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quinta-feira, julho 07, 2022

Portugal promulga lei que permite usar carteira de motorista do Brasil no país

 Quinta, 07 de Julho de 2022 - 16:20

por Giuliana Miranda | Folhapress

Portugal promulga lei que permite usar carteira de motorista do Brasil no país
Foto: Marieta Cazarré/Agência Brasil Internacional

Portugal começará a aceitar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) brasileira como documento válido para dirigir no país. A decisão foi promulgada nesta semana pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa e passará a valer após ser publicada no Diário da República, o Diário Oficial luso.
 

Até então, para dirigir legalmente, era necessário fazer a troca da habilitação brasileira pela portuguesa. As autoridades concediam um prazo de 90 dias, a contar da data da autorização de residência em Portugal, para que os estrangeiros fizessem a requisição. Durante o período, a CNH poderia ser usada.
 

Depois desse prazo inicial, e por um limite de até dois anos, os imigrantes seguiam com a possibilidade de pedir a troca, mas já não tinham o direito de dirigir usando o documento brasileiro. Ao fim do período de dois anos, sempre contados a partir da data da autorização de residência, os estrangeiros perdiam o direito à troca automática, sendo necessária também a aprovação em uma prova prática de direção.
 

Embora os países tenham um acordo que permite trocar a habilitação de maneira simplificada, o processo em geral se arrasta por meses até ser concluído. A mudança também esbarrava na necessidade de os estrangeiros estarem com a situação migratória regularizada para emitir a habilitação portuguesa.
 

Com a sobrecarga no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, é comum que processos de regularização por atividade de trabalho -a via mais comum de imigração brasileira para Portugal- arrastem-se por dois ou três anos. Durante o período, mesmo quem tinha CNH válida ficava impedido de dirigir.
 

Mesmo proibidos, muitos imigrantes acabam se arriscando ao volante, sobretudo fora dos centros urbanos, onde a oferta de transporte público é deficiente. Conduzir um carro sem habilitação adequada gera uma série de punições, incluindo multas e possível apreensão do veículo.
 

Quando a medida chancelada agora passar a valer, a CNH brasileira poderá ser usada em Portugal até o fim de sua validade, quando, então, deverá ser realizada a alteração para o documento português.
 

Moradora de Lisboa, a carioca Vivian Andreozzi comemorou a mudança. Quando o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras enfim emitiu sua autorização de residência, a validade da sua carteira de motorista já havia expirado. Assim, ela teve de viajar ao Brasil, já que a renovação da CNH não pode ser feita por procuração.
 

"Estava preocupada, porque o meu título de residência já está para vencer e também não conseguia fazer o pedido de renovação automática [o sistema para emitir documentos para estrangeiros regularizados também enfrenta atrasos]. Foi muito bom acordar hoje e saber que vou poder dirigir em Portugal", afirma.
 

A mudança foi aprovada pelo Conselho de Ministros em 15 de junho, quando o governo também anunciou o lançamento de um grande pacote de novos vistos para o país. O direito de dirigir com o documento do país de origem, que já valia para a União Europeia e para o Reino Unido, entre outros, também foi conquistado pelos demais membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa): Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
 

As nações que fazem parte da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) também passam a ter esse direito. Brasileiros que visitem Portugal a turismo podem dirigir normalmente com a CNH por até 185 dias, sem necessidade de documentação adicional.

Bahia Notícias

James Caan, ator de 'O poderoso chefão', morre aos 82 anos

 Quinta, 07 de Julho de 2022 - 17:00

James Caan, ator de 'O poderoso chefão', morre aos 82 anos
Foto: Divulgação

O ator James Caan, que interpretou Sonny Corleone em "O Poderoso Chefão", morreu na quarta-feira (6) aos 82 anos. A notícia foi confirmada nesta quinta-feira (7) através do perfil oficial do ator no Twitter.

 

De acordo com o G1, a causa da morte não foi confirmada. "É com grande tristeza que informarmos a vocês a morte de Jimmy (apelido de James) na tarde de 6 de julho. A família aprecia as demonstrações de amor e condolências e pede que vocês continuem a respeitar a privacidade deles durante este período difícil", diz o comunicado.

 

James Caan foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante por seu papel como Sonny Corleone, o filho mais velho de Vito Corleone (Marlon Brando) no primeiro filme da trilogia "O poderoso chefão", de 1972.

 

Ele também está no elenco do segundo filme da saga, de 1974. O ator nascido em Nova York começou a atuar em peças de teatro fora do circuito da Broadway e estreou na TV série "Naked City", de 1961. Seu primeiro papel no cinema foi em "Irma la Douce", de Billy Wilder, de 1963.

Bahia Notícias

Deputados dos EUA pedem apuração sobre dúvidas de militares às eleições no Brasil

 Quinta, 07 de Julho de 2022 - 17:40


por Rafael Balago | Folhapress

Deputados dos EUA pedem apuração sobre dúvidas de militares às eleições no Brasil
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma emenda apresentada ao NDAA, o Orçamento anual de Defesa dos Estados Unidos, pede que o governo americano investigue se as Forças Armadas do Brasil estão interferindo nas eleições.
 

"Em até 30 dias após a promulgação desta lei, o Secretário de Estado deve submeter um relatório ao Congresso sobre todas as ações tomadas pelas Forças Armadas do Brasil em relação às eleições presidenciais do país, marcadas para outubro de 2022", prevê a emenda 893, incluída na proposta de lei orçamentária para o ano fiscal de 2023, finalizada nesta semana.
 

O documento cita pontos a serem investigados: interferência na contagem de votos, manipulação para tentar reverter o resultado e participação em campanhas de desinformação para questionar o sistema eleitoral e os resultados por meio de protestos, redes sociais ou outros meios de comunicação.
 

Caso alguns desses pontos sejam constatados, o Brasil poderia ser enquadrado na Seção 7.008, que prevê o fim da assistência de segurança dos EUA a países em que haja golpe de Estado ou ataques de militares à democracia, o que poderia colocar em risco a condição do Brasil de aliado extra-Otan, obtida em 2019.
 

A posição faz do Brasil um parceiro militar preferencial, com acesso facilitado à compra de equipamento militar, alguns a preço de custo, além de cooperação para treinamento e pesquisas de novas tecnologias.
 

A emenda 893 foi proposta pelo deputado democrata Tom Malinowski, de Nova Jersey, junto com os também democratas Albio Sires (Nova Jersey), Joaquín Castro (Texas), Susan Wild (Pensilvânia), Ilhan Omar (Minnessota) e Hank Johnson (Geórgia). A proposta, assim como o Orçamento de Defesa, precisa ser aprovada pelo Congresso, num processo a ser concluído até outubro, quando começa o ano fiscal.
 

Militares brasileiros passaram a questionar o sistema eleitoral em 2021. Em agosto, Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, convidou as Forças Armadas a participar da Comissão de Transparência das Eleições, que também reúne representantes do Congresso, da Polícia Federal e de outras entidades.
 

Nesta comissão, os militares fizeram 88 questionamentos ao sistema de votação, além de sugestões de mudanças nas regras do pleito. Quase todas as propostas foram rejeitadas pelo TSE. Em alguns casos, técnicos do tribunal apontaram erros de cálculos e confusões de conceitos na análise dos militares.
 

Os questionamentos feitos pelos militares são usados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para reforçar dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro, algo que ele fez diversas vezes ao longo do mandato. Bolsonaro disputa a reeleição, e esses questionamentos podem ser usados como razão para não aceitar uma derrota nas urnas, repetindo uma tática usada pelo ex-presidente Donald Trump nos EUA, em 2020.
 

O republicano se recusou a reconhecer o resultado, pressionou autoridades a mudar números e incitou uma turba a defendê-lo. Seus apoiadores invadiram o Congresso em janeiro de 2021 para tentar impedir a confirmação da vitória do presidente Joe Biden. A ação é investigada pelo FBI e por uma comissão do Congresso.
 

"A atenção dos democratas, inclusive daqueles mais conservadores, vem de uma preocupação real que o que passou nos Estados Unidos se repita no Brasil com uma tentativa de golpe. Eles entendem que o risco existe e não querem que os EUA estejam por trás disso", avalia Juliana Moraes, conselheira de relações institucionais do Washington Brazil Office, entidade que pesquisa a relação entre os dois países.

Bahia Notícias

Comissão da Câmara aprova texto-base da PEC que amplia benefícios em ano eleitoral

 Quinta, 07 de Julho de 2022 - 19:00

por Danielle Brant | Folhapress

Comissão da Câmara aprova texto-base da PEC que amplia benefícios em ano eleitoral
Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

A comissão especial da Câmara aprovou nesta quinta-feira (7) o texto-base da PEC (proposta de emenda à Constituição) que autoriza o governo a criar um vale para caminhoneiros e taxistas, dobra o valor do Auxílio Gás e amplia o Auxílio Brasil em R$ 200 até o fim do ano.
 

Para isso, a PEC institui um estado de emergência, permitindo que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fure o teto de gastos e abra os cofres públicos a três meses da votação para a Presidência sem esbarrar em restrições da lei eleitoral.
 

Bolsonaro ocupa o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 

O texto-base foi aprovado por 36 votos a 1 —a comissão tem 38 membros titulares. Apesar das críticas, a oposição votou a favor do texto. O Novo, que também se manifestou contra a proposta, foi o único partido que orientou "não".
 

Os deputados ainda precisam analisar sugestões de modificação à proposta. Depois, a PEC segue para o plenário, onde deve ser analisada ainda nesta quinta. Para passar, precisa do apoio mínimo de 308 deputados, em votação em dois turnos. Como a proposta já foi aprovada no Senado, se não for alterada pela Câmara, segue para promulgação.
 

Nesta quinta, o relator fez uma mudança na redação para ajustar o somatório dos benefícios até R$ 600, em vez de até o limite de R$ 400, como poderia ser interpretado conforme o texto anterior.
 

Três deputados —Elias Vaz (PSB-GO), Daniel Coelho (Cidadania-PE) e Daniel Almeida (PCdoB-BA)— apresentaram voto separado para registrar sua posição. Os três se manifestaram a favor da aprovação da PEC, mas com sugestões de modificação no texto —suprimindo estado de emergência ou incluindo motoristas de aplicativos, por exemplo.
 

A reunião da comissão especial começou com tentativas de obstrução da oposição e do partido Novo. Celina Leão e o relator criticaram o que viram como comportamentos machistas da oposição contra a presidente do colegiado.
 

"Eu acho que o pior do machismo estruturante que nós vivemos no nosso país é as pessoas acharem que isso não é machismo. É justificar o erro falando que isso não é machismo", criticou a deputada.
 

A oposição atribuiu à PEC caráter eleitoreiro. "Esta PEC do Bolsonaro é a PEC do desespero pré-eleitoral. E nós vamos debater aqui, à exaustão, para mostrar ao povo brasileiro que isso aqui é uma tentativa de última hora dele para tentar fazer diferente do que ele fez em 3 anos e meio. Foram três anos e meio de pobreza, de desemprego, de quebra do Bolsa Família", afirmou o deputado Henrique Fontana (PT-RS).
 

Alexis Fonteyne (Novo-SP) qualificou a PEC como "absolutamente inconveniente" e disse que a proposta é "gasolina na fogueira da inflação". "E fico perguntando também como que nós vamos parar de ficar dando tanto programa, tanto assistencialismo, e começar a atacar a causa do problema da renda do brasileiro", disse. "Nós temos que atacar a causa e gerar emprego e renda."
 

Aliados do governo, por outro lado, defenderam a proposição. "Neste momento de crise mundial, guerra da Rússia contra a Ucrânia, falta de alimento, alta dos combustíveis, nós estamos pegando o recurso dos brasileiros e levando para os brasileiros, mas para os brasileiros mais carentes", afirmou o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM).
 

Para o deputado Victor Mendes (MDB-MA), a PEC pode estar atrasada. "Mas desqualificá-la, atrasá-la, e não ajudar as pessoas que estão precisando, que estão passando fome, atrapalhar ainda mais, é um desserviço ao país."
 

A votação da PEC havia sido adiada na terça-feira (5), em uma reunião marcada por confusão entre a oposição e a presidente do colegiado, Celina Leão (PP-DF), que acelerou os trabalhos para que o relator, Danilo Forte (União-CE), conseguisse ler o parecer até meia-noite.
 

A manobra permitiu que a votação ocorra nesta quinta, mesmo após o pedido de vista coletiva feito pela oposição.
 

Críticos tentaram defender que o relator só havia lido seu voto durante a reunião, e não o texto do substitutivo, que inclui, além da PEC, a proposta que busca manter vantagens para os biocombustíveis. Celina Leão, no entanto, desconsiderou o argumento.
 

Para permitir que a votação acontecesse no plenário ainda nesta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), marcou uma sessão para 6h30 —que foi encerrada 6h31. Com isso, terminou o prazo de vista coletiva. Essa sessão também serviu para deputados registrarem presença —os que retornarem a seus estados poderão votar remotamente por meio do aplicativo Infoleg, pois a presença valerá para a sessão em que a PEC será votada.
 

No plenário, uma das estratégias da oposição vai ser recorrer ao artigo 114 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. O dispositivo diz que a tramitação da PEC, "quando acarretar aumento de despesa ou renúncia de receita, será suspensa por até 20 dias, a requerimento de um quinto dos membros da Casa, nos termos regimentais, para análise de sua compatibilidade com o Novo Regime Fiscal."
 

Na comissão especial, Celina Leão negou a questão de ordem e disse que a suspensão da tramitação não estava entre as atribuições da presidência do colegiado. Apenas a mesa diretora ou instância superior poderiam suspendê-la, segundo a deputada.
 

Na última sexta-feira (1º), ato da Mesa Diretora apensou a PEC a outra proposta que já estava tramitando na Câmara e que trata de biocombustíveis. Com isso, o texto não precisou ser apreciado na CCJ, principal comissão da Casa e que analisa a admissibilidade de PECs. A decisão também abreviou outro trâmite, pois a outra proposta de biocombustíveis já estava em comissão especial, etapa em que o mérito é analisado.
 

Para agilizar a votação na Câmara, Danilo Forte desistiu de fazer mudanças nos textos aprovados no Senado e divulgou relatório no qual une em um substitutivo os textos das duas PECs.
 

A PEC 15, que trata de biocombustíveis, acrescenta uma garantia de situação tributária vantajosa para os combustíveis não poluentes ao artigo da Constituição que versa sobre o direito de todos os brasileiros a um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
 

O texto não estabelece exatamente as alíquotas dos tributos que devem incidir sobre os biocombustíveis. Esses percentuais devem ser estabelecidos por meio de lei complementar. Enquanto a lei complementar não for aprovada pelo Congresso, esse diferencial competitivo para os biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis será garantido pela manutenção da diferença de alíquotas aplicadas aos dois tipos no patamar vigente em 15 de maio deste ano.
 

A PEC que amplia benefícios sociais, por sua vez, soma um custo total de R$ 41,25 bilhões —valor maior que os R$ 38,75 bilhões acertados originalmente.

Bahia Notícias

Justiça determina ampliação da hemodiálise em Itabaiana e Glória

  em 7 jul, 2022 18:30

(Foto: arquivo Portal Infonet)

No prazo de 90 dias, a União, o Estado de Sergipe e o Município de Itabaiana devem tomar providências para ampliar os serviços de hemodiálise do SUS, em nível ambulatorial, nas regiões de saúde de Itabaiana e Nossa Senhora da Glória. É o que determina sentença da Justiça Federal, resultado de ação dos ministérios públicos Federal e do Estado de Sergipe ajuizada em novembro de 2021. Com a ampliação das vagas para hemodiálise, a demanda de pacientes de 23 municípios sergipanos devem ser atendidas e, assim, se extinguir a fila de espera pelo serviço.

Na sentença, a Justiça deu prazo de 30 dias para a União, o Estado de Sergipe e o Município de Itabaiana apresentarem um plano conjunto de gestão. No documento, deve estar demonstrada a sistemática para a efetiva absorção da demanda de pacientes das regionais de saúde de Itabaiana e Nossa Senhora da Glória em relação ao serviços de hemodiálise.

Também no prazo de 30 dias, a União deve fornecer os recursos financeiros necessários – via aumento de repasse do FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e Compensação) – para que se concretize a disponibilização das vagas e a ampliação do serviço de hemodiálise.

Entenda o caso

Segundo apurações realizadas pelos ministérios públicos os serviços de atenção especializada em doenças renais crônicas atualmente disponibilizados pela União, pelo estado e pelos municípios aos pacientes das regiões de saúde de Itabaiana e Nossa Senhora da Glória são insuficientes para atender à atual demanda dos usuários do SUS. Como consequência, constatou-se a existência de fila de espera de pacientes de 23 municípios sergipanos dessas duas regiões de saúde que necessitam iniciar de imediato o tratamento de hemodiálise em nível ambulatorial.

Os MPs verificaram que a falta de vagas para hemodiálise em Itabaiana, responsável por atender a demanda dos pacientes renais crônicos de 23 municípios sergipanos, estava gerando situações como a de pacientes que permaneciam internados em hospitais, embora estivessem aptos para receber alta hospitalar, em razão da falta de vaga na Clínica do Rim. Além disso, havia também a situação de pacientes que permaneciam em acompanhamento ambulatorial, sem realizar hemodiálise, aguardando em casa o início do tratamento, assim como de diversos pacientes remanejados para outras regiões de saúde, como também para outros estados, como São Paulo e Pernambuco.

Para o MPF e o MPSE, a situação dos pacientes que permanecem internados em hospitais apenas para ter acesso à hemodiálise, em internações prolongadas e desnecessárias, atinge o direito à saúde e à dignidade da pessoa humana em diversos aspectos. Especialmente, na impossibilidade do indivíduo manter uma vida normal dentro de todas as limitações que a doença renal crônica já causa aos seus enfermos. Além disso, aumenta desnecessariamente o grau de exposição a inúmeros agentes patológicos existentes no ambiente hospitalar.

Segundo os MPs, é preciso lembrar que esses leitos hospitalares, ocupados por aqueles que não precisam estar internados, mas necessitam da hemodiálise, poderiam estar sendo usados por outros pacientes que necessitem efetivamente de internação.

“É inaceitável que tenhamos pessoas “vivendo” dentro do hospital pela falta de vagas no procedimento de diálise semanal. Além de tolher direitos fundamentais desses cidadãos, privados de retornar a sua rotina e convívio familiar, estes são submetidos aos risco de infecções e outras complicações”, afirma a ação proposta pelos Ministérios Públicos.

Além disso, a realocação dos pacientes renais crônicos para realizar o tratamento em outras regiões de saúde os sujeita a viagens longas e desgastantes, várias vezes na semana, quando deveriam estar, ao menos, realizando a hemodiálise dentro de sua regional de saúde, ainda que fora de seu Município, reduzindo, assim, as distâncias a serem percorridas.

Para os MPs todas as esferas de gestão do SUS vem falhando na implementação de uma solução célere e eficiente acerca do déficit dos serviços de hemodiálise disponibilizados à população das regionais de Itabaiana e Glória.

A região de saúde de Itabaiana é composta pelos municípios de Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis, São Domingos, São Miguel do Aleixo e Nossa Senhora Aparecida. Fazem parte da Região de Saúde de Nossa Senhora da Glória as seguintes cidades sergipanas: Canindé de São Francisco, Feira Nova, Gararu, Graccho Cardoso, Itabi, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo e Porto da Folha.

Número para pesquisa processual: 0800589-53.2021.4.05.8501

Fonte: MPF/SE

INFONET

Nota da redação deste Blog - Na cidade onde os vereadores provocam a Justiça a coisa funciona, agora quando ficam só de conversa para boi dormir,  não ingressam com uma representação ou uma ação, a saúde não saí da  UTI, postos não funcionam, falta medicamentos, falta médicos, ninguém presta contas do dinheiro etc.

Mas é isso, cada povo tem os políticos que merece.


Advocacia do Senado apoia obrigatoriedade de pagamento para as emendas de relator


TRIBUNA DA INTERNET

Charge do Ivan Cabral (Arquivo Google)

Fernanda Vivas e Márcio Falcão
TV Globo — Brasília

Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia do Senado defendeu o arquivamento de um pedido apresentado por senadores para suspender a tramitação, no Congresso, de uma proposta que torna obrigatório o pagamento das chamadas emendas de relator, conhecidas como parte do “orçamento secreto”.

A proposta está prevista no relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, de autoria do senador Marcos do Val. Entre outros pontos, ela estabelece que as emendas de relator, chamadas de “orçamento secreto”, devem ser impositivas, isto é, pagas obrigatoriamente pelo governo. A LDO estabelece as diretrizes para elaboração do Orçamento do próximo ano, incluindo as previsões de receitas e despesas e a meta fiscal.

DIZ A ADVOCACIA – Segundo a Advocacia do Senado, sustar o andamento do tema no Congresso terá o “potencial de implodir o orçamento e o funcionamento normal da Administração Pública”. A Advocacia do Senado prestou as informações à Corte representando o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Pelas regras em vigor, as emendas de relator não são de execução obrigatória, e sofrem críticas de especialistas e técnicos de finanças públicas por não seguirem regras claras de divisão, favorecendo, muitas vezes, aliados do governo durante as votações.

Além disso, os nomes dos parlamentares que fazem as indicações não necessariamente são divulgados.

DIZ A CONSTITUIÇÃO – Atualmente, a Constituição já garante que emendas individuais e de bancada devem ser pagas. Nos casos destas duas modalidades, os critérios de divisão entre os parlamentares e as bancadas estaduais são conhecidos e públicos.

Os esclarecimentos enviados atendem a uma determinação do ministro Nunes Marques, relator de uma ação contra o texto apresentada pelos senadores Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e pela deputada Tábata Amaral (PSB-SP).

Segundo os advogados do Senado, o relator da proposta incluiu no projeto “disposições para desconcentrar o poder de indicação dos beneficiários das emendas de relator-geral, de modo que o procedimento conte também com a participação do atual presidente da Comissão Mista de Orçamento”.

TRANSPARÊNCIA – Argumentou que o relator também fez constar no relatório que a indicação dos recursos vai ter o nome do parlamentar solicitante, “ainda quando o seu pleito se fundamentar em demanda que lhe tenha sido apresentada por agentes públicos ou por representantes da sociedade civil, de maneira a garantir a máxima transparência possível na formulação e na execução do orçamento público”.

A Advocacia do Senado também sustentou que as mudanças que permitiram que emendas de bancadas estaduais e as individuais se tornassem impositivas foram primeiro feitas a partir de projetos de LDO – só depois foram incluídas na Constituição por emendas. E que a mudança na LDO é possível tendo como base a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Deve-se reafirmar a plena competência do relator do PLDO 2023 para propor tratamento específico às dotações decorrentes de emendas de relator-geral da lei orçamentária, bem como da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) para deliberar sobre o tema”, ponderou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 O parecer da Advocacia do Senado deveria ir diretamente para a lata do lixo.  Mas a esculhambação jurídica no país chegou a tal ponto que as emendas de relator são impositivas e têm de ser obrigatoriamente cumpridas, enquanto até os precatórios judiciais já perderam essa obrigatoriedade. Parece brincadeira, mas é verdade. (C.N.)

A boiada passa! Senado reduz rigor do Código Florestal e manobra o “Projeto do Veneno”


Altamiro Borges: Ricardo Salles “passa a boiada” milionária - PCdoB

Charge do Duke (O Tempo)

Camila Zarur
O Globo

Em uma sessão esvaziada nesta quinta-feira, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado aprovou um projeto de lei que altera o Código Florestal para permitir a construção de reservatórios de água à beira de rios em Áreas de Preservação Permanente (APP). A proposta quer autorizar a construção de estruturas de irrigação para a expansão da agropecuária em áreas onde há proteção de vegetação nativa.

Na mesma sessão, os senadores ruralistas também fizeram uma manobra para facilitar o “Projeto do Veneno”, que deve ser votada pelo colegiado na próxima semana.

DIRETO À CÂMARA – Como o projeto para a irrigação em APPs tem caráter terminativo, ele vai agora à Câmara dos Deputados. Senadores da oposição tentaram barrar a tramitação célere da proposta, que traz impactos ambientais, ao pedir que fossem feitas audiências públicas sobre o tema. No entanto, após votação, o pedido foi negado pelo presidente da comissão, senador Acir Gurgacz (PDT-RO).

A Comissão tem sido usada por ruralistas para aprovar projetos de impacto ambiental sem que passem por outras comissões, como a do Meio Ambiente, ou pelo plenário. A estratégia tem aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), responsável em distribuir os projetos pelos colegiados da Casa.

O próprio projeto para autorizar o uso de margens de rio em áreas de proteção permanente para fins de irrigação não passou pela Comissão do Meio Ambiente, embora altere o Código Florestal. A justificativa para a proposta, do senador Luis Carlos Henze (PP-RS), é que a medida vai poder aumentar a produtividade da agricultura brasileira.

MUITAS CRÍTICAS – O projeto, porém, foi alvo de críticas de especialistas e entidades ambientais. Em uma nota técnica do SOS Mata Atlântica, Instituto Socioambiental (ISA) e Observatório das Águas, as três instituições afirmaram que “a flexibilização da delimitação e do regime de proteção das áreas de preservação permanente, especialmente para fins de barramento de cursos d’água, pode ocasionar novos desmatamentos, agravar as crises hídrica e energética e conflitar com os instrumentos de regulação, planejamento e gestão dos recursos hídricos brasileiros”.

Para mitigar os impactos ambientais do projeto, o relator do PL, Esperidião Amin (PP-SC), incluiu emendas no texto da medida que preveem a exigência de práticas sustentáveis de manejo do solo e dos recursos hídricos, além de obrigar que os imóveis que farão uso das margens dos rios para irrigação estejam inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Na mesma sessão, Gurgacz incluiu como item extra pauta o projeto de lei que altera o regime de avaliação e aprovação de agrotóxicos no Brasil. Chamado de PL do Veneno, a proposta autoriza, entre outras medidas que o uso de pesticidas seja analisado apenas pelo Ministério da Agricultura — sem passar pelo crivo da Anvisa.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Nenhuma novidade. É apenas a boiada do ex-ministro Ricardo Salles que continua a passar, aproveitando-se de sessões parlamentares que não são presenciais e são feitas “nas coxas”, como diz apropriadamente a candidata Simone Tebet, ao denunciar as manobras políticas contra o interesse público. (C.N.)

Prefeitura de Jeremoabo deve mais de 1.166.704,00 contas de água.

 

                               Foto Divulgação


GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DA FAZENDA

Transparência Bahia / Convênios Concedidos / Certidão

SICON - Sistema de Informações Gerenciais de Convênios e Contratos


1380904100017507072022094622-049666


Certidão da Situação de Convênios / Convenente


INADIMPLÊNCIA


(Emitida nos termos do Parágrafo 1° do Art. 3o do Decreto n.° 9.266 de 14/12/2004, publicado no


D.O.E de 15/12/2004)

CNPJ consultado: 13.809.041/0001-75

Razão Social: PREFEITURA MUNICIPAL DE JEREMOABO


Transparência Bahia / Convênios Concedidos / Certidão


Motivo(s) da inadimplência

DEBITO COM CONCESSIONARIAS PUBLICAS/EMPRESAS

EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A EMBASA

Data: 01/07/2022 Valor: R$ 1.166.704,00


Fica certificado que consta(m), nesta data, pendência(s) de sua responsabilidade.

Encontra-se inadimplente com o Estado da Bahia.

Data de emissão:

Data de validade:


quinta-feira, 7 de julho de 2022 09:46

quinta-feira, 7 de julho de 2022 23:59


Nota da redação deste Blog - Mais uma desmoralização desse (des)governo decadente; dessa vez concernente a um débido para com a EMBASA, conta  d'água não paga.

O dinheiro gasto com as bandas para contaminar a população com o COVID-19, daria para liquidar essa inadimplência, e não envergonhar o Munícipio de Jeremoabo.

Além dos juros e das multas, a inadimplência traz outros prejuízos ao município, que está impedido de realizar convênios para transferência de recursos do Governo Federal, pois o débito está incluso no Cadastro da Dívida Pública (CDP). Esta inclusão, torna o município inapto para receber os recursos enquanto não pagar ou pelo menos negociar os débitos.

Espara-se que os vereadores façam alguma coisa tomando as providências, inclusive quem tem que pagar as multa e os juros é o prefeito e não o munícpio.

Será que foi medo ou tetantiva de prostergação?

 




Brasão da República

JUSTIÇA ELEITORAL
 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA 

 

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (11527) Nº 0600512-30.2020.6.05.0051 / 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA

AUTOR: DIRETORIO MUNICIPAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATICO EM JEREMOABO -BA

Advogados do(a) AUTOR: RAFAEL DE MEDEIROS CHAVES MATTOS - BA16035-A, TAMARA COSTA MEDINA DA SILVA - BA15776-A, BARBARA MARQUES PUTRIQUE - RN15414

INVESTIGADO: DERISVALDO JOSÉ DOS SANTOS, JOSE FABIO DOS SANTOS

Advogado do(a) INVESTIGADO: MICHEL SOARES REIS - BA14620
Advogado do(a) INVESTIGADO: CARLOS ANDRE DO NASCIMENTO - BA19413

 

 

                                            Foto Divulgação -Policia/GO

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