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terça-feira, julho 07, 2020

Um exemplo de cidadania que deverá ser seguido

Foto: CDC | ONU Brasil
Foto Reprodução Google

Eu, Suleide de Souza Bomfim, conhecida como Leidinha, filha do Finado e saudoso Reis da Caçamba e Dona Marina, venho por meio desta minha rede social, informar a população jeremoabense, principalmente aos familiares , amigos, colegas de trabalho vizinhos e aqueles que tiveram contato próximo a mim, nos últimos dias, que eu testei positivo para a COVID _19 e, no momento , estou em ótimo estado de saúde, sem a presença de sintomas ou sequelas. Pois, meu exame apontou a presença de anticorpos (igG) que significa eu contraí a doença , porém já estou imune (curada) , não ativa. Ou seja, não ofereço mais perigo de contaminar ninguém.
Todavia, por responsabilidade minha, enquanto cidadã, cumpridora de meus deveres e que deseja usufruir de meus direitos, decidi expôr minha situação para alertar a população em geral , o qto precisamos nos isolar e se precaver com os pequeninos sintomas.
Inicialmente, percebi os primeiros sintomas da COVID _19 no dia 25 de junho, no entanto, como havia ficado bastante tempo próximo a fogueira assando milho nos dias 23 e 24 imaginei que fosse apenas os sintomas normais e rotineiros da renite alérgica, a qual tenho desde criança e é de hereditariedade familiar.
Ao medicar_me contra a renite alérgica no dia 25 já acordei bem disposta e melhor no dia 26 , sem a presença de nenhum sintomas. No dia 30/06 foi que percebi mais fortemente os sintomas, pois, tive gripe e , consequentemente, senti a perda do olfato e paladar que persistiram nos próximos dias. Aí, então, comecei a estranhar a sequência desses sintomas. A partir daí (01/07) busquei me isolar totalmente e já informei no trabalho que era necessário me ausentar pq estava sob o risco de estar contaminada e contaminar meus colegas. No (03/07), também entrei em contato com a vigilância epidemiológica, na pessoa do coordenador municipal e relatei todos os meus sintomas, suspeitas e preocupações. Pois , tenho uma filha que sofre com algumas crises de falta de ar, inclusive já levei várias vezes ao hospital municipal, uma mãe idosa de 66 anos e uma família acima do peso convencional. O coordenador desta instituição ( vigilância), informou que não poderia fazer o exame e que este só com autorização do médico responsável pelo PSF de minha área onde resido. Ainda, no mesmo dia, procurei, por celular, a enfermeira que coordena o PSF , essa me informou que não havia médicos disponíveis para avaliar a minha situação e decidir e/ou autorizar a realização de meu exame.
Diga_se de passagem , um absurdo sem tamanhos, uma situação revoltante diante da Pandemia que estamos vivendo e que ao ler/assistir jornais, revistas, entrevistas e boletins da área da saúde , pede_se sempre que ao perceber os sintomas , isole_se e , automaticamente, comunique às autoridades competentes para realização dos exames.
Assim sendo, não tive das autoridades competentes o auxílio necessário, até pq um retorno e as orientações cabíveis , mesmo que por whatsapp e até uma ligação não ocorreram.
Não conformada com a situação, busquei as redes sociais para tentar pressionar por ajuda e até discuti com algumas pessoas sobre essa negligência e falta de atitude por parte do município.
Hj 06/07 , voltei a cobrar da vigilância epidemiológica a realização do meu exame, como não fui atendida, busquei um laboratório particular da cidade (LAMES) e paguei do meu próprio bolso o exame. Um absurdo com tantos recursos que chegaram ao nosso município para o combate a este mal.
Dessa forma, mesmo sabendo , segundo estudos científicos já realizados no mundo inteiro que apontam em torno de 40%, o percentual de assintomáticos com possibilidades de transmitir a doença, preocupei_me com a população. Pois, vai que nesse período que estive ativa, mesmo não sentindo sintomas, possa ter transmitido inocentemente e não intencionalmente para familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho e pessoas que tiveram algum contato comigo.
Portanto, não estou aqui para confusões, apenas para relatar minhas angústias e dificuldades e para solicitar que meus familiares , amigos , vizinhos e outras pessoas tenham o devido cuidado e atenção por parte do poder público municipal, a quem de direito , deve_se a obrigação de rastrear e examinar as pessoas citadas acima.
Desde já, agradeço a atenção de todos e todas, no entendimento que, ninguém contrai e nem transmite por vontade própria essa doença. Infelizmente, ela é muito contagiosa e pode chegar a qualquer momento, a qualquer pessoa. A nós cabe_nos cuidar , fazendo nossa parte de ficar casa e pedir proteção a Deus.


Nota da redação deste Blog - Um exemplo raro em nosso tempo que merece aplausos  e deverá ser seguido por todos, já que a situação é grave.
Infelizmente em Jeremoabo tudo é diferente, salve-se quem puder, mesmo chegando rios de dinheiro para atender a população, o dinheiro para beneficiar o povo é mais difícil do que pé de cobra.
Ou o povo aprende a votar  ou ainda irá sofre e até morrer durante muito tempo.
Espera-se que as autoridades tenham mais controle já que trata-se de vidas humanas em jogo e expostas ao perigo..

segunda-feira, julho 06, 2020

Sergipe tem 30.718 casos confirmados e 826 mortes por Covid-19

em 6 jul, 2020 19:54
Sergipe tem 30.718 casos confirmados de Covid-19 (Foto: Freepik)
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou que Sergipe registrou nesta segunda-feira, 6, 505 novos casos e mais 28 óbitos provocados pelo novo coronavírus. Com os novos números, o estado passa a ter 30.718 pessoas com diagnóstico positivo para Covid-19 e 826 mortes provocadas pela doença.
De acordo a SES, os óbitos não são de hoje, mas se referem a casos que já estavam em investigação.
O Ministério da Saúde divulgou que o Brasil tem 1.623.284 casos confirmados e 65.487 mortes em decorrência da Covid-19.6 jul, 2020 19:54
Boletim em Aracaju
A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju informa que até as 19h desta segunda-feira, 6, foram registrados 297 novos casos de covid-19 na capital e 14 óbitos.
Do total de óbitos, dez eram homens: 63 anos, hipertensão e diabetes (óbito dia 4); 53 anos, hipertensão e diabetes (óbito dia 5); 51 anos, diabetes (óbito dia 6); 92 anos, hipertensão (óbito dia 5); 48 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 5); 79 anos, diabetes (óbito dia 5); 65 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 4); 77 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 4); 63 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 5); 93 anos, sequelado de acidente vascular encefálico (óbito dia 4). E quatro eram mulheres: 39 anos, imunossupressão e doença neurológica (óbito dia 4); 92 anos, neoplasia e hipoteroidismo (óbito dia 4); 80 anos, hipertensão e doença pulomonar obstrutiva crônica (óbito dia 6); 94 anos, sem registro de comorbidades (óbito dia 4).
Dos novos casos confirmados 171 são mulheres, com idades entre um e 94 anos; e 126 homens com idades entre um e 93 anos.
Com isso, sobe para 17.396 o número de pessoas diagnosticadas com covid-19 em Aracaju. Destas, 349 estão internadas em hospitais; 7.166 estão em isolamento domiciliar; 9.525, que estavam infectadas, já estão recuperadas; e 356 vieram a óbito.
Dos 68 casos suspeitos, que aguardam resultados de exames para detecção da doença, todos estão internados.
Foram descartados 9.220 casos do total de 26.684 testados.

Com informações da SES e SMS
INFONET




Para recuperar imagem do governo, Secom pretende gastar R$ 325 milhões em publicidade


Charge do Nando Motta (brasil247.com)
Renato Onofre
Folha
A Secom (Secretaria de Comunicação) pediu a liberação ainda neste ano de R$ 325 milhões para gastar em publicidade e em relações públicas para tentar melhorar a imagem do governo Jair Bolsonaro no país e no exterior. O valor é mais do que o dobro previsto no atual orçamento de 2020 para ações de Comunicação, cerca de R$ 138,1 milhões. A Secom justifica o pedido por mais recurso sob o argumento da pandemia do novo coronavírus.
“Tais providências são determinantes para que a Secom, no contexto de enfrentamento do Brasil à pandemia do Covid-19, tenha condições de cumprir com sua missão de promover a comunicação do governo federal com a sociedade e ampliar o acesso às informações de interesse público”, diz o documento.
DESGASTE – O pano de fundo, no entanto, é tentar recuperar a imagem do governo abalada por uma sucessão de crises provocadas por decisões tomadas por Bolsonaro e sua equipe.
Segundo a mais recente pesquisa do Datafolha, feita no final de junho, a rejeição ao presidente atinge 44% dos brasileiros. A aprovação é de 32%, enquanto os que avaliam Bolsonaro como regular são 23%.
O pedido de mais verba pela Secom foi feito no início de junho, antes de Bolsonaro reformular a área do governo e recriar o Ministério das Comunicações. O presidente tem mostrado insatisfação com a maneira com que o governo é retratado no país e no exterior.
PRIORIDADE – A pasta é controlada por Fábio Faria (PSD), congressista ligado ao Centrão, que anunciou mudanças na condução da comunicação do governo. Em sua posse, o ministro disse que a “mídia continua a estar entre as prioridades” do governo e defendeu a liberdade de expressão.
Na quinta-feira, dia 2, ao participar da primeira reunião virtual de cúpula de presidentes do Mercosul, Bolsonaro afirmou que o governo está procurando corrigir o que chamou de “opiniões distorcidas” que arranharam a imagem do país no exterior. “Nosso governo vai desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil, mostrando ações que temos tomado em favor da floresta amazônica e do bem-estar das populações indígenas.”
DANOS – Na avaliação de assessores ligados à cúpula do Planalto e da ala militar do governo, o discurso ideológico contaminou a comunicação oficial, especialmente no exterior, causando danos à imagem do país. No final de junho, um grupo de investidores internacionais enviou uma carta aberta a embaixadas brasileiras em oito países manifestando preocupação com o “desmantelamento de políticas ambientais e de direitos humanos”.
A reportagem teve acesso a três ofícios encaminhados pela Secom à Secretária-Geral da Presidência, à Secretaria de Governo e ao Ministério da Economia. Neles, há a justificativa para a liberação do gasto com publicidade. Procurada, a Secom não se manifestou.
De acordo com o pedido, a repercussão negativa das ações do governo está impactando a imagem do país e é necessário incentivar a “veiculação de pautas positivas” no Brasil e no exterior. A estratégia prevê a liberação da R$ 200 milhões em publicidades que terão como foco principal mídias regionais em detrimento a veículos nacionais – mais críticos às ações do governo – e quintuplicar o valor gasto em relações públicas com a mídia.
FOCO – “Há necessidade de coordenação e capilaridade regional, associada a situações muitos díspares em cada local. Já o trabalho internacional vai focar nos veículos influenciadores de opinião nos países-chave para o Brasil”, afirmou o secretário-adjunto Samy Liberman em um dos ofícios encaminhados no início de junho. Há ainda o pedido de liberação de R$ 60 milhões para gastar em veículos no exterior.
“O Brasil tem sido citado de forma recorrente pelos principais jornais e agências de notícias internacionais, e críticas à atuação do governo no enfrentamento à Covid-19 têm sido amplamente divulgadas”, diz Liberman. Ele cita seis publicações em veículos de imprensa americanos e europeus que criticam as ações de Bolsonaro.
A primeira publicação é de 14 de abril, do jornal “The Washington Post”. Em editorial, o veículo critica a postura do governo frente à pandemia: “Líderes arriscam vidas ao subestimar o coronavírus. Bolsonaro é o pior”, diz o texto. O secretário também cita reportagem do jornal britânico “The Guardian”: “Bolsonaro está arrastando o Brasil para a calamidade do novo coronavírus. Especialistas temem”.
REPERCUSSÃO – Em outra citação, Liberman relata que as mudanças no comando da Saúde repercutiram negativamente em um dos jornais econômicos mais influentes do mundo. “O episódio da troca de ministro da Saúde ganhou ampla repercussão, como por exemplo matérias publicadas pelos jornais “The Wall Street Journal” e “The Washington Post”. Também jornais europeus repercutiram a saída do ministro.”
“É neste cenário, em que o volume de mensagens negativas expõe o país, que se faz necessária a ação de comunicação, que, por meio de divulgação de informações relacionadas a diversos setores, culminem na reversão da imagem negativa do Brasil no exterior.”
Desde janeiro de 2019, a Secom está sem contrato para os serviços de relações públicas no exterior. Nos últimos anos, a média de gastos anual foi de R$ 10 milhões para ações focadas na participação do Brasil em fóruns internacionais.
CORTE – O pedido de mais verba foi feito dois dias depois de o governo cortar o orçamento do Bolsa Família para expandir a publicidade institucional. A tesourada de R$ 83,9 milhões acabou sendo cancelada após repercussão negativa. Além dos recursos para publicidade e relações públicas, o governo quer destinar outros R$ 10 milhões para comunicação digital. No documento, Liberman diz que os recursos vão ser usados para a adoção de uma identidade visual nos portais do governo.
O acompanhamento das redes sociais, ponto de crítica constante por parte de um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, também pode receber uma parte do bolo – R$ 5 milhões. O pedido diz que “as redes sociais é uma das formas usuais de verificação dos anseios da sociedade” e ambiente para a “formação de parte da opinião pública no processo dialógico”.

Bolsonaro tem sintomas de Covid-19 e faz novo exame para detectar doença


Decisão judicial obriga Bolsonaro a usar máscara em espaço público ...
Bolsonaro bateu uma chapa do pulmão e depois foi fazer o exame
Deu no Correio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro foi submetido a um novo exame de covid-19 nesta segunda-feira (6/7), após apresentar sintomas da doença provocada pelo novo coronavírus. O próprio presidente confirmou que há suspeita de ele estar com a doença, ao retornar ao Palácio da Alvorada, no fim da tarde.
Ao ser abordado por apoiadores que costumam se reunir em frente à residência oficial, Bolsonaro disse que evitaria se aproximar das pessoas por ter ido ao hospital fazer exame de covid-19 e que também avaliou o pulmão. “Está tudo bem”, disse o presidente, que usava máscara.
O resultado deve ficar pronto nesta terça-feira (7/7), ao meio-dia. Bolsonaro apresentou febre de 38ºC e cancelou compromissos por causa da suspeita. Ele foi atendido no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.
Ele disse à imprensa que o resultado da avaliação do pulmão mostrou bom funcionamento do órgão. Ele afirmou ainda que já está tomando hidroxicloroquina de maneira preventiva, embora não seja esta a recomendação médica padrão.
GRUPO DE RISCO – O presidente pode ser considerado um integrante do grupo de pessoas que apresentam risco maior de desenvolver forma grave da doença, por já ter 65 anos. Vários integrantes de sua equipe apresentaram a doença desde o início da pandemia, mas, até agora, os testes do presidente resultaram negativo.
Bolsonaro tem resistido em manter o distanciamento social e costuma se aproximar das pessoas ao aparecer em público, seja participando de manifestações públicas em seu apoio, seja passeando por Brasília nos fins de semana.


"Teste rápido de farmácia da Covid-19 serve para quem?"

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Por Adriano Justino
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Testes rápidos, de farmácia, não ajudam a tomada de decisão nem individual, nem governamental, dizem especialistas.| Foto: Bigstock
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Os testes rápidos para a Covid-19 já estão disponíveis nas farmácias brasileiras, mas eles servem para quem mesmo? Na confusão do ambiente de pandemia, ter um teste logo ali, na primeira esquina, parece algo bom, mas talvez não individualmente, explicam especialistas.

"Qual pergunta você quer responder com o exame?" Esta é a questão que a pessoa deve se colocar antes de decidir por fazer o teste rápido, segundo Cláudia Nunes Duarte do Santos, virologista da Fiocruz Paraná, chefe do Laboratório de Virologia Molecular.

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Estou com o vírus ou não?
Se a questão é essa, o teste de farmácia não é o mais indicado. Isso porque ele verifica, a partir de uma coleta de sangue, se a pessoa desenvolveu, ou não, os anticorpos para a doença – seja o IgM (na fase aguda), seja o IgG (convalescente). Assim, ele mostra se você teve contato com o vírus há um determinado tempo, mas não indica se você está contaminado naquele momento.

"O teste pode ter falsos positivos, entre pessoas com hiperlipidemia e doenças auto-imunes, gerando aflição à toa", diz o médico infectologista Victor Horácio Costa Júnior, professor da Escola de Medicina da PUCPR. Até mesmo quem tomou a vacina para a gripe pode ter resultado falso-positivo. "E se der positivo, a pessoa deve ir a um médico para dar prosseguimento à investigação, inclusive informando os órgãos de saúde", diz ele.

Posso saber se sou negativo?
Se a ideia é atestar que está negativo para o novo coronavírus, o exame também não é conclusivo, ainda mais se você for assintomático – estar infectado, mas não apresentar febre, tosse seca e cansaço. E mesmo entre pessoas sintomáticas, o exame tem validade apenas se for feito entre o 7º e o 10º dia de sintomas, que é o tempo necessário para o corpo desenvolver os anticorpos.

Sem sintomas, como em 80% das pessoas que contraem o vírus, é impossível saber em qual momento se está da formação das células de defesa contra o vírus. "Mesmo o teste dando negativo, a pessoa pode estar infectada, pois pode não ter tido tempo ainda de o organismo desenvolver os anticorpos", diz a virologista.

Claudia explica que o teste de farmácia não permite uma tomada de decisão, nem individual, nem pelas autoridades, pois só informa se a pessoa teve, ou não, contato com o novo coronavírus.


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Sou imune ao novo coronavírus?
Ainda que o teste rápido verifique a presença de anticorpos – dando a entender que a pessoa teve contato com o vírus em algum momento – isso não garante imunidade, algo ainda indefinido. O vírus é novo, recém-surgido, e os profissionais e cientistas estão aprendendo com ele em tempo real, e há lacunas no conhecimento que precisam ser preenchidas.

"Não se sabe ainda se, ao se infectar com o novo coronavírus, se os anticorpos terão a memória capaz de identificar o vírus no futuro e o quanto essa memória duraria. O anticorpo neutralizante parece que nem todos desenvolvem, temos visto uma grande variabilidade", diz Claudia Nunes. Por este motivo, segundo a especialista, o teste rápido positivo não poderia ser usado como um passaporte para a saída segura do isolamento.

Para que serve então?
O teste rápido, segundo ambos os especialistas, serve mais para um controle epidemiológico da doença.

"Todo mundo deveria fazer se pensarmos nesse sentido. Veja que na Nova Zelândia, para cada 1 positivo foram testadas 284 pessoas. No Brasil, até pouco tempo, para cada 1 positivo estavam sendo testados 1,1 pessoas. Esse teste ajudaria a saber como o vírus está se distribuindo no país, saber quem teve, ou não, contato com ele, uma informação importante para definir o caminho a se tomar em relação a ações governamentais", diz o médico infectologista Victor Horácio Costa Júnior."
Leia mais em: https://www.semprefamilia.com.br/saude/teste-rapido-farmacia-covid-19-quem-deve-fazer/?fbclid=IwAR3CkkmsamScWlpDvp6uAVLPNNycMH_XL6y-IFbK4Vs3_1l5bGu4fJfuzF8
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Empresa de ex-mulher de Wassef obteve dois aditivos milionários durante a gestão de Bolsonaro

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Extensões contratuais feitas mesmo após auditoria apontar sobrepreço
Bernardo Mello e João Paulo Saconi
O Globo
A Globalweb Outsourcing, empresa ligada a Maria Cristina Boner Léo, ex-mulher do advogado Frederick Wassef, obteve dois aditivos durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro em um contrato firmado com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e questionado pela Controladoria-Geral da União (CGU). A Ebserh, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), é responsável pela gestão de hospitais universitários federais.
Uma auditoria da CGU apontou prejuízo na ata de preços em que se baseou o contrato. Após os aditivos, o valor final chegou a R$ 37,4 milhões, segundo o Portal da Transparência. As empresas negam irregularidades. Cristina é uma das fundadoras da empresa, hoje administrada por uma de suas filhas, Bruna Boner. A ex-mulher de Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, ficou impedida de participar de contratações do governo após ser condenada na Operação Caixa de Pandora, em 2019.
CONDENAÇÃO ANULADA – Há duas semanas, porém, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) anulou a condenação de Cristina por improbidade administrativa. O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP/TCU), Lucas Rocha Furtado, pediu que a corregedoria do TJ-DF investigue “se foi mera coincidência ou casuísmo” a definição da data de julgamento do recurso de Cristina.
A absolvição ocorreu um dia após o MP pedir investigação sobre contratos firmados pela Globalweb com o governo federal e sobre a suspensão de uma multa de R$ 27 milhões com a Dataprev. O consórcio Protec firmou contrato com a Ebserh em março de 2017 para desenvolvimento de softwares, no valor de R$ 9,9 milhões, e obteve um primeiro aditivo pelo mesmo valor no início de 2018, ainda no governo de Michel Temer. O aditivo coincidiu com a entrada da Globalweb no consórcio, ao lado da Liberty Comércio e Serviços, e com a saída da Infosolo Informática e da Basis Tecnologia da Informação.
À época, a Protec era alvo de apuração da CGU por um contrato firmado em novembro de 2016 com o Ministério das Cidades. Uma auditoria publicada em julho de 2018 constatou que a ata de registro de preços elaborada pela Protec, e utilizada nos contratos com o Ministério das Cidades e também com a Ebserh, se encontrava “em patamar muito superior quando comparado com licitações semelhantes”, o que levou a um prejuízo estimado na casa de R$ 4 milhões à União.
PROGRAMA SOCIAL – O contrato com o Ministério das Cidades seria destinado ao desenvolvimento da plataforma do Cartão Reforma, programa social lançado por Temer através de medida provisória e que foi cancelado após denúncias de irregularidades. O contrato da Protec com a Ebserh foi firmado com base na mesma ata de registro de preços.
Com a empresa de Cristina Boner no consórcio, a Protec conseguiu mais dois aditivos, já no governo Bolsonaro e após o alerta da CGU em relação aos valores praticados. O primeiro desses aditivos, em 19 de março de 2019, foi publicado no Diário Oficial quatro dias após o governo federal suspender a cobrança de uma multa de R$ 27 milhões devida por outro consórcio, o MG2I, do qual a Globalweb também é integrante.
O caso, revelado pelo O Globo, diz respeito a um contrato com a Dataprev, vinculada ao Ministério da Economia. Após a reportagem, o MP/TCU pediu que o caso fosse comunicado ao Ministério Público Federal (MPF) para investigação de eventual tráfico de influência e advocacia administrativa.
PARÂMETRO –  Em março deste ano, o consórcio Protec conseguiu novo aditivo de seu contrato com a Ebserh, agora com validade de três meses, até 18 de junho de 2020. Embora com duração menor, o aditivo foi estimado em R$ 8,9 milhões, pouco abaixo dos R$ 9,5 milhões que haviam sido orçados pela extensão anterior, que durou um ano. As publicações no Diário Oficial dos dois aditivos mostram que a ata de preços criticada pela CGU continuou sendo utilizada como parâmetro.
Há duas semanas, o portal Uol revelou que a empresa de Cristina Boner obteve individualmente — isto é, sem somar os consórcios que integra — R$ 239 milhões em contratos novos e aditivos no atual governo.
Na representação em que pede a investigação sobre os contratos, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado argumentou que o “aumento considerável” no volume de pagamentos recebidos pela Globalweb “levanta suspeitas quanto à eventual prática de tráfico de influência” pelo fato de a empresa estar vinculada, “ainda que de forma indireta”, à ex-mulher de Wassef.
OUTRO LADO – Procurado, o consórcio Protec classificou como “esdrúxulo”o relatório da CGU e alegou que o órgão adotou “critérios pessoais e sem qualquer justificativa metodológica”. A Protec argumenta que o TCU reconheceu em outro procedimento que “existe uma variação enorme no valor do ponto de função”, unidade de medida adotada para avaliar desenvolvimento de softwares.
A Globalweb Outsourcing — representando Cristina Boner — disse que não se manifestaria, uma vez que não é a empresa titular do consórcio. O advogado Frederick Wassef também não se posicionou após ser questionado pelo GLOBO.
A Ebserh informou que sabia da avaliação da CGU, mas que os aditivos foram feitos “em caráter excepcional”, enquanto uma nova licitação não é concluída. A empresa alegou ainda que os aditivos representam apenas um “valor máximo” para um contrato cuja execução é sob demanda. E que novo aditivo, assinado no último dia 18, permite o encerramento do contrato com o consórcio assim que a nova licitação for finalizada.

Moraes manda soltar investigado no inquérito dos atos antidemocráticos, mas impõe restrições

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Bolsonarista foi proibido de usar redes sociais e organizar atos
Mateus Vargas
Estadão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar da prisão neste domingo, dia 5, o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, investigado no inquérito que apura o financiamento de atos antidemocráticos no País.
Moraes determinou que Eustáquio não use redes sociais, ‘apontadas como meios da prática dos crimes ora sob apuração’, além de proibir que o investigado fique a menos de 1 quilômetro da Praça dos Três Poderes ou das residências dos ministros do STF.
CONTATO COM INVESTIGADOS – Pela decisão, Eustáquio também não pode manter contato com outros investigados no processo e mobilizar ou integrar manifestações de ‘cunho ofensivo’ a Poderes ou que incitem ‘animosidade das Forças Armadas’. Ele também fica proibido de sair do Distrito Federal sem autorização da Justiça.O blogueiro foi preso em 26 e junho, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Na última terça-feira, 30, Moraes prorrogou por cinco dias a prisão temporária.
Em depoimento à Polícia Federal prestado nesta quinta-feira, dia 2, Eustáquio, disse que ‘fez parte do governo executivo federal de transição do atual presidente da República até 31 de janeiro de 2019’. O blogueiro não detalhou quem o teria convidado para trabalhar na gestão do governo Jair Bolsonaro, nem quando iniciou seu trabalho com a equipe de transição.
RISCO – “Verifico estar demonstrado o risco à investigação e a necessidade de restrição à atuação de Oswaldo Eustáquio Filho com relação aos fatos aqui investigados”, afirmou Mores na decisão. A Polícia Federal vê indícios de envolvimento do blogueiro com ações de ‘potencial lesivo considerável’. Ele é apontado como parte do ‘núcleo produtor de conteúdo’ na investigação.
Para a Polícia, suas publicações instigam uma parcela da população a ‘impulsionar o extremismo do discurso de polarização e antagonismo, por meios ilegais, a Poderes da República’, segundo manifestação citada na decisão de Paulo Goyaz,  um dos advogados de defesa de Eustáquio, disse ao Estadão que a decisão de Moraes é perigosa e cria ‘jurisprudência de censura à imprensa’. O blogueiro foi detido no mesmo inquérito que levou à prisão a extremista Sara Giromini, solta após dez dias de prisão provisória.

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