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segunda-feira, maio 13, 2019

Olavo de Carvalho, um pessimista agressivo e solitário, que se dedica ao Narcisismo

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Resultado de imagem para olavo de carvalhoPedro do Coutto                     
A ala militar do Palácio do Planalto passou a adotar a estratégia do silêncio para se contrapor ao filósofo Olavo de Carvalho e seus seguidores nas redes sociais. O posicionamento é parte de uma tática na tentativa de isolar o filósofo que faz questão de atacar a todos de forma generalizada, como se estivesse ao lado de uma verdade que considera ser seu patrimônio intelectual e moral no contexto político. Reportagem nesse sentido, de Talita Fernandes e Gustavo Uribe, foi publicada na edição de ontem da Folha de São Paulo.
Na minha impressão, Olavo de Carvalho é um egocêntrico que se julga acima de tudo e de todos, sempre atribuindo a si próprio uma supremacia intelectual que parte de seu universo e se opondo a tudo e a todos.
NARCISISMO – Com esse posicionamento agressivo, infelizmente Olavo de Carvalho conseguiu reunir um grupo de seguidores que servem de coro para o exercício do narcisismo evidente, uma deformação de comportamento que é comprovada pelos fatos que resultam, no que ele se considera acima de tudo e acima de todos.
Para Olavo de Carvalho, os que não aderem a seus “ensinamentos” não percebem a gravidade política e simplesmente não servem e tampouco se encontram à sua altura.
Talita Fernandes e Gustavo Uribe, penso eu, ouviram os generais que se encontram no governo em Brasília. Seguramente a voz dos generais se destaca na reação desses integrantes do governo Bolsonaro.
FALSA REALIDADE – Os generais encontrar-se-iam dentro de uma nuvem que lhes é contrária, na visão do filósofo que mora no interior da Virgínia e projeta uma realidade que apenas existe para ele. Por isso, ninguém serve, ninguém presta, o que o deixa  isolado discutindo consigo mesmo.
Há pessoas assim, infelizmente. São aqueles que, antes de mais nada, partem para contestar qualquer um ou qualquer uma que apenas inicia um relato lógico, o qual, para ele representa uma agressão. Tanto assim que jamais destaca o lado positivo de qualquer cenário e de qualquer pessoa.
ADORADORES – São espadachins que vivem adorando a si próprios no espelho da existência. São personagens heroicos de sua vida interior. Vivem da fantasia, mas incomodam por sua agressividade.
Todos nós já nos deparamos com casos assim. O aTaque ao general VIllas Bôas revelou um falso espadachim que julga ser dono da verdade, mas acaba de descobrir que na vida tudo tem limites. Não por acaso, Veja e IstoÉ o colocaram na capa esta semana.

E chegamos a esta semana, ainda sem saber qual é o tsunami que atingirá o país


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Ilustração reproduzida do Blog do Magno
Carlos Newton
Não se sabe bem o motivo, mas o presidente da República fez questão de anunciar que nesta semana que se inicia haverá um “tsunami” no país. A imprensa logo começou a especular, com as mais diferentes explicações, porque a frase de Jair Bolsonaro foi enigmática, tipo “decifra-me ou te devoro”. Aliás, ele não deveria ter falado nada, porque quando um chefe de governo anuncia alguma coisa grave como um “tsunami”, depois não adianta dizer que “a gente vence esse obstáculo com toda certeza”, porque as pessoas sempre ficarão preocupadas.
No caso, como Bolsonaro estava falando em nomeação de ministros, a repórter Delis Ortiz, da TV Globo, colheu informações de que o presidente estaria se referindo à Medida Provisória 870, que trata da reforma administrativa, com redução do número de ministérios, que precisa ser aprovada pelo Congresso para ter validade.
ERROS IMPERDOÁVEIS – Acontece que ainda há tempo para aprovar a MP, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai tocar um “esforço concentrado”. Portanto, não haverá “tsunami” algum em relação à MP 870.
E o mistério aumentou porque, na sequência da frase, disse Bolsonaro, ainda mais enigmaticamente: “Somos humanos, alguns erram, uns erros são imperdoáveis, outros não”.
Logo surgiram outras interpretações, dizendo que o ministro Sérgio Moro poderia pedir exoneração, e no domingo Bolsonaro desfez a notícia ao dar entrevista confirmando que vai nomeá-lo para o Supremo na primeira vaga, em novembro do ano que vem.
OUTRAS VERSÕES – Blogs, sites e portais fizeram a festa e saíram outras versões, anunciando que haverá novos capítulos na briga entre a ala militar e o grupo olavista, o que realmente pode acontecer, porque o guru virginiano é mesmo imprevisível.
Falou-se também nos efeitos abaladores da quebra dos sigilos do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), por conta das “rachadinhas” armadas com o ex-assessor Fabricio Queiroz. E houve até quem previsse a demissão do ministro Santos Cruz, secretário de Governo, enquanto outros especulavam que o “tsunami” seria uma referência às manifestações populares convocadas para quarta-feira..
O fato concreto é que ninguém conseguiu fazer a tradução simultânea da apocalíptica frase de Bolsonaro. Nesse aspecto, ele é muito parecido com a ex-presidente Dilma Rousseff, tem hora que não diz coisa com coisa.
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P.S.
 – Se conhecesse Nicolau Maquiavel, certamente Bolsonaro não procederia assim. Saberia que notícia ruim se anuncia direto, enquanto a notícia boa é que deve ser dada aos pedaços. Mas o presidente brasileiro não gosta de filosofia, acha que não serve para nada(C.N.)

Alexandre Frota e Eduardo Bolsonaro seguem trocando farpas nas redes sociais


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Frota respondeu pesadamente a uma crítica de Eduardo Bolsonaro
Deu em O Tempo
Os deputados federais Alexandre Frota e Eduardo Bolsonaro, ambos do PSL de São Paulo, andam trocando farpas pelas redes sociais e em entrevistas. Eles começaram a divergir quando Frota ironizou a filiação do apresentador José Luiz Datena ao partido para uma eventual disputa pela Prefeitura de São Paulo. O filho do presidente reagiu dizendo que o ex-ator tinha sido eleito de carona por Bolsonaro.
Em entrevista à revista “Época”, Frota comentou o assunto e colocou mais lenha na fogueira: “Eduardo precisa deixar de ser mimado. Em fevereiro, na diplomação em São Paulo, quando coloquei os militantes do PSOL para correr do palco, ele twittou que precisava de dez Alexandres Frotas. Agora mudou de ideia? Eduardo deveria estar mais presente no dia a dia do PSL na Câmara, liderar o partido, e defender como deputado, o presidente e como filho, o pai”, disse, entre outras coisas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Essa briga por protagonismo confirma perfeitamente a expressão bíblica “vanitas vanitatum et omnia vanitas” (vaidade das vaidades, e tudo é vaidade). Trata-se de uma melancólica referência do Eclesiastes (XII, 8), sobre a pequenez dos seres humanos, uma característica que os dois deputados personalizam. (C.N.)

Presidente Bolsonaro governa indo à forra, com o espírito de ‘agora é minha vez’


Charge do Welb (Arquivo Google)
Vera MagalhãesEstadão
A vitória de Jair Bolsonaro, contra o establishment e todas as previsões, e quebrando um ciclo de alternância de poder no campo da centro-esquerda, levou ao poder um presidente e um entorno imbuídos do sentimento de revanche. “Agora chegou a nossa vez”, parecem pensar, ou mesmo dizer, a cada anúncio de casuísmos travestidos de políticas públicas.
Depois de anos acusando a esquerda de vitimização e de fazer mimimi identitário, o que mais se vê são os filhos do presidente, ministros e assessores colocados em cargos para aparelhar o Estado com uma conversinha jeca de que a direita passou anos sufocada, lendo Olavo de Carvalho quase como sinal de resistência heroica, e agora foi finalmente reconhecida pelo povo oprimido pela sua superioridade ideológica e, portanto, está legitimada para empurrar essa agenda goela abaixo da sociedade, do Congresso, do Judiciário e de quem mais ousar reclamar.
VELHA MULTA – Bolsonaro foi multado praticando pesca submarina em local proibido? Revogue-se a multa! Libere-se a pesca! Vamos transformar a região de Angra dos Reis na Cancún brasileira.
Estudo de impacto ambiental e de viabilidade turística da região? Para quê, ora bolas? O presidente curte esse esporte, um dos poucos que poderá praticar agora, depois do atentado que sofreu. Vamos liberar logo, de preferência por decreto.
O “capitão” adora armas, paixão que passou para os filhos 01, 02 e 03. Passou a vida como parlamentar do baixo clero defendendo essa pauta, que levou à campanha eleitoral e aos discursos de posse. Então vamos tratar de liberar a posse e o porte de armas, sempre por decreto.
FANATISMO – Ao voluntarismo e aos caprichos de um presidente ansioso em transformar o Brasil na extensão de seu condomínio na Barra da Tijuca, somam-se a legião de fanatizados e os lobbies interessados na liberação das armas.
Diante de tal conluio, às favas com escrúpulos mínimos, como verificar a constitucionalidade de se mudar a legislação por decreto quando o próprio ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tem projeto de lei a respeito e deu inúmeras entrevistas admitindo que, diferentemente da posse, o governo sabia que não poderia mexer no porte sem que isso passasse pelo Congresso.
O mesmo espírito de “agora é a nossa turma que está no poder” perpassa políticas ambientais, educacionais e culturais.
E A CULTURA? – Bolsonaro sempre foi criticado nos meios universitários, intelectuais e artísticos? A hora é de implodir isso aí, talquei? Ir à forra, jogar o peso do Estado sobre os antigos detratores, nem que seja ao custo de provocar a paralisação de pesquisas, estigmatizar toda uma indústria que gera emprego e renda, como a da cultura, e condenar alunos de Humanas à asfixia de seus cursos. O que vale é a narrativa, é esmagar o inimigo, nem que seja imaginário.
Tudo isso anabolizado por postagens delirantes do filho estrategista e que mostram um fascínio indisfarçado pela perversão: assim como o vídeo do golden shower brotou primeiro nas redes militantes e foi alçado à expressão do carnaval brasileiro, cenas de pessoas peladas ou de sexo grupal são postadas e enviadas por WhatsApp como se representassem o dia a dia das universidades públicas. É ridículo e acintoso que autoridades adotem esse tipo de mentira de forma deliberada.
NÃO DÁ CERTO – Mas a cantilena está cansando e não cola para além dos convertidos e defensores da revanche. Bolsonaro deve enfrentar protestos robustos nesta quarta-feira contra o desmonte da Educação.
Seria de bom alvitre entender que governar não é decorar a casa com as bugigangas cafonas de que gosta, mas propor políticas baseadas em necessidades, dados e evidências e que atendam à maioria da população, independentemente de sua ideologia ou de em quem tenha votado.

domingo, maio 12, 2019

Bolsonaro diz que se insistisse em viagem a Nova York 'poderia levar ovada na cara

Domingo, 12 de Maio de 2019 - 18:20


Bolsonaro diz que se insistisse em viagem a Nova York 'poderia levar ovada na cara'
Foto: Reprodução / TV Globo
O presidente da República Jair Bolsonaro assegurou neste domingo (12) que não "passou recibo" ao desistir da viagem a Nova York nesta semana, onde seria homenageado num jantar de gala (leia aqui).

Alvo de críticas e provocações pela homenagem de "Personalidade do ano" por parte de ativistas e do prefeito da cidade norte-americana, Bill de Blasio, Bolsonaro cancelou a agenda em Nova York. Segundo a Folha, agora, a homenagem será entregue em Dallas, no estado do Texas, nos dias 15 e 16 de maio, onde Bolsonaro deverá ser recebido pelo ex-presidente George W. Bush e se encontrar com o senador republicano Ted Cruz.

"Eu não posso ir para um evento desses [em Nova York], que teria gente infiltrada para fazer balbúrdia. Eu poderia levar uma ovada na cara, e essa seria a imagem que ia levar para o mundo todo", justificou Bolsonaro neste domingo, durante entrevista no programa do jornalista Milton Neves, da rádio Bandeirantes.

Bahia Notícias

Enquanto não se definir o novo modelo econômico, o país continuará estagnado


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Charge do Allan Sieber (Arquivo Google)
Flávio José Bortolotto
Até 1930, o Brasil na Economia seguia o modelo liberal “laissez-faire”, o que nos eternizou como agroexportadores de produtos primários (café, açúcar, borracha natural, madeiras, couros etc.) e importadores de produtos industriais. Para baratear o custo de nossas exportações primárias, o salário era baixíssimo, quanto mais baixo melhor, e, consequentemente, nosso mercado interno muito pequeno, com padrão de vida baixíssimo, analfabetismo de aproximadamente 65% em 1930.
A partir da Revolução de 1930, o estadista (político que se antecipa ao futuro), presidente Vargas (1930- 1945) e (1951-1954), começa a implantar o modelo nacional desenvolvimentista semiestatal, que através da intervenção direta do Estado (planificação, regulação e criação de infraestrutura etc), visava a industrializar o Brasil via protecionismo, criando um grande mercado interno integrado.
PADRÃO DE VIDA – Para isto era necessário haver salários altos, e quanto mais alto melhor. A estratégia deu certo e houve sensível melhoria no padrão de vida do povo.
O modelo nacional desenvolvimentista semiestatal atingiu um auge na Revolução civil-militar de 1964, e após avanços e retrocessos (governo FHC), sofreu um inchaço nos governos do PT-Base Aliada, em que o Estado estava consumindo cerca de 43% do Produto Interno Bruto (PIB), com 36% de carga tributária + 7% de deficit nominal (o que leva em conta o custo da dívida pública).
Quando chega nesse ponto, a economia vai se asfixiando. Portanto, é necessário reduzir o tamanho do Estado em relação ao PIB.
FEBRE E DOENÇA – A dívida pública é a febre, a verdadeira doença é o inchaço do Estado e seu déficit fiscal. Há dois caminhos para reduzir o inchaço do Estado.
1- Manter o modelo nacional desenvolvimentista semi-estatal expurgando-o dos seus excessos.
2- Mudar o modelo para o velho liberalismo laissez-faire, o que é uma guinada de 180 graus.
O governo Bolsonaro/Mourão foi eleito com apoio das Forças Armadas que em maioria são nacional desenvolvimentistas semiestatais e que querem expurgar esse modelo de seus excessos, desinchando o Estado. Mas o presidente Bolsonaro e o Mercado, em sua maioria, defendem o liberalismo laissez-faire como pretendido pelo ministro da Fazenda (Economia), Paulo Guedes, comredução radical do Estado.
TUDO PARADO – O Congresso, integrado por 28 partidos políticos deve votar essa difícil questão, e enquanto isto não se decide, fica tudo parado em termos de investimento.
A nosso ver, a melhor solução é manter o modelo nacional desenvolvimentista semiestatal, expurgando-o de todos os seus excessos, e quanto mais rápido o Congresso votar isso, melhor, para reduzir o tamanho do Estado até 30% do PIB.
Enquanto não se fizer isso, não se destrava o Investimento e consequentemente não temos o forte crescimento econômico de que tanto necessitamos.

Derrocada da Previdência é uma grande lição para as novas gerações do Brasil


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Charge sem assinatura, reproduzida do Google
Willy Sandoval
Tem um lado bom nessa tragédia do sistema previdenciário do país! As novas gerações não estão sendo enganadas, não poderão afirmar no futuro que foram vítimas de um estelionato. Até uns 20 atrás, no máximo, acreditávamos que contribuindo para a previdência, tanto no setor privado como no público, o governo estava gerindo os recursos com diligência, honestidade e competência. A verdade é que estavam e continuam a malbaratar os sagrados recursos em obras em gastos inúteis, obras malfeitas, inacabadas e muita corrupção e ladroeira.
O fato é que estávamos cegos, o professor Stephen Charles Kanitz aponta um fato óbvio ao dizer que o governo nunca contabilizou os recursos previdenciários de forma correta, sempre considerou esses recursos como receitas quando o correto seria contabilizar como débitos, a serem saldados num futuro distante é claro, mas tinham que ser obrigatoriamente contabilizados como débitos se fossem adotados procedimentos honestos.
TUDO ACABADO – Então hoje, os jovens realmente não tem motivos para acreditar nesse sistema, sabem que terão que ficar contribuindo de modo praticamente eterno para um benefício que praticamente não vai existir, ele com certeza vai ter direito a receber recursos de aposentadoria num valor muitíssimo menor do que ele pagou durante a sua vida.
A única utilidade desse sistema para o contribuinte/segurado é funcionar como uma espécie de seguro em caso de acidente ou morte. Se for para contribuir então que procure contribuir com o mínimo, se tiver salários maiores deve mais é dar um jeito de se tornar PJ ou melhor ainda procurar receber por fora, o famoso caixa 2 tão utilizado por políticos e outros vagabundos que vivem vampirizando a nação.
CADA UM POR SI – Essa é a grande lição, quem vai ter que fazer a própria aposentadoria vai ser cada contribuinte cidadão, pois do Estado só se pode esperar maldades, o Estado (poder público) neste país é o maior inimigo do cidadão!
Outra lição importante, mas infelizmente pouco compreendida é que o cidadão tem que aprender a poupar mais e se endividar muito menos, principalmente através de créditos com juros absurdos. Estude, trabalhe, poupe e gaste só com aquilo que for realmente essencial, talvez assim se tenha uma chance de se ter no futuro uma aposentadoria com um mínimo de decência.

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