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sábado, junho 20, 2020

Integrantes do Banco Mundial se articulam para vetar indicação de Abraham Weintraub


PGR pede ao STF investigação contra Weintraub por racismo - ISTOÉ ...
Acusação de racismo poderá impedir a nomeação de Weintraub
Rosana HesselCorreio Braziliense
Apesar de ter anunciado, ontem, que estava deixando o Ministério da Educação para ir para Washington ser diretor executivo do Banco Mundial, o economista Abraham Weintraub pode ter sua indicação barrada dentro e fora da instituição. Integrantes do banco estão se movimentando para impedir a posse de Weintraub como diretor executivo do board de representantes de 189 países que possuem ações da instituição, segundo fontes próximas ao órgão.
No Brasil, uma nota enviada aos acionistas feita por um grupo liderado pelo diplomata e ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero faz um alerta aos acionistas sobre da indicação, conforme informou o Blog do Sakamoto nesta sexta-feira (19/6).
DISSE RICUPERO – Procurado, Ricupero contou ao Blog que pediu para um amigo coletar assinaturas porque considera a indicação “um atentado ao pouquíssimo que restava da credibilidade externa do Brasil”.  Para ele, o governo destroçou o patrimônio de soft power acumulado pelo país em décadas de atuação proativa em meio ambiente, direitos humanos, povos indígenas, reforma da ordem internacional, o que restava era ainda um resquício de competência e seriedade técnicas dos representantes brasileiros em órgãos financeiros mundiais como o Banco Mundial, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
“Agora, com a indicação de indivíduo desqualificado e extremista de direita, até esse resquício desaparece. A única esperança é que os outros países representados pelo diretor do Brasil no Banco Mundial, nossa “constituency”, como se diz na organização, resistam à absurda indicação. Ou que a própria direção do Banco por meio de seus mecanismos de defesa de valores de direitos humanos se oponha um veto em nome da decência”, declarou o ex-ministro que já foi representante do Brasil nas Organizações das Nações Unidas (ONU) e embaixador do país nos Estados Unidos.
DANOS IRREPARÁVEIS – Na carta enviada para as embaixadas dos países membros do Banco Mundial, Ricupero e seus apoiadores desaconselham “fortemente” a indicação de Weintraub e alegam os riscos de “danos irreparáveis” que ele causaria aos respectivos países e na instituição.
“Em primeiro lugar, a demissão de Weintraub de sua posição é o culminar de um ambiente destrutivo e venenoso que ele inflou em todo o sistema político do Brasil”, diz o texto do documento.
De acordo com Philip Yang, empresário que ajudou Ricupero na distribuição da nota, foram coletadas mais de 300 assinaturas.
CONTRADIÇÃO – A indicação de uma pessoa com perfil ideológico e sem traquejo diplomático como Weintraub para o Banco Mundial é uma contradição dentro do organismo multilateral, sempre criticado por bolsonaristas e que demanda pessoas equilibradas para as negociações entre os pares, inclusive, com um dos maiores desafetos do ex-ministro: a China, um dos principais acionistas do banco.
“A China é o terceiro maior acionista do Banco Mundial e ocupa uma cadeira muito importante na Diretoria-Executiva. Até mais porque agora vou estudar imune”, destacou em rede social a economista Monica de Bolle, pesquisadora sênior do Peterson Institute for International Economics (PIIE), em Washington, e que já trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI). Para ela, Weintraub “não passará” pelo crivo dos acionistas do banco.
CARGO ESTÁ VAGO – O cargo que o presidente Jair Bolsonaro pretende “premiar” o ex-ministro polêmico e cheio de desafetos, com um salário anual de R$ 1,3 milhão, era ocupado pelo atual diretor do Banco Central, Fábio Kanczuk. Ele está vago desde o ano passado e o mandato atual expira em 31 de outubro.
A escolha do representante do Brasil para ocupar a Diretoria Executiva do Banco Mundial é tradicionalmente feita pelo Ministério da Economia, que só confirmou a indicação na noite de ontem, horas após a publicação do vídeo de Weintraub anunciando que estava deixando o Ministério da Educação para mudar-se para os Estados Unidos com a família e a cachorrinha Capitu.
MANDATO-TAMPÃO – Procurado, o Banco Mundial informou em nota que recebeu uma comunicação oficial das autoridades brasileiras de Weintraub representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho da instituição, mas ele ainda precisa ter seu nome aprovado para ficar nesse período restante do mandato.
“Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando será necessária uma nova nomeação e nova eleição”, destacou a declaração.
Weintraub, portanto, pode não conseguir sequer sentar na cadeira durante o mandato-tampão de Kanczuk e, muito menos, ter seu nome aprovado pelos demais países, porque eles não foram consultados antes por conta do atabalhoamento da indicação que acabou sendo avaliada como uma forma de desviar o foco da prisão do amigo de Bolsonaro, o ex-policial Fabrício Queiroz. 
PRAXE É DESPREZADA – A cadeira representada pelo Brasil na Diretoria Executiva do Banco Mundial é integrada por Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipinas, Suriname, Haiti, República Dominicana e Panamá. A praxe, aliás, é que o nome para a diretoria seja submetido à aprovação prévia dos demais acionistas do grupo liderado pelo Brasil, para depois ser oficialmente anunciado.
Se Weintraub for barrado, será um vexame internacional para o país, pois isso não costuma acontecer. Para Monica, mesmo se ele conseguir ser aprovado para o mandato-tampão, o que é mais provável, dificilmente ele conseguirá permanecer no cargo quando houver novas eleições.
Apesar de não ser comum um nome indicado pelo governo brasileiro ser barrado no Banco Mundial, fontes lembram ainda que antes de assumir o suposto cargo de direção do organismo, o ex-ministro também precisará ser avaliado pelo Bank Information Center (BIC) se ele não tem denúncias de racismo no currículo. Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu processo para investigar Weintraub por suposto crime de racismo contra os chineses.

Uma maluquete como Sara Giromini consegue amedrontar os ministros do Supremo…

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Ativista de extrema-direita recruta "exército que vai destruir a ...
Esse tipo de maluquice antigamente nem chegava ao Supremo
Paulo Saboia
As Instituições são seus fundamentos, sua história e as pessoas que as representam. Depois do golpe de 64, Castelo Branco foi visitar o Supremo Tribunal Federal e pedir a seu então presidente, Alvaro Ribeiro da Costa, apoio do STF aos seus atos. Ribeiro refutou com veemência tal proposta. ao que Castelo retrucou com ameaça de cassação de ministros do Supremo. Ribeiro da Costa disse então que se fizessem isso, ele fecharia o Tribunal e entregaria as chaves ao porteiro do Palácio do Planalto.
Castelo não cassou nenhum ministro. Em outro episódio famoso, o STF, acuado pelo Executivo, recusou-se a examinar a “lei da mordaça” que censurava a edição de todos os livros no país.
ARRANCOU A TOGA – O Ministro Adaucto Lúcio Cardoso – que curiosamente tinha sido nomeado por Castelo para substituir Ribeiro da Costa que se aposentara, – diante do resultado vexaminoso para o STF, arrancou a toga, jogou sobre a mesa e disse que nunca mais voltaria àquele Tribunal. Pediu aposentadoria imediatamente.
Olhando para o Supremo de hoje, não vejo naquela Instituição nem uma sombra que se assemelhe a homens da envergadura moral e da coragem cívica dos que acima citei como exemplos que me ocorrem, entre tantos outros.
Só vejo ministros se desmoralizando a cada dia, com inquéritos extravagantes, decisões estapafúrdias e conflitantes que impõem um corre-corre burlesco para dar ares de legalidade que só apequenam a Instituição a que pertencem.
MEDO DA MALUQUETE – Medrosos, inseguros, cônscios da sua irrelevância e de suas culpas, tremem diante de uma maluquete e seus 30 mané-fogueteiros que de tão ridículos não mereciam nem uma nota de pé de página, mas de repente são “uma ameaça às instituições, ao Estado de Direito e à Democracia”.
Só me faz lembrar a história que fala que os elefantes, com aquele tamanho, se pelam de medo de um mero ratinho. Patético!

Senador pede ao STF apreensão do passaporte de Weintraub, para impedi-lo de sair do país


Weintraub ostenta a condição de investigado perante o STF
Mônica Bergamo
Folha
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) protocolou, nesta sexta-feira, di 19, no STF (Supremo Tribunal Federal), um pedido para que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub seja proibido de sair do país. A medida cautelar também pede a apreensão do passaporte do ex-ministro, assim como qualquer documento de viagem emitido em nome de Weintraub.
O ex-ministro publicou em seu perfil no Twitter, também nesta sexta-feira, que está saindo do país “o mais rápido possível”. “Aviso à tigrada e aos gatos angorás (gov bem docinho). Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). Não quero brigar! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem”, escreveu o ex-ministro.”
SOB INVESTIGAÇÃO – “Contudo, ao comemorar a iminente mudança ao exterior, o senhor Abraham Weintraub, aparentemente se esqueceu de mencionar que ostenta a condição de investigado perante o Supremo Tribunal Federal, por potencial cometimento do crime de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e ao Estado de Direito”, diz o documento protocolado.
Weintraub é alvo do inquérito das fake news, que tramita no Supremo, e também de uma investigação no tribunal por racismo por ter publicado um comentário sobre a China. Ele anunciou sua saída do Ministério da Educação em um vídeo, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), divulgado na quinta-feira, dia 18. Ele foi indicado para um cargo de diretor do Banco Mundial.

Alexandre de Moraes prorroga prisão de Sara Giromini, líder de grupo extremista


Ativista está presa desde a última segunda-feira, dia 15
Márcio Falcão, Fernanda Vivas
G1 / TV Globo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais cinco dias a prisão da extremista Sara Giromini. Apontada como chefe de um grupo de extrema-direita, que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ela está presa desde segunda-feira, dia 15, por ordem do ministro, que é relator do inquérito que investiga atos antidemocráticos.
Além de Sara, tiveram a prisão provisória prorrogada outras cinco pessoas que já tiveram a prisão decretada no começo da semana. Um dos elementos que pesam contra o grupo é a movimentação pela captação de recursos para atos antidemocráticos, inclusive, a partir de uma vaquinha online para financiar as ações.
MEDIDAS DE SEGURANÇA – Ao prorrogar a prisão, o STF determinou, a pedido da PGR, que sejam adotadas medidas de segurança para evitar que a extremista seja alvo de rejeição por outros presos. Giromini prestou depoimento à Polícia Federal na segunda-feira, dia 15,quando negou apoio de governo ou partidos em suas ações. Na terça-feira, dia 16, em novo depoimento, Sara e outros três presos ficaram calados. As investigações foram abertas a pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Na quarta-feira , dia 17, Sara Giromini foi transferida da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o presídio feminino de Brasília, conhecido como Colméia. Na quinta-feira (18), a ministra Cármen Lúcia negou um pedido de liberdade feito pela defesa da extremista. A defesa de Sara Giromini disse ao G1 que “ainda não teve acesso à decisão que determinou a prisão e nem a decisão que autorizou a prorrogação da mesma”.
EM SILÊNCIO – As investigações foram abertas a pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes. Na terça-feira Sara e outros três presos ficaram calados durante os depoimentos prestados à Polícia Federal.
Sara Giromini também é investigada em outro inquérito que apura a produção e disseminação de fake news e ataques ao Supremo. No fim de maio, quando foi alvo de uma ação da Polícia Federal nesse inquérito, Sara gravou vídeo com insultos e ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, relator. Ela foi denunciada pelo Ministério Público Federal por injúria e ameaça contra o ministro.

Poucos dias após Moro se demitir, Bolsonaro passou a interferir na Polícia Federal


Denisse Ribeiro conseguiu retardar a operação da Polícia Federal
Carlos Newton
É impressionante a audácia de Jair Bolsonaro, que não respeita os limites institucionais e se comporta como se estivesse acima da lei e da ordem. Para interferir na Polícia Federal e proteger os interesses da família e dos amigos, conforme suas próprias palavras na reunião ministerial de 22 de abril, o presidente da República fez o possível e o impossível até conseguir a demissão do ministro Sérgio Moro, um cidadão acima de qualquer suspeita e que é hoje o brasileiro de maior prestígio no exterior.
Com a troca do diretor-geral e do superintendente do Rio de Janeiro, poucos dias após a saída de Moro o chefe do governo conseguiu realizar seu intento e começou a ter ingerência indevida na PF.
COMPROVAÇÃO – Reportagem de Bela Megale e Aguirre Talento, em O Globo nesta quinta-feira, comprova que no dia 27 de maio a Polícia Federal já estava curvada às pressões do chefe do governo e adiava a Operação Lume, cujo objetivo era busca e apreensão contra bolsonaristas suspeitos de envolvimento em atos antidemocráticos.
Para atrasar a operação, a Polícia Federal pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para “postergar” ou “recolher” os mandatos de busca e apreensão contra bolsonaristas.
A decisão foi tomada pela delegada Denisse Dias Rosa Ribeiro, que cumpriu ordens superiores do novo superintendente no Rio de Janeiro, Tácio Muzzi, e do diretor-geral Rolando de Souza, ambos nomeados após a saída de Sérgio Moro. Os três conseguiram retardar a Operação Lume em 20 dias, tempo mais do que suficiente para destruir provas e sumir com computadores e celulares.
ORDEM DO SUPREMO – Foi em 27 de maio que o ministro Alexandre Moraes determinou a deflagração da Operação Lume, com busca e apreensão contra 21 alvos bolsonaristas e também com quebra do sigilo bancário de 11 parlamentares da base de apoio do presidente Bolsonaro.
Mas a nova direção da PF mão obedeceu e deu início a uma manobra de “jus embromandi”, uma espécie de “juz sperniandi” operacional. Foi assim que a delegada Denisse Ribeiro levou exatos oito dias para escrever a petição ao Supremo com alegações que chegam a ser infantis.
Pede o retardamento ou revogação das ordens já emanadas, a pretexto de que “o direcionamento dos recursos da Polícia Federal seja inicialmente empregado na obtenção de dados de interesse e no preenchimento das diversas lacunas das hipóteses criminais aqui apresentadas”, escreveu a delegada, sem detalhar que lacunas seriam essas.
ALEGAÇÕES PUERIS – A delegada falou também em “perda de energia” e num “risco de aumento do escopo” da investigação, além de torná-la “menos objetiva, menos transparente e mais onerosa”.
Embromou bastante, mas acabou entregando o jogo, ao argumentar que a realização das “diversas medidas propostas em etapa tão inicial” da investigação traria risco desnecessário à estabilidade das instituições.
Em tradução simultânea, ao invés de “risco desnecessário à estabilidade das instituições”, por favor leia-se “Bolsonaro não quer”.
CAUSOU ESTRANHEZA – Essa manifestação para adiar ou “recolher” os mandados de busca e apreensão é incomum e prejudicou a operação, prevista para o início de junho. Essa atitude da Polícia Federal foi vista com estranheza no STF, já que a Polícia Federal é obrigada a cumprir mandados expedidos pelo Judiciário e não tem prerrogativa de opinar sobre essas ações.
O mais incrível é que na petição, a delegada também questiona se a PF terá “independência para realizar suas linhas de investigação próprias neste caso” ou se vai “atuar limitadamente como longa manus do juízo, restringindo-se ao mero papel de executora de ordens”, em claríssima crítica à atuação do relator Alexandre de Moraes.
AFASTAR A DELEGADA – Segundo fontes do STF, dizem os repórteres Bela Megale e Aguirre Talento, o ministro Moraes analisa um pedido da Procuradoria-Geral da República para afastar a delegada, que faz parte da equipe, mas quem a lidera é o delegado Igor Romário de Paiva.
O inquérito dos atos antidemocráticos é conduzido por uma equipe designada especialmente pelo ministro Alexandre de Moraes, a mesma que toca o inquérito das fake news. Em um despacho, Moraes garantiu a independência deles para atuar neste caso, sem necessidade de se subordinar ao novo diretor-geral da PF Rolando Alexandre de Souza, indicado pessoalmente por Bolsonaro após a saída de Maurício Valeixo.
Em uma outra investigação na qual atuou, a delegada Denisse também já tinha feito reclamação semelhante. Na Operação Zelotes, ela escreveu um relatório no qual criticou falta de “foco” dos órgãos parceiros da investigação e apontou que isso atrapalhou no resultado final do caso.
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P.S.
 – A dúvida é saber se a Polícia Federal vai continuar curvada a um governante desequilibrado como Jair Bolsonado ou vai dar o grito de independência e voltar a operar visando ao interesse público(C.N.)

Prisão de Queiroz pega de surpresa sistema do WhatsApp bolsonarista e silencia apoiadores




Charge do cazo (blogdoaftm.com.br)
João Paulo Saconi
O Globo
A manhã movimentada de acontecimentos relacionados à família de Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, dia 19, não refletiu em agitação entre apoiadores do presidente reunidos no WhatsApp. A prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, fez cair pela metade as mensagens trocadas entre bolsonaristas na plataforma.
Os dados são referentes ao monitoramento de 1.734 grupos e foram obtidos pelo professor David Nemer, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Ao Sonar, Nemer indicou que na última terça-feira, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra membros da base bolsonarista, os grupos somaram 18,9 mil mensagens até entre meia-noite e 9h30m.
FLUXO EM QUEDA – No dia seguinte, quarta-feira, o número foi de 17 mil. Já nesta quinta-feira, com Queiroz preso desde às 6h, foram trocadas apenas 9 mil mensagens nesse mesmo período. A diminuição no fluxo de conversas tem motivo, segundo Nemer. Ele avalia que, na existência de poucas críticas a Bolsonaro por parte dessa base, a suspensão da troca de ideias se justifica como uma evidência de que há nela uma preocupação com o episódio envolvendo Queiroz, detido em um imóvel de Frederick Wassef, advogado de Jair e de Flávio.
“A autocrítica dos apoiadores e a crítica ao Bolsonaro não existem nesses grupos, o que mostra como eles se radicalizaram. Antes, era possível ver um debate, com perguntas e questionamentos. Hoje, quem questiona tem uma chance muito grande de ser removido. Nesse momento, a forma de entender o impacto que a prisão do Queiroz teve é analisar o silêncio, que representa a preocupação com Bolsonaro e o bolsonarismo como um todo”, afirma o professor, projetando duas possibilidades: “Estão preocupados ou esperando conteúdo que os guie e dê um norte para a reação”.
O fator surpresa da operação que prendeu Queiroz, diz Nemer, também pode ter sido definitivo para que os bolsonaristas tenham conversado menos uns com os outros nesta quinta-feira. Em outras ocasiões, quando os apoiadores do presidente nutriam expectativas por determinados acontecimentos, eles costumavam ter respostas e conteúdos prontos para reagir em defesa de Bolsonaro.
Não à toa, as mensagens que mais circularam ultimamente foram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou as diligências da última terça-feira contra integrantes da base presidencial. “O ecossistema do WhatsApp bolsonarista não está preparado para trazer respostas, mesmo que em forma de desinformação, quando é pego de surpresa. Esses conteúdos estão sendo produzidos. Então, o que fica por enquanto é o silêncio”, analisa Nemer.

sexta-feira, junho 19, 2020

A história de Maria de Lourdes quanto mais mexe mais fede.



Nota da redação deste Blog - Muita conversa, muita politicagem e de concreto que eu saiba nada, 
Essa simples senhora, moradora da zona rural amargurou 18 meses trabalhando no duro para o seu sustento e da sua filha, enquanto isso  oportunistas recebendo de forma fraudulenta o seu dinheiro.
Esse é mais um caso de improbidade administrativa que os vereadores já deveriam ter encaminhado ao TCM-BA e ao Ministério Público, como acontece noutras cidades onde tem uma camará de vereadores que funciona, a exemplo de :

Fraude em folha de pagamento leva a condenação de ex-servidor de Itapemirim


 quarta-feira, 10 de junho de 2015


O desvio de recursos públicos por meio de fraude à folha de pagamento dos servidores da Prefeitura de Itapemirim levou o Plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) a condenar o ex-diretor do Departamento de Controle e Obrigações Sociais da entidade João Batista de Vasconcelos Eleutério.
Ele deverá devolver aos cofres públicos o valor correspondente a 89.486,44 VRTE e pagar multa de 13.921 VRTE – valor máximo previsto no Regimento Interno da Corte vigente à época dos fatos. Eleutério ainda foi apenado à inabilitação para exercício de cargo em comissão ou função de confiança pelo prazo de cinco anos.
A prática ilícita ocorreu de abril de 2008 a janeiro de 2012 – Eleutério foi exonerado da prefeitura em fevereiro de 2012. Tomada de Contas Especial, instaurada pelo próprio Executivo, apontou os valores desviados por ano:
EXERCÍCIO                    VALOR (VRTE)
2008                                 6.200,84
2009                                 9.676,18
2010                                 8.409,06
2011                                 58.559,96
2012                                 6.640,40
Total                               89.486,44
Diante da gravidade da conduta, o TCE-ES encaminhará os autos ao Ministério Público Estadual para apuração dos fatos que representam indícios de crime. 

Advogado Fabrício explica denuncia de agressão contra idoso.

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