL PRESENTE – O foco da reunião será discutir temas como “multilateralismo” e “segurança alimentar e energética”. O Brasil será representado pelo chanceler Carlos França, que defenderá “a resolução pacífica dos conflitos e a reforma de organismos internacionais, como a OMC e a ONU”, conforme antecipou nota do Itamaraty sobre o encontro, na terça-feira (5).

O ministro brasileiro também estará atento à “estabilização dos mercados internacionais de energia e de alimentos, além de insumos críticos para o Brasil, como fertilizantes”.

A reunião dos próximos dias serve como uma preparação para a cúpula de chefes de Estado e de governo do G20, agendada para novembro, também na Indonésia. Como membro do grupo, o presidente russo, Vladimir Putin, foi convidado a participar.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Nada vai mudar. Nesta quinta, Putin deu uma declaração duríssima, afirmando que os países ocidentais podem até tentar bater a Rússia no campo de batalha, mas que isso significará uma tragédia para a Ucrânia. (C.N.)

No STF, Mendonça mantém PEC do governo | Mais inflação | Anitta internada

 

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Os vereadores de Jeremoabo continuam inertes, perderam o senso de responsabilidade para com a função que exerce.


Nota da redação deste Blog - O mínimo que posso dizer é que essa omissão dos vereadores já tornou-se verganhosa, e um desrespeito para com o cidadão jeremoabense.

Diariamente o prefeito autopromove-se cometendo  ato de improbidade administrativa, enquanto isso os vereadores inertes, continuam omissos, não correspondendo ao voto recebido, nem tão pouco honrando o cargo que exerce, fato esse vergonhoso.

O prefeito beneficiando-se de propaganda paga com recursos públicos, ainda tem a " cara de pau" de públicar no INSTAGRAM,  mantido com o dinheiro do povo, propaganda enganosa quando declara que "irá entregar 12 unidades sanitárias no Povoado Alto da Tapera totalizando 37 banheiros populares", caracterizndo-se verdadeiro engodo, isso porque quem irá entregar é o munícipio através do seu gestor e não não Deri do Paloma.

Tal conduta caracteriza-se delito previsto no Inciso II  do Decreto 201/67. Cometem crime previsto no Art. 1º , II do Dec. Lei 201/67 como autopromoção associando-a realização da administração municipal, na medida em que desrespeita o disposto no Art. 37, §  da  lº da CF/88 que veda expressamente a insderção de  nomes, caracterizando  promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Entretanto, infelizmente, alguns agentes políticos estão se aproveitando da crise e do sofrimento da população para autopromover-se. Por detrás de ações “assistencialistas”, escondem suas reais intenções: autopromoção pessoal. Ações que deveriam ser, de fato, assistencialistas transformam-se em ações eleitoreiras por parte daqueles que dizem pensar no bem-estar da população, quando, na verdade, querem triunfar no caos à custa do sofrimento alheio, destaca o advogado e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), Pedro Henrique Costa de Oliveira, em artigo publicado no Conjur."



Mais uma passo à frente no andamento da AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL(11527) Nº 0600512- 30.2020.6.05.0051

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051ª ZONA ELEITORAL - JEREMOABO

ATOS JUDICIAIS

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL(11527) Nº 0600512- 30.2020.6.05.0051

PROCESSO : 0600512-30.2020.6.05.0051 AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (JEREMOABO -

 BA) RELATOR : 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA

 AUTOR : DIRETORIO MUNICIPAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATICO EM JEREMOABO -BA

 ADVOGADO : BARBARA MARQUES PUTRIQUE (15414/RN) ADVOGADO : RAFAEL DE MEDEIROS CHAVES MATTOS (16035/BA) ADVOGADO : TAMARA COSTA MEDINA DA SILVA (15776/BA)

 FISCAL DA LEI : PROMOTOR ELEITORAL DO ESTADO DA BAHIA

 INVESTIGADO : JOSE FABIO DOS SANTOS ADVOGADO : CARLOS ANDRE DO NASCIMENTO (19413/BA) INVESTIGADO : DERISVALDO JOSÉ DOS SANTOS 

JUSTIÇA ELEITORAL 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA

 AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (11527) Nº 0600512-30.2020.6.05.0051 / 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA

 AUTOR: DIRETORIO MUNICIPAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATICO EM JEREMOABO -BA

 Advogados do(a) AUTOR: RAFAEL DE MEDEIROS CHAVES MATTOS - BA16035-A, TAMARA COSTA MEDINA DA SILVA - BA15776-A, BARBARA MARQUES PUTRIQUE - RN15414 INVESTIGADO: DERISVALDO JOSÉ DOS SANTOS, JOSE FABIO DOS SANTOS Advogado do(a) INVESTIGADO: MICHEL SOARES REIS - BA14620 Advogado do(a) INVESTIGADO: CARLOS ANDRE DO NASCIMENTO - BA19413 INTIMAÇÃO 

Ficam intimadas as partes investigante e investigada para, no prazo comum de 02 (dois) dias, requerem eventuais diligências.

 JEREMOABO, 01 de julho de 2022.

 Tiara Negreiros da Silva Cardoso

 Chefe de Cartório

Nota da redação deste Blog - Nosso grifo.

Agora vamos entender o que diz a LC- 60/90 em seu

  Art. 5° Decorrido o prazo para contestação, se não se tratar apenas de matéria de direito e a prova protestada for relevante, serão designados os 4 (quatro) dias seguintes para inquirição das testemunhas do impugnante e do impugnado, as quais comparecerão por iniciativa das partes que as tiverem arrolado, com notificação judicial.

        § 1° As testemunhas do impugnante e do impugnado serão ouvidas em uma só assentada.

        § 2° Nos 5 (cinco) dias subseqüentes, o Juiz, ou o Relator, procederá a todas as diligências que determinar, de ofício ou a requerimento das partes.


Art. 6° Encerrado o prazo da dilação probatória, nos termos do artigo anterior, as partes, inclusive o Ministério Público, poderão apresentar alegações no prazo comum de 5 (cinco) dias.

        Art. 7° Encerrado o prazo para alegações, os autos serão conclusos ao Juiz, ou ao Relator, no dia imediato, para sentença ou julgamento pelo Tribunal.

        Parágrafo único. O Juiz, ou Tribunal, formará sua convicção pela livre apreciação da prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, mencionando, na decisão, os que motivaram seu convencimento.

        Art. 8° Nos pedidos de registro de candidatos a eleições municipais, o Juiz Eleitoral apresentará a sentença em cartório 3 (três) dias após a conclusão dos autos, passando a correr deste momento o prazo de 3 (três) dias para a interposição de recurso para o Tribunal Regional Eleitoral.

De acordo com o acima exposto e smj o processo encontra-se no na fase das nas alegações finais, qeu após 05 dias, partirá para o desfecho final.

Mercado cobra caro pela irresponsabilidade - Editorial




Bondades eleitoreiras criam insegurança, aumentam os custos financeiros do setor público, fazem o dólar disparar, comprometem a economia e pioram as condições de vida

Devastado pela baderna fiscal promovida pelo presidente Jair Bolsonaro e por seus aliados, o Tesouro Nacional ainda tem de pagar ao mercado o custo da insegurança causada pela gastança eleitoreira e por aberrações como o orçamento secreto. Financiar as contas públicas ficou tão caro quanto no fim do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, quando sinais de enorme desarranjo financeiro já eram visíveis. Para vender papéis de 40 anos atrelados ao IPCA, o Ministério da Economia teve de se comprometer, nesta semana, com uma taxa real de 6,17% ao ano. O custo estava em 4,76% no início do mandato, em janeiro de 2019, e chegou perto de 3% quando foi aprovada a reforma da Previdência. Ruim para o Tesouro, a desconfiança do mercado é desastrosa para a economia e para a maior parte dos brasileiros, principalmente para os mais pobres.

Fora dos padrões internacionais, a dívida pública brasileira, incluídos os três níveis de governo, é próxima de 80% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados de Brasília, e tende a crescer, em termos proporcionais, nos próximos anos. Na maior parte das economias de renda média, o endividamento do governo geral é bem menor e raramente equivale a 60% do PIB. Além de muito endividado, principalmente em nível federal, o setor público do Brasil paga juros elevados e seus padrões de gestão têm sido, com frequência, alarmantes para o mercado.

Sinais de alerta se repetem, agora, com a manobra do presidente Jair Bolsonaro, apoiado pelo Centrão, para distribuir bondades eleitorais e novamente pôr em risco o teto de gastos. O risco foi percebido dentro e fora do País e o alarme já disparou em todo o mercado.

O Brasil afrouxa a política fiscal com a aproximação das eleições de outubro, registrou na terça-feira o boletim do Instituto de Finanças Internacionais editado em Washington e divulgado para todo o mundo. Depois de cortar impostos sobre energia, como se fez em muitos países, o governo brasileiro passou a pressionar por um pacote de gastos emergenciais, assinalou o boletim, apontando o risco de mais uma violação do teto de gastos. Os cortes de impostos e as novas despesas podem equivaler a 1,2% do PIB, “uma cifra nada desprezível para um país em posição fiscal frágil”, segundo o informe.

O aumento da receita pública pode atenuar o efeito dessas medidas em 2022, mas o próximo governo, acrescenta o boletim, poderá ter dificuldade, em 2023, para corrigir o afrouxamento e retomar a observância do teto de gastos. No cenário mais provável, continua a análise, o presidente, seja Bolsonaro ou Lula, mudará de novo o teto como parte da política orçamentária e isso mais uma vez incomodará o mercado.

O presidente Bolsonaro e seus aliados podem pensar e agir como se os efeitos de seus atos ficassem circunscritos a um joguinho político. Muitos podem até conceber esse joguinho como limitado a uma dimensão paroquial, suficiente para garantir a reeleição e os dividendos da participação no esquema brasiliense.

O chefe de governo deve pensar, por necessidade, num eleitorado maior. Sua percepção do papel e das obrigações presidenciais, no entanto, deve ser, como indica o balanço de seu mandato, pouco mais ampla do que foi durante sua longa carreira como deputado irrelevante. Mas o Brasil, apesar de tudo, ainda é uma grande economia, um mercado respeitável e com enorme potencial. As ações de suas autoridades ainda valem a atenção de quem acompanha as condições econômicas e políticas nos mercados com alguma importância.

O presidente pode ter dificuldade para perceber o alcance de suas palavras e manobras. Mas as consequências aparecem nos custos do Tesouro, na redução do dinheiro disponível para funções de governo, na degradação das condições sociais, na inflação acelerada, no dólar supervalorizado e nos juros sufocantes para os negócios e para a gestão pública. Talvez um pouco menos sufocantes, é preciso admitir, para uma gestão ineficiente, sem plano e desvalorizada por quem negligencia ou simplesmente ignora o sentido de governar.

O Estado de São Paulo

Fed age para evitar que a inflação fique resistente - Editorial




Processo de aperto monetário será penoso não só para os Estados Unidos, mas também para o resto do mundo

O Federal Reserve (Fed) está disposto a promover um aperto monetário maior, caso se mostre necessário, para evitar que a inflação se torne resistente e mais difícil de baixar - uma preocupação que, corriqueiramente, costuma tirar o sono de banqueiros centrais de países emergentes.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro internacional teve quedas expressivas, diante de uma possível recessão na maior economia mundial. Havia, em muitos dos operadores, uma certa esperança de que o Fed poderia aliviar o aperto monetário. Toda uma geração está acostumada a ver o BC dos Estados Unidos atribuir, nas suas decisões, um grande peso aos riscos do lado da atividade.

Mas a ata do Fomc, divulgada ontem, coloca em primeiro plano as preocupações com a inflação. Muitos membros do comitê entendem que o risco diante do Fed, agora, é a inflação se tornar mais persistente, caso os agentes econômicos comecem a questionar a sua disposição em apertar a política monetária aos patamares necessários.

“Diante de pressões inflacionárias elevadas e de sinais de deterioração em algumas medidas de expectativas de inflação, todos os participantes reafirmaram o seu compromisso em retornar a inflação para a meta de 2%”, diz a ata do Fomc.

Esse é um risco conhecido aqui no Brasil. Quando o Banco Central sinalizou pouca disposição em fazer o que era preciso, ou quando os mercados suspeitaram que não tinha autonomia para tal, a inércia inflacionária aumentou. Foi o que ocorreu, por exemplo, no governo Dilma Rousseff. No fim das contas, o esforço para desinflacionar ficou ainda maior, com um alto preço pago com a perda de atividade econômica.

O consenso dos membros do Fomc é que será preciso mover as taxas de juros para o campo restritivo até o fim do ano. Isso significa que os “fed funds”, que na última reunião foram fixados na faixa de 1,5% a 1,75% ao ano, devem subir para perto ou acima do patamar nominal de cerca de 2,5% ao ano. Essa é a mediana das estimativas dos integrantes do comitê para a taxa neutra, ou seja, aquela que não acelera nem desacelera a inflação e que é consistente com a economia estável em pleno emprego.

Aparentemente, a taxa de juros ao redor de 2,5% ao ano não é suficientemente alta. Os debates dentro do Fomc estão sendo feitos em torno dos juros nominais, num momento que a inflação muito alta faz com que a economia americana opere com juros reais negativos. A projeção mediana dos membros do Fed para a variação de preços da economia é de 4,3% em 2022 e de 2,6% em 2023. Talvez por isso, o comitê admite discutir, mais adiante, se será necessário seguir subindo. Chegará o momento, certamente, de testar na prática a tese de que os juros neutros caíram para patamares reais muito baixos, em virtude da chamada estagnação secular.

O cenário descrito pelo corpo técnico do Fed é de desequilíbrio entre demanda e oferta, ocasionado não apenas pelas restrições do lado da oferta, mas também pelo excesso de demanda. O aperto monetário recente feito pelo Fed e as condições financeiras mais restritivas, que antecipam novas altas de juros, reduziram a perspectivas de expansão da economia, mas aparentemente não o suficiente.

De fato, a mediana das projeções dos membros do Fomc para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 a 2024 está por volta de 1,7% a 1,8%, grosso modo dentro do PIB potencial estimado. Ou seja, sem uma desaceleração mais forte do PIB, seria muito difícil criar um nível de ociosidade na economia suficiente para baixar a inflação para a meta.

O Fomc volta a falar, na ata, sobre a “administração de riscos” da política monetária, usando um vocabulário muito popular quando Alan Greenspan era o chairman do comitê. No entanto, naquele período, a administração de riscos pesava, de um lado, a atividade e, de outro, a inflação. Agora, o Fed diz que a boa administração de riscos recomenda posicionar a política monetária no campo restritivo para, se necessário, seguir apertando mais. A preocupação pesa mais o lado da inflação.

Esse processo de aperto monetário será penoso não só para os Estados Unidos, mas também para o resto do mundo. As condições de financiamento para economias emergentes já ficaram bem menos favoráveis, o que significa uma leniência menor dos mercados internacionais com os nossos riscos fiscais durante as eleições.

Valor Econômico

Descoberto campo magnético mais forte que se conhece no Universo




A estrela de nêutrons parece ter um campo magnético complexo.

Recorde de campo magnético

Uma equipe de astrônomos da Alemanha, China e Rússia detectou o campo magnético mais forte já observado até hoje em todo o Universo.

Gerado por uma estrela de nêutrons, o campo magnético tem uma intensidade de 1,6 bilhão de teslas - para comparação, o campo magnético na superfície da Terra varia entre 25 e 65 microteslas (10-6 tesla).

A estrela de nêutrons, catalogada como Swift J0243.6+6124, está a 22.000 anos-luz da Terra, parece ter um campo magnético com uma estrutura altamente complexa.

Ela foi estudada por meio do observatório espacial Insight-HXMT, o maior telescópio de raios X em operação hoje - o observatório na verdade contém três telescópios, cada um captando uma faixa de energia de raios X.

As medições resultam nas chamadas linhas cíclotron, ou CRSF, sigla em inglês para "característica de espalhamento ressonante cíclotron", formadas pelo dispersão de fótons de raios X por elétrons de um plasma sujeito a um campo magnético extremamente forte.

Esta é a única técnica disponível hoje para medir diretamente o campo magnético de uma estrela de nêutrons.

"Nós argumentamos que a detecção da CRSF de energia mais alta relatada aqui prova inequivocamente a presença de componentes de campo multipolar perto da superfície da estrela de nêutrons," escreveu a equipe.

Uma estrela de nêutrons é o o núcleo colapsado de uma estrela que foi maior no passado, medindo apenas cerca de 10 km de diâmetro, o que as torna alguns dos objetos mais densos do Universo - isso faz os astrônomos acreditarem que estrelas de nêutrons são esferas quase perfeitas.

Inovação Tecnológica

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