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domingo, janeiro 02, 2022

PF diz que o governador do Acre decretou ponto facultativo para obstruir operação policial

Publicado em 2 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet

Gladson Cameli cancela decreto que impedia pagamento de dívidas |  ac24horas.com - Notícias do Acre

Governador Gladson Cameli conseguiu esconder o celular

Rayssa Motta e Fausto Macedo
Estadão

Câmeras de segurança de um hotel em Cruzeiro do Sul, município a 636 quilômetros de Rio Branco, no Acre, mostram o momento em que assessores do governador do Estado, Gladson Cameli (PP), escondem um celular para evitar que ele fosse apreendido durante buscas feitas pela Polícia Federal na primeira fase da Operação Ptolomeu. A equipe estava na cidade para acompanhar o governador em agenda.

Uma das funcionárias flagradas na gravação é Rosângela Gama, a chefe de gabinete de Cameli, que foi presa na segunda etapa ostensiva da investigação, no último dia 16, justamente pela tentativa de obstrução do trabalho da PF. Ela também está afastada da função por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

CELULAR SUMIDO – O vídeo mostra o celular passando pelas mãos de cinco pessoas até ser levado para fora do hotel. Essa pode não ter sido a única tentativa de dificultar o trabalho da Polícia Federal.

Os investigadores desconfiam que o governador tenha agido para prejudicar a Operação Dose de Valores, que foi aberta em junho do ano passado e acabou arrastando Cameli para o centro das suspeitas de irregularidades apuradas na Operação Ptolomeu.

A suspeita é que a ação tenha sido vazada, o que teria permitido ao Executivo decretar ponto facultativo justamente no dia em que a PF cumpriria mandados de busca e apreensão. Na ocasião, a justificativa da medida foi a redução da circulação em razão da pandemia, mas onze dias depois o governo autorizou a reabertura do comércio.

PREJUÍZOS REAIS – “O ponto facultativo trouxe prejuízos reais à investigação, vez que muitos dos locais de buscas estavam fechados e sem a presença de servidores para auxiliar os policiais na identificação e separação de documentos”, escreveu a Polícia Federal em documento enviado ao STJ.”Tais circunstâncias permitem cogitar que a determinação de ponto facultativo tivesse o objetivo real de prejudicar as investigações.”

A investigação da Operação Ptolomeu mira indícios de um suposto esquema de propinas em troca do direcionamento de licitações, contratações superfaturadas e a confirmação de recebimento de mercadorias não entregues e de serviços não prestados na área da Saúde e em obras públicas. Após ter acesso ao vídeo, a PF também abriu um inquérito específico para apurar se os assessores cometeram crime de obstrução de investigação de organização criminosa.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do governador, por e-mail e telefone, e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestação.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 O governador corrupto só está sendo apanhado porque um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) alertou para R$ 828 milhões em movimentações suspeitas. Apesar de esvaziado pelo presidente e pelo Supremo, o Coaf continua a ser fundamental para o país, e por isso as autoridades dos três Poderes o temem tanto. (C.N.)


Reajuste pela inflação só para o salário mínimo; concentração de renda avança

Publicado em 2 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do Pelicano (humorpolitico.com.br)

Pedro do Coutto

O presidente Jair Bolsonaro, cumprindo a legislação do país, reajustou o salário mínimo em praticamente 10%, repondo assim o índice inflacionário do IBGE registrado em 2021. Como os demais salários dos funcionários públicos e dos trabalhadores não acompanham a inflação oficial, logicamente a concentração de renda se amplia, sobretudo porque os preços, principalmente os da alimentação, no ano passado subiram mais do que o avanço oficial inflacionário.

Esse é um dos lados da questão. O outro é que o salário mínimo avançando mais do que os demais vencimentos faz com que uma faixa cada vez maior de trabalhadores e servidores públicos desçam de patamar passando a ganhar também o piso oficial de agora de R$ 1212 por mês. A renda dessa forma vai se concentrando cada vez mais.

MARATONA – Inclusive vale acentuar que o reajuste dos salários sucede sempre à inflação registrada ao longo de 12 meses, variando conforme acordo sindicais.  Mas ocorre que no mês seguinte, imediatamente após um aumento nominal, os preços voltam a ganhar dos salários e essa corrida é uma maratona de 12 meses.

Todos os anos o fenômeno se repete e a renda vai se concentrando. Aliás, afirma-se que os conservadores desejam manter essa equação entre preços e salários desvantajosa para o trabalho humano. Mas a classificação dos conservadores contém um equívoco; eles não desejam apenas conservar, empenham-se para expandir sempre a concentração de renda.

IDEÓLOGOS – Devem ter como ideólogos o ministro Paulo Guedes e o governo Jair Bolsonaro. No momento, no Brasil, um terço dos que trabalham ganham um salário mínimo.  Há uma parcela que ganha menos, as 14 milhões de famílias inscritas no Auxilio Brasil.

Acontece que o Auxilio Brasil tem que ser dividido pelo número de pessoas de cada família, e com isso significa uma diminuição de seu alcance emergencial. Além disso, o auxílio de emergência não resolve o problema social. Este só se resolve através do emprego e do salário justo, princípios inclusive cristãos.

O presidente Bolsonaro só há muito custo e liberou recursos para socorrer os milhares de desabrigados na Bahia. Esqueceu que a Bahia é o quarto maior colégio eleitoral do país, somente atrás de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. Tem 10 milhões de eleitores.

PANELAÇO –  No momento em que ia ao ar em cadeia de televisão, incluindo a Rede Globo,  no Rio, na cidade de São Paulo e em várias capitais brasileiras, as panelas bateram nos edifícios residenciais, o que revelou, diga-se de passagem, a grande audiência da televisão. Bolsonaro finalmente anunciou a vacinação de crianças, mas condicionou à iniciativa por parte dos pais, o que é natural, e apresentação de receita médica.

Logo após, a TV Globo e a GloboNews divulgaram uma entrevista com o ministro Marcelo Queiroga. Ele também anunciou a vacinação infantil, mas não incluiu a condicionante de apresentação de receita médica. Exigência de receita médica para vacinar é um absurdo completo, algo que nunca aconteceu em país algum do mundo.

AÇÃO DA ANVISA – A Anvisa entra em ação e impede a atracação de navios com passageiros atingidos pela Covid-19. Enquanto a reportagem de batida de panelas foi de Patrik Camponês e Daniel Gulino, O Globo de ontem, a matéria sobre a decisão da Anvisa mandando desembarcar os passageiros contaminados pela Covid, Folha de S. Paulo de ontem, foi de Raquel Lopes.

O navio cruzeiro MSC Splendida apresentou 68 pessoas contaminadas, 56 tripulantes e 12 turistas. O número mostra que um dos fatores mais fortes da contaminação é a proximidade porque esta explica os casos verificados.

A atracação no Porto de Santos foi proibida e os contaminados foram hospedados em hotéis da capital baiana. A maioria dos contaminados só apresentava sintomas leves, incluindo os assintomáticos. O episódio assinala a importância da Anvisa e também do uso de máscaras de distanciamento mínimo entre as pessoas.

INVESTIMENTOS  – Reportagem de Stephanie Tondo e Janaina Lage, O Globo de sábado, com base em dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) revela que em 2021 os investimentos de brasileiros em áreas financeiras internacionais, principalmente é claro nos Estados Unidos, cresceu 28% em relação às aplicações realizadas em 2020.

Atingiram em moeda brasileira R$ 827,19 bilhões, consequência natural da queda da Bovespa de 12% no ano que terminou. Um dos motivos, a meu ver, está no fato de a taxa Selic que rege as aplicações em renda fixa, como é o caso dos títulos que lastreiam a dívida interna de R$ 6 trilhões ter ficado em 9,25%, perdendo para a inflação do IBGE de 10,7%. Outro fator foi a subida do dólar registrada no ano passado. Além disso, destaca-se o fato de a Bolsa de Nova York ter proporcionado em 2021 um avanço de 30%.

PARAÍSOS FISCAIS – Finalmente, um outro fator: se o ministro Paulo Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campo Neto, investem até em paraísos fiscais para assegurar uma rentabilidade efetiva a seus investimentos, os brasileiros e brasileiras que têm condições seguem o exemplo.

Porém, na quase totalidade, aplicam nos mercados financeiros americanos pagando tributos e não se beneficiando de isenção de impostos como é o caso do paraíso existente nas Ilhas Virgens britânicas. Os que investem no Brasil pagam tributos legais a começar pelo Imposto de Renda. A incidência do IR sobre os salários acima de R$ 4 mil é de 27,5% na fonte. Não é preciso dizer mais nada. Mas hoje é dia 2 de janeiro. Vamos dar a volta por cima, ter esperança até porque sem ela não se vive.

Melhor retorno da Bolsa de Valores ocorreu no governo Itamar, seguido por Temer e Collor


IbovespaRoberto Teixeira da Costa   O Globo

O desempenho dos índices de mercado de ações durante os governos desde 1990 fornece material para reflexão. Existe uma correlação entre o comportamento do mercado refletido nos índices da Bolsa de Valores e o mandato presidencial? É comum o “senhor mercado” ser citado em diferentes circunstâncias para indicar a reação às medidas na economia, política e até fatores institucionais e seus reflexos no preço das ações.

Quantas vezes ouvimos referência à alta ou queda dos índices da Bolsa em função de diferentes notícias nas áreas econômica, financeira e política?

REAÇÕES DO MERCADO – Também, quando uma boa ou má notícia são divulgadas ao mercado, ele nem sempre reage da forma esperada. Daí o adágio “os mercados antecipam fatos e os refletem nos preços”, que mais tarde será confirmado. Assim, o comportamento dos índices de Bolsa mostra defasagem entre o desempenho da economia e as ações negociadas, pois o índice antecipa o fato e não raramente o extrapola.

O mesmo pode acontecer com o período de um governo devido à antecipação das expectativas e dos fatos que marcaram sua atuação. O índice no início do período presidencial impactará o índice ao final de seu mandato.

O melhor retorno anualizado do índice Bovespa ocorreu no governo Itamar, seguido por Temer e Collor. Os piores desempenhos foram nos governos de Dilma e Fernando Henrique.

SEM RELAÇÃO? – Podemos concluir que os índices de mercado no período presidencial não refletem necessariamente o que foi o governo no seu relacionamento com o mercado. Dependerá do ponto de partida e do número no final do mandato.

No caso de Lula, uma possível explicação é que, no período que antecedeu sua eleição, havia dúvidas sobre seu futuro governo, e o índice refletia expectativas duvidosas no que se refere à Bolsa, que foram se dissipando ao longo de seu primeiro mandato. Os números do governo Fernando Henrique, com uma equipe totalmente alinhada com o mercado, decepcionaram. Vale lembrar a crise da dívida externa que afetou nossa região. Portanto seria errôneo afirmar que os índices representam uma posição ideológica.

Tanto no governo Fernando Henrique quanto no Lula, o comportamento do mercado foi mais positivo no primeiro mandato.

CASO DA PETROBRAS – Ao final, vale comentar fato ocorrido na Presidência de Jair Bolsonaro, que em mais de uma ocasião fez referência à Petrobras. Ao referir-se ao aumento dos combustíveis, depôs o presidente da empresa por discordar da política de preços. Posteriormente, citou que teríamos uma alteração nos preços e que haveria queda. Novamente, provocou um impacto no mercado, e a Petrobras se viu obrigada a fazer declaração pública.

Não é de hoje que suas declarações a respeito da empresa provocam repercussões no mercado, além de desconhecer que sigilo é regra básica para companhias abertas. Também fez referência à privatização da companhia. Qual investidor nacional ou internacional estaria disposto a investir bilhões de dólares na aquisição do controle de uma empresa em cuja política de preços o Estado interferirá? A solução para exercer políticas públicas na companhia seria fechar seu capital.

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NOTA DA REAÇÃO – Até a Bolsa de Valores confirma que Itamar Franco, com sua mineirice, fez um governo exemplar. Hoje o Brasil precisa desesperadamente de um novo Itamar. (C.N.)

Feliz Ano Velho! Três anos depois, nada se sabe sobre cheques de Queiroz a Michelle Bolsonaro


Charge do Zé Dassilva: primeira-dama indignada | NSC Total

Charge do Zé Dassilva (NSC Total)

Mariana Muniz
O Globo

Três anos após a revelação dos cheques depositados pelo ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não esclareceu os pagamentos que totalizaram R$ 89 mil, feitos entre 2011 e 2016.

Desde então, o casal presidencial jamais tocou no assunto, revelado em reportagens do jornal “O Estado de São Paulo” e da revista “Crusoé”. Em dezembro de 2020, Bolsonaro fez a última declaração pública sobre o caso, e afirmou que os valores depositados eram para ele.

DISSE BOLSONARO – “Vamos apurar? Vamos. Mas cada um com a sua devida estatura, e não massacrar o tempo todo, como massacram a minha esposa, quando falei desde o começo que aqueles cheques do Queiroz ao longo de dez anos foram para mim, não foram para ela. Eu dava 89… divide aí, Datena — disse o presidente em entrevista ao programa do Datena. — R$ 89 mil por dez anos dá em torno de R$ 750 por mês. Isso é propina? Pelo amor de Deus! R$ 750 por mês. O Queiroz pagava conta minha também. Era de confiança, tá?”, declarou.

Em agosto de 2020, ao ser questionado pela reportagem do GLOBO a respeito dos pagamentos, Bolsonaro, irritado, disse ter vontade de espancar o jornalista: “Estou com vontade de encher essa tua boca na porrada, tá?”

Já o ex-assessor de Flávio, Queiroz, que chegou a ser preso em 2020, obteve importantes vitórias na Justiça no caso das rachadinhas. Ele é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como operador do esquema no gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio.

NOVA DENÚNCIA – Em novembro, atendendo a um pedido da defesa de Queiroz, o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu que o MP-RJ deverá apresentar nova denúncia contra o hoje senador para que as investigações do caso tenham prosseguimento.

Antes disso, em agosto, Noronha suspendeu a tramitação da denúncia que corre desde 2020 no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra Flávio, Queiroz e outras 15 pessoas investigadas no caso das rachadinhas. Eles são acusados de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no esquema que supostamente funcionava no gabinete do então deputado estadual.

Em 7 de setembro, Queiroz participou dos atos antidemocráticos em apoio a Bolsonaro, com quem anda com a amizade abalada. No início do ano, o ex-assessor expôs em suas redes sociais que havia sido abandonado por aliados do presidente. Em entrevista ao SBT concedida em novembro, revelou ter saído do Rio de Janeiro com medo de ser morto.

ARQUIVAMENTO NO STF – Em julho, em um julgamento realizado no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual não há debate entre os ministros, a maioria dos magistrados seguiu o voto do ministro Marco Aurélio Mello, que levou em consideração os argumentos da Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo arquivamento do caso do depósito dos cheques.

De acordo com o parecer da PGR, os argumentos contra Bolsonaro “são inidôneos, por ora, para ensejar a deflagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo”.

Único a se manifestar contra o arquivamento, o ministro Edson Fachin, fez duras críticas ao posicionamento da procuradoria. “Ao contrário do indicado pela Procuradoria-Geral da República, compreendo que os fatos noticiados são graves e invocam apuração à sua medida, em especial quando considerado o desatendimento, de pronto, dos princípios norteadores da Administração Pública”, disse Fachin.

QUEBRA DE SIGILO – O pedido de investigação pelo Supremo foi feito em 2020 pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt. Em uma notícia-crime enviada à Corte, o advogado citou reportagens jornalísticas que revelavam os cheques, com base na quebra do sigilo bancário de Queiroz.

Os extratos bancários mostram que pelo menos 21 cheques foram depositados na conta de Michelle. Ela recebeu de Queiroz três cheques de R$ 3 mil em 2011, seis cheques no mesmo valor em 2012 e mais três de R$ 3 mil em 2013. Em 2016, foram mais nove depósitos, totalizando R$ 36 mil. Os cheques teriam sido compensados em 25 de abril, 19 e 23 de maio, 20 de junho, 13 de julho, dois em 22 de setembro, 14 de novembro e 22 de dezembro.

Questionados, o Palácio do Planalto e a defesa de Queiroz não responderam.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Daqui a pouco vem a prescrição e os investigados serão tidos como “inocentes”, à moda de Lula. Aliás, quem se importa com propina de apenas R$ 89 mil, que na época equivaliam a cerca de 80 meses de trabalho de um brasileiro? (C.N.)

Paulo Afonso: Processo Seletivo abre 415 vagas para professor da rede municipal

Paulo Afonso: Processo Seletivo abre 415 vagas para professor da rede municipal
Foto: Divulgação / Prefeitura de Paulo Afonso

A prefeitura de Paulo Afonso – na divisa da Bahia com Alagoas e Sergipe – abre inscrições a partir de 5 de janeiro para um processo seletivo que prevê a contratação de 415 professores. O contrato é por tempo determinado. Há vagas para professores de ciências, geografia, história, português, inglês, matemática, educação física, entre outros.

 

As inscrições seguem até o dia 12 de janeiro. O candidato deve preencher a Ficha de Inscrição e Dados Curriculares, disponível no Centro Educacional Municipal de Paulo Afonso (Cempa), situado na Travessa Luiz Viana Filho, nº 100, no Centro de Paulo Afonso.

 

O local funciona das 8h às 12h e das 13h às 17h, sendo realizadas apenas em dias úteis. Outras informações podem ser obtidas através dos telefones (75) 3281-5144/ (75) 3281-3498. Mais informações no edital da prefeitura da cidade.

Bahia Notícias.


Nota da redação deste Blog - Enquanto isso, o último concurso que houve na administração municipal de Jeremoabo foi na gestão do prefeito João Batista  Melo de Carvalho  conforme EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº. 01/2010.


Já o (des)governo Deri do Paloma está completando 12(doze)anos sem concurso público para preenchimento de cargos do quadro funcional defasado.


Vamos esquecer do passado e falar do presente para demonstrar que o atual prefeito desrespeita as Recomendações do Ministério Público;  pior ainda, "o que determina o artigo 30 da Constituição que obriga os municípios a proverem seus quadros com servidores concursados, tanto para áreas como saúde, educação, ordenamento urbano e fiscalização de tributos quanto para a área administrativa e de suporte – responsáveis pelo bom funcionamento da própria prefeitura e do município.

E, não se pode esquecer: o Brasil possui mais de 5 mil municípios e isso significa um grande número de oportunidades abertas frequentemente e remunerações atrativas que podem justificar uma mudança de estado."

Os funcionários públicos de prefeituras e câmaras municipais gozam da mesma estabilidade que os servidores de órgãos públicos das esferas estaduais ou federais, porém tanto o prefeito quanto os presidentes de Câmaras de Vereadores, acobertados pela impunidade, isso porque a Lei existe, porém em Jeremoabo não é cumprida e fica por isso mesmo, ninguém sabe ninguém viu, preferem presentear os eleitores de cabrestos seus protegidos, pois são votos certos, voto do gado.


Estudo sugere duas doses de reforço para vacinados com Coronavac contra Ômicron

Estudo sugere duas doses de reforço para vacinados com Coronavac contra Ômicron
Foto: Tony Winston / MS

 

Uma pesquisa publicada na plataforma medRxiv, na quinta-feira (29), sugere que as pessoas imunizadas com o esquema completo da vacina Coronavac precisam receber mais duas doses da vacina Pfizer para conseguir atingir uma proteção adequada contra a variante Ômicron do coronavírus.

 

De acordo com o estudo, os pacientes que receberam as duas doses de Coronavac mais uma de Pfizer geraram uma resposta de anticorpos 6,3 vezes menor contra a Ômicron. Quando comparado à resposta de anticorpos da Delta, o resultado também foi 2,7 vezes menor.

 

Os cientistas também analisaram amostras de pessoas que receberam apenas duas doses da vacina e, nestes casos, não houve neutralização alguma contra a Ômicron.

Bahia Notícias

Desejo de Ano-Novo




Por Pedro Doria (foto)

O Brasil nunca elegeu um extremista para a Presidência — até que aconteceu, em 2018. A não ser que algo de muito improvável ocorra, pela primeira vez desde o início da reeleição, o ocupante do terceiro andar do Planalto não ganhará um segundo mandato. Não importa o vencedor, por si só já é uma boa notícia. Não há muito o que desejar para 2022. Teremos a mais agressiva eleição presidencial da Nova República. Derrotado, com ainda dois meses de mandato, não podemos esperar civilidade de Jair Bolsonaro. Mas podemos sonhar com 2023. Meu desejo para o Brasil é que a esquerda encare enfim uma de suas maiores contradições. É gostar de empresário grande, mas ter horror a empreendedores.

Para sair do buraco em que nos metemos faz uma década, precisaremos muito de novas ideias.

O Brasil está em 80° lugar no ranking de competitividade global de talentos. Não é que não tenhamos cérebros qualificados. É que eles estão fugindo para o exterior. Um governo de esquerda não teria dificuldade de investir em universidades e, portanto, reter nossas melhores cabeças. Só que conhecimento vira riqueza quando negócios são criados a partir dele. E empreender é nosso fraco. Somos o 124º país do mundo em facilidade para fazer negócios, de acordo com a OCDE.

Políticas econômicas defendidas pela esquerda despejam dinheiro para turbinar empresas gigantes. Se é para grandes empresários, aqueles mais afeitos aos corredores palacianos que aos debates sobre inovação, aí os preconceitos desaparecem. A contradição parte de uma incompreensão. A esquerda acha que um bom negócio nasce da força bruta do dinheiro despejado, não do capital humano, das ideias e capacidades de quem o ergue.

Quem sofre mesmo com as dificuldades de erguer um negócio no Brasil é quem está na periferia. É quem tem um diploma, uma ideia estupenda nascida da ciência, mas não os contatos. Quem sofre é quem está muito distante de Brasília e excessivamente preocupado em construir.

O problema é o seguinte: noutros tempos, quando as regras que valiam eram as da Era Industrial, a política de jogar dinheiro público em quantidade para construir do zero um setor até funcionava. Às vezes. Mas o principal caminho para o Brasil encontrar seu lugar no século será pela economia verde. Esse é um setor novo, e nele as regras ainda não estão dadas. Que tecnologias serão revolucionárias? Não sabemos. Em que áreas encontraremos nossas maiores vocações? Temos pistas, mas nenhuma precisão. O método para o século XXI, este em que o futuro é incerto, é o do Vale do Silício.

Produz-se conhecimento e se cria um ambiente onde abrir e fechar empresa é muito, muito fácil. Onde pequenos financiamentos para testar modelos são estimulados com a consciência de que, para cada cem apostas, 90 darão errado, oito serão empresas bacanas, e duas se tornarão extraordinárias.

No Vale, parte-se de gente com ph.D. ou de quem trocou o título pelo negócio. Mas, nas periferias brasileiras, também fervilham ideias que podem movimentar outros setores, como a economia criativa.

O Estado deve estar presente em políticas sociais. Por aqui, é fundamental que esteja. Mas, caso se livre de preconceitos e compreenda que não precisa controlar cada passo da sociedade, a esquerda descobrirá que nossa criatividade não se limita aos esportes e às artes. Basta deixar o brasileiro tentar, errar — acertar. Todos nos beneficiaremos do PIB criado.

O Estado de São Paulo

A responsabilidade do País - Editorial




O ano de 2022 é desafiador. O País será capaz de enfrentar responsavelmente os seus problemas? Talvez o grande perigo seja repetir erros do passado, insistindo em opções populistas

Ano Novo é tempo de esperança: de olhar para a frente com otimismo, aprendendo com os erros do passado e renovando os melhores sonhos para o futuro. Essa dinâmica pode ser aplicada não apenas na vida pessoal e familiar, mas também nos rumos do País. E aqui o prognóstico brota imediatamente: 2022 será um ano de grandes desafios, seja pela gravidade da crise social e econômica – há muitos brasileiros passando fome –, seja pelas decisões que a população terá de tomar nas eleições do segundo semestre.

Neste ano, muita coisa está em jogo. Não é tanto saber se o próximo governo será de esquerda ou de direita ou se qual parcela da população ficará contente com o resultado eleitoral. O tema é muito mais grave. O País será capaz de enfrentar responsavelmente os seus problemas, tanto os de curto prazo, como os de médio e longo prazos? A sociedade brasileira será capaz de dar em 2022 os passos necessários para enfrentar, de forma prioritária e responsável, a fome, a miséria, a falta de oportunidades educativas e profissionais para tantos jovens, o desemprego que assola tantas famílias?

Os últimos dois anos foram especialmente difíceis. A pandemia de covid-19 tirou muitas vidas, impôs enormes restrições econômicas e agravou questões sociais antigas, em especial reforçou desigualdades e multiplicou vulnerabilidades. Junto a isso, e de forma ainda mais desanimadora – pois a atuação federal podia ter sido muito diferente –, o presidente Jair Bolsonaro esbanjou irresponsabilidade, negacionismo e absoluta incapacidade de governar.

Para piorar, o Legislativo foi muitas vezes conivente com o desequilíbrio do Executivo federal, além de se aproveitar da falta de rumo do governo para fazer prevalecer interesses e modos pouco republicanos. O orçamento secreto, em meio a uma pandemia – quando a ação estatal deveria ser ainda mais transparente e mais informada por critérios técnicos –, é sintoma paradigmático de um cenário que guarda poucas razões para o otimismo.

Além disso, não se deve esquecer que esse Executivo e esse Legislativo – que trouxeram tanta desesperança nos últimos tempos – foram eleitos precisamente no pleito de 2018, marcado pelo desejo de mudança e renovação por parte do eleitor. Ou seja, o cenário é, sem nenhum exagero, profundamente desafiador. Abundam os motivos para a frustração com a política, as condições sociais e econômicas são especialmente adversas e, diante de tudo isso, o eleitor será instado a escolher os rumos do País.

Nessa situação, talvez o principal perigo seja repetir os erros do passado, insistindo em opções populistas que, em vez de oferecerem novas propostas e caminhos, reafirmam justamente as escolhas que gestaram a atual crise. O bolsonarismo não foi solução para o lulopetismo. Basta ver que Jair Bolsonaro tentou, tal como fez o PT, “ocupar” com seus seguidores a máquina pública, sua rigorosa inaptidão para melhorar a eficiência estatal e seu interesse exclusivo, desde que chegou ao Palácio do Planalto, pela questão eleitoral. Da mesma forma, o lulopetismo não é solução para o bolsonarismo.

Lula e Bolsonaro têm muitas diferenças, mas possuem uma radical semelhança: os dois são parte do problema, tendo contribuído, cada um a seu modo, para a atual crise social, econômica, política, cívica e moral. Um dos aspectos mais perversos da similaridade entre Lula e Bolsonaro é o modo como tratam as classes mais pobres. Uma vez que medem tudo pelo interesse eleitoral, a vulnerabilidade social, em vez de ser enfrentada responsavelmente, é usada como oportunidade eleitoreira. Para os populistas, a autonomia do cidadão é obstáculo para a instauração do seu projeto de poder.

Em 2022, o País tem o desafio de enfrentar responsavelmente o drama social e econômico que recai sobre boa parte da população. Em vez de cabresto político, a pobreza deve ser o grande estímulo para políticas públicas responsáveis. É hora de cuidar generosamente dos mais vulneráveis, é hora de construir soluções efetivas e sustentáveis. Basta de retrocesso.

O Estado de São Paulo

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