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quinta-feira, junho 18, 2020

Supremo pode reter passaporte, se Weintraub for nomeado para o Banco Mundial


Senador pede prisão de Weintraub e seu afastamento imediato do MEC ...
Weintraub está indiciado e não poderá deixar o país sem licença
Jorge Béja
A jornalista Cristiana Lobo, comentarista da GloboNews, informou no final desta quarta-feira que Abraham Weintraub, ao deixar o Ministério da Educação, vai ser representante do Brasil no Banco Mundial. Isso, digo eu, se a Justiça permitir.
O Supremo Tribunal Federal, ainda nesta mesma quarta-feira, por 9 votos a 1, considerou justo e devido o indiciamento do ministro Weintraub no inquérito que apura agressões ao STF e a seus membros. E quem está indiciado em inquérito, via de regra, não pode deixar o país.
APLICAÇÃO DA LEI –  O risco de saída do país é palpável para a garantia da aplicação da lei penal, caso sobrevenha denúncia oferecida e posterior condenação. Quem é réu em ação penal ou indiciado em inquérito policial deve permanecer na circunscrição do delito de que é acusado e sob a jurisdição da autoridade brasileira. Não pode viajar ao Exterior, salvo se o Judiciário autorizar.
Certamente — e se o tal ministro, ao deixar a pasta, for mesmo para o Banco Mundial — e o Ministério Público Federal e/ou outra parte habilitada nos autos do inquérito peticionar no sentido de proibir que o então ex-ministro possa deixar o país, o STF vai deferir o pedido, proibir a viagem e reter o passaporte do tal sujeito.

Polícia Federal também está atuando nas buscas pela mulher de Fabrício Queiroz


Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz Foto: Reprodução/Facebook
Maria Queiroz era assessora de Flávio, mas nunca teve nem crachá
Juliana Dal Piva e Chico Otavio
O Ministério Público do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. Além dele, o juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do TJ do Rio, expediu mandado de prisão contra a mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar.
O casal  e o senador são investigados pelo esquema da rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio. Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo e deve vir para o Rio, onde é investigado. A operação denominada “Anjo” teve o apoio da Polícia Civil.
POLÍCIA FEDERAL AUXILIA – O mandado de prisão contra Márcia está sendo cumprido com auxílio da Polícia Federal. O TJ expediu mandado para ser cumprido no mesmo endereço em que Fabrício Queiroz foi preso. No entanto, ela não estava no local. Também há mandados contra ela no Rio. Os investigadores ainda não sabem o paradeiro dela.
Márcia esteve no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio entre 2007 e 2017. Ela foi um dos sete parentes que Queiroz emplacou na estrutura do mandato de Flávio. Também foram lotados outros sete parentes dele no gabinete de Flávio desde 2007. Entre os parentes de Queiroz investigados junto com o casal estão ainda a enteada e duas filhas, uma delas é a Nathalia Queiroz, conhecida por ser personal trainer.
NUNCA TEVE CRACHÁ – No ano passado, O GLOBO revelou que Márcia nunca teve crachá na Alerj e, durante um processo que ela moveu na Justiça, Márcia se declarou “cabeleireira”. Nunca mencionou assessoria parlamentar.
O MP do Rio também cumpre mandados de busca e apreensão em diversos endereços da capital. Um deles é a casa de Bento Ribeiro, escritório político da família Bolsonaro.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Para desespero de Bolsonaro e de sua família, ele  trocou a direção-geral e a superintendência do Rio, mas não conseguiu imobilizar a Polícia Federal.  Na matéria, faltou assinalar que Nathalia Queiroz, filha do assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, trabalhava no Rio como personal trainer de estrelas da Globo, mas era lotada no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro. Queiroz e a filha foram demitidos no mesmo dia, no final de 2018, mas surgiu o escândalo das rachadinhas. Mas tem gente que acha que foi coincidência. (C.N.)

Não seria melhor consertar onde não funciona para depois executar outra.



Nota da redação deste Blog - Recebi essas fotos abaixo onde o remetente enviou como se tratasse de um grande ato de bravura, informando tratar-se de obra que o gestor está realizando no povoado ICOZEIRA.
No meu entender é obrigação do  gestor usar o dinheiro público de forma correta e honesta onde houver precisão, já que não é nada mais nada menos, do que simples obrigação.

Não seria de mais proveito, se usasse o bom senso,  sem toda essa propaganda e exibicionismo e, fosse socorrer uma área produtiva, que compartilha com o progresso de Jeremoabo, que está pedindo socorro urgente devido a péssima condição de estrada vicinal intransitável.
Estou referindo-me ao vídeo na inicial, região no mesmo caminho e bem perto desse local.


A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé, atividades ao ar livre e natureza;

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé, céu, nuvem e atividades ao ar livre.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, céu e atividades ao ar livre.

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé, árvore, atividades ao ar livre e natureza.


Secretário de Infraestrutura responde:

Boa tarde Dedé. Com relação a matéria pertinente ao reparo das estradas vicinais, gostaria de informar que encontram se na região apontada (sertão), duas retroescavadeiras e caçamba fazendo os acessos dessas vias que retiram a produção do irrigantes da região. Infelizmente não conseguimos atender ao mesmo tempo todas as demandas, até porque as chuvas, graças a Deus, estão sendo intensas no nosso município. Assim que possível estaremos chegando na estrada vicinal apontada pelo vídeo. Peço compreensão de todos e continuaremos tentando sempre fazer o melhor para todos. Muito Obrigado.

Facebook é a maior plataforma de notícias falsas, aponta pesquisa

Foram entrevistadas mais de 80 mil pessoas, distribuidas por 40 países

Brasil e Mundo | Por Agência Brasil17/06/2020 22h00 - Atualizado em 17/06/2020 21h10

O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado.
O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o Whatsapp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão.
Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%).
Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%).
Confiança
Entre os ouvidos, 38% disseram confiar nas notícias, índice quatro pontos percentuais menor do que no ano passado. Essa atitude varia entre países, sendo mais comum na Finlândia e Portugal e menos recorrente em Taiwan, na França e na Coreia do Sul. O Brasil teve desempenho acima da média (51%).
Quando perguntados sobre os conteúdos jornalísticos que consomem, o índice subiu para 46%, ainda abaixo da metade e três pontos percentuais menor do que no ano anterior. Essa avaliação sobre a confiabilidade é menor em mecanismos de busca (32%) e em redes sociais (22%).
Mas 60% relataram preferir notícias mais objetivas (sem uma visão política clara) e 28% preferiram conteúdos com visões políticas claras e que reforçam suas crenças. O Brasil foi o com maior percentual de pessoas que desejam ver notícias de acordo com suas concepções (43%).
Fonte de informação
Os serviços online foram apontados como principal fonte de informação em diversos países, como Argentina (90%), Coreia do Sul (85%), Espanha (83%), Reino Unido (79%), Estados Unidos (73%), Alemanha (69%). Em seguida vêm a TV e o rádio. A mídia impressa perdeu espaço, servindo como meio para se informar em índices que variam de 30% a 16% a depender do país.
O estudo confirmou uma variação desse comportamento conforme a idade. Jovens preferem canais jornalísticos online, enquanto a TV e a mídia impressa são a principal alternativas para a faixa acima dos 55 anos de idade.
Os brasileiros foram os que mais recorrem ao Instagram para se informarem (30%), e também estão entre os que mais utilizam o Twitter para esta finalidade (17%). Mas o Facebook e o Whatsapp ainda são as plataformas dominantes, servindo de alternativa informativa para, respectivamente, 54% e 48% dos entrevistados.
Pandemia
Embora realizado em sua maioria antes da pandemia, o estudo avaliou o consumo de notícias durante esse período. Entre os ouvidos em seis países, 60% consideraram que a mídia ajudou a entender a crise e 65% concordaram que os noticiários explicaram o que os cidadãos poderiam fazer. Dos entrevistados nestas nações, 32% avaliaram que a mídia exagerou no impacto da pandemia.
Para o pesquisador do Instituto Nic Newman, a crise provocada pela pandemia do coronavírus reforçou a necessidade da importância de um jornalismo confiável e correto que possa informar a população. Ao mesmo tempo, ele lembra como a sociedade está suscetível a teorias da conspiração e à desinformação. 
“Os jornalistas não controlam o acesso à informação, enquanto o uso de redes sociais e plataformas dão às pessoas acesso a um rol grande de fontes e fatos alternativos, parte dos quais é enganosa ou falsa”, disse.

O estudo
A equipe responsável pelo relatório entrevistou mais de 80 mil pessoas em 40 países de todos os continentes. A maior parte das entrevistas foi coletada antes da pandemia, mas em alguns países as respostas foram obtidas em abril, já trazendo algum impacto desse novo cenário.

SES registra mais 497 casos e 19 mortes

Das 19 vítimas, cinco são de Aracaju

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulga nesta quarta-feira, 17, o boletim epidemiológico do novo coronavírus, com 497 novos casos registrados e mais 19 óbitos. Em Sergipe, 16.807 pessoas já testaram positivo para a COVID-19 e 383 morreram. Um caso confirmado teve alteração de endereço, e foi transferido de Muribeca, foi transferido para o município de Aracaju.
Das 19 vítimas, cinco são de Aracaju: uma idosa de 91 anos, sem comorbidades; mulher de 66 anos, sem comorbidades; homem de 87 anos, com hipertensão, amaurose e hipoacusia; uma mulher de 49 anos, com doença respiratória crônica; e um senhor de 71 anos, com hipertensão, diabetes e cardiopatia.
A maioria das mortes registradas nesta quarta foi de pacientes que viviam no interior do Estado: de uma mulher de 61 anos, de Aquidabã, com hipertensão; uma idosa de 88 anos, da Barra dos Coqueiros, sem comorbidades; um homem de 45 anos, itabaianense, sem comorbidades; dois idosos moradores de Malhador, de 78 anos, sem comorbidades, e de 70 anos, com diabetes e hipertensão; duas residentes de Estância, de 79 anos, sem comorbidades, e de 71 anos, com obesidade; de Itabaiaininha, um idoso de 87 anos, com hipertensão e cardiopatia; um homem de 70 anos, de Itaporanga, sem comorbidades.
Há ainda os óbitos de um homem de 91 anos, morador de Campo do Brito, com doença hematológica crônica; de homem de 71 anos, de Simão Dias, sem comorbidades. Três mortes foram de Nossa Senhora do Socorro: homem de 81 anos, sem comorbidades; uma jovem de 28 anos, com diabetes; e uma mulher de 77 anos, com obesidade.
São 6.213 pessoas curadas até o momento. Foram realizados 36.168 exames e 19.361 foram negativados. Estão internados 474 pacientes, sendo 180 em leitos de UTI (96 na rede pública, sendo 95 adultas e 1 pediátricas; e 84 na rede privada, sendo 81 adultas e 3 pediátricas) e 294 em leitos clínicos (195 na rede pública e 99 na rede privada). São investigados mais 18 óbitos.
Mais detalhes sobre o novo boletim epidemiológico do Covid-19 em sergipecontraocoronavirus.net.br.

Fonte: SES
Foto: Divulgação
www.jornaldacidade.net

Bolsonaristas pregam morte de Joice Hasselmann após diagnóstico de Covid-19: “Que o vírus chinês faça o serviço”

Parlamentar informou que está internada e com parte do pulmão comprometido

Por Redação



Ouça a matéria clicando aqui!
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), que passou a ser tratada como inimiga por bolsonaristas após romper com Jair Bolsonaro, se tornou alvo de ataques de apoiadores do presidente, nesta quarta-feira (17), após revelar que foi diagnosticada com Covid-19.
Pelo Twitter, a parlamentar informou que está internada e que parte de seu pulmão já foi comprometido pela doença.
Perfis de apoiadores de Bolsonaro, então, passaram a comentar na postagem com mensagens pregando a morte da deputada e fazendo provocações, como as de que ela deveria tomar “a vacina do Doria” ou que ela não poderia tomar hidroxicloroquina, substância defendida pelo presidente para o tratamento da Covid-19.
“Vejam como os cristãos bolsonaristas reagem ao saber que estou com o Coronavírus. Realmente são pessoas muito boas, defensores da família, da moral e dos bons costumes e seguem os exemplos de Cristo como essa senhora aí”, escreveu Hasselmann ao expor os ataques que vem sofrendo.
“Espero que o vírus chinês faça o serviço completo pq com o Bruno Pé na Covas deixou a desejar”, postou um internauta, em referência ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que luta contra um câncer e que também foi diagnosticado com coronavírus.
“Ao menos uma notícia boa”, comentou outra usuária da rede social.

Uso de dexametasona em caso leve de coronavírus é muito arriscado, diz OMS

por Ana Estela de Sousa Pinto e Everton Lopes Batista | Folhapress

Uso de dexametasona em caso leve de coronavírus é muito arriscado, diz OMS
Foto: Claudia Cardozo / Bahia Notícias
O medicamento dexametasona é uma opção apenas para pacientes com casos severos de Covid-19 internados em UTI, sob supervisão médica, e seu uso pode trazer risco a outros pacientes, afirmou nesta quarta (17) o diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan.

Ele ressaltou que o corticosteroide não combate o vírus, mas reduz a inflamação provocada pela doença, o que deve estar permitindo que os pacientes continuem absorvendo o oxigênio na UTI.

Cientistas da Universidade de Oxford anunciaram na terça (16) que o medicamento reduz a mortalidade nos casos mais graves de Covid-19, a partir de ensaio clínico com 6.000 pacientes ainda não publicado em revista científica (leia mais aqui).

"Isto não é para casos leves nem para prevenir a doença. Na verdade, esteroides, principalmente esteroides poderosos, podem estar associados com a replicação de vírus, ou seja, eles podem facilitar a divisão e a replicação dos vírus no corpo. Por isso é excepcionalmente importante que esse medicamento seja reservado para casos severos."

Entre os efeitos colaterais estão o aumento da glicose e da fraqueza muscular. Aumento na pressão arterial também pode ser observado, segundo especialistas.

Ryan afirmou que os dados -ainda preliminares, segundo a OMS- serão analisados pela organização, com resultados de outros trabalhos semelhantes, para atualizar as recomendações de tratamento da doença. A OMS afirmou em comunicado que aguarda a divulgação das informações nos próximos dias.

"Este é um resultado muito bem-vindo, mas é uma de muitas descobertas que ainda serão necessárias até conseguirmos vencer o coronavírus", afirmou Ryan.

"Esse é o primeiro tratamento que mostra reduzir mortalidade em pacientes com Covid-19 que precisam de oxigênio ou ventilação mecânica", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanon Ghebreyesus, em um comunicado publicado na terça-feira (16).

Ghebreyesus disse também que os resultados são uma boa notícia e parabenizou o governo do Reino Unido e a Universidade de Oxford pela condução do estudo.

Segundo o comunicado dos cientistas da Universidade de Oxford, o corticoide reduziu cerca de 35% das mortes em pacientes que estavam em ventilação mecânica. Para os infectados que dependiam de suporte de oxigênio suplementar, sem a intubação, a redução de mortes foi de aproximadamente 20%.

O estudo não encontrou benefícios do uso do medicamento em pacientes que tiveram a forma mais leve da doença.

Os resultados completos da pesquisa ainda não foram publicados, e os coordenadores do estudo dizem que trabalham para que esses dados estejam disponíveis em breve.

No Brasil, um grupo de médicos de alguns dos principais hospitais do país, que participam da Coalizão Covid Brasil e testam potenciais terapias contra a Covid-19, conduz um teste sobre o uso do corticoide nesses pacientes. Os resultados preliminares da pesquisa devem estar disponíveis até o início de agosto.

Bahia Notícias

Ministério Público vai apurar 'invasão' do deputado Capitão Alden ao Hospital Riverside

por Mari Leal

Ministério Público vai apurar 'invasão' do deputado Capitão Alden ao Hospital Riverside
Foto: Arquivo Bahia Notícias
O Ministério Público da Bahia informou, nesta quarta-feira (17),  que vai instaurar um inquérito para apurar a “invasão” do deputado baiano bolsonarista Capital Alden (PSL) às instalações do Hospital Riverside, em Lauro de Freitas, espaço organizado pelo governo da Bahia para o atendimento a pacientes com a Covid-19 (veja aqui). 

“O MP reforça ainda que vai apurar, respeitando o contraditório, as condutas apontadas nas mais diversas fontes jornalísticas e de informação que podem vir a ser caracterizadas como ilícitas e passíveis de responsabilização nas mais diversas áreas do direito”, afirmou o órgão por meio de nota. 

Relato da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o parlamentar, acompanhado por seguranças armados, chegou a acessar a área que dá acesso aos quartos.

Na última quinta-feira (11), em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, o presidente da República, Jair Bolsonaro, incentivou invasões a unidades hospitalares e hospitais de campanha montado para atendimento ás vítimas da pandemia. A fala gerou grande repercussão. 

Bahia Notícias

Capitão Alden e o limite da fiscalização com uma 'visita' irresponsável a um hospital


por Fernando Duarte
Capitão Alden e o limite da fiscalização com uma 'visita' irresponsável a um hospital
Foto: Ulisses Gama/ Bahia Notícias
Independente do deputado estadual Capitão Alden (PSL) ter invadido ou não o Hospital Riverside, o duelo de versões no episódio confirma a influência negativa do presidente Jair Bolsonaro quando sugeriu a gravação de vídeos em hospitais de campanha contra o novo coronavírus. Mesmo que Alden tenha avisado previamente a visita, a simples presença de uma pessoa alheia ao espaço da unidade hospitalar é fruto dessa irresponsabilidade civil, incentivada pela Presidência da República.

Isso não quer dizer que o parlamentar não tenha o direito de fiscalizar obras ou a atuação do governo da Bahia durante a pandemia. É, como ele fez questão de frisar, uma obrigação dele enquanto deputado estadual. O que não implica que ele deveria estar em um ambiente como um hospital de campanha colocando em risco a própria equipe e ampliando a tensão em um ambiente cujos nervos estão, necessariamente, à flor da pele.

Perdoem-me, mas não há interesse público que justifique uma iniciativa como essa. O fato de o parlamentar ser policial militar e ter a possibilidade de estar armado piora ainda mais o episódio. No lugar de qualquer funcionário ou colaborador do hospital, eu teria receio de impedir o acesso de Alden e sua equipe aos ambientes da unidade. Ter que conviver com o risco de contrair a doença, em meio ao medo dos próprios pacientes, já é difícil. Imagine lidar com a simples chance de uma pessoa armada ameaçar a integridade do local e dos envolvidos? Geraria pânico no mais calmo dos monges.

O deputado estadual nega qualquer relação entre a visita e o incentivo dado pelo aliado que está na presidência da República. Até apresentou documentos, que comprovam a intenção dele em visitar as unidades hospitalares, datados no último mês de abril. Porém não tira o registro da irresponsabilidade de ir até um centro de tratamento de Covid-19, onde a contaminação pelo novo coronavírus é iminente o tempo inteiro. Se o parlamentar não se importa em ficar doente, deveria ao menos ter preocupação com as pessoas que foram obrigadas a comparecer ao Riverside para lidar com o episódio.

Na ânsia de criar uma boa cena para os próprios eleitores - e isso poderia até ser um direito, caso não cerceasse o direito de outras pessoas -, Alden colocou os pés pelas mãos. A intenção poderia até ser boa. Pena que a realidade mostra que outro lugar está cheio de boas intenções. Se eu pudesse dar uma dica ao deputado seria apenas uma: fique em casa. É melhor do que gerar toda a polêmica para ficar bem nas redes sociais.

Este texto integra o comentário desta quinta-feira (18) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios A Tarde FM, Irecê Líder FM, Clube FM, RB FM, Alternativa FM Nazaré e Candeias FM. O comentário pode ser acompanhado também nas principais plataformas de streaming: SpotifyDeezerApple PodcastsGoogle Podcasts e TuneIn.

Entidade judaica repudia tentativa de Bolsonaro de 'criminalizar' cartunista

Entidade judaica repudia tentativa de Bolsonaro de 'criminalizar' cartunista
Foto: Reprodução
Após o ministro da Justiça, André Luiz Mendonça, pedir que o cartunista Renato Aroeira seja investigado por uma charge crítica ao presidente Jair Bolsonaro (clique aqui e saiba mais), o Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil divulgou uma nota para defender o artista.

Reproduzida no Twitter do jornalista Ricardo Noblat, a obra em questão mostra Bolsonaro pintando a cruz vermelha, símbolo da saúde, e transformando em uma suástica nazista.

“O Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil repudia a tentativa do presidente da República de criminalizar o trabalho do cartunista Renato Aroeira, na forma de pedido de investigação associado a suposta violação da lei que trata dos crimes contra a Segurança Nacional”, diz o texto publicado, nesta quarta-feira (17), nas redes sociais.

“Tal atitude caracteriza mais um passo, enorme e perigoso, em direção à criminalização de qualquer manifestação artística que critique o governo ou algum de seus representantes. Isso é característico de governos totalitários, que designam quais artes são aceitáveis e permitidas e quais são consideradas subversivas e, dessa forma, devem ser banidas”, acrescenta a entidade, destacando a necessidade de condenar “qualquer tipo de perseguição a artistas e suas produções”, pois tais práticas ferem os Direitos Humanos no país.

“Se o indivíduo Jair Bolsonaro se sente atingido pela charge em questão, tem todo o direito de acionar a justiça em seu nome, mas não de se utilizar de leis referentes à República Brasileira e à sua segurança”, finaliza o texto.

Bahia Notícias

Justiça do Rio de Janeiro autoriza prisão da esposa de Fabrício Queiroz


Justiça do Rio de Janeiro autoriza prisão da esposa de Fabrício Queiroz
Foto: Divulgação
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso nesta quinta-feira (18) em Atibaia (SP) (saiba mais aqui). Porém, ele não será o único membro do "Clã Queiroz" nesta situação. De acordo com o jornal O Globo, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Queiroz, também teve a sua prisão autorizada pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Márcia foi funcionária do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) entre 2007 e 2017. 

Queiroz e sua esposa são investigados no esquema de rachadinha na Alerj (saiba mais aqui). A busca por Márcia conta com suporte da Polícia Federal

Bahia Notícias

Caseiro diz que Queiroz morava em casa do advogado de Flávio Bolsonaro há um ano


Caseiro diz que Queiroz morava em casa do advogado de Flávio Bolsonaro há um ano
Foto: Reprodução/ TV Globo
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia (SP) (relembre aqui), no imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar. De acordo com o um dos caseiros do causídico, Queiroz residia há um ano no local.

"O caseiro informou que ele estava por volta de um ano aqui. Tinham dois funcionários no fundo da casa, em uma edícula no fundo”, revelou o delegado Nico Gonçalves, responsável pela operação, em entrevista para a GloboNews.

Vale lembrar que em setembro de 2019, Wassef garantiu que não sabia o paradeiro de Queiroz e afirmou não ser o advogado dele. A entrevista foi concedida ao programa Em Foco, da GloboNews.


Nico Gonçalves ainda revelou que alguns documentos foram apreendidos na operação.

"Dois celulares foram apreendidos, alguns documentos que o Gaeco apreendeu que pode ser interessante para eles, e um pequeno valor que foi apreendido com ele, que eu não sei exatamente a quantia", destacou o delegado.

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Polícia Federal deflagra 71ª Fase da Operação Lava Jato


Polícia Federal deflagra 71ª Fase da Operação Lava Jato
Foto: Reprodução / Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (18), a 71ª fase da Operação Lava Jato que mira área de Trading -compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados- da Petrobrás.

Cerca de 40 policiais federais cumprem 14 ordens judiciais, sendo 12 mandados de busca e apreensão e dois ofícios para obtenção de dados telemáticos. Também foram expedidas ordens para bloqueio de valores até o limite dos prejuízos identificados até o momento - cerca de 17 milhões de reais. As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal em Curitiba/PR e os mandados estão sendo cumpridos todos no Estado do Rio de Janeiro.

Após análise de materiais apreendidos na 57ª Fase, Operação Sem Limites – deflagrada em dezembro de 2018 , e do resultado de pedidos de cooperação jurídica internacional formulados pela Polícia Federal, foram identificados novos indivíduos que auxiliavam e integravam a organização criminosa estruturada no sentido de lesar a Petrobras, especialmente em sua área de trading, onde são realizados negócios de compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados, dentre outros, junto a empresas estrangeiras e que são destinadas às atividades comerciais da estatal.

As investigações puderam identificar vários doleiros que atuavam até 2018 no mercado paralelo de câmbio e auxiliavam na remessa de valores de propina que eram pagos pelos intermediários no exterior para agentes públicos corruptos no Brasil.

A PF conseguiu identificar titulares de contas no exterior em nome de empresas offshores, e por meio delas, profissionais do mercado paralelo de câmbio realizavam transferências bancárias internacionais para a realização de “dólar-cabo”.

A suspeita é de que parte dos valores de propina tinham como objetivo o pagamento de intermediários políticos para a manutenção de certos empregados públicos em funções gerenciais estratégicas da Petrobras, como a de Gerência Executiva de Marketing e Comercialização, onde se realizavam as operações de trading.

Entre outros crimes, os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, crimes financeiros e de lavagem de dinheiro.

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