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sábado, junho 19, 2010

Motoboy terá de fazer curso específico

William Cardoso
do Agora

Os motoboys serão obrigados a fazer um curso de 30 horas para poder exercer a profissão. A resolução foi divulgada ontem pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e entrará em vigor em 15 de dezembro. Sindicatos e autoridades do setor de motofrete defendem a medida, mas ainda há dúvidas sobre quem pagará pelas aulas e de quanto será esse custo.

Para fazer o curso, o motoboy deve ter mais de 21 anos e estar habilitado há dois anos, no mínimo, na categoria "A". A obrigatoriedade de passar pelas aulas já estava prevista na lei 12.009/2009, mas faltava a regulamentação. Ficou definida também a necessidade de uma reciclagem a cada cinco anos. Os motoboys ouvidos pela reportagem criticam a determinação.

O Detran ficará responsável por definir quem deverá oferecer os cursos (autoescolas ou entidades de classe, por exemplo) e quanto custarão as aulas. Questionado, o departamento disse que irá se manifestar assim que tiver alguma informação a respeito.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

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Auxílio-acidente concedido entre 1991 e 1997 pode acumular com aposentadoria após 2009

INSS já aceita acúmulo de benefícios

Ana Magalhães
do Agora

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já está aceitando nos postos o acúmulo do auxílio-acidente --concedido entre 24 de julho de 1991 e 10 de novembro de 1997-- com a aposentadoria solicitada após 14 de setembro de 2009. A regra vale também para quem vai se aposentar.

O INSS decidiu mudar as normas e aceitar o acúmulo dos dois benefícios depois de a AGU (Advocacia-Geral da União) ter publicado, em setembro de 2009, uma súmula orientando que a Previdência não recorresse mais das decisões judiciais. A Justiça tem o entendimento consolidado de que o recebimento desses benefícios é um direito do segurado, independentemente de quando ele se aposentou. Isso porque o acúmulo era permitido por lei entre 1991 e 1997.

Com as novas regras, o segurado que se aposentou depois de setembro de 2009 e teve o auxílio-acidente suspenso deverá entrar com um pedido de revisão, segundo informou o Ministério da Previdência. Porém, nem sempre o acúmulo é a alternativa mais vantajosa.

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Os ficha suja, cabralzinho e Picciani querem se beneficiar, no Estado do Rio. Em Brasília, todos, Roriz, Estevão, Rosso, Gim Argello, tentam se favore

Os ficha suja, cabralzinho e Picciani querem se beneficiar, no Estado do Rio. Em Brasília, todos, Roriz, Estevão, Rosso, Gim Argello, tentam se favorecer

A decisão (magnífica) do TSE, de que o projeto ficha-limpa, vale para qualquer condenação, mesmo anterior à sua apresentação, teve muito boa repercussão. E provocará grandes alterações, principalmente na Paraíba e Maranhão, que tiveram governadores cassados, com mandatos absurdamente entregues aos derrotados. (Posso até concordar com cassações, mas deveria haver nova eleição, DIRETA).

Roseana Sarney e José Maranhão, que não foram eleitos, estão no Poder, e disputarão a “reeeleição” praticamente sem adversários. Jackson Lago e Cássio Cunha Lima, que “ganharam mas não levaram”, ficarão impossibilitados de concorrer agora.

O ex-governador da Paraíba, é a maior força eleitoral do estado. Jackson Lago, o pânico da família Sarney, também será vetado.

No Tocantins, grande modificação. Marcelo Miranda, que perdeu o cargo de governador, é candidato ao Senado. Logicamente não obterá registro. E como sua eleição era mais do que certa, haverá modificação total no quadro eleitoral. Em outros estados, também reviravolta, como no Estado do Rio.
Cabralzinho se “esforçou” ao máximo para vetar o nome de Garotinho, está vibrando e festejando. Garotinho dificilmente conseguirá registro, e ele mesmo já disse (exclusividade deste blog) “que não disputará eleição sub-judice”.

A única possibilidade positiva, seria que os votos de Garotinho fossem transferidos para Gabeira. Depois de derrotar (antecipadamente) o ex-governador que o elegeu, cabralzinho quer impedir a candidatura Cesar Maia ao Senado para favorecer Picciani.

Não tenho o menor apreço pelo ex-prefeito, mas Picciani é muito pior. Acusado de ENRIQUECIMENTO ILÍCITO e de EXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO, o presidente da Alerj seria uma excrescência representando Estado do Rio no Senado.

Grandes alterações se processam em Brasília. O “governador” Rogério Rosso, foi ao Alvorada tentar conversar com Lula. Não passou da ante-sala. Conseguiu falar com Gilberto Carvalho, secretário do presidente, e olhe lá. O secretário, afável, delicado e educado como sempre, como não havia nada a tratar, não tratou.

Mas Rosso, que tenta desesperadamente obter uma REEELEIÇÃO, procurou “vender” a ideia de dois palanques para Dona Dilma. De acordo com a orientação do presidente, não há nem conversa sobre isso.
Gilberto Carvalho comunicou, “palanque em Brasília, apenas um, para Dilma e o candidato do PT ao governo, Agnelo Queiroz”. E mudou de assunto.

Já publiquei a declaração do presidente Lula: “Gostaria de deixar a Presidência com meu ex-ministro, governador de Brasília”. Isso nem é absurdo. Agnelo, em 2006, (a eleição passada) foi candidato a senador, perdendo para Roriz por pouquíssima diferença. Agora Roriz pode nem ser candidato, sua desmoralização é ainda maior.

O vice de Agnelo Queiroz, será Tadeu Filipelli, do PMDB. Agora, apesar da fábula de dinheiro que acumulou (é quase tão rico quanto Estevão) Roriz sabe que não ganha, e pode mesmo desistir. Rosso está contando com isso para tentar a reeeleição. Ha!Ha!Ha!

A propósito de Estevão, ou Estevãozão: foi atingido em pleno coração, no seu caso não há nem interpretação. Está condenado a 31 anos de prisão por tribunais superiores, sabe que se sair candidato a qualquer coisa, terá a condenação confirmada. Ficando escondido, “esconde” também a sentença final e irrecorrível.

Filipelli, que não sofre nenhuma acusação, tem dito sem pedir segredo: “Roriz está incentivando a candidatura Rogério Rosso”. Muita gente não entende, embora seja simples: como Rosso não tem a menor chance, acabaria por apoiar o próprio Roriz, garantindo cargo importante no seu futuro governo. Só que Roriz não tem governo nem futuro.

***

PS – Outro “entusiasta” da “reeeleição” de Rosso , é o antigo vendedor de carros usados, Gim Argello, que ganhou o mandato de 7 anos e meio no Senado, com a RENÚNCIA de Roriz. É outro que finge apoiar o “governador” para se candidatar. Como “SEU MANDATO” vai até 2014, não perderia nada.

PS2 – Argello não esconde (e já trabalha) para suceder Rosso. Quando falam que não ganha de Roriz, dá um sorriso malandro (como sua própria vida) e diz: “Roriz não será candidato”. Quando perguntam como sabe disso, ri ainda mais abertamente.

PS3 – No Estado do Rio, cabralzinho tenta torpedear a candidatura a senador de Cesar Maia, através da Câmara de Vereadores. Como as contas de 2009, não foram aprovadas, pela legislação eleitoral Cesar Maia fica inelegível.

PS4 – Como se vê, a decisão limpa do Tse, está sendo utilizada para manobras sujas, todas longe do povo. É isso que se chama de eleição? Que República.

Helio Fernandes |/Tribuna da Imprensa

Vitória da voz rouca das ruas

Carlos Chagas

A Justiça Eleitoral atendeu pela segunda vez à voz rouca das ruas. Primeiro, ao reconhecer a aplicação imediata da lei ficha limpa, já para as eleições de outubro. Agora, ao interpretar que o novo texto vale para condenações anteriores à sua sanção. Nos dois casos, havia dúvidas, como a de que a lei só retroage para beneficiar, jamais para prejudicar. Ou a de que com a mudança de redação verificada no Senado, poderiam registrar-se como candidatos os cidadãos condenados por colegiados antes da vigência do ficha limpa.

O Tribunal Superior Eleitoral fez a ordem jurídica funcionar a serviço dos anseios da sociedade. Porque a ninguém seria dado supor outro sentimento da opinião pública que não fosse a indignação, caso a lei só valesse para 2012 ou apenas para condenados a partir de agora. Prevaleceram o bom senso e a evidência de que as decisões judiciais devem exprimir a voz rouca das ruas.

Políticos sobejamente conhecidos estão impedidos de disputar postos eletivos. Citá-los seria prematuro, mas estão aí mesmo, à vista de todos. O Congresso e as Assembléias Legislativas deixam de servir como santuário para bandidos.

As próximas

Aguarda-se com ansiedade a divulgação de mais pesquisas eleitorais. Os principais institutos não se deixaram intimidar pela realização da copa do mundo de futebol e estão em campo para nova sondagem das tendências da população. Especular sobre os números, agora, além de perigoso pode ser fatal para o partido que o fizer.

Os tucanos jogam no recente programa de propaganda partidária gratuita encenado esta semana, com ênfase para o “Zé”. O candidato apareceu de corpo inteiro nos vinte minutos de performance, em todas as telinhas, sem falar nas centenas de meteóricas inserções anteriores.

Já os companheiros acreditam no processo de ascensão de Dilma Rousseff, que de um dígito modesto foi galgando patamares até chegar ao empate com o adversário. Não iria parar agora, importando menos se cresce pelos próprios méritos ou pela presença maciça do presidente Lula na campanha.

Pesquisa não ganha eleição, reflete um momento da disputa, mas, salvo surpresa ou engano, haverá segundo turno.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Apoio de Heloísa Helena a Marina constrange o PSOL

Agência Estado

Ao defender a candidatura da senadora Marina Silva (AC) à Presidência da República pelo PV, a presidente do PSOL, Heloísa Helena (AL), causou constrangimento ao partido, que tem como candidato Plínio de Arruda Sampaio.

Heloísa Helena foi lançada hoje candidata ao Senado pelo PSOL em Alagoas. "Todos sabem, porque não sou hipócrita nem dissimulada, que o meu partido tem um candidato", disse a dirigente do PSOL a repórteres que acompanharam o evento. "Mas eu não vou negar a importância que Marina tem, não apenas pessoalmente, no meu coração, mas por ser a grande chance que o Brasil tem de promover um debate sério sobre o desenvolvimento econômico sustentável com responsabilidade social", ponderou.

No Twitter, o candidato a presidente Plínio de Arruda Sampaio disse que, se tiver declarado apoio a outro candidato, Heloísa não pode continuar à frente do PSOL. "A direção nacional se reunirá para discutir as declarações atribuídas a Heloísa Helena, que se especializa em criar constrangimentos ao PSOL", publicou o candidato, numa primeira mensagem. "Se Heloísa tiver declarado apoiar outra candidatura, não pode seguir na presidência do PSOL por não defender a política do partido", disse em outro comentário.

Ao comentar as declarações de ambos, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que Heloísa Helena precisa ser cobrada a manifestar apoio "de corpo e alma" ao candidato do partido, mas negou que houvesse espaço dentro da legenda para um possível movimento para tirá-la da presidência.

"A Heloísa é a Heloísa. É uma pessoa muito sentimental, visceral, e às vezes isso é prejudicial", disse Alencar. "Heloísa tem uma personalidade absolutamente peculiar, por isso não devemos perder energia com isso. Ela foi eleita presidente por unanimidade, porque é a figura política mais forte do partido", completou.

O PSOL tentou negociar apoio à candidatura de Marina Silva à Presidência, mas as negociações foram interrompidas após Fernando Gabeira (PV), candidato ao governo do Rio de Janeiro, ter fechado aliança com o PSDB e o DEM. Quando o PSOL decidiu lançar candidato próprio, Heloísa Helena apresentou Martiniano Cavalcante como pré-candidato, mas o partido acabou aprovando o nome de Plínio de Arruda Sampaio para disputar a corrida presidencial.
Fonte: A Tarde

Lewandowski rechaça onda de ações contra Ficha Limpa

Agência Estado

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse esta noite, em Ribeirão Preto (SP), onde recebeu título de cidadão, que não teme uma possível enxurrada de recursos contra a Lei da Ficha Limpa, que será aplicada já na eleição deste ano. "Não temo, porque a lei é bastante clara e o pronunciamento do TSE também foi bastante claro, e os juízes e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) deverão aplicar essa lei de conformidade com o entendimento do TSE, que é o órgão máximo da Justiça Eleitoral", afirmou. "Dificilmente algum recurso chegará ao STF, notadamente agora em função da chamada repercussão geral. Hoje, para os recursos chegarem ao STF, precisam provar que eles possuam um interesse maior além do interesse subjetivo da parte, o interesse nacional, o interesse coletivo."

Lewandowski lembrou que o TSE aprovou a lei complementar por expressiva maioria e que três integrantes do STF participaram. "É possível, em tese, que a constitucionalidade dessa lei seja examinada pelo STF, especialmente no que toca ao artigo 16 da Constituição, de saber se pode ou não entrar em vigor imediatamente ou somente para as próximas eleições, mas eu acredito que o exame feito no TSE foi bastante rigoroso e nós atestamos a constitucionalidade dessa lei", enfatizou o ministro, justificando a sua convicção de que a lei será aplicada.

Lewandowski disse que o Brasil tem uma democracia madura e que, depois que mais de 1,6 milhão de assinaturas favoráveis à Lei da Ficha Limpa, os cerca de 134 milhões de eleitores deverão comparecer e votar em massa no pleito de outubro, escolhendo os melhores candidatos para representar o povo. E afirmou que o TSE está preparado para divulgar os nomes, no site do órgão, e os antecedentes dos candidatos, a partir do momento em que os registros de candidaturas foram deferidos ou não, o que ocorrerá a partir de 5 de julho.

O ministro citou que a questão da retroatividade das condenações definitivas de políticos já existentes, e, portanto, inelegíveis, podem ser analisadas caso a caso. Antes, as condenações tornavam os políticos inelegíveis por três anos, e a nova lei aumenta a pena para oito anos. "Examinaremos os casos concretos, pois o TSE não se debruçou sobre isso porque não foi objeto de consulta", informou Lewandowski.

Ele acrescentou também ser favorável à expansão da Lei da Ficha Limpa para pessoas que ocupam cargos comissionados no serviço público. "Sou favorável pela mais ampla moralidade no âmbito público de forma geral, para cargos eletivos ou não."
Fonte: A Tarde

Ficha Limpa já embaralha alianças

Agência Estado

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de validar a Lei da Ficha Limpa para candidatos condenados antes de sua sanção embaralhou de vez a montagem dos palanques em Estados importantes como Rio, Distrito Federal e Maranhão, entre outros. Se candidatos e dirigentes dos maiores partidos já quebravam a cabeça para amarrar costuras eleitorais regionais, a interpretação dada pelo TSE à Lei da Ficha Limpa pode tirar do páreo fortes concorrentes e obrigou as direções partidárias a revisarem suas alianças e estratégias.

No Distrito Federal, o principal afetado poderá ser o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que renunciou ao mandato de senador para escapar de um processo de cassação. Líder nas pesquisas, vai tentar manter a candidatura, mas sua situação já provocou o primeiro efeito colateral importante. O atual governador, Rogério Rosso (PMDB), que não disputaria a eleição, reviu a posição e decidiu se lançar candidato e deve atrair o apoio de DEM, PSDB e PTB.

A petista também pode perder aliados importantes em outros Estados por conta da Lei da Ficha Limpa. No Rio, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) estuda a retirada da candidatura e sua substituição pelo deputado estadual Wagner Montes (PDT). No Pará, o deputado Jader Barbalho (PMDB) lidera as pesquisas para o Senado e tinha sua eleição considerada certa. Agora corre o risco de ver sua campanha barrada pela Justiça.

O PSDB passa a ter problemas imediatos com palanques de apoio ao candidato José Serra em pelo menos três Estados. No Maranhão, os tucanos tinham acertado coligação com o PDT, cujo candidato é o ex-governador Jackson Lago, cassado em 2009 por decisão da Justiça. Em outros dois Estados, a ameaça recai diretamente sobre candidatos tucanos. Em Rondônia, o ex-senador Expedito Júnior, que concorre ao governo, poderá ter o registro negado. Na Paraíba, o ex-governador Cássio Cunha Lima lidera as pesquisas para o Senado e é o principal cabo eleitoral no Estado para Serra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: A Tarde

sexta-feira, junho 18, 2010

Mantida condenação de ex-prefeito de Taubaté que contratava sem concurso

O ministro Humberto Martins, da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a decisão da Justiça paulista que havia condenado, por improbidade administrativa, o ex-prefeito José Bernardo Ortiz, de Taubaté (SP). Acusado pelo Ministério Público de contratar servidores sem concurso, Ortiz teve os direitos políticos suspensos por cinco anos e foi condenado, ainda, a pagar multa de 20 vezes sua remuneração como prefeito, além de perder o cargo público que esteja ocupando atualmente.

Para o Tribunal de Justiça de São Paulo, o ex-prefeito fez “uso abusivo” da lei que autoriza a contratação sem concurso em situações excepcionais, transformando-a em “mecanismo rotineiro de burla à Constituição”. Segundo o acórdão do tribunal paulista, isso foi feito “de modo absolutamente escancarado”, pois “não se cuidou de realizar nenhum concurso público ou, ao menos, estabelecer um cronograma de concursos”.

O ex-prefeito ingressou no STJ com recurso especial contra a condenação. Alegou, entre outras coisas, que a lei de improbidade administrativa exige a comprovação não apenas da intenção do agente público em praticar atos tidos como ímprobos, mas também de danos aos cofres públicos e da obtenção de vantagens ilícitas. Tais situações não estariam caracterizadas, segundo Ortiz.

No entanto, o relator do recurso especial, Humberto Martins, considerou que o dolo (intenção de cometer o ato ilícito) “salta aos olhos” no processo. Quanto à alegada inexistência de dano ao erário e à ausência de enriquecimento ilícito, o relator lembrou que já é pacífico no STJ o entendimento de que essas outras condições não são indispensáveis para o enquadramento do agente público na lei de improbidade. Por isso, em decisão monocrática, o ministro negou provimento ao recurso do ex-prefeito.

Superior Tribunal de Justiça - O Tribunal da Cidadania

Brasileiros estão entrando na Justiça para deixar de receber o benefício do INSS

Os brasileiros - quem diria - estão recorrendo à Justiça para reivindicar o direito de abrir mão da aposentadoria que recebem do INSS. É a “desaposentadoria”, prática que ganhou força no país, a partir de 1999, quando entrou em vigor o fator previdenciário - fórmula que reduz o valor dos benefícios da maioria dos trabalhadores e cuja extinção foi vetada nesta semana pelo presidente Lula.

Como muitos aposentados continuam trabalhando - e sendo obrigados a contribuir para a previdência - a briga judicial é para desistir da aposentadoria antiga e pedir uma nova, que leve em conta os anos trabalhados a mais e a idade atual do trabalhador. Isso porque, com o advento do fator previdenciário, quanto maior a idade da pessoa e o número de anos que trabalhou, maior o valor do beneficio.

“Como no Brasil ninguém consegue parar de trabalhar, a “desaposentadoria” surgiu como uma possibilidade do segurado que já se aposentou buscar alguma contrapartida econômica pela contribuição que é obrigado a fazer. É também uma maneira de amenizar o impacto do fator previdenciário. Já tive casos em que a nova aposentadoria ficou 50% maior, mas o segurado tinha trabalhado por mais 10 anos”, diz o advogado Edson Machado Filgueiras Junior, fundador do Instituto de Advogados Previdenciários de São Paulo.

As estimativas indicam que existem cerca de 15 mil ações pedindo desaposentadoria só no Estado de São Paulo, número que tende a continuar crescendo. Só no escritório de Filgueiras Junior entram, em média, 40 novas ações por mês.

Segundo o IBGE, o país tem um contingente de 19,6 milhões de aposentados que continuam trabalhando. A Previdência não soube informar quantos destes são aposentados pelo INSS.

As decisões dos juízes têm variado entre garantir o direito à nova aposentadoria, garantir o direito mas com a devolução dos valores recebidos na aposentadoria antiga ou simplesmente rejeitar o pedido. O assunto também já chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), última instância para este tema, com decisões favoráveis aos aposentados.

Na mais recente delas, de março do ano passado, a ministra Laurita Vaz, garantiu ao segurado o direito à desaposentadoria sem a devolução dos valores já recebidos. ( Leia aqui a decisão da ministra do STJ ). Mas ainda não há jurisprudência firmada sobre o tema.

“É um processo com grandes chances de vitória, mas também com risco de derrota. O que não existe é a possibilidade de o trabalhador deixar de receber a aposentadoria que já recebe. Se ele perder, só não faz a troca, continua com o benefício antigo. E antes de entrar com o processo, é preciso calcular o valor da nova aposentadoria para ter certeza de que a mudança é vantajosa”, alerta o advogado.

O Ministério da Previdência afirma que não há previsão legal para a ’desaposentadoria’ - também chamada ’desaposentação’ - e acrescenta que acordo com o Decreto 3048/99, a "aposentadoria é irreversível e irrenunciável". A Previdência só admite a possibilidade de desistência, se o segurado fizer isso antes de sacar o FGTS, o PIS e o primeiro pagamento feito pelo INSS.

Os defensores da proposta, por sua vez, argumentam que se trata de um decreto, mas que nenhuma lei nem a Constituição proíbem o trabalhador de desistir da aposentadoria. "Não há Lei que diga respeito a nenhuma proibição nesse sentido, e o princípio constitucional é o de que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei", diz o texto da justificativa de um projeto apresentado este ano pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que pretende tornar a ’desaposentadoria’ uma opção para todos os trabalhadores.

O senador acrescenta que o "Tribunal de Contas da União tem, reiteradamente, proclamado o direito de o funcionário público renunciar à aposentadoria já concedida para obter outra mais proveitosa em cargo público diverso". A proposta, apresentada este ano, aguarda votação na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

E antes mesmo que a questão da desaposentadoria esteja resolvida, os advogados já levantam a tese da ’despensão’. Trata-se da mesma proposta, só que apresentada pela esposa ou filho de alguém que chegou a trabalhar algum tempo depois de aposentado e já faleceu. Ou seja, o herdeiro pede a desaposentação para seu parente e, uma vez corrigida a aposentadoria, a pensão será corrigida em igual valor. As primeiras ações com este pleito devem chegar aos tribunais no próximo mês.

Fonte: Foco Regional

Ex-prefeito é preso pela PF por desvio de recursos públicos

Alagoas24horas

O ex-prefeito da cidade de Santa Luzia do Norte - distante 27 quilômetros de Maceió - foi preso por agentes da Superintendência da Polícia Federal em Alagoas na manhã desta sexta-feira, dia 18, no bairro da Ponta Verde. Mário Jorge de Albuquerque é condenado há cinco anos de prisão pela Justiça Federal por desviar recursos públicos enquanto esteve à frente do executivo municipal.

Mário esteve à frente do executivo pelo período de 45 dias, substituindo Deraldo Romão de Lima, que havia sido destituído por decisão judicial. Nesse período, ele teria desviado R$ 108 mil em verbas federais para saúde e educação, através de convênios.

Mário foi preso em frente ao prédio onde mora, no bairro da Ponta Verde. Segundo informações da assessoria da PF, o mandado de prisão foi expedido juiz substituto da 1ª Vara da Justiça Federal, Sérgio de Abreu Brito. Mário Jorge está preso na carceragem da PF, no Jaraguá, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal.

Não há informações ainda se o mandado teria sido expedido para que o ex-prefeito cumprisse a pena a qual foi condenado.

O ex-prefeito foi condenado pela Justiça Federal por desvio de verbas em julho do ano passado. Os recursos desviados da área da saúde tinham como destino o programa de erradicação do mosquito Aedes Aegypti, controle de doenças e programa de assistência farmacêutica básica, entre outros. Já os do convênio com o Ministério da Educação eram destinados ao transporte e à merenda escolar. O processo tramitou inicialmente no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), tendo sido remetido para a Justiça Federal em Alagoas em decorrência da extinção do foro por prerrogativa de função para ex-autoridades, de acordo com entendimento do STF.

Na sentença, de 19 de junho de 2009, o juiz Leonardo também determinou a cassação dos direitos políticos do ex-prefeito por cinco anos, com o trânsito em julgado do processo, período em que ficará inabilitado para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação.

Fonte: Bob Charles

Nos jornais: Ficha limpa ameaça candidatura de ex-governadores

Folha de S. Paulo

Lei ameaça planos de pelo menos 3 ex-governadores

A entrada em vigor da Lei do Ficha Limpa para as eleições deste ano coloca em suspenso projetos eleitorais de pelo menos três ex-governadores que foram cassados. No Maranhão, o ex-governador Jackson Lago (PDT), cassado pelo TSE em março de 2009 por abuso de poder político, tem ameaçado seu plano de voltar ao governo. Lançado pré-candidato do PMDB do Tocantins ao Senado, o ex-governador Marcelo Miranda foi condenado em 2009 pelo TSE e perdeu o mandato por abuso de poder. Outro governador cassado e que poderá cair no pente-fino da nova legislação é Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Cassado em 2009, ele pretende concorrer ao Senado. Além dos ex-governadores, outros políticos têm seus planos ameaçados. Em Rondônia, o ex-senador Expedito Júnior (PSDB), cassado por compra de votos em 2007, é pré-candidato ao governo.

Ficha Limpa vale para condenação antiga

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu ontem que a Lei do Ficha Limpa vale para todos os políticos que foram condenados por colegiado (mais de um juiz), mesmo que a punição tenha ocorrido antes de 4 de julho deste ano, data em que entrou em vigor. Cinco dos sete ministros entenderam que as condenações devem ser verificadas no momento da formalização do registro de candidatura. Assim, não poderá se candidatar aquele que, na análise do registro, tiver uma condenação que o torne inelegível, não importando se a punição ocorreu antes ou depois da promulgação da lei.
"Acho irrelevante verificar o tempo verbal usado pelo legislador. [A lei atinge] quem, no momento de formalização do registro de candidatura, incidir em alguma causa de inelegibilidade", disse o ministro Arnaldo Versiani.

Na TV, Serra vira "Zé" e fala em ampliar Bolsa Família

Exatamente um mês depois de acusar o PT de uso eleitoral do horário político por promover Dilma Rousseff, o PSDB repetiu a fórmula e dedicou ontem os dez minutos de seu programa partidário à candidatura de José Serra à Presidência. Chamado de "Zé" -numa clara tentativa de humanização-, Serra monopolizou o programa, fazendo até promessas de campanha. A primeira fala de Serra foi uma "vacina" ao discurso de que pretende acabar com os benefícios sociais se eleito: "O Bolsa Família deve ser ampliado, fortalecido". Ele também prometeu ampliar programas de saúde e o ensino profissionalizante. "Vamos juntos. O Brasil pode mais", conclamou, usando o slogan de campanha.

Tucano é apresentado como homem de bem com a vida, mas faltou emoção

Na primeira frase do programa tucano de ontem -que deveria, como prevê a lei, ser de divulgação partidária, mas foi de indisfarçável propaganda eleitoral, como todos os partidos têm feito até aqui-, José Serra afirma que o Bolsa Família deve ser "ampliado e fortalecido". Tentou assim se vacinar contra o discurso de que uma vitória sua poderia significar a extinção de um programa que beneficia 11 milhões de famílias -mais de 30 milhões de eleitores. Dono de um terço dos votos dos que aprovam o presidente Lula, Serra sabe que cada ponto percentual nesse estrato mina diretamente a candidatura petista. Apresentar-se como um continuador melhorado do atual presidente é a maneira de tentar ir em frente, diferenciando-se timidamente, mas sem perder esse cabedal de votos.

Marina apoia "controle social" da imprensa


Em debate com estudantes da Universidade de Brasília, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, foi questionada sobre seu posicionamento a respeito do "monopólio dos meios de comunicação", especialmente de rádios e televisões, e sobre "controle social" da mídia. A candidata respondeu que é preciso ter "cuidado para que essa ideia de controle não nos leve a qualquer tipo de aparelhamento que possa ser confundido com cerceamento da liberdade de expressão, com cerceamento da liberdade de informação que as pessoas devem ter".

Petista diverge de decisões tomadas pela União Europeia

O encontro entre a candidata de Lula à Presidência, Dilma Rousseff, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, expôs ontem divergências agudas em temas centrais. O encontro durou pouco mais que 30 minutos. Dilma reuniu-se com Barroso em Bruxelas logo após o fim da cúpula de líderes dos 27 países da União Europeia, que impôs sanções extras ao Irã por seu programa nuclear e aprovou a proposta de criar um imposto global sobre transações financeiras. Nos dois casos, as dissonâncias ficaram claras quando os dois se despediram, com beijos constrangidos.

Delegado confirma versão sobre dossiê

O delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo das Graças Sousa reafirmou ontem diante de uma comissão do Congresso que foi procurado por integrantes da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência para produzir dossiê contra o candidato tucano José Serra.
Ele disse ter se reunido em abril com o jornalista Luiz Lanzetta, então responsável pela área de imprensa da pré-campanha de Dilma, em restaurante de Brasília. Sousa afirmou que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., também presente ao encontro, disse que já tinha "dois tiros fatais" contra Serra. Um deles envolveria informações sobre sua filha, Verônica.

Lula só enviará lei social ao Congresso depois das eleições

Diante da perda de controle sobre votações por conta do clima eleitoral, o governo desistiu de enviar ao Congresso antes das eleições o projeto da CLS (Consolidação das Leis Sociais) -que o presidente Lula chama de "legado institucional" de seus oito anos na Presidência. A alegação é o receio de que os congressistas elevem as promessas de gastos sociais de olho na busca de votos em plena campanha. Por isso a ordem é evitar que o tema seja analisado e votado durante a campanha. Inspirada na Consolidação das Leis do Trabalho, de Getúlio Vargas, a CLS unificará os programas sociais e registrará em lei as regras para concessão e reajuste de benefícios à população mais pobre (como o Bolsa Família).

Senado concede aumento salarial a 32.763 servidores

Com o plenário esvaziado, o Senado aprovou na noite de ontem, em votação simbólica, reajuste para 32.763 servidores federais, com impacto de R$ 800 milhões na folha de pagamento até 2012. Servidores de 12 carreiras serão beneficiados com reajustes escalonados de julho a abril. São 12.032 ativos, 9.318 aposentados e 11.413 pensionistas. O custo será de R$ 401,9 milhões neste ano.

Justiça proíbe PF de usar as cópias de e-mails de Tuma Jr.

A Justiça proibiu a Polícia Federal de usar os dados colhidos no computador do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr. por considerar que a eventual prova foi colhida ilegalmente. Os e-mails de Tuma Jr. foram copiados sem ordem judicial do computador que ele usava no Ministério da Justiça. Os delegados tinham só uma autorização verbal do ministro Luiz Paulo Barreto. Para os delegados, os dados podiam ser copiados porque o computador é do ministério. No auto da coleta, eles incluíram uma ressalva, porém: só abririam os arquivos com ordem judicial.

Comunista admite que pode dividir palanque com Serra


Deputado federal e pré-candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) admitiu ontem a possibilidade de abrir seu palanque ao candidato tucano à Presidência, José Serra (PSDB), a partir de uma coligação com o PSDB no Estado. Após a aliança com o PT estadual ser anulada pelo Diretório Nacional petista, na sexta-feira passada, o PC do B busca o apoio de outros partidos, como o PDT do ex-governador Jackson Lago, o PPS e o PSDB, para fortalecer o nome de Dino na disputa.

Lula diz que reajuste de 7,72% não vai empobrecer o país


O presidente Lula disse ontem que o reajuste concedido para aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo não vai "empobrecer" o Brasil. O índice de 7,72%, aprovado pelo Congresso e superior ao defendido pelo governo (7%), foi criticado pela equipe econômica e pelo próprio Lula, que depois o sancionou. "Como eles [equipe econômica] disseram que vão cortar inclusive das emendas parlamentares, não são R$ 700 milhões [parte que vai caber ao governo na despesa] este ano para os aposentados que vão empobrecer um país como o Brasil", disse.

O Globo

TSE bane destas eleições todos os já condenados

Numa decisão histórica, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem que a Lei da Ficha Limpa alcançará todos os candidatos que tiverem condenação em órgão colegiado (por mais de um juiz), mesmo que elas tenham ocorrido antes da sanção da lei, em 4 de junho. O ministro relator da consulta sobre a abrangência da lei, Arnaldo Versiani, defendeu que inelegibilidade não é pena e, portanto, não significa perda de direito político. Versiani enfatizou que a lei alcança os processos em tramitação, os já julgados e também aqueles aos quais ainda cabe recurso. O relator foi acompanhado por cinco dos sete ministros do TSE. Apenas Marco Aurélio Mello ficou contra. Na semana passada, ele também tinha sido o único a votar contra a validade da lei já para as eleições deste ano.

Entidades comemoram decisão

Especialistas e entidades como a AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) e o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) comemoraram a decisão do TSE de vetar a candidatura de políticos com condenações em órgãos colegiados.

— A inelegibilidade não é pena, é critério. E o que determina? Que os candidatos não tenham condenação em órgão colegiado.

A sociedade determina critérios para eleições por meio do Congresso. Até a última eleição, concordamos com outros critérios; a partir de agora, quisemos mudar — diz o juiz eleitoral de Imperatriz (MA) Marlon Reis, do comitê do MCCE.

Para Reis, “ninguém tem direito adquirido” quando se trata de direito eleitoral. Para o presidente interino da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil), o juiz Francisco Oliveira Neto, a interpretação do chamado “tempo verbal” da lei não deveria ser mesmo vista como questão de retroatividade.

Ex-delegado confirma ter sido procurado para espionar Serra

O delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa reafirmou ontem, em depoimento na Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional, que foi procurado pelos jornalistas Luiz Lanzetta e Amaury Ribeiro Jr. — o primeiro era contratado pela campanha presidencial petista —, para investigar o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e um suposto grupo ligado ao deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ). Onézimo disse que, entre os alvos da investigação, estariam também os petistas Rui Falcão e Valdemir Garreta, rivais de Lanzetta na equipe da campanha da ex-ministra Dilma Rousseff.

Genoíno diz que nenhum dirigente petista participou de negociações


Coube ao deputado José Genoíno (PT-SP), réu no processo do mensalão do Supremo Tribunal Federal, defender o PT e a campanha da ex-ministra e contestar o depoimento na Comissão de Inteligência do Congresso. Genoino afirmou que nenhum dirigente petista participou das negociações com Onézimo: — O PT e a campanha da companheira Dilma não têm nada a ver com isso. Não estamos diante de nenhuma informação de Estado. Não podemos, em matéria tão sensível que é a fiscalização das atividades de inteligência, usar essa prerrogativa do Congresso para ser palco de disputas políticas.

Dilma: responsabilidade não é do PT

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tentou ontem em Bruxelas se desvencilhar de qualquer ligação sua e do PT com um suposto esquema de espionagem contra o candidato do PSDB a presidente, José Serra.

— O jornalista (Luiz) Lanzetta não é do PT. Nós contratamos uma empresa. Ela tem responsabilidade jurídica por ela. O que ela faz é responsabilidade dela. O PT não autoriza, não contratou e não tem nenhum dos seus militantes em contato — disse a candidata.
'Só dou (entrevista) uma vez por dia'

Na Bélgica, Dilma se encontra com presidente da CE

A primeira viagem à Europa de Dilma Rousseff como candidata do PT à Presidência está sendo uma prova de fogo para a imprensa. Logo no primeiro dia, em Paris, um almoço virou um desaparecimento de sete horas: ninguém da sua assessoria quis dizer em que lugar estava a candidata. Uma visita a um museu, improvisada e sem aviso, virou um tumulto. Ontem, repórteres percorreram a Champs Elysées depois que fotógrafos acharam Dilma numa farmácia comprando escova. Em vão. Após dias de desencontros e desinformações por parte da assessoria, a candidata falou ontem da sua relação com a imprensa numa entrevista improvisada, a poucos metros da porta do trem-bala que a levou para Bruxelas.

— Hoje a senhora vai dar uma entrevista para a gente? — perguntou um repórter.

— Depende, uai. Se eu conseguir, depois de falar com o Barroso (José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia).

— A senhora não gosta muito da imprensa, não é? — insistiu o jornalista.

— Não acho nem mal nem ruim. Não tenho por que dar entrevista três vezes por dia. Eu dou uma vez por dia.

Programa do PSDB vira propaganda de Serra

Com um tom emotivo e um discurso leve, o PSDB usou ontem o programa partidário de dez minutos na televisão para humanizar o candidato tucano para a sucessão presidencial, José Serra. Como já fizera o PT com Dilma Rousseff, o PSDB usou todo o programa para fazer propaganda de Serra, em clara campanha antecipada. O programa evitou ataques diretos à pré-candidata petista e fez apenas críticas sutis à situação do país em áreas como educação, saúde, segurança pública e combate às drogas. O tucano, única estrela do filme de dez minutos, foi apresentado no programa como “Zé Serra” — que fez mais pela saúde e educação — marca que deve ser explorada na campanha tucana.

Blogueiro Daniel se chama Dirceu

Servidor do governo do Ceará, Dirceu Bezerra, de 51 anos, confirmou ontem que é o idealizador do “blog da Dilma” (www.dilma13.blogspot.com). Dirceu identifica-se na página virtual como Daniel. Segundo ele, a troca ocorreu na infância, motivada pela origem judaica da família, e é dessa forma que é mais conhecido. O blogueiro disse ter ficado assustado com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e acha que está sendo vítima de censura. Ele nega que seja o único responsável pelo conteúdo, que disse contar com a colaboração de outras 150 pessoas. Anteontem, o TSE deu prazo de 24 horas à Google Brasil Internet Ltda para fornecer a identificação completa dos responsáveis pelo conteúdo.

MPE ajuiza ações contra programas de PSDB e DEM

A temporada de exibição de programas do PSDB e dos partidos de oposição no rádio e na TV levou o Ministério Público Eleitoral a entrar ontem com três representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral antecipada em favor do presidenciável tucano, José Serra. Na primeira, referente ao programa exibido pelo partido na Bahia em 19 de maio, o MPE pede ao TSE que o diretório estadual e Serra sejam multados em R$ 25 mil, cada, por campanha eleitoral antecipada. Na outra ação, o MPE questiona programa partidário do DEM exibido no último dia 27. De acordo com os procuradores, o DEM usou quase todo o seu programa para difundir propostas e divulgar a imagem pessoal de Serra.

Após aumentos, Lula descarta novos reajustes

Após conceder aumento acima da inflação para aposentados que ganham acima do salário mínimo, e de aprovar um gordo reajuste para servidores da Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que acabou a temporada de concessão de aumentos no serviço público. Desta vez, disse que não permitirá “nenhuma sandice” que comprometa as contas públicas, quando perguntado sobre a pressão de outras categorias por mais reajustes.

No Rio, tucanos decidem ter candidato ao Senado

Por determinação do comando nacional do PSDB, a direção tucana no Rio de Janeiro decidiu lançar um candidato próprio ao Senado, em prejuízo do acordo prévio para apoiar a candidatura do exdeputado Marcelo Cerqueira (PPS), na aliança encabeçada pelo deputado Fernando Gabeira (PV), que disputará o governo estadual. A decisão foi tomada após três reuniões do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), com dirigentes estaduais do partido. A decisão do PSDB causou grande desconforto no partido aliado, mas o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que o diretório no Rio terá autonomia para decidir. Freire criticou a pressão para substituir o candidato do partido ao Senado em cima da hora. Hoje, deve acontecer nova reunião entre integrantes de PSDB e PPS. O ex-deputado tucano Márcio Fortes já conversou com Cerqueira sobre a troca.

No Rio, Serra e Marina não se encontram

O pré-candidato do PV ao governo do Rio, deputado Fernando Gabeira, terá a presença de dois presidenciáveis na festa que partidos de sua coligação realizam amanhã no Rio. Mas José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) não se encontrarão no evento. A ideia inicial é que Serra chegue primeiro, discurse ao lado de Gabeira e vá embora. Marina entraria em cena em seguida. As assessorias dos dois candidatos têm se esforçado para acertar as agendas e evitar a saiajusta. Os detalhes serão definidos hoje. Além de PV e PSDB, a aliança no Rio inclui DEM e PPS.

Ibama: ex-diretor denunciado por desvio de verba

O ex-diretor de Proteção Ambiental do Ibama e sociólogo Flávio Montiel foi denunciado à Justiça Federal por envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. Na ação do Ministério Público Federal do Distrito Federal, outras três pessoas também foram denunciadas por improbidade administrativa, e são investigadas por simulação e fraude em licitações, compras superfaturadas e uso de notas frias, entre outras irregularidades. O Ministério Público pediu o bloqueio dos bens dos acusados e a devolução de até R$ 8 milhões aos cofres públicos.

O Estado de S. Paulo

Serra explora na TV preocupação social e experiência

O PSDB usou ontem programa partidário em rede nacional de rádio e TV para campanha de seu candidato à Presidência, José Serra. A propaganda mostrou o tucano como um gestor experiente, com grandes realizações na área social. Procurou, ainda, reforçar o lado humano do candidato tratando-o como "Zé Serra" e exibindo cenas dele em família. "O Bolsa-Família deve ser ampliado e fortalecido", disse Serra, logo na abertura da propaganda. Depoimentos de cidadãos beneficiados por iniciativas do candidato quando era ministro e governador serviram para destacar a performance administrativa do tucano, definido como um "governante testado".

PMDB paulista não dá espaço a Temer no horário de TV

O presidente nacional do PMDB e candidato a vice na chapa presidencial da petista Dilma Rousseff, deputado Michel Temer (SP), não terá palanque eletrônico em São Paulo para pedir votos no programa eleitoral gratuito de rádio e televisão. Quem vai desfrutar dos preciosos minutos do PMDB paulista na TV será o candidato da oposição a presidente, José Serra, e não o presidente do partido, que disputará o Palácio do Planalto em parceria com o PT.

Eros Grau faz mistério sobre último dia no STF

Ele prefere manter o mistério até a última hora. Na quinta-feira, 17, quando todos os colegas e servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) esperavam o anúncio oficial de sua aposentadoria, Eros Grau despistou.
Disse que em agosto retorna ao trabalho normalmente e aposenta-se às vésperas de completar 70 anos, idade em que será aposentado compulsoriamente do tribunal. Foi o mesmo despiste que usou nos últimos anos que passou no tribunal.

Serra administra problemas em 3 Estados e no Distrito Federal

A poucos dias do fim do prazo para a realização de convenções e homologação de candidaturas, o PSDB resolveu alterar alianças e lançar candidatos ao Senado em Estados onde não há tucanos concorrendo a governador. As mudanças vão ocorrer no Rio, Distrito Federal, Pernambuco e Bahia. O objetivo, de acordo com o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), é dar mais visibilidade à legenda e ao número 45 – garantindo, com isso, maior exposição ao candidato tucano à Presidência, José Serra. Guerra esteve nesta quinta-feira, 17, no Rio para tentar viabilizar o nome de algum tucano fluminense na disputa ao Senado.

PSB apoia tucano e confirma operação 'Dilmasia' em Minas

O PSB mineiro confirmou ontem o apoio formal ao governador Antonio Anastasia (PSDB) na sucessão estadual, formalizando assim a operação "Dilmasia" - isso porque, na disputa presidencial, os socialistas estão com a petista Dilma Rousseff. Informalmente, o PSB mineiro também dará apoio ao ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), candidato ao Senado, e ao mesmo tempo pedirá votos para o ex-governador Aécio Neves (PSDB) - adesão já batizada de "Pimentécio".

Brasil precisa de líder, não de gerente, diz Marina

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse ontem que o Brasil precisa de um líder, não de um gerente. Para ela, a visão de modelo de desenvolvimento de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) é "praticamente igual". Marina concedeu entrevista coletiva na Universidade de Brasília (UnB), antes de participar de debate com a comunidade acadêmica. "Ambos são desenvolvimentistas, têm uma visão do crescimento pelo crescimento e um perfil até muito parecido, essa coisa de se colocarem como gerentes, tecnocratas", analisou. "Eu até tenho dito que o Brasil não precisa de um gerente, precisa de liderança, e aprendeu isso nos últimos 16 anos."

Crise do PMDB vai de SC ao Maranhão

O movimento do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), para impedir a aliança da regional catarinense do partido com o DEM e o PSDB do presidenciável tucano José Serra gerou uma crise que saiu dos limites de Santa Catarina e do próprio partido, e chegou ao Maranhão da governadora Roseana Sarney (PMDB). Decidido a exigir respeito dos catarinenses à chapa da petista Dilma Rousseff, onde figura como candidato a vice-presidente,Temer viajou para a Europa deixando encomendada a intervenção no diretório de Santa Catarina. O DEM deu o troco, falando em intervenção para romper aliança com o PMDB maranhense.

Dilma olha vitrines, passeia por Paris e se irrita com repórteres

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, reservou a parte da manhã da quinta-feira, 17, seu terceiro dia em Paris, para fazer um demorado passeio pela Avenida Champs Elysées, onde olhou vitrines das lojas mais famosas do mundo. Ao chegar à Galeria Arcades des Champs, entrou em uma farmácia e comprou uma escova de cabelos. Dilma caminhou também pelos arredores do Arco do Triunfo, logo depois do fim da Champs Elysées, próximo a outras avenidas que confluem ali, como a Friedland e a Grande Armée. Ela vestia jeans e agasalho preto e calçava tênis branco. Em todos as aparições públicas da ex-ministra, ela exibiu um tipo de combinação de roupas diferentes.

PT pediu dossiê, reafirma araponga

O delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa disse ontem que recebeu uma proposta de integrantes da equipe de campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, para espionar e preparar um dossiê contra o adversário do PSDB, José Serra. Em depoimento à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, o delegado disse que foi convidado para um encontro em nome do coordenador da campanha de Dilma, Fernando Pimentel, para tratar de um problema de vazamento de informações no comitê eleitoral petista. Mas que, chegando ao local combinado, sentiu que o alvo do trabalho era outro e que, na realidade, os jornalistas Luiz Lanzetta, que integrava a campanha da petista, e Amaury Ribeiro queriam mesmo era que ele "vigiasse" o candidato tucano e pessoas ligadas a ele.

Dilma isenta partido e Serra não comenta


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, voltou a falar do suposto dossiê contra tucanos. Ontem, em Bruxelas, ela afirmou que o jornalista Luiz Lanzetta nunca foi do PT. Lanzetta é o dono da empresa contratada pelo partido para montar a equipe de trabalho da ex-ministra da Casa Civil. "Nós contratamos uma empresa. O que ela faz é responsabilidade dela", avisou. Em Teresina, o presidenciável tucano José Serra não quis comentar o depoimento do delegado Onézimo Sousa, alegando ter tomado conhecimento do assunto durante o voo para o Piauí. "Não vi o depoimento e só vou falar depois de ver", explicou.

Incra é condenado em R$ 80 mi por desapropriar terra produtiva


Decisão do TRF anula decreto pelo qual a Fazenda Teijin, de 27 mil hectares, foi transformada em assentamento para 1.067 famílias do MST
José Maria Tomazela, SOROCABA - O Estado de S.Paulo
O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região anulou ontem o decreto de desapropriação da Fazenda Teijin, de 27 mil hectares, transformada em assentamento para 1.067 famílias do Movimento dos Sem-Terra, em Nova Andradina (MS). O TRF também condenou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a indenizar em R$ 45,3 milhões os donos da fazenda. Corrigido, o valor chega a R$ 80 milhões. O tribunal acolheu a alegação dos donos de que, na época em que foi vistoriada (2002), a fazenda era produtiva. O Incra informou que a decisão judicial não é definitiva e vai recorrer.

Correio Braziliense

Lula fecha o cofre após farra de reajuste

“Este ano, acabou a discussão sobre aumento”, disse o presidente, que garantiu apenas o pagamento dos acordos firmados em 2008. Lula defende negociações salariais somente a partir de 2011 e pede responsabilidade aos candidatos ao Planalto. Horas depois do discurso de austeridade, o Senado aprovou o aumento de 18% aos servidores da Casa a partir julho. O projeto é de iniciativa do Executivo. Para compensar a gastança, o governo vai tirar recursos de emendas parlamentares e adiar homologações e convocações de concursos.

Ficha Limpa ameaça Roriz e Paulo Maluf

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu na noite de ontem, por seis votos a um, que todos os políticos condenados por decisão colegiada, antes ou depois da publicação da lei do Ficha Limpa, em sete de junho, ficarão impedidos de se candidatar no pleito de outubro. Os ministros decidiram também que ficam inelegíveis todos aqueles que renunciaram para escapar da cassação e os cassados pela Justiça Eleitoral por irregularidades cometidas nas eleições de 2006. De acordo com o entendimento firmado pelo TSE, o ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC-DF) estaria inelegível pelo prazo de oito anos, contados a partir do período em que seu mandato terminaria, pois renunciou para não ser cassado. Pela decisão, Roriz ficaria inelegível até 2023, pois seu mandato de senador seria concluído só em 2015, segundo a interpretação dada à lei.

Saias justas de Marina

Em ritmo de pré-campanha ao Palácio do Planalto, a senadora Marina Silva (PV-AC) foi questionada ontem se sancionaria ou não, caso eleita, uma possível lei para legalizar o aborto e se pretende ouvir propostas da comunidade evangélica e acolhê-las em seu governo. As perguntas não foram feitas pelos jovens que lotaram na tarde de ontem o auditório Dois Candangos, na UnB, mas por uma plateia evangélica que ouvia atenta a opinião da senadora sobre temas polêmicos. O encontro, num pequeno auditório da Faculdade Evangélica, na Asa Sul, reuniu cerca de 100 pessoas e não constava da agenda divulgada para a imprensa na véspera. Discretamente, Marina vem se reunindo com grupos religiosos para defender sua política de governo em oposição à dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

Serra investe no passado

O PSDB utilizou a maior parte do programa partidário divulgado na noite de ontem para relembrar as realizações do candidato tucano à Presidência, José Serra, na área da saúde. A trajetória de Serra à frente do Ministério da Saúde dominou a inserção de 10 minutos do início ao fim, entremeados por rápida passagem pelos temas das políticas trabalhistas e da educação. O principal personagem da peça é Seu Maneco, apelido dado pelo tucano ao barbeiro de Curitiba que contou ter descoberto um câncer de próstata durante o mutirão de combate à doença realizado durante a gestão de Serra à frente da pasta.

Cresce a pressão pelo vice

A pressão dos democratas para indicar o vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, pode esperar. Ontem, o ex-governador Aécio Neves evitou comentar a queda de braço que se trava no plano nacional entre democratas e tucanos para uma definição. De um lado, setores do PSDB pedem uma chapa puro-sangue. De outro, o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, tem anunciado em alto e bom som que a legenda espera indicar o vice. “Serra está cuidando disso”, disse Aécio. “Temos prazo”, afirmou em seguida, assinalando: “As coisas estão caminhando bem. Não vou além disso, pois essa condução é feita por Serra, que está tranquilo, sereno e pronto para a largada da campanha”.
Fonte: Congressoemfoco

Senadora do PT abre fogo contra seu próprio partido

Preterida pelo partido para concorrer à reeleição, Serys Slhessarenko acusa Carlos Abicalil de deslealdade, oportunismo e traição, e responsabiliza comando nacional petista pela decisão contra ela. “Fui cassada”, diz senadora

Geraldo Magela/Senado
Em entrevista ao Congresso em Foco, Serys bate forte na direção nacional do PT e no deputado Carlos Abicalil

Edson Sardinha

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) vive uma situação inusitada entre os 54 senadores cujos mandatos terminam em fevereiro de 2011. É a única que não concorrerá à reeleição por decisão do próprio partido. Primeira mulher a conquistar uma vaga no Senado por Mato Grosso, em 2002, Serys acusa o presidente regional do partido, o deputado Carlos Abicalil, de traição, deslealdade e oportunismo e de ter se apropriado da legenda no estado. A petista também ataca o comando nacional do PT, que, segundo ela, foi conivente com Abicalil na “cassação” de sua candidatura à reeleição.

A direção nacional do PT determinou a realização de prévias entre os dois parlamentares depois que o deputado e a senadora não chegaram a um acordo sobre quem seria o candidato do partido ao Senado. Por tradição, as legendas costumam dar prioridade à candidatura dos senadores em final de mandato. No final de abril, Abicalil venceu a disputa interna com uma vantagem de aproximadamente 300 votos. Desde então, Serys contesta o resultado das prévias na Justiça. O grupo ligado à senadora reclama que houve uma série de irregularidades no processo eleitoral.

Nesta entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, Serys não cita uma vez sequer o nome do colega de bancada, diz que não votará nele para senador e o aponta como grande empecilho para que ela aceite o convite feito pelo governador Silval Barbosa (PMDB) para ser seu vice nas eleições de outubro.

“Você vota em traidor? Eu não voto em traidor”, dispara a petista. “É muito difícil, para mim, subir no palanque ao lado de um traidor, uma pessoa que puxou meu tapete, cassou meu mandato. Hoje, sou grande vítima de um algoz, que se apoderou do partido, falou ‘agora eu é que mando, eu que decido, eu que sou, e ponto’, e que me jogou para fora”, protesta a senadora.

Na entrevista, a senadora também explica por que foi a única integrante da Mesa Diretora do Senado a votar contra o plano de carreira dos servidores. Para ela, o plano tem várias irregularidades e premia especialmente os funcionários que já têm vencimentos mais altos.

Pedagoga, advogada e professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Serys admite voltar à sala de aula após concluir seu mandato, mas descarta deixar o PT. Coordenadora da bancada feminina no Congresso, ela é a atual segunda-vice-presidente do Senado.

Gaúcha radicada em Mato Grosso desde 1966, a petista é ligada à tendência Mensagem ao Partido, liderada pelo ex-ministro Tarso Genro e os deputados José Eduardo Cardozo (SP) e Henrique Fontana (RS). A senadora diz estar preocupada com a predominância do antigo Campo Majoritário (tendência rebatizada de Construindo um novo Brasil), do qual Abicalil faz parte, nos rumos do PT.

Procurado pelo Congresso em Foco, o deputado Carlos Abicalil disse que só se pronunciaria depois da publicação da entrevista com Serys.

Leia a íntegra da entrevista com a senadora:

Congresso em Foco – Por que a senhora não poderá se candidatar à reeleição?
Serys Slhessarenko
– Essa é uma questão que causou perplexidade a todos, porque é uma situação normal que o senador busque ser candidato à reeleição. Eu só queria que o povo de Mato Grosso tivesse a oportunidade de avaliar meu mandato e dissesse: “A Serys não fez um bom trabalho e nós não queremos mais ela como senadora”. Ou: “A Serys fez um bom trabalho e nós a queremos por mais um mandato”. Era só isso que eu buscava. Mas o presidente do meu partido, que tem maioria interna, decidiu que não, que ele vai ser o candidato. Agora, já está determinado que eu estou fora da disputa.

Como a senhora classifica essa decisão do PT em Mato Grosso?
Eu classifico essa decisão como oportunista e desleal, porque o meu mandato é tido como muito bem avaliado, tanto no estado quanto em nível nacional. É um ato de oportunismo e deslealdade.

A senhora contesta o resultado das prévias na Justiça. Por quê?
Porque houve uma série de irregularidades.

Por exemplo?
Saíram com livro de ata buscando assinaturas nas casas das pessoas. Em Alto Paraguai, por exemplo, alguém do partido saiu buscando assinaturas nas casas dos filiados. Teve gente pagando anuidade, na boca da urna, para as pessoas votarem.

Quando a senhora sentiu que poderia perder a vaga?
Em fevereiro, quando ele veio falar comigo que era candidato ao Senado. Ele ainda teve a desfaçatez de dizer que, como candidata a deputada federal, eu teria força para trazer mais um deputado para o partido. E, como ele não teria essa força, seria candidato a senador. Realmente, é uma desfaçatez sem tamanho. Não sou candidata a deputada federal de jeito nenhum, ele que responda pelo ato dele com relação à bancada do PT de Mato Grosso. Nós temos uma senadora e um deputado federal. Agora corremos sério risco de ficar sem essa representação. Tomara que isso não aconteça. Mas o caminho está trilhado para isso.

A ex-deputada Sandra Starling deixou o PT na semana passada, alegando que hoje o partido tem donos. O PT está virando um partido com donos?
Com certeza. O presidente do partido em Mato Grosso se julga proprietário do PT. Ele toma decisões sem consultar o partido. Outro dia mesmo, houve assinatura de varias autoridades contra um juiz e um procurador da República em Mato Grosso, o que é uma questão discutível. Acho que a gente não pode tomar esse tipo de atitude porque os poderes são independentes, mas eles tomaram. As pessoas que assinaram certamente o fizeram porque sentiram que tinham problemas e não estavam concordando com as decisões que estavam sendo tomadas. Agora, o presidente do PT, que não tinha nada a ver com isso, assinou sem consultar o partido. Não sei se ele pediu um habeas-corpus preventivo... São atos desse modelo que nos levam a acreditar que ele está se julgando dono do partido. Ele pode tirar a senadora, pode determinar o que quer. Isso é muito complicado.

Num vídeo proibido de ir ao ar pelo diretório do partido, a senhora diz ser do “PT da ética” e do “PT honesto”. Existe um PT que não é da ética, que não é honesto?
Isso foi uma gravação que fiz para o programa regional do PT. Eu gravei, mas ele não aceitou a gravação e censurou. Como pode? O tempo da ditadura acabou faz tempo para o deputado censurar a fala da senadora. Eu apenas disse que sou o PT ético, o PT honesto, o PT dos trabalhadores e dos aposentados. O PT contra o preconceito e a discriminação da mulher. Fui forjada nessas lutas e, por isso, continuarei na resistência contra os oportunistas que buscam o poder pelo poder a qualquer custo. Ele simplesmente barrou e me tirou do ar. Agora, ele é proprietário do PT.

Que tipo de relacionamento existe entre vocês hoje?
A gente nunca mais se falou. Ele nunca mais me procurou. Ele agora é ele, e ponto. Vamos ver o que vai acontecer. O povo é sábio e vai dar as respostas que ele merece.

A senhora considera que o fato de ser mulher teve alguma influência na derrubada de sua candidatura?
Eu fui cassada, meu direito de me candidatar foi cassado. É lamentável puxar tapete e fazer os outros de escada para subir na vida e na política. 2010 é o Ano Internacional da Mulher na Política, declarado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), uma luta para que as mulheres das três Américas conquistem poder, seja em que instância for. Acredito que teremos esse sucesso com a ministra Dilma como primeira presidenta da história. Mas é um ano importante para que mais mulheres consigam outros cargos na política brasileira. Eu tinha essa possibilidade. O povo de Mato Grosso é que iria decidir se eu continuaria ou não. É muito ruim num ano em que você tem de estimular a candidatura de mulher, um presidente regional de partido ir lá e dizer “tira essa mulher daí, que o candidato sou eu”. É uma coisa deplorável e lamentável.

Esse racha no PT de Mato Grosso pode ter impacto negativo para Dilma Rousseff no estado?
Espero que não. Estarei na campanha da nossa candidata Dilma, porque vou me sentir presidenta da República com ela lá. Porque acho que a gente tem de reunir todos os esforços para levar uma mulher à Presidência da República pela primeira vez na história deste país.

Essas disputas internas no PT estão passando do limite?
Estão passando do limite. Tem forças internas que estão desrespeitando as demais. Essa questão de senador bem avaliado ser o candidato natural terá de ser regulamentada para evitar esse tipo de oportunismo. Se tivesse regulamentado, isso não teria acontecido.

A senhora votará no deputado Carlos Abicalil para senador?
Você vota em traidor? Eu não voto em traidor.

A senhora foi convidada para ser vice na chapa do PMDB, que terá Abicalil como candidato ao Senado. A senhora aceitará esse convite?
Tenho convite para ser vice na chapa para governador do PMDB (Silval Barbosa), que é uma pessoa que admiro e respeito. Tenho convite de outros partidos também. Mas só tenho a possibilidade hoje do PMDB, porque há uma decisão do PT de apoiar Silval Barbosa. É muito difícil, para mim, subir no palanque ao lado de um traidor, uma pessoa que puxou meu tapete, cassou meu mandato. Hoje, sou grande vítima de um algoz, que se apoderou do partido, falou ‘agora eu é que mando, eu que decido, eu que sou, e ponto’, e que me jogou para fora. É muito complicado subir no palanque com um traidor.

A senhora pretende deixar o PT?
Não me vejo fora do PT. Recebi convites de vários partidos. Mas tenho 20 anos de mandato, todos pelo PT. Não renego minha origem, minha base, minha companheirada.

A senhora reconhece que cometeu algum equívoco na condução desse processo?
Tenho culpa por não ter ido para a disputa interna no PT no estado. Não acredito que o problema esteja dentro do Partido dos Trabalhadores. A gente tem diferenças, mas sempre acreditei que as pessoas se respeitavam, e que esse respeito deveria existir. Eu não fui para a disputa interna com ele. Ele foi, ganhou, teve maioria e acha que agora pode tudo. O grupo dele foi pra dentro da Secretaria de Educação de Mato Grosso quando eu era presidente do partido. Eu os ajudei a entrar no governo Blairo Maggi e a ocupar a secretaria. Eles foram lá para se cacifar e me combater. É um ato de traição premeditado. Buscaram me destruir muitas vezes. Em 1996, numa disputa interna, também tentaram me destruir. Em 2002, me fizeram ser candidata ao Senado porque viam total impossibilidade de eu ganhar a eleição. Mas o povo de Mato Grosso foi muito maior e deu essa resposta. Agora, vieram com tudo de novo, e conseguiram, até porque se cacifaram para isso.

Qual a culpa do PT nacional pelo fato de a senhora não ser candidata? Ao não agir, o partido não beneficiou Abicalil?
O PT nacional deveria ter agido de forma mais pronta. Mas, infelizmente, não agiu.

O que o comando nacional poderia ter feito?
Poderia ter chamado, conversado e dado um ultimato ao deputado. Ele é um bom deputado. Teria de fazê-lo entender, apresentar pesquisa, conversar com o presidente Lula. Deveria ter conversado com lideranças. O PT tinha de tomar pé da coisa. E isso não está ocorrendo só em Mato Grosso. Deixaram acontecer no Maranhão e depois reverteram [o diretório nacional interveio para que o partido apoie a candidatura à reeleição da peemedebista Roseana Sarney]. Em Minas, era uma coisa, depois virou outra, e desvirou [o diretório regional aprovou a indicação de Fernando Pimentel ao governo, mas depois voltou atrás para apoiar o também peemedebista Hélio Costa]. A direção nacional acabou intervindo lá. Em todas as situações houve uma atuação do diretório nacional, algumas até de forma equivocada. Eu me senti lesada, porque deixaram correr. Senti que minha possibilidade de candidatura foi cassada, e com a conivência do diretório nacional.

E o presidente Lula também não poderia ter interferido?
O presidente Lula é mais complicado porque ele está distante disso. O partido é que deveria ter cuidado.

A senhora foi a única integrante da Mesa Diretora do Senado a votar contra o novo plano de carreira do Senado. Por quê?
Não sei o que vai acontecer. O plano existe. Não entendi o plano como o melhor. Há uma série de pontos questionáveis e, por isso, não quis assinar. Não precisava de minha assinatura. O regimento diz que não precisa de unanimidade, precisa de maioria. Maioria, eles já têm, eles que levem a proposta para o plenário, onde podem ser feitas alterações. Não me usem para não levar esse plano para o plenário. Declarei que, se tivesse de votar, votaria contra, mas não aceitaram. Querem me forçar a assinar. E não vou assinar.

Há distorções no plano?
Ele dá um aumento muito significativo na folha para os grandes salários; para os pequenos salários, o aumento não é significativo.

Os senadores não querem arcar com o ônus de mais esse aumento?
Não sei. Eu não vou arcar, e acho que a Mesa já tem maioria, que deve mandar para o plenário.

Há um ano, o Senado vivia o auge de sua crise administrativa. Muito se prometeu de mudança na área administrativa. Como membro da Mesa, como a senhora vê essas mudanças?
Estão sendo feitas. Não poderia citar tudo aqui porque teria de fazer levantamento. Mas muitas mudanças já foram feitas. A Mesa já se pronunciou, e as modificações foram feitas até onde estou informada. A imagem do Senado está melhor. O Senado faz muita coisa positiva, tem muita coisa boa que a gente tem aprovado. Mas, infelizmente, existem as coisas erradas que acabam se sobrepondo. A gente deve buscar caminhar na trilha certa permanentemente. Muita coisa foi sanada, mas é preciso melhorar.

Fonte: Congressoemfoco

Começa hoje o Forró Caju 2010

18-06-2010 08:06:43
Da Redação

Começa hoje, 18, o Forró Caju 2010. O evento segue até o dia de São Pedro, 29, com grandes atrações musicais e manifestações culturais. Uma vasta programação vai animar o público que for até as praças dos mercados, localizado no Centro da cidade, conferir o tradicional evento junino.


Artistas e músicos de renome nacional, a exemplo de Zé Ramalho, Gilberto Gil, Dominguinhos, Alceu Valença, Flávio José, Elba Ramalho e também os artistas locais, como Clemilda, Erivaldo de Carira, Sergival, além de bandas de sucesso como Calcinha Preta, Cavaleiros do Forró, Mastruz com Leite, trios de forró pé-de-serra e tantas outras atrações prometem não deixar ninguém parado.


Confira a programação:

18 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Clemilda
22h - Orquestra Sanfônica de Aracaju
23h - Petrúcio Amorim
0h30 - Cavaleiros do Forró
02h - Calcinha Preta

Arraial

17h - Trio Bem-Te-Vi
19h - Quadrilha Sec. XX
20h - Trio Repente
22h - Quadrilha Assum Preto
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ceará
21h - Edinho do Acordeon
22h - Walter Nogueira
23h - Xotekero
00h30 - Luiz Paulo
02h - Cabeça de Frade

19 de junho (sábado)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Danielzinho e Forrozão Quarto de Milha
23h - Adelmario Coelho
0h30 - Forró Maior
02h - Aviões do Forró

Arraial

17h - Trio Rala Coxa
19h - Quadrilha Abusados na Roça
20h - Trio Canal do Forró
22h - Quadrilha Apaga Fogueira
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Trio Pé Quente
21h - Trio Pavio do Forró
23h - Balança Eu
00h30 - Rojão Diferente
02h - Forró Paraxaxá

20 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Passarada do Ritmo
23h - Targino Godim
0h30 - Banda Calypso
02h - Mulheres Perdidas

Arraial

17h - Trio Itaporanga
19h - Banda de Pífano
20h - Quadrilha Rosa Dourada
22h - Trio Nordeste do Forró
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Trio Abusado da Roça
21h - Café Suado
23h - Luiza Lú
0h30 - Forro Skema de Três
02h - Forró Bis

21 de junho (segunda-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Samfonada
23h - Naurêa
00h30 - Estakazero
02h - Forró Fantástico

Arraial

17h - Trio Espinho de Mandacaru
19h - Banda de Pífano
20h - Quadrilha Unidos em Asa Branca
22h - Trio Cassarema
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Negão do Xaxado
21h - Trio Asa Branca
23h - Forró Tudo de Bom
0h30 - Lourival Mendes
02h - Forró Trêm Baum

22 de junho (terça-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Erivaldo de Carira
23h - Trio Nordestino
0h30 - Forró da Pegação
02h - Fogo na Saia

Arraial

17h - Trio Coração do Nordeste
19h - Quadrilha Peneirou Xerém
20h -Trio Coelho dos 8 Baixos
22h - Quadrilha Asa Branca
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Trio Nordestino do Ritmo
21h - Trio Itapoã
23h - Rodriguinho
0h00 - Waltinho do Acordeon
02h - Virginia Fontes

23 de junho (quarta-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Dominguinhos
23h - Xotebaião
0h30 - Zé Ramalho
02h00 - Forró do Muído

Arraial

17h - Trio Tina Alves
19h - Quadrilha Xodó da Vila
20h - Trio Estrela do Norte
22h - Quadrilha Pioneiros da Roça
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Correia dos 8 Baixos
21h - Ismael e os Filhos do Nordeste
23h - Sena
0h30 - Nino Karvan
02h00 - Os Brasas Nordestinos

24 de junho (quinta- feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Zé Tramela
23h - Genival Lacerda
0h30 - Gilberto Gil
02h - Cia do Calypso

Arraial

17h - Trio Catuense
19h - Quadrilha Unidos do Sertão
20h -Trio Voz de Ouro
22h - Quadrilha Canto do Sabiá
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ravengar
21h - Carlos Moreno
23h - Joesia Ramos
0h30 - Mestiça Raiz
02h - Forró Candeeiro de Prata

25 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Amorosa
23h - Geraldinho Lins
0h30 - Anjo Azul
02h - Cintura Fina

Arraial

17h - Trio Amizade
19h - Quadrilha Forrobodó
20h -Trio Borborema
22h - Quadrilha Baila Conosco
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ave Rara
21h - Joseany di Josa
23h - Casaca de Couro
0h30 - Jailson do Acordeon
02h - Forró Mª Gazzulina

26 de junho (sábado)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Trio Juriti
23h - Alceu Valença
0h30 - Gatinha Manhosa
02h - Garota Safada

Arraial

17h - Trio Geração
19h - Banda de Pífano
20h - Quadrilha Luiz Gonzaga
22h - Trio João da Paraíba
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Marcus Guedes
21h - Antonio Carlos Du Aracaju
23h - Xotirado
0h30 - Banda Cariri
02h - Forró Corpo de Mulher

27 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Sergival
23h - Glaucio Costa
0h30 - Geraldo Azevedo
02h - Forro dos Plays

Arraial

17h - Trio Calunga do Forró
19h - Banda de Pífano
20h - Quadrilha Século XX - Idosos
22h - Trio Vassoural
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Zenilton
21h - Edgar do Acordeon
23h - Zé Rosendo e Marluce
0h30 - Zé Américo do Campo de Brito
02h - Forró Colcha de Retalho

28 de junho (segunda feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Lourinho do Acordeon
23h - Flávio José
0h30 - Elba Ramalho
02h - Mastruz com Leite

Arraial

17h - Trio Cassiano do Forró
19h -Quadrilha Xodó da vila mirim
20h - Trio Iracema do Forró
22h - Quadrilha Sanfona Branca
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Robertinho dos 8 Baixos
21h - Eugenio Bispo
23h - Trio de Mala e Cuia
0h30 - Cobra Verde
02h - Forró Tô Aqui

29 de junho (terça feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Rogério
23h - Jorge de Altinho
0h30 - Falamansa
02h - Limão com Mel

Arraial

17h - Trio Jacaré
19h - Banda de Pífano
22h - Trio Originais do Ritmo
23h - Banda de Pífano

Palco Gerson Filho

18h - Béskua do Acordeon
21h - Caçula do Forró
23h - Pense Neu
0h30 - Bago de Jaca
02h - As Patricinhas do Forró

Fonte: InformeSergipe

Dois Tiros para Serra

Jornalista disse ter dois tiros fatais contra Serra, afirma ex-delegado em depoimento
Folha Online

Um jornalista que teria elo com a campanha de Dilma Rousseff (PT) ao Planalto disse ter "dois tiros fatais" contra o candidato tucano, José Serra. O delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo das Graças Sousa afirmou nesta quinta-feira que a revelação foi feita a ele pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., durante a reunião na qual recebeu a proposta de investigar Serra.

Em depoimento no Congresso, Onézimo disse que receberia R$ 1,6 milhão para prestar serviços de consultoria de segurança da casa do comitê petista.

"Usaram a expressão 'fogo amigo', dizendo que estavam tendo muitos problemas com vazamento de informações da casa por parte dos próprios integrantes do comitê."

O ex-delegado afirmou que ouviu dos interlocutores que o "fogo amigo" estaria partindo de Valdemir Garreta e Rui Falcão, ex-secretários de Marta Suplicy (PT-SP). Sendo assim, seriam alvos da investigação.

Segundo ele, o convite para a reunião lhe foi feito em nome do ex-prefeito Fernando Pimentel (PT-MG). Afirmou, no entanto, que foi recebido por três supostos emissários do petista: Amaury, Luiz Lanzetta --que era encarregado da área de imprensa da pré-campanha-- e Benedito de Oliveira Neto.

"Se usaram o nome de Pimentel indevidamente, não é de minha responsabilidade. Um deles, o jornalista Amaury, me falou que tinha conseguido dois tiros fatais contra Serra, mas não me interessei no assunto. Não quis saber detalhes."

O delegado aposentado sugeriu que um dos "tiros fatais" envolvia informações sobre a filha do candidato tucano, Verônica.

Ele afirmou que, no decorrer da reunião sobre o serviço de segurança, recebeu a segunda proposta, "que considerei indecente, que seria fazer um dossiê sobre o candidato concorrente, o sr. José Serra".

"Reagi com indignação e disse: 'Vocês querem editar o aloprado dois?' Plagiando a expressão usada pelo presidente Lula no episódio de 2006. Eu não aceitei e não voltei mais a falar com essas pessoas."

Onézimo deu indicações de que gravou o encontro com os integrantes do comitê petista. Mas evitou ser incisivo, dizendo que isso seria objeto de sua defesa caso seja processado.
Fonte: Emsergipe.com

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