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domingo, março 06, 2022
A guerra das ideologias e a ideologia da guerra
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Onda de mulheres vices reflui, e eleitas em 2018 traçam novos planos para 2022
por Victoria Azevedo e João Pedro Pitombo
Quatro anos depois de uma onda que abriu espaço para uma presença recorde de mulheres em disputas majoritárias, as eleições de outubro indicam que haverá menos espaço para candidaturas femininas aos cargos mais importantes em disputa em 2022.
No ano em que a conquista do voto feminino no Brasil completa 90 anos, o país vive um panorama de maior pragmatismo dos partidos, o que fortalece a aposta em nomes da política tradicional, em sua maioria homens, para a disputa nacional e também nos estados.
O principal sintoma do menor espaço está nas vice-governadoras. Das sete que foram eleitas em 2018, nenhuma vai concorrer ao mesmo cargo este ano. Duas são cotadas para concorrer a governos estaduais, mas sem garantia de apoio aos seus nomes pelas coalizões nos estados.
O avanço do número de vices há quatro anos aconteceu na esteira da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que definiu que ao menos 30% do fundo público de financiamento de campanhas deve ir para candidaturas femininas. Naquele ano, foram 67 candidatas a vice, contra 45 em 2014.
Para os demais cargos majoritários, a situação não é diferente. Até fevereiro, foram lançadas ao menos 24 pré-candidaturas a governos estaduais, mas apenas 10 dentre os maiores partidos do Congresso. Para o Planalto, são pré-candidatas a senadora Simone Tebet (MDB) e a líder sindical Vera Lúcia (PSTU).
Única governadora eleita em 2018, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, concorrerá à reeleição. Também são cotados nomes como os da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), em Pernambuco, e o da ex-prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (MDB), em Roraima.
Dentre as vice-governadoras, Izolda Cela deve assumir o governo do Ceará em abril, com a renúncia do governador Camilo Santana (PT) para concorrer ao Senado. Mesmo com a missão de completar o mandato, ela ainda disputa com outros três postulantes a pré-candidatura ao governo do estado pelo PDT.
De perfil técnico e com uma trajetória ligada à educação, Izolda começou a ganhar força nos últimos dias, sobretudo por um nome que enfrentaria menos resistência da ala do PT cearense que defende candidatura própria em detrimento da manutenção da aliança com o PDT.
Não é o caso de Lígia Feliciano (PDT), da Paraíba, que adotou nos últimos meses um discurso de oposição ao governador João Azevêdo (PSB), candidato à reeleição. Apesar de se assumir como candidata ao governo, está isolada politicamente frente aos três principais grupos políticos do estado.
Assim como Izolda Cela, a vice-governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), também deve assumir o comando do governo do estado em abril com a renúncia do governador Wellington Dias (PT) para ser candidato ao Senado.
Mas Regina não é cotada para concorrer à sucessão: o PT escolheu o secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, como pré-candidato ao governo, em uma chapa que deve ter outro homem, o deputado estadual Themístocles Filho (MDB), como candidato a vice.
À Folha Regina celebra a provável ascensão ao cargo de governadora em abril e diz que não pleiteou concorrer à sucessão por uma decisão pessoal: "Se quisesse concorrer, teria apoio. Mas não tenho mais muito apetite para fazer política".
As articulações em curso devem resultar em uma chapa sem presença feminina, ao contrário de 2018 e 2014, quando Wellington Dias teve mulheres como vice. Para Regina Sousa, o cenário é resultado das negociações para manter a aliança que sustenta o governo petista no Piauí.
"Pesa essa questão da coalizão. Não é uma coisa simples, e às vezes, a gente perde espaços. Ninguém governa sozinho", diz.
Das outras quatro vice-governadoras eleitas em 2018, ao menos três anunciaram que são candidatas a deputada federal, a despeito de poderem legalmente concorrer ao mesmo cargo. São elas Eliane Aquino (PT), de Sergipe, Daniela Reinehr (PL), de Santa Catarina, e Jacqueline Moraes (PSB), do Espírito Santo.
Luciana Santos (PC do B), vice-governadora de Pernambuco, é pré-candidata ao Senado. Mas sua candidatura ainda depende de um consenso na base aliada do governador Paulo Câmara (PSB), que tem outros pré-candidatos ao cargo.
Presidente nacional do PC do B, ela afirma que seu partido dá espaço e valoriza candidaturas de mulheres para cargos majoritários. Por outro lado, lembra que a escolha para candidaturas de governador e senador, por exemplo, são fruto de ampla composição de diferentes forças políticas.
"Quanto mais ampla a frente, mais a subjetividade do machismo se apresenta e, portanto, há mais dificuldade para viabilizar as mulheres em posições de candidaturas majoritárias", afirma.
Apesar de reconhecer o crescimento da presença de mulheres nas majoritárias em 2018, Luciana destaca que será difícil repetir este cenário nas eleições de outubro.
"Estamos em um ambiente de muitos retrocessos sob a presidência de Bolsonaro, há uma ausência completa de políticas que promovam o papel da mulher. O cenário não é muito alvissareiro em função desse retrocesso", diz.
Eliane Aquino (PT), vice-governadora de Sergipe, tem uma avaliação semelhante. Ela diz que falta continuidade na trajetória política de parte das mulheres que assumem cargos eletivos, resultado da falta de espaço em ambientes de decisão nos partidos.
"A mulher ocupar a posição de vice em uma chapa majoritária é importante. Mas daí para chegar nos espaços centrais de poder é outra luta", diz Aquino, que se lançou pré-candidata a deputada federal.
Primeira vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes (PSB) também vai disputar um assento na Câmara dos Deputados -segundo ela, esse é o "trajeto normal" dos vice-governadores no estado.
Ex-camelô e ex-vereadora, Jacqueline também reforça que, historicamente, os partidos políticos não dão espaço às mulheres. Em 2016, idealizou a campanha Não Seja Laranja, que condena práticas que colocam a mulher como uma espécie de figurante do processo eleitoral e político. Em 2019, a Folha revelou a existência esquemas de candidaturas laranjas nos estados de Pernambuco e Minas Gerais.
Para Jacqueline Moraes, ainda há uma série de obstáculos a serem superados. "Assumi o governo três vezes nesses últimos quatro anos e sempre escutei coisas do tipo 'a senhora vai dar conta?', 'a senhora tem medo?' como se fosse uma incapacidade. Existe o conceito de que a mulher não dá conta do recado e esse é um estereótipo que precisamos quebrar", diz ela.
No campo bolsonarista, deve ser candidata a deputada federal a vice-governadora de Santa Catarina Daniela Reinehr (PL), rompida com o governador Carlos Moisés (sem partido) desde 2020.
Professora da Universidade Federal de Pernambuco, a cientista política Priscila Lapa reforça que a consolidação de um ciclo político conservador entre 2019 e 2022 tende a deixar em segundo plano a pauta da participação das mulheres na política.
"A gente vinha numa crescente das agendas femininas, seja com mais mulheres candidatas, seja com candidaturas mais competitivas. Mas em 2022 devem prevalecer pautas mais pragmáticas. A variável do voto feminino perde fôlego em comparação com 2018", avalia.
Por outro lado, ela destaca que o bolsonarismo abriu espaços para a ascensão de mulheres no campo conservador, caso da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), que deve ser candidata ao Senado.
"É um perfil de candidata que defende que a mulher na política não necessariamente representa o rompimento com a tradição"
Bahia Notícias
Paciente denuncia descaso na saúde pública ...
Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.Paciente denuncia descaso na saúde pública de Lagarto: “Falta até agulha!” Fonte: O Bolo é Grande: Ontem, (3), o Programa Sergipe em Destaque, 102.7 FM, trouxe o caso de uma paciente com diabetes, a senhora Maria Aparecida, moradora do povoado Açu Velho. Segundo o relato de Dona Maria, não há medicamentos e insumos suficientes para o tratamento da diabetes. “Eu tenho diabetes, então, preciso ser medicada diariamente, mas só estou conseguindo os remédios para 15 dias, no Posto de Saúde do Açu Velho. Também tenho colesterol alto, e não há medicamentos. Nem uma nova consulta estou conseguindo marcar. Falta até agulha!”, contou.
Negligências Dona Maria Aparecida denunciou outras negligências ocorridas no município. “Aqui, não tem nem agente de Saúde. Tem criança de sete meses que nunca foi pesada, idosos com hipertensão que não estão sendo medicados. Tem uma criança de sete anos que está com nódulos ao redor dos olhos. Fui atrás de uma consulta para ele, mas não tinha médicos disponíveis. A mãe da criança teve que levar em um médico particular, mesmo assim, ele precisa de acompanhamento”, relatou. Sobre o caso da criança com nódulos, o apresentador Aclécio Prata conversou ao vivo com o conselheiro tutelar de Lagarto, Alex Reis. “É preciso que os pais e mães levem essas problemáticas para o Conselho Tutelar, para que possamos cobrar do Município o atendimento e tratamento adequado para essas crianças”, disse.
INFONET
Nota da redação deste Blog - Hoje domingo(06,03), ainda não tinha recebido nenhuma notícia de Jeremoabo; no entanto, Clebinho um leitor assíduo desse Blog está sentido falta das (NOTAS DA READAÇÃO), por isso estou republicando essa matéria que por analógia é parecida com os desmandos que acontecem na saúde de Jeremoabo, só que em Sergipe as pessoas prejudicadas sabem procurar a imprensa, jornais, sites, blogs e TV para colocar a boca no trombone.
Em Sergipe a paciente está reclamando com razão que não há insumo nem medicamentos para diabetes, pior é em Jeremoabo, que até DIPIRONA falta nos Postos de Saúde, sem falar que no Pronto Socorro falta até TIRAS PARA MEDIR DIABETES.
Já outra paciente reclama da falta de agente de saúde; pior é na Lagoa do Mato e outros Povoados da Zona Rural em Jeremoabo, que segundo o vereador Neguinho de Lié há mais de ano nesses postos não existe médicos para atender; e no Distrito do Canché o médico deixou de atender porque não existia cadeira para o mesmo sentar.
Janela partidária mostra fraqueza dos partidos no Brasil
em 4 mar, 2022 4:03
Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.
Desde ontem, 03, foi iniciada a chamada janela partidária com o prazo de 30 dias para parlamentares se filiarem sem perder seus mandatos. Isso acontece seis meses antes do pleito eleitoral.
Na prática, a janela partidária permite o festival da “suruba” partidária que assola este país há muito tempo.
É uma forma que os parlamentares encontraram para resolver seus problemas de fidelidade partidária. Na verdade, os partidos no país, até mesmo o PT, não têm ideologia nenhuma como pregam em seus estatutos.
Cada um muda de partido preocupado apenas com sua reeleição e uma melhor composição para que continuem nos seus mandatos com a reeleição.
No Brasil, os partidos políticos são meros coadjuvantes da eleição. Aliás, boa parte deles não passa de uma sigla registrada que fica em baixo de braço de alguma liderança. Tem alguns que o cacique político nunca mudou desde a fundação.
No mundo político sério, os partidos coordenam a votação de seus parlamentares que sofrem sanção. Aqui é uma verdadeira piada. Um bom exemplo é o PT, que apenas soltou uma nota contra o voto decisivo do senador Rogério Carvalho em prol de Bolsonaro no chamado orçamento secreto. Em um país sério, com partidos fortes, Rogério seria banido do partido, mas parece que tudo foi uma orquestração com o apoio por baixo do pano do ex-presidente Lula.
São poucos os parlamentares que se preocupam e defendem uma verdadeira reforma partidária, passando pela redução do número de partidos e acabando de uma vez com essa promiscuidade chamada janela partidária.
Nada muda! A janela promíscua mostra que os partidos não têm jeito. Continuarão como verdadeiras “casas da mãe Joana” onde vale tudo, menos seriedade. Porém tem um detalhe importante: qual o motivo de cobrar seriedade da classe política se a maioria dos eleitores não valoriza o seu voto?
Gabi de Dr. Gilson tem oportunidade de fazer, e muito, a diferença nas eleições legislativas de outubro próximo E o jornalista Anderson Cristian saiu na frente no blog dele (Andersonsblog) anunciando a candidatura de Gabi de Dr. Gilson como possível candidata a deputada estadual este ano: “Secretária da Juventude e do Desporto de Estância, Gabriela Meneses, ou Gabi de Dr. Gilson, não tem sido apenas um nome familiar numa gestão de reconhecido sucesso. A filha do prefeito Gilson Andrade (PSD) se adapta bem ao apelido que seu pai ganhou: correria! Aliás, diga-se, a bem da verdade, que talvez Gabi faça até mais jus, viu?, visto que jovem, mulher, ocupando uma pasta que, em Estância, tem uma importância ímpar, pois qualquer gestor estanciano é sempre muito cobrado pelas ações esportivas e voltadas para os jovens do município, ela tem dado conta do recado de boas.”
E continua Anderson: “O estanciano ama as atividades esportivas como poucos, e Gabi tem correspondido a esse amor comandando uma efervescência de eventos esportivos desde o ano passado, mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia. E agora, em 22, ela pode ser decisiva também em outro tipo de disputa: a política. Sim, porque seu nome tem sido ventilado como possível pré-candidata a deputada estadual. E seu desempenho na vida pública até este momento indica claramente que uma presença sua na Alese pode alavancar, a um só tempo, algumas questões mais do que necessárias ao parlamento sergipano.” Leia todo o texto aqui: http://andersonsblog.com.br/gabi-de-dr-gilson-tem-oportunidade-de-fazer-e-muito-a-diferenca-nas-eleicoes-legislativas-de-outubro-proximo/
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