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domingo, março 06, 2022

A guerra das ideologias e a ideologia da guerra




Putin diz que invadiu a Ucrânia para a “desnazificar”. Os ucranianos comparam Putin a Hitler. Não será certamente ideológica a razão da guerra. 

Por Jaime Nogueira Pinto (foto)

Putin, profusamente caricaturado como Hitler, usa como principal justificação ideológica para as suas “operações militares” na Ucrânia a “desmilitarização” e “desnazificação” do país, enquanto o seu ministro da Defesa convoca para Agosto “o primeiro congresso antifascista do mundo”, a realizar em Moscovo, para “unir os esforços da comunidade internacional na luta contra a ideologia do nazismo”. Por cá, o Partido Comunista Português, que endossa as raízes do conflito para o imperialismo americano, condena o líder russo, não pelas suas “desnazificantes operações militares” em Estado alheio, mas pelo facto de o actual inquilino do Kremlin criticar o “grande Lenine”, acusando-o de ter inventado a moderna Ucrânia independente.

Reductio ad Hitlerum

É sintomático que o nacionalista autoritário Putin, ao procurar uma narrativa legitimadora para uma guerra decorrente de razões securitárias, de Realpolitik, não resista ao Reductio ad Hitlerum ou Reduction ad Nazium dos dirigentes ucranianos.

Quem cunhou a expressão em 1951 foi Leo Strauss, um original pensador conservador nascido na Alemanha, judeu emigrado e naturalizado americano por causa de Hitler. Para Strauss, havia que evitar a falácia de substituir o reductio ad absurdum por um então cada vez mais frequente reductio ad hitlerum, que remetia uma opinião, qualquer que fosse, para o inapelável reino do inadmissível e do indiscutível pelo simples facto de ter sido partilhada por Hitler. Strauss sabia bem de quem falava e do que falava; hoje, mesmo para quem não sabe de quem fala ou do que fala, os “maus” de qualquer fita são, por inerência, “hitlerianos” – até para poderem corresponder à encarnação do mal absoluto que o maniqueísmo das guerras exige. Só sendo hitlerianos, nazis ou fascistas, podem isentar-se da raça humana e passar a ser Unmensch (como outrora os judeus para Hitler), logo, legitimamente elimináveis. Talvez por isso, no actual conflito, os contendores de um e de outro lado se acusem mutuamente de nazismo, fascismo e hitlerismo.

Assim, Putin que, como “o mau” desta fita tem vindo a ser insistentemente comparado com Hitler, devolve a acusação às milícias ucranianas mais radicais, como o chamado Batalhão Azov, símbolo supremo da nazificação de uma Ucrânia que urge “desnazificar”. De facto, e como que corroborando a tese de Putin, Cora Engelbrecht, em “Far-right militias in Europe plan to confront Russian forces” (New York Times 25-02-20202), cita o site Intelligence Group para noticiar que o Batalhão Azov convidou voluntários estrangeiros para se juntarem às forças ucranianas no combate aos invasores russos, e que líderes dessas milícias de extrema-direita, em França e na Finlândia, fizeram apelos à mobilização dos seus simpatizantes.

Entretanto, os principais partidos europeus da direita nacionalista, como o Rassemblement Nacional, de Marine Le Pen, e o Vox de Santiago Abascal, mostram-se críticos de Putin, com Giorgia Meloni, dos Fratelli d’Italia, a solidarizar-se inequivocamente com o Ocidente e a Ucrânia na conferência conservadora de Miami. E o mesmo fizeram quase todos os conservadores “iliberais”, encabeçados pela “iliberal” Polónia, de portas e braços abertos aos refugiados.

Talvez por isso o presidente Zelensky, no seu apelo internacionalista a voluntários para defender a Ucrânia, evite linhas vermelhas ideológicas. Ao contrário, os organizadores da manifestação pró-Ucrânia em Lisboa convidaram o Partido Comunista Português, que votou contra a Ucrânia no Parlamento Europeu, e o Bloco de Esquerda, que se absteve, e não convidaram o CHEGA, que apoiou Kiev. Ou seja, como estava decidido que era Putin o nazi-fascista, convocavam-se os anti-fascistas do costume.

Ideologia e realidade

Todo este delirante folclore ideológico vem lembrar-nos, não só que todas as guerras precisam de bons e de maus – e de maus que sejam a própria encarnação do mal –, mas também que o centro do conflito aqui não é ideológico mas nacional e geopolítico. A Rússia sentiu-se ameaçada por uma Ucrânia que podia servir de base a um ataque “ocidental” ao seu Heartland; e a Ucrânia, incomodada pelos russos e russófilos do Donbass, que não tem tratado exemplarmente, pagou as custas do “medo” russo. E para melhor justificar a ajuda das democracias euroamericanas, proclamou a sua luta pela independência como uma luta “pela liberdade e pela democracia”. A leste, e para confundir mais ainda os alinhamentos ideológicos, os governos “iliberais” que, no passado, sofreram às mãos da Rússia e a têm por perto, juntaram-se à cruzada das democracias liberais euroamericanas, que os têm ostracizado na batalha das ideias.

É curioso como, apesar das profecias dos Fukuyama e Hariri, a nação, as fronteiras, as identidades continuam a ser a razão primeira e principal das lealdades e dos conflitos, mais do que as indispensáveis narrativas de cobertura que, de ambos os lados, distinguem os partidários do bem dos partidários do mal, como quem distingue os iluminados dos bárbaros, os fiéis dos infiéis os humanos dos sub-humanos. Talvez para os globalistas mais eufóricos identidades e fronteiras sejam águas passadas, mas a verdade é que, se a natureza humana não muda muito, a natureza dos Estados e dos povos também é capaz de não ser muito diferente. Assim, não será tanto porque evoluímos e nos tornámos mais pacíficos, racionais, tolerantes e inclusivos que hoje deixámos de recorrer mais à guerra, mas porque, muito prosaicamente, não queremos que NOS caia em cima uma super-Hiroxima. Da mesma maneira, ninguém no “Ocidente” parece importar-se muito com os povos da Ásia, da África e do Médio Oriente, vítimas de guerras e invasões de europeus, russos e americanos – talvez por estarem longe e não fazerem parte da “civilização liberal e democrática”.

As narrativas ideológicas invocadas por Putin, como a “desnazificação” e a “desmilitarização”, a par da memória do Império soviético cristalizada em certas esquerdas, tinham tudo para fazer do Presidente russo um antifascista e um pacifista de primeira ordem. Mas não. No entanto, quererá isso dizer que a sua conduta é inexplicável ou puramente maléfica? Ou que os defensores da Rússia são partidários do mal absoluto e todos os outros arautos do bem?

Ainda que as “sociedades de informação” se tenham transformado em palcos de histeria colectiva, onde quaisquer argumentos que saiam da bipolarização maniqueísta incomodam, quando não indignam, “o público”, há aqui uma distinção que não pode deixar de fazer-se: explicar as raízes de uma conduta não é defendê-la.

Explicar não é defender

George Kennan, quando escreveu o “Longo Telegrama” para explicar a Rússia e a URSS e os comunistas soviéticos e Estaline ao State Department e depois aos americanos e ao mundo, não estava a ser “russófilo” nem a defender ou justificar Estaline, a Rússia e o Comunismo. Estava a explicá-los. E, graças a ele, a Contenção funcionou. Kennan, que era inteligente, independente e prudente, anteviu, a partir da História, as possíveis consequências trágicas dos entusiasmos clintonianos e neoconservadores. Consequências que desabam agora sobre a Ucrânia.

Os actuais dirigentes do Ocidente, com raras excepções, são políticos profissionais alheios à História. Pior, acham que a História começou quando chegou a televisão e a democracia liberal. Para trás, ficaram tempos de barbárie, de opressão, de guerra, longe da Idade de Ouro que as novas máquinas e até a possibilidade científica de o homem vencer a própria morte vieram inaugurar. A história das “profecias” não cumpridas, como a de Augusto Comte, que previu que a Indústria ia acabar com a Guerra, não os comove especialmente.

A Paz ou a convivência pacífica são bens frágeis e trabalhosos que só se constroem a partir da verdade e da realidade, por mais duras e menos lisonjeiras que sejam. Por isso, se quisermos entender a História numa perspetiva de racionalidade e realismo, temos de partir do princípio de que a auto-preservação é uma regra poderosa, não só dos seres vivos, mas também dos povos, e dos povos que atingiram a comunidade política, o Estado.

A Rússia passou no último século e meio por um processo de ascensão e queda complicado e traumatizante: a derrota na guerra da Crimeia, em que se sentiu atraiçoada pelas nações cristãs, França e Grã-Bretanha, que se aliaram aos turcos contra ela; um processo revolucionário longo seguido do assassínio pela esquerda radical dos reformadores, Alexandre II e Stolipin; uma revolução e uma guerra civil sangrentas. A construção da utopia comunista transformou-a num vasto campo de concentração e num matadouro dos seus próprios filhos. A Ucrânia, então República Socialista, foi das mais barbaramente tratadas pelos Planos Económicos da Central Comunista, que lhe confiscaram as reservas alimentares para exportar e financiar a Industrialização. Foi o Holodomor.

A invasão hitleriana foi mais uma punição para a Rússia. No final, com a conquista e ocupação da Europa Oriental, veio o Império Soviético – que ampliou o seu domínio, capitalizando e explorando a ideologia comunista e esmagando impiedosamente os rebeldes (como os húngaros, em 1956). Se era o comunismo que servia a Rússia ou se era a Rússia que servia o comunismo é uma longa discussão.

De qualquer foram, a Rússia perdeu a Guerra Fria, que só foi fria por causa das armas atómicas dos dois protagonistas – Ocidente/Estados Unidos, Leste/URSS –, o Império desfez-se e seguiram-se 10 anos de profunda humilhação, nos tempos de Yeltsin. Humilhação objectiva ou subjectiva, pouco importa, importa que os russos a sentiram.

Putin, um quadro médio do Império que viu esse Império desfazer-se (e não deve ter gostado) tornou-se há vinte anos o líder supremo da Nova Rússia: melhorou a economia, investiu na renovação das Forças Armadas, e geriu com eficácia os trunfos que tinha – oil and gas e armamento. Usou a força militar na Geórgia, na Síria e na Crimeia cirurgicamente, e teve sucesso. Internamente, fez uma aliança com a Igreja Ortodoxa e, nessa linha da ortodoxia, inscreveu o nome de Deus na Constituição na reforma de 2020 e prosseguiu políticas conservadoras em relação às “causas fracturantes”, em flagrante contraste com as políticas da actual Administração americana. A Rússia é um Estado autoritário cujo Presidente concentrou em si o poder sobre o partido dominante, a Administração Pública, as Forças Armadas, a Comunicação Social. E Putin deixou bem claro aos oligarcas que podem enriquecer e gozar da riqueza mas que não podem defender ou patrocinar políticas alternativas às do Estado.

Dois Impérios

Olhando para Rússia, podemos dizer que estamos perante um “Império infeliz” e detectar nessa “infelicidade” razões, motivos ou raízes para uma percepção de injustiça e ressentimento perante a História e alguma vontade de rectificação. Bem ao contrário, os Estados Unidos foram, desde há mais de um século, um “Império feliz”; uma República imperial, como Roma, um Império invisível mas dominante, com vicissitudes, com altos e baixos, com formas de domínio de soft power, mas com múltiplas intervenções militares quando foi preciso e até quando não foi.

Depois da guerra com a Espanha, em 1898, os EUA anexaram Cuba, Porto Rico, as Filipinas, parte das Caraíbas e o Canal do Panamá. Através do “Império invisível” de Hollywood e da Banca mundial, foram hegemónicos, usando a guerra quando necessário, umas vezes bem, outras vezes mal – Coreia, Vietname, Iraque, Afeganistão. Estão agora a preparar-se para enfrentar a China, um poder ascendente, não-democrático, não euroamericano, não-cristão, oficialmente comunista mas, na prática, capitalista de direcção central. No entanto, por várias razões, os EUA estão agora internamente divididos ideologicamente. Entre os promotores da Agenda Woke e similares e os Evangélicos e os partidários do law and order, as tensões são grandes e inconciliáveis.

Nesse sentido, o conflito com a Rússia não podia vir em pior altura: Biden, apesar do silêncio complacente dos media, tem vindo a descer em popularidade, e a pandemia, que, a crer nos mesmos media, teria subitamente acabado com a saída de Donald Trump, continua a fazer estragos. A Administração americana, refém da minoria ideológica radical do Partido Democrático – aparentemente mais preocupada, no sector militar, com a discriminação dos transgender na tropa, do que com o resto –, ainda que tenha muitos académicos e alguns políticos transitados da Administração Obama, não parece especialmente focada no confronto geopolítico.

Perante esta América e o seu “imperialismo feliz” e uma Europa também em progressiva divisão ideológica e radicalização interna, uma Europa no pós-pandemia e a pagar o preço da conversão energética para “salvar o planeta”, a Rússia parece politicamente unida ou, pelo menos, unida a nível institucional.

Frente a frente

Aparentemente, Putin preparou-se para resistir às previsíveis sanções económicas ocidentais e tem o claro apoio da República Popular da China, que segue oficialmente a situação com comunicados confucianos.

Segundo o “South Asia Index”, a Rússia convidou já a República Popular da China para o grande congresso de Agosto, destinado “a combater o fascismo” – além da Índia, da Arábia Saudita, dos Emiratos Árabes, do Paquistão, do Azerbaijão, do Usbequistão e da Etiópia …

De fora do congresso anti-fascista de Putin ficará seguramente o Irão, podendo eventualmente vir a alinhar com a frente ocidental pró liberdade e democracia de Biden – ou assim nos garantiu o Presidente norte-americano no seu discurso do Estado da União do passado dia 1 de Março: “Putin may circle Kyiv with tanks, but he’ll never gain the hearts and souls of the Iranian people.” (sic)

Vivemos tempos incertos e perigosos.

É bom deixar claro que a invasão da Ucrânia pela Rússia é uma agressão condenável, acima de tudo pelo sofrimento causado a milhões de civis, apanhados no meio do conflito. Desencadear uma guerra ao abrigo implícito da chantagem pelo nuclear abre um precedente que pode ter consequências catastróficas.

Tudo indica que a Rússia tentará, nos próximos dias, obter uma vantagem no terreno, nomeadamente a sul, fechando o acesso da Ucrânia ao Mar Negro e mantendo Kiev e Khirkiv sob pressão. Isto vai traduzir-se em mais mortes, mais refugiados, mais destruições urbanas. O Presidente russo sabe também que o tempo correrá, a partir daí, contra ele, com possíveis brechas na sua frente interna – não só a nível popular como da hierarquia partidária e militar.

Zelensky vai tentar, neste período, uma escalada-envolvimento que acabe por comprometer política e militarmente a NATO, mesmo com os riscos de uma guerra nuclear – riscos que, na Europa e nos Estados Unidos, ninguém, governantes ou povo, quer correr.

Observador (PT)

Últimas notícias: situação crítica em Mariupol




Vice-prefeito da cidade portuária acusa exército russo de cometer crimes de guerra e atacar civis. "Eles querem matar o maior número possível de ucranianos", afirmou. Acompanhe as últimas notícias.

    Visa e Mastercard suspendem operações na Rússia
    Situação crítica em Mariupol
    Milhares saem às ruas na Europa para pedir o fim da guerra
     Zelenski diz que tropas russas marcham em direção à terceira usina nuclear
    Putin compara sanções do Ocidente com declaração de guerra
    TVs públicas alemãs e italiana supendem reportagens na Rússia
    Rússia retoma ataques, após cessar-fogo temporário
    ONU confirma 351 civis mortos na Ucrânia devido à guerra
    Blinken visita centro de refugiados na Polônia
    Zona da exclusão aérea será participação no conflito, ameaça Putin
    Cruz Vermelha confirma adiamento de evacuações no sul da Ucrânia
    Polônia não reconhecerá mudanças territoriais
    Repórteres Sem Fronteiras denuncia destruição de torres de TV ao TPI
    Defesa: mais de 66 mil ucranianos voltaram para lutar
    Nova rodada de negociações programada para o fim de semana
    Embaixada americana na Ucrânia: ataque à usina nuclear foi crime de guerra

As atualizações estão no horário de Brasília

20:43 – Visa e Mastercard suspendem operações na Rússia

As gigantes mundiais de cartões Visa e Mastercard anunciaram na noite deste sábado a suspensão das operações na Rússia. A Mastercard "decidiu suspender a rede de serviços na Rússia", e a Visa "cessará todas as transações nos próximos dias", disseram as duas empresas em comunicados. 

A Mastercard disse que os cartões emitidos por bancos russos deixarão de ser suportados pela rede e qualquer cartão emitido fora do país não funcionará em lojas ou caixas automáticos russos. "Não tomamos esta decisão de ânimo leve", afirma a Mastercard no comunicado, acrescentando que a mudança foi feita após discussões com clientes, parceiros e governos.

A Visa disse que está trabalhando com clientes e parceiros na Rússia para cessar todas as transações ao longo dos próximos dias.  

"Somos obrigados a agir na sequência da invasão (...) da Rússia à Ucrânia, e dos acontecimentos inaceitáveis a que assistimos", disse o presidente e diretor executivo da Visa, Al Kelly, também em comunicado. 

"Esta guerra e a constante ameaça à paz e à estabilidade exigem que respondamos de acordo com os nossos valores", acrescentou Kelly. 

19:30 – Situação crítica em Mariupol

O vice-prefeito da cidade ucraniana de Mariupol, Serhiy Orlov, fez sérias acusações contra o exército russo. Em entrevista à emissora púiblica de televisão alemã ARD, ele disse que o cessar-fogo acordado entre os dois países durou apenas 30 minutos. Depois disso, a cidade foi novamente bombardeada com foguetes e artilharia pesada. 

Os pontos de encontro para pessoas que deveriam ser retiradas da cidade também estavam sob fogo, segundo Orlov. "O exército russo está cometendo crimes de guerra", disse ele. "Eles querem matar o maior número possível de ucranianos", completou.

De acordo com o prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, as forças russas intensificaram o bombardeio na cidade portuária. Segundo ele, aviões também estariam sendo usados para os ataques.

"A cidade está sob um estado de sítio muito, muito difícil", disse Boychenko à televisão ucraniana. "Os blocos de apartamentos estão constantemente sendo bombardeados, os aviões estão lançando bombas em áreas residenciais". Cerca de 200.000 pessoas esperam por resgate. 

O prefeito também disse que milhares de crianças, mulheres e idosos foram atacados quando apareceram mais cedo para uma possível evacuação por um corredor humanitário. A informação, porém, não pode ser checada de forma independente. 

Mariupol está perto da chamada linha de contato entre separatistas pró-Rússia e o exército ucraniano na região de Donetsk. A cidade é estrategicamente importante.

Há dias Mariupol vem sendo atacada, chegando a relatar 40 horas ininterruptas de bombardeios. As linhas de energia foram destruídas e o abastecimento de água foi interrompido. De acordo com o governo local, o trabalho de reparo deveria ter sido realizado e suprimentos de emergência trazidos para a cidade durante o cessar-fogo.

Wolnowacha, no leste da Ucrânia, também está sob fogo maciço há mais de uma semana. Assim como em Mariupol, os moradores relatam que sofrem em porões frios, sem água, comida, eletricidade e aquecimento. Testemunhas oculares relatam que várias ruas foram incendiadas e que os corpos dos soldados mortos estão caídos nas ruas. Em Wolnowacha, cerca de 15.000 pessoas aguardam para poder deixar a cidade.

Moradores de ambas as cidades deveriam ter sido evacuados por corredores humanitários neste sábado, durante um cessar-fogo temporário. No entanto, segundo a Ucrânia, a Rússia não respeitou o acordo e seguiu com os bombardeios. Moscou, por sua vez, acusou a Ucrânia de quebrar o acordo.

18:56 – Milhares saem às ruas na Europa para pedir o fim da guerra

Pelo segundo fim de semana seguido, milhares de pessoas saíram às ruas em cidades europeias para pedir paz e o fim da guerra na Ucrânia.

Na Alemanha, o maior ato ocorreu em Hamburgo, com a participação de cerca de 30.000 pessoas, segundo a polícia. Entre elas, estava Natalia Klitschko, esposa do prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, que pediu apoio para seu país.

Em Munique, cerca de 2.000 pessoas fizeram um cordão humano ligando o consulado ucraniano ao russo, pedindo paz. Stuttgart, Düsseldorf, Osnabrück e Erfurt, entre outras cidades alemãs, também registraram protestos com milhares de pessoas.

Em Roma, a polícia estima que ao menos 25 mil pessoas saíram as ruas para pedir paz. Em Paris, cerca de 40 organizações convocaram uma manifestação, da qual também participaram vários políticos. Entre eles, estavam a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que concorre à eleição presidencial pelos socialistas, e Yannick Jadot, candidato do partido verde à presidência. 

Em Londres, centenas de pessoas se reuniram na Trafalgar Square. Em Riga, capital da Letônia, o protesto contou com a participação de 30 mil pessoas, segundo os organizadores. O ato teve a presença do presidente da Letônia, Egils Levits. 

"Todo o povo leto está junto com a Ucrânia, independentemente da nacionalidade ou idioma falado em casa. Não importa!", disse ele em um discurso.

'Ao menos 25 mil pessoas saíram às ruas em Roma pedindo paz'

18:30 – Zelenski diz que tropas russas marcham em direção à terceira usina nuclear

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse que as forças russas, que já assumiram o controle de duas usinas nucleares no país, estão marchando em direção a uma terceira. 

A usina nuclear de Yuzhnoukrainsk, a cerca de 120 quilômetros ao norte de Mykolaiv, está atualmente ameaçada, disse Zelenski. Mykolayiv é uma das várias cidades que as forças russas tentaram cercar.

A usina nuclear de Zaporíjia, a maior de toda a Europa, localizada no sudeste do país, já está sob controle russo. A instalação de Chernobyl, que não está ativa, mas ainda é mantida, também foi capturada por tropas russas. 

18:26 – Israel constrói hospital de campanha na Ucrânia

Israel está construindo um hospital de campanha na Ucrânia para tratar refugiados. O Ministério da Saúde israelense anunciou neste sábado que as equipes médicas devem partir na próxima semana para o leste europeu. (ots)

18:18 – Putin compara sanções do Ocidente com declaração de guerra

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou duramente as medidas punitivas ocidentais contra Moscou, comparando-as a uma declaração de guerra à Rússia. 

"Essas sanções que estão sendo impostas equivalem a uma declaração de guerra, mas graças a Deus não chegou a isso", disse Putin em um discurso televisionado para pilotos da companhia aérea estatal Aeroflot.

O governo russo também disse que considerará o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia por terceiros como "participação no conflito armado". 

Qualquer passo nessa direção será visto como uma intervenção que representa uma ameaça às tropas russas, disse Putin. "No mesmo segundo, vamos considerá-los como participantes do conflito militar e não importa de que eles sejam membros", disse o presidente russo, em aparente referência a países da Otan. (ots)

16:44 – TVs públicas alemãs e italiana supendem reportagens na Rússia

As emissoras públicas alemãs de televisão ARD e ZDF e a emissora pública italiana RAI se juntaram a outros meios de comunicação mundiais, incluindo CNN, CBC e Bloomberg, e suspenderam reportagens feitas diretamente da Rússia.

A medida ocorre depois que Moscou aprovou uma nova legislação que prevê penas de prisão para quem divulgar o que as autoridades russas considerarem "informação falsa" sobre a guerra na Ucrânia. 

A mídia russa foi instruída a obter informações apenas de fontes oficiais, que se referem à invasão da Ucrânia por Moscou como uma "missão especial", e não como uma guerra ou um ataque.

Na sexta-feira, a Rússia bloqueou o acesso no país aos sites da Deutsche Welle (DW) e de outros meios de comunicação globais.

(DW, Lusa, EFE)

16:27 – Premeiro-ministro israelense se encontra com Putin

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, se encontrou neste sábado, em Moscou, com o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir a situação na Ucrânia, divulgaram fontes governamentais israelenses e russas.

Bennett viajou para Moscou no começo do dia, acompanhado do seu ministro Zeev Elkin, que fala russo. Bennett é um dos líderes mundiais que ainda não condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia, sublinhando as boas relações que Israel mantém com os dois países em guerra. 

Israel entregou ajuda humanitária à Ucrânia, mas mantém laços com a Rússia, de forma a garantir que a aviação israelense e russa não entrem em conflito na Síria, referiu a agência de notícias AP. 

A Ucrânia pediu que Bennett desempenhe funções de mediador no conflito, indicou a agência AFP.

Em Jerusalém, o gabinete de Bennett adiantou que o encontro terminou após duas horas e meia de discussão. Bennett é o primeiro dirigente estrangeiro a visitar a Rússia desde o início da invasão ordenada por Putin à Ucrânia, com exceção do primeiro-ministro paquistanês, que esteve em Moscou no dia seguinte ao início da guerra, mas numa visita agendada há muito tempo. (Lusa, AP, AFP)

16:00 – Presidente da Romênia diz que catástrofe humanitária na Ucrânia se agravará

O presidente da Romênia, Klaus Iohannis, afirmou neste sábado que a crise humanitária e a saída em massa de refugiados da Ucrânia se agravará nos próximos dias.

"Acreditamos que a catástrofe vai piorar e que fará falta muita ajuda para cá, assim como na Ucrânia", afirmou o chefe de governo, que visitou a cidade de Siret, na fronteira entre os territórios romeno e ucraniano.

Iohannis garantiu que a Romênia não fechará as portas para nenhum cidadão em fuga da Ucrânia.

Além disso, o presidente revelou que, na região fronteiriça, a União Europeia irá instalar um centro de logística para fazer a gestão do envio de ajuda para o território ucraniano.

"Para apoiar a quem fica na Ucrânia, decidimos habilitar aqui, na província de Suceava, junto ao aeroporto, um centro logístico europeu", explicou o chefe de Estado.

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, visitou nesta semana a Romênia, para conversar com Iohannis sobre a instalação desta unidade.

Perguntado sobre os planos do país para atender os refugiados no médio e longo prazo, o chefe de Estado deu exemplos, citando, inclusive, que algumas crianças já foram integradas às creches romenas.

"Estamos preparando escolas para crianças e alojamentos para os refugiados, e os ajudaremos a encontrar emprego se precisarem ficar por um período maior de tempo", disse Iohannis durante a passagem por Siret.

Desde o começo da invasão da Rússia, dez dias atrás, quase 200 mil pessoas chegaram à Romênia vindas da Ucrânia. Deste grupo, mais de 60% se dirigiu para outros países, principalmente, da Europa Central e Ocidental.

A expectativa das autoridades e ONGs é que se trata de uma primeira onda de refugiados, com pessoas com mais recursos para viajar, e que outra acontecerá com pessoas mais pobres, que terão menos possibilidades de deixar a Romênia. (EFE)

15:45 – EUA voltam a pedir que americanos deixem o território da Rússia

Os Estados Unidos voltaram a pedir neste sábado para que os cidadãos do país deixem a Rússia imediatamente, diante da possibilidade de que sofram hostilidades por parte das forças de segurança do país do Leste Europeu, em meio a escalada de tensão decorrente da invasão da Ucrânia.

O Departamento de Estado americano também solicitou, através de comunicado, que não sejam feitas viagens para o território russo.

A diplomacia americana também explicou que os cidadãos na Rússia podem ter problemas para sacar dinheiro em bancos, devido as sanções que o Ocidente impôs à Moscou, que incluem a exclusão de algumas instituições financeiras russas ao sistema de transferências Swift.

Na semana passada, os EUA já tinham pedido aos cidadãos que abandonassem a Rússia enquanto houvesse voos comerciais disponíveis. (EFE)

14:56 – Rússia retoma ataques, após cessar-fogo temporário

A Rússia informou que está retomando seus ataques às cidades ucranianas de Mariupol e Volnovkha após um cessar-fogo temporário. Moscou acusou a Ucrânia de quebrar o acordo de cessar-fogo para as duas cidades. Kiev alegou que os bombardeios russos nunca pararam.

"A Rússia decidiu retomar a ofensiva, por Kiev mostrar pouco interesse de agir sobre os nacionalistas e prolongar o regime de cessar-fogo", disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, em entrevista coletiva.

Ele alegou que os batalhões nacionalistas ucranianos aproveitaram o cessar-fogo decretado pela Rússia para "reagrupar tropas e reforçar posições".

Autoridades em Mariupol pediram que as pessoas voltem para suas casas. "Por razões de segurança, a evacuação está adiada", disseram no Telegram, acrescentando que as negociações continuam com a Rússia sobre como "garantir um corredor humanitário seguro" para a evacuação de civis. (DW, EFE)

14:45 – Moradores de Lviv se mobilizam para proteger a cidade

Relativamente poupada se comparada a Kiev ou Kharkiv, cidade vive temor de ataques enquanto prepara barricadas para se proteger de um avanço russo e acolhe refugiados em fuga para a Polônia.(DW)

14:01 – ONU confirma 351 civis mortos na Ucrânia devido à guerra

A ONU informou que pelo menos 351 civis foram mortos e 707 ficaram feridos na Ucrânia desde a invasão russa. A organização ressalta, porém, que os números reais provavelmente são "consideravelmente maiores".

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos diz que as informações de alguns lugares onde houve intensos combates nos últimos dias estão com dificuldades para enviar dados concretos. (DW)

13:54 – Blinken visita centro de refugiados na Polônia

Durante uma viagem diplomática à Polônia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitou um centro de refugiados, onde estão abrigadas cerca de 3.000 pessoas. O local funciona em um antigo shopping center em Korczowa, perto da fronteira com a Ucrânia.

Uma mulher de 48 anos da cidade ucraniana de Kropyvnytskyi disse que chegou à Polônia de ônibus com seus quatro filhos adotivos e esperava chegar ao irmão, na Alemanha. Sua cidade natal fica a 800 quilômetros do centro de refugiados. O marido ficou na Ucrânia.

"Lá eles bombardearam aviões no aeroporto", disse ela à agência de notícias AP. "Claro que estávamos com medo", completou.

As pessoas alojadas em Korczowa são apenas uma fração dos mais de 750.000 refugiados que chegaram à Polônia, com outras centenas de milhares fugindo para outros países. (AP)

12:45 – Zona da exclusão aérea será participação no conflito, ameaça Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que toda declaração, por países terceiros, de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia será considerada "participação no conflito armado".

A Rússia vê "qualquer movimento nessa direção" como uma intervenção, representando "ameaça para os nossos militares" enfatizou. "Nesse mesmo segundo, vamos passar a vê-los como participantes do conflito militar, e não importa que membros eles sejam", completou Putin, falando num encontro de mulheres-pilotos neste sábado.

Seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski, tem insistido junto à Otan para que imponha uma zona de exclusão aérea sobre sua país, advertindo que "todos que morrerem deste dia em seguida, terá sido também por sua causa". A organização transatlântica argumenta que a medida, vedando toda aeronave não autorizada de sobrevoar a Ucrânia, poderia deflagrar na Europa a guerra generalizada com a Rússia possuidora de armamentos nucleares. (DPA)

12:15 – Cruz Vermelha confirma adiamento de evacuações no sul da Ucrânia

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou informações de autoridades locais de que as evacuações de civis de Mariupol e Volnovakha não se iniciarão neste sábado, devido à continuação do conflito armado resultante da invasão russa da Ucrânia.

"Prosseguimos em diálogo com as partes sobre a passagem segura de civis de diferentes cidades afetadas pelo conflito", informou o CICV em comunicado. "As cenas em Mariupol e outras cidades são de cortar o coração. Qualquer iniciativa das partes que proveja aos civis um alívio para a violência e lhes permita partirem voluntariamente para áreas mais seguras, é bem-vinda."

Apesar de negociações com a Rússia sobre um corredor humanitário para os habitantes das duas localidades da região de Donetsk, não foi mantido pelas tropas invasoras o cessar-fogo acordado, do qual o CICV é o fiador. O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Ucrânia de sabotar a evacuação.

O plano original do governo ucraniano era evacuar 200 mil cidadãos da importante cidade portuária Mariupol e 15 mil de Volnovakha, a 66 quilômetros para o interior da região, que conta pouco menos de 22 mil habitantes. Calcula-se que, no décimo dia da invasão russa, 1,4 milhão de cidadãos já tenham deixado a Ucrânia. (Reuters,DPA)

11:00 – Chanceler: Polônia não reconhecerá mudanças territoriais

Após encontro com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, no décimo dia da invasão da Ucrânia pela Rússia, o ministro do Exterior da Polônia, Zbigniew Rau, afirmou que seu país não reconhecerá nenhuma mudança territorial ocasionada por "agressão não :provocada, ilegal".

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, também esteve presente ao encontro na cidade de Rzeszow, no sudeste do país, a cerca de 80 quilômetros da a Ucrânia. Em seguida, Blinken visitou a fronteira polaco-ucraniana, para conversar com refugiados. Na véspera ele participou de um encontro dos chefes de diplomacia da Organização do Tratado do Atlântico Norte sobre o conflito, em Bruxelas. (AP,DPA)

09:30 – Evacuação de Mariupol suspensa devido a violações do cessar-fogo

A retirada da população da cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, foi suspensa pelo fato de as forças armadas russas não estarem se atendo ao acordo de cessar-fogo. "Por razões de segurança, a evacuação está adiada", anunciaram as autoridades municipais no serviço de mensagens instantâneas Telegram.

Havia negociações em curso com a Rússia sobre como "garantir um corredor humanitário seguro", porém "pedimos a todos os residentes de Mariupol que retornem a seus locais de refúgio", instaram as autoridades.

O cessar-fogo em Mariupol e Volnovakha, ambas na província de Donetsk, estava marcado para se iniciar na manhã deste sábado, a fim de que os habitantes pudessem deixar as cidades através de corredores humanitários. (DPA)

08:38 – Frequência de ofensivas russas diminuiu, afirmam fontes britânicas

Informações dos serviços de inteligência do Reino Unido indicam que os ataques aéreos e de artilharia da Rússia contra a Ucrânia foram menores nas últimas 24 horas do que nos dias anteriores. No entanto, aparentemente as forças invasoras estão avançando sobre o sul do país.

"Ucrânia continua a defender as cidades de Kharkiv, Chernihiv e Mariupol", anunciou o Ministério britânico da Defesa neste sábado, no Twitter. "Houve relatos de batalhas de rua em Sumy. É altamente provável que todas as quatro cidades estejam cercadas por forças russas."

Ainda segundo o órgão, tropas de Moscou provavelmente estariam avançando sobre Mykolaiv, havendo uma possibilidade realista de que parte do contingente tente contornar a cidade portuária, a fim de priorizar o avanço em direção a Odessa. (Reuters)

07:30 – Repórteres Sem Fronteiras apresenta queixa internacional contra Rússia

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou neste domingo a apresentação de uma queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI) contra a Rússia, por crimes de guerra, devido aos ataques que destruíram antenas das estações de rádio e televisão na Ucrânia, impedindo as transmissões.

A organização pela liberdade de imprensa frisa que as torres de televisão eram apenas para uso civil, o que significa que os ataques foram contra os meios de comunicação ucranianos, acusados por Moscou de participarem de uma estratégia de desinformação.

A denúncia foi formalizada na sexta-feira, com base no argumento de que uma antena de radiodifusão não pode ser considerada um objetivo militar se não for utilizada pelo Exército, se estiver temporariamente dedicada ao uso militar ou se tiver simultaneamente utilização civil e militar, explicou a RSF, citada pela agência de notícias EFE.

A destruição "intencional" e em grande escala da das torres revelaria que existe "um plano deliberado": "Bombardear deliberadamente várias infraestruturas de mídia, como antenas de televisão, constitui crime de guerra e demonstra a extensão da ofensiva lançada por [presidente russo Vladimir] Putin contra o direito à informação", declarou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire. (Lusa, EFE)

04:45 – Defesa diz que mais de 66 mil ucranianos voltaram para lutar

De acordo com informações divulgadas neste sábado (05/03) pelo ministro da Defesa da Ucrânia, Olexii Resnikov, mais de 66 mil ucranianos que estavam no exterior retornaram ao país para lutar contra os russos.

"Muitos homens voltaram do exterior para defender o país. São brigadas motivadas de combate", escreveu Resnikov. (Reuters)

03:49 – Rússia anuncia cessar-fogo para evacuar civis em Mariupol e Volnovakha

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou neste sábado que parou temporariamente os ataques em Mariupol e Volnovakha, no sudeste da Ucrânia, para permitir que os moradores deixem as cidades.

O cessar-fogo parcial se iniciaria às 10h deste sábado (4h em Brasilia):  "Hoje, 5 de março, a partir das 10h, horário de Moscou, o lado russo declara um regime de silêncio e abre corredores humanitários para a saída de civis de Mariupol e Volnovakha", divulgou o Ministério. (Reuters, AFP, DW)

'Mariupol, no sudeste da Ucrânia, tem sido atacada nos últimos cinco dias e estaria bloqueada pelo exército russo'

03:37 – Mais de 1,2 milhão de refugiados

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) indica que mais de 1,2 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia rumo a países vizinhos até esta sexta-feira (04/03).

Conforme o pesquisador alemão Gerald Knaus, especialista em migração, o número deve chegar a 10 milhões, no que ele considera a maior catástrofe de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. (Reuters)

03:15 – Nova rodada de negociações deve ocorrer neste final de semana

Uma nova rodada de negociações entre russos e ucranianos deve ocorrer neste final de semana em Belarus.

De acordo com o conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, embora as mais recentes conversações tenham sido construtivas, ele disse que o país não atenderia ao que chamou de "duras exigências" da Rússia.

Podolyak enfatizou que o presidente ucraniano, Volodomir Zelenski, "não faria nenhuma concessão que de alguma forma diminua os esforços que estão sendo travados na Ucrânia por sua integridade territorial e liberdade". (DW)

02:53 – Cingapura decide impor sanções contra a Rússia

Cingapura anunciou neste sábado que também vai impor sanções econômicas à Rússia devido à invasão na Ucrânia, que o país do sudeste asiático classificou como "perigoso precedente".

As sanções incluem a proibição de negócios com quatro bancos russos, além da exportação de eletrônicos, computadores e itens militares.

"Não podemos aceitar a violação e a integridade territorial de um país soberano", afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Cingapura. (DW)

02:08 – Rússia mantém tropas próximas a Kiev e Kharkiv

O exército russo mantém a ofensiva militar para tomar as cidades ucranianas de Kiev e Kharkiv, segundo relatos divulgados na madrugada deste sábado pelas forças da Ucrânia.

Conforme o relatório, os ataques de Moscou teriam agora apoio aéreo e armas de alta precisão.

As tropas russas também continuam tentando alcançar as fronteiras administrativas das regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, com a perspectiva de criar um corredor terrestre que possa ligar essas regiões à Crimeia, no sul do país.

Ainda conforme o relatório do exército ucraniano, as forças de defesa continuam repelindo e impondo derrotas aos russos. (dpa)

01:14 – Prefeito de Mariupol diz que cidade está bloqueada e pede ajuda humanitária

A cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, está bloqueada por militares russos, após dias de "ataques impiedosos", segundo informou o prefeito, Vadim Boychenko.

"No momento, estamos tentando desbloquear a cidade e buscando soluções para problemas humanitários. Nossa prioridade é um cessar-fogo para que possamos restabelecer a infraestrutura", declarou Boychenco, em uma mensagem no Telegram.

Conforme Boychenco, após cinco dias ininterruptos de ataques, não há mais água, eletricidade ou aquecimento, além de iminente falta de mantimentos. (AFP, DW)

00:40 – Embaixada americana na Ucrânia diz que ataque à usina nuclear foi crime de guerra

A Embaixada dos EUA na Ucrânia classificou como "crime de guerra" o ataque do exército russo à usina nuclear em Zaporíjia, na madrugada de sexta-feira (04/03).

"É um crime de guerra atacar uma usina nuclear. O bombardeio de Putin na maior usina nuclear da Europa leva seu reinado de terror um passo adiante", declarou a embaixada, em um comunicado.

O ataque russo fez com que a usina pegasse fogo, levantando a possibilidade de um desastre nuclear. O incêndio foi controlado, e nenhuma radiação foi liberada. (AP)

00:30 – Conselho de Segurança da ONU debaterá crise humanitária

O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocará uma reunião de emergência sobre a crise humanitária desencadeada na Ucrânia pela invasão russa.

Após a sessão pública, marcada para segunda-feira, os 15 membros do Conselho de Segurança se reunirão a portas fechadas – proposta levantada por México e França – para analisar um possível projeto de resolução, informou a agência de notícias AFP.

Os dois países têm pressionado por um projeto que conduza ao fim dos ataques na Ucrânia, ao mesmo tempo em que pedem a proteção de civis e um fluxo maior de ajuda humanitária.

A Rússia, no entanto, deve rejeitar a medida, uma vez que é membro do Conselho de Segurança da ONU e tem poder de veto. (DW)

Resumo do nono dia de guerra na Ucrânia

Maior usina da Europa pega fogo após ataques na cidade de Zaporíjia, gerando pânico devido a um possível desastre nuclear. Putin assina lei que intensifica a censura na Rússia, e Otan prevê dias ainda mais difíceis.

Deutsche Welle

O Cafezinho



Onda de mulheres vices reflui, e eleitas em 2018 traçam novos planos para 2022

por Victoria Azevedo e João Pedro Pitombo

Onda de mulheres vices reflui, e eleitas em 2018 traçam novos planos para 2022
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Quatro anos depois de uma onda que abriu espaço para uma presença recorde de mulheres em disputas majoritárias, as eleições de outubro indicam que haverá menos espaço para candidaturas femininas aos cargos mais importantes em disputa em 2022.
 

No ano em que a conquista do voto feminino no Brasil completa 90 anos, o país vive um panorama de maior pragmatismo dos partidos, o que fortalece a aposta em nomes da política tradicional, em sua maioria homens, para a disputa nacional e também nos estados.
 

O principal sintoma do menor espaço está nas vice-governadoras. Das sete que foram eleitas em 2018, nenhuma vai concorrer ao mesmo cargo este ano. Duas são cotadas para concorrer a governos estaduais, mas sem garantia de apoio aos seus nomes pelas coalizões nos estados.
 

O avanço do número de vices há quatro anos aconteceu na esteira da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que definiu que ao menos 30% do fundo público de financiamento de campanhas deve ir para candidaturas femininas. Naquele ano, foram 67 candidatas a vice, contra 45 em 2014.
 

Para os demais cargos majoritários, a situação não é diferente. Até fevereiro, foram lançadas ao menos 24 pré-candidaturas a governos estaduais, mas apenas 10 dentre os maiores partidos do Congresso. Para o Planalto, são pré-candidatas a senadora Simone Tebet (MDB) e a líder sindical Vera Lúcia (PSTU).
 

Única governadora eleita em 2018, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, concorrerá à reeleição. Também são cotados nomes como os da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), em Pernambuco, e o da ex-prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (MDB), em Roraima.
 

Dentre as vice-governadoras, Izolda Cela deve assumir o governo do Ceará em abril, com a renúncia do governador Camilo Santana (PT) para concorrer ao Senado. Mesmo com a missão de completar o mandato, ela ainda disputa com outros três postulantes a pré-candidatura ao governo do estado pelo PDT.
 

De perfil técnico e com uma trajetória ligada à educação, Izolda começou a ganhar força nos últimos dias, sobretudo por um nome que enfrentaria menos resistência da ala do PT cearense que defende candidatura própria em detrimento da manutenção da aliança com o PDT.
 

Não é o caso de Lígia Feliciano (PDT), da Paraíba, que adotou nos últimos meses um discurso de oposição ao governador João Azevêdo (PSB), candidato à reeleição. Apesar de se assumir como candidata ao governo, está isolada politicamente frente aos três principais grupos políticos do estado.
 

Assim como Izolda Cela, a vice-governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), também deve assumir o comando do governo do estado em abril com a renúncia do governador Wellington Dias (PT) para ser candidato ao Senado.
 

Mas Regina não é cotada para concorrer à sucessão: o PT escolheu o secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, como pré-candidato ao governo, em uma chapa que deve ter outro homem, o deputado estadual Themístocles Filho (MDB), como candidato a vice.
 

À Folha Regina celebra a provável ascensão ao cargo de governadora em abril e diz que não pleiteou concorrer à sucessão por uma decisão pessoal: "Se quisesse concorrer, teria apoio. Mas não tenho mais muito apetite para fazer política".
 

As articulações em curso devem resultar em uma chapa sem presença feminina, ao contrário de 2018 e 2014, quando Wellington Dias teve mulheres como vice. Para Regina Sousa, o cenário é resultado das negociações para manter a aliança que sustenta o governo petista no Piauí.
 

"Pesa essa questão da coalizão. Não é uma coisa simples, e às vezes, a gente perde espaços. Ninguém governa sozinho", diz.
 

Das outras quatro vice-governadoras eleitas em 2018, ao menos três anunciaram que são candidatas a deputada federal, a despeito de poderem legalmente concorrer ao mesmo cargo. São elas Eliane Aquino (PT), de Sergipe, Daniela Reinehr (PL), de Santa Catarina, e Jacqueline Moraes (PSB), do Espírito Santo.
 

Luciana Santos (PC do B), vice-governadora de Pernambuco, é pré-candidata ao Senado. Mas sua candidatura ainda depende de um consenso na base aliada do governador Paulo Câmara (PSB), que tem outros pré-candidatos ao cargo.
 

Presidente nacional do PC do B, ela afirma que seu partido dá espaço e valoriza candidaturas de mulheres para cargos majoritários. Por outro lado, lembra que a escolha para candidaturas de governador e senador, por exemplo, são fruto de ampla composição de diferentes forças políticas.
 

"Quanto mais ampla a frente, mais a subjetividade do machismo se apresenta e, portanto, há mais dificuldade para viabilizar as mulheres em posições de candidaturas majoritárias", afirma.
 

Apesar de reconhecer o crescimento da presença de mulheres nas majoritárias em 2018, Luciana destaca que será difícil repetir este cenário nas eleições de outubro.
 

"Estamos em um ambiente de muitos retrocessos sob a presidência de Bolsonaro, há uma ausência completa de políticas que promovam o papel da mulher. O cenário não é muito alvissareiro em função desse retrocesso", diz.
 

Eliane Aquino (PT), vice-governadora de Sergipe, tem uma avaliação semelhante. Ela diz que falta continuidade na trajetória política de parte das mulheres que assumem cargos eletivos, resultado da falta de espaço em ambientes de decisão nos partidos.
 

"A mulher ocupar a posição de vice em uma chapa majoritária é importante. Mas daí para chegar nos espaços centrais de poder é outra luta", diz Aquino, que se lançou pré-candidata a deputada federal.
 

Primeira vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes (PSB) também vai disputar um assento na Câmara dos Deputados -segundo ela, esse é o "trajeto normal" dos vice-governadores no estado.
 

Ex-camelô e ex-vereadora, Jacqueline também reforça que, historicamente, os partidos políticos não dão espaço às mulheres. Em 2016, idealizou a campanha Não Seja Laranja, que condena práticas que colocam a mulher como uma espécie de figurante do processo eleitoral e político. Em 2019, a Folha revelou a existência esquemas de candidaturas laranjas nos estados de Pernambuco e Minas Gerais.
 

Para Jacqueline Moraes, ainda há uma série de obstáculos a serem superados. "Assumi o governo três vezes nesses últimos quatro anos e sempre escutei coisas do tipo 'a senhora vai dar conta?', 'a senhora tem medo?' como se fosse uma incapacidade. Existe o conceito de que a mulher não dá conta do recado e esse é um estereótipo que precisamos quebrar", diz ela.
 

No campo bolsonarista, deve ser candidata a deputada federal a vice-governadora de Santa Catarina Daniela Reinehr (PL), rompida com o governador Carlos Moisés (sem partido) desde 2020.
 

Professora da Universidade Federal de Pernambuco, a cientista política Priscila Lapa reforça que a consolidação de um ciclo político conservador entre 2019 e 2022 tende a deixar em segundo plano a pauta da participação das mulheres na política.
 

"A gente vinha numa crescente das agendas femininas, seja com mais mulheres candidatas, seja com candidaturas mais competitivas. Mas em 2022 devem prevalecer pautas mais pragmáticas. A variável do voto feminino perde fôlego em comparação com 2018", avalia.
 

Por outro lado, ela destaca que o bolsonarismo abriu espaços para a ascensão de mulheres no campo conservador, caso da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), que deve ser candidata ao Senado.
 

"É um perfil de candidata que defende que a mulher na política não necessariamente representa o rompimento com a tradição"

Bahia Notícias

Paciente denuncia descaso na saúde pública ...

  Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça

“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Paciente denuncia descaso na saúde pública de Lagarto: “Falta até agulha!” Fonte: O Bolo é Grande: Ontem, (3), o Programa Sergipe em Destaque, 102.7 FM, trouxe o caso de uma paciente com diabetes, a senhora Maria Aparecida, moradora do povoado Açu Velho. Segundo o relato de Dona Maria, não há medicamentos e insumos suficientes para o tratamento da diabetes. “Eu tenho diabetes, então, preciso ser medicada diariamente, mas só estou conseguindo os remédios para 15 dias, no Posto de Saúde do Açu Velho. Também tenho colesterol alto, e não há medicamentos. Nem uma nova consulta estou conseguindo marcar. Falta até agulha!”, contou.

Negligências Dona Maria Aparecida denunciou outras negligências ocorridas no município. “Aqui, não tem nem agente de Saúde. Tem criança de sete meses que nunca foi pesada, idosos com hipertensão que não estão sendo medicados. Tem uma criança de sete anos que está com nódulos ao redor dos olhos. Fui atrás de uma consulta para ele, mas não tinha médicos disponíveis. A mãe da criança teve que levar em um médico particular, mesmo assim, ele precisa de acompanhamento”, relatou. Sobre o caso da criança com nódulos, o apresentador Aclécio Prata conversou ao vivo com o conselheiro tutelar de Lagarto, Alex Reis. “É preciso que os pais e mães levem essas problemáticas para o Conselho Tutelar, para que possamos cobrar do Município o atendimento e tratamento adequado para essas crianças”, disse.

INFONET

Nota da redação deste Blog Hoje domingo(06,03), ainda não tinha recebido nenhuma  notícia de Jeremoabo; no entanto, Clebinho um leitor assíduo desse Blog está sentido falta das (NOTAS DA READAÇÃO), por isso estou republicando essa matéria que por analógia é parecida com os desmandos que acontecem na saúde de Jeremoabo, só que em Sergipe as pessoas  prejudicadas sabem procurar a imprensa, jornais, sites, blogs e TV para colocar  a boca no trombone.

Em Sergipe a paciente está reclamando com razão que não há insumo nem medicamentos para diabetes, pior é em Jeremoabo, que até DIPIRONA falta nos Postos de Saúde, sem falar que no Pronto Socorro falta até  TIRAS PARA MEDIR DIABETES.

Já outra paciente reclama da falta de  agente de saúde; pior é na Lagoa do Mato e outros Povoados da Zona Rural em Jeremoabo, que segundo o vereador Neguinho de Lié há mais de ano nesses postos não existe médicos para atender; e no Distrito do Canché o médico deixou de atender porque não existia cadeira para o mesmo sentar.


Janela partidária mostra fraqueza dos partidos no Brasil

   em 4 mar, 2022 4:03 


Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça

“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Desde ontem, 03, foi iniciada a chamada janela partidária com o prazo de 30 dias para parlamentares se filiarem sem perder seus mandatos. Isso acontece seis meses antes do pleito eleitoral.  
Na prática, a janela partidária permite o festival da “suruba” partidária que assola este país há muito tempo.

É uma forma que os parlamentares encontraram para resolver seus problemas de fidelidade partidária. Na verdade, os partidos no país, até mesmo o PT, não têm ideologia nenhuma como pregam em seus estatutos.

Cada um muda de partido preocupado apenas com sua reeleição e uma melhor composição para que continuem nos seus mandatos com a reeleição.

No Brasil, os partidos políticos são meros coadjuvantes da eleição. Aliás, boa parte deles não passa de uma sigla registrada que fica em baixo de braço de alguma liderança. Tem alguns que o cacique político nunca mudou desde a fundação.

No mundo político sério, os partidos coordenam a votação de seus parlamentares que sofrem sanção. Aqui é uma verdadeira piada. Um bom exemplo é o PT, que apenas soltou uma nota contra o voto decisivo do senador Rogério Carvalho em prol de Bolsonaro no chamado orçamento secreto. Em um país sério, com partidos fortes, Rogério seria banido do partido, mas parece que tudo foi uma orquestração com o apoio por baixo do pano do ex-presidente Lula.

São poucos os parlamentares que se preocupam e defendem uma verdadeira reforma partidária, passando pela redução do número de partidos e acabando de uma vez com essa promiscuidade chamada janela partidária.

Nada muda! A janela promíscua mostra que os partidos não têm jeito. Continuarão como verdadeiras “casas da mãe Joana” onde vale tudo, menos seriedade. Porém tem um detalhe importante: qual o motivo de cobrar seriedade da classe política se a maioria dos eleitores não valoriza o seu voto?


Gabi de Dr. Gilson tem oportunidade de fazer, e muito, a diferença nas eleições legislativas de outubro próximo E o jornalista Anderson Cristian saiu na frente no blog dele (Andersonsblog) anunciando a candidatura de Gabi de Dr. Gilson como possível candidata a deputada estadual este ano: “Secretária da Juventude e do Desporto de Estância, Gabriela Meneses, ou Gabi de Dr. Gilson, não tem sido apenas um nome familiar numa gestão de reconhecido sucesso. A filha do prefeito Gilson Andrade (PSD) se adapta bem ao apelido que seu pai ganhou: correria! Aliás, diga-se, a bem da verdade, que talvez Gabi faça até mais jus, viu?, visto que jovem, mulher, ocupando uma pasta que, em Estância, tem uma importância ímpar, pois qualquer gestor estanciano é sempre muito cobrado pelas ações esportivas e voltadas para os jovens do município, ela tem dado conta do recado de boas.” 

E continua Anderson: “O estanciano ama as atividades esportivas como poucos, e Gabi tem correspondido a esse amor comandando uma efervescência de eventos esportivos desde o ano passado, mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia. E agora, em 22, ela pode ser decisiva também em outro tipo de disputa: a política. Sim, porque seu nome tem sido ventilado como possível pré-candidata a deputada estadual. E seu desempenho na vida pública até este momento indica claramente que uma presença sua na Alese pode alavancar, a um só tempo, algumas questões mais do que necessárias ao parlamento sergipano.” Leia todo o texto aqui: http://andersonsblog.com.br/gabi-de-dr-gilson-tem-oportunidade-de-fazer-e-muito-a-diferenca-nas-eleicoes-legislativas-de-outubro-proximo/

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