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segunda-feira, junho 07, 2010

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Fotos do dia

O discurso e o método

Dora Kramer


Tem alguma coisa fora do lugar nessa história de dossiês e espionagens envolvendo as candidaturas presidenciais do governo e da oposição.

O que se diz hoje não bate com o que se falou ontem, os atos não correspondem aos discursos e o caso virou um emaranhado de insinuações e acréscimos de versões desordenadas.

Começou, no relato da revista Veja na semana passada, como a reação de um grupo do comando da campanha de Dilma Rousseff à descoberta de um esquema paralelo de produção de dossiês contra adversários (internos e externos).

Foi afastado o profissional (Luiz Lanzetta) apontado como executor das contratações dos serviços e providenciou-se uma reorganização de comando interno em conformidade com o que tinha a aparência de uma nova – e saudável – filosofia vigente.

O assunto parecia encerrado.

A oposição, porém, não entendeu assim. Considerou que a existência do grupo e o fato de circularem entre integrantes da campanha papéis com informações financeiras sobre antigos colaboradores e da filha do candidato do PSDB, José Serra, já caracterizavam má-fé.

Além disso, havia o histórico: a tentativa de compra de um dossiê contra ele mesmo na campanha ao governo de São Paulo, em 2006, por um grupo de petistas flagrados pela Polícia Federal com o dinheiro da transação em um hotel perto do Aeroporto de Congonhas, foi um caso.

O outro, o dossiê sobre os gastos da Presidência da República à época do governo Fernando Henrique, preparado na Casa Civil para ser usado como arma de intimidação aos oposicionistas na CPI dos Cartões Corporativos. Depois de muitas negativas, um subordinado a Erenice Guerra, braço direito de Dilma na Casa Civil, assumiu a autoria e foi afastado.

Com base nesse conjunto, José Serra responsabilizou Dilma Rousseff pela circulação de dossiês no comitê de campanha.

Isso na terça-feira. Na quarta, Dilma cancelou entrevista coletiva numa visita a Goiânia para não precisar falar no assunto, José Dirceu foi chamado a Brasília para administrar a “crise” no partido.

No fim daquele mesmo dia Dilma falou com a imprensa para dizer que a acusação de Serra é uma “falsidade” e, no dia seguinte, o presidente do PT anuncia a decisão de interpelar o tucano na Justiça para que ele prove “quem fez, como fez o dossiê, com qual objetivo e dinheiro”.

Pois, se a história do dossiê é uma “falsidade”, o PT age como se fosse de enorme gravidade. Afastou um contratado, mandou que se suspendesse um tipo de atividade, convocou um antigo presidente para administrar crise interna, sentiu necessidade de preservar a candidata durante um dia inteiro para que não abordasse o tema e anunciou ação na Justiça sabendo de sua inutilidade.

Evidente, pois se o terreno do dossiê é o da clandestinidade ninguém consegue provar nada. A Polícia Federal até hoje não mostrou de onde veio o dinheiro dos aloprados. Isso a despeito de ter posto as mãos nas notas e nos personagens.

Essa ação na Justiça é um gesto vazio e não ajuda a esclarecer coisa alguma.

Tampouco as insinuações sobre “a verdadeira origem do dossiê”. Qual? Ninguém assume. No máximo há uma pista em frase do presidente do PT, José Eduardo Dutra, apontando “disputas internas da oposição” ao reclamar que atribuam ao partido dele a confecção de dossiês.

Antes de se perder o fio da meada, foi o PT que havia descoberto um esquema clandestino na própria campanha, mandado suspender os trabalhos, afastado o contratado para executar o serviço e administrado uma crise interna de poder.

De uma hora para outra o caso derivou para as “disputas internas da oposição” sem que se diga exatamente do que se trata, embora a insinuação aponte obviamente na direção de Minas e São Paulo.

Se o PT tem informação relevante de interesse público a respeito, diga do que se trata. Se não tem, faz feio entregando-se à perfídia.

O dossiê é um dos mais velhos e também dos mais repulsivos personagens da política. Contra ele a luta é sempre desigual, porque vive no subterrâneo, se alimenta de lama e só briga no escuro.

Se forem em frente nesse campo, PT e PSDB têm tudo a perder.

Fonte: Gazeta do Povo

Lula e a pimenta na moqueca

Tasso Franco

A presença do presidente Lula da Silva na próxima quinta-feira, 10, em Salvador, às vésperas da Convenção nacional do PSDB na Bahia, 12, no Centro Espanhol, com a presença de José Serra e de toda cúpula tucana, coloca pimenta na moqueca política baiana numa semana que agiatará o cenário político local e põe o Estado em posição relevante no Nordeste, 4º colégio eleitoral, e base de ações dos partidos para a região. A visita de Lula foi programada após a divulgação bem antecipada da festa tucana. Ao que tudo indica, servirá de contraponto à investida da coligação DEM/PSDB no estado em reforço a Paulo Souto e também a Serra no Nordeste. Óbvio que Wagner não iria deixar que fosse servido esse vatapá em seu terreiro sem uma reação.

E isso virá com a presença do seu mais forte cabo eleitoral, o presidente Lula, o qual, segundo a última pesquisa Ibope/Rede Globo divulgada no fim de semana, tem a marca de 82% de aceitação de ótimo/bom no NE, com apenas 4% de ruim/péssimo, número extraordinário e nunca conseguido por outro presidente. Além disso, a pesquisa revelou sua candidata a presidente (Dilma) em ascensão com 37% das intenções de votos; contra 37% de José Serra; 9% de Marina Silva (PV). Numa hipótese de segundo turno, Dilma (42%); José Serra (42%). Uma polarização nunca vista numa fase ainda de pré-campanha restando apenas 7% do eleitorado que ainda não se decidiu.

Todo esse caldo de cultura no tabuleiro da baiana, com Souto nos calcanhares de Wagner e Geddel trabalhando para crescer e dividir os louros da popularidade do presidente e do palanque Lula/Dilma, revela a preocupação do governador em indentificar ainda mais o seu governo com o presidente da República, na relação PT com PT e não PT com PMDB, a fim de conseguir dividentos eleitorais. No momento, a imagem do governo Wagner sofre desgaste com essa onda crescente da violência, sobretudo a partir do assassinato do delegado Clayton Leão, e isso deve refletir em números de intenções de votos.

Portanto, amparar-se em Lula é sempre um reforço considerável. Diz-se que o presidente não virá somente para a inauguração do Palácio Rio Branco, mas, também, trará um pacote de bondades para a Bahia, incluindo o Centro Histórico de Salvador. Estratégia, aliás, que não é nova no PT. Lula, quando eleito pela primeira vez, em 2002, teve uma extraordinária votação em Salvador, mais de 80% dos votos válidos, mas, estranhamente, ficou quase um ano sem vir à Bahia. Época do então governo Souto e do prefeito Antonio Imbassahy, no final de 2003, quebrou o jejum para anunciar a retomada das obras do metrô. E, evidente, ajudar o companheiro Nelson Pelegrino, o qual era candidado a prefeito de Salvador.

Imbassahy saiu em 2004 da Prefeitura de Salvador. Quem venceu o pleito foi João Henrique (PDT), num segundo turno contra César Borges (PFL) e Pelegrino (PT) ficou em 3º lugar, com o PT alinhando-se, posteriormente, ao governo de João. Imaginava-se, pois, que o metrô avançasse. Ao contrário, encolheu. Wagner ganhou a eleição em 2006 com a casadinha acarajé/abará Lula/Wagner e assumiu em janeiro de 2007. E Lula engrenou seu segundo mandato em 2007. Juntos, pois. Aí a relação governo da Bahia com governo federal se modificou, ainda que se esperava mais dessa aliança em resultados para o estado.

Isso não aconteceu de forma mais direta porque a engrenagem, a engenharia política e de gestão maltratada na relação Souto/Lula, teve que começar praticamente do zero. E outros estados do NE, que já vinham embalados, especialmente Pernambuco e Ceará, avançaram. O governo federal tem dispensado atenção à Bahia. Tem. A questão é que os projetos são estruturantes e demoram anos para serem executados: Transposição das Águas do Rio São Francisco, Ferrovia Oeste/Leste, Ponte Itaparica/Salvador e remodelagem do Recôncavo, recuperação do Porto e Malha Rodoviária e assim sucessivamente. E Wagner tem que apresentar resultados agora, até outubro de 2010, para dar continuidade ao seu projeto político.

A presença do presidente Lula em Salvador tem, assim, dois significados: pagar dívida com o Estado que sempre lhe dá um número de votos excepcional e ajudar o companheiro Wagner, a joia mais importante do PT na Federação. Dilma vencendo com Wagner governador é uma coisa. Com Souto é completamente diferente. E se for Serra/Souto, então, é a morte para o PT.

Fonte: Tribuna da Bahia

O governo Wagner não correspondeu à imensa expectativa da Bahia

Osvaldo Lyra- Editor de Política

O ex-deputado Genebaldo Correia é um dos nomes do PMDB cotados a assumir uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele, que andou afastado da política nos últimos anos, disse que não se arrepende de nada do passado e que está “absolutamente tranquilo” sobre seu envolvimento no escândalo dos Anões do Orçamento, já que nunca recebeu nenhuma condenação sobre o assunto. Nessa entrevista concedida à Tribuna da Bahia, ele fala da perspectiva de crescimento do pré-candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, das chances de ir para o segundo turno com o governador Jaques Wagner e da estratégia de mirar no democrata Paulo Souto para alcançar esse objetivo. Sobre um eventual apoio do DEM na segunda fase do pleito, Genebaldo diz ser possível, mas admite que não será automática. “Vai depender das circunstâncias desse segundo turno”. Sobre a divisão do palanque de Dilma Rousseff com o PT baiano, ele diz que aqui não será a exceção, já que a petista terá dois palanques em vários estados do país. Genebaldo disse também que não aceitará provocação da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, que chamou o ex-ministro Geddel de deselegante e oportunista. “Ela deve estar sem discurso internamente, uma vez que seus adversários estão sendo mais prestigiados do que seu próprio grupo”. Numa avaliação sobre o governo do estado, o peemedebista diz que Wagner “não correspondeu à imensa expectativa da Bahia e que não vemos as mudanças naquilo que nós lutávamos tanto tempo antes”. Ele acredita ainda na vitória de Dilma e que o presidente Lula vai fazer o sucessor.

Tribuna da Bahia – O ex-ministro Geddel Vieira Lima está em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, com 9%. O que fazer para reverter esse quadro?
Genebaldo Correia – Com certeza é fazer o que ele vem fazendo. Viajando e tendo contato direto com a população. É evidente que entre os candidatos que estão na disputa, ele é o menos conhecido. Agora é importante a gente dizer que as pesquisas também indicam que 80% da população não conversa sobre política. Nesse período pré-eleitoral, o mundo da política se restringe aos candidatos, aos prefeitos, deputados, funcionários de órgãos públicos, ou aqueles que têm contato com o poder público. Então, o que Geddel precisa ter é acesso ao povo para dizer o que pensa e o que pretende fazer pelo estado. Inclusive, toda vez que ele tem contato com a população, ele empolga. Por isso, tenho a certeza de que ele vai crescer e muito no horário eleitoral gratuito e nos debates, período em que ficará em igualdade com o ex-governador (Paulo Souto) e com o atual (Jaques Wagner), que está todo dia na mídia e com a máquina na mão.

TB - Há chances de ele ir para o segundo turno e com quem?
Genebaldo – Há chances reais sim. É evidente que a força da máquina nos faz prever que o atual governador estará no segundo turno e é evidente também que, para Geddel chegar á próxima fase do pleito, ele terá que ultrapassar o ex-governador Paulo Souto, o que acredito que acontecerá ao longo da campanha.

TB – Em caso de uma possível derrota no primeiro turno, o PMDB apoiaria o PT baiano, por ser aliado nacionalmente?
Genebaldo – Eu acho que uma previsão tão antecipada sobre o que vai acontecer nessa eleição não é prudente. Temos a certeza que a disputa no estado se dará em dois turnos, mas a eleição nacional também deverá ser definida na segunda etapa do pleito. A presença da Marina (Silva, do PV) no processo determina a realização da eleição federal também em dois turnos. E no segundo turno será outra eleição.

TB - O DEM participa da gestão João Henrique, do PMDB. Ambos os partidos têm candidato próprio ao governo do estado. Diante disso, é possível dizer que há entendimento com os democratas para um eventual segundo turno?
Genebaldo – Não. Não necessariamente. Isso significa que se foi possível um entendimento na prefeitura de Salvador, em circunstâncias parecidas, é possível que também haja entendimento num eventual segundo turno da eleição no estado. Os partidos então convivendo numa administração municipal com razoável entendimento. Então é possível também que haja uma convivência numa futura gestão do estado. Agora, uma coisa, necessariamente, não implica na outra, que seja automática. Vai depender das circunstancias desse segundo turno.

TB - Em relação à chapa majoritária, o que dificulta o anúncio, já que o PMDB possui um arco amplo de alianças? Faltam nomes de peso, com densidade eleitoral?
Genebaldo – Por acaso o vice-prefeito Edvaldo Brito e o vice-governador Edmundo Pereira não são nomes de peso e não possuem densidade eleitoral? O atual vice governador é, inclusive, um nome disputado. Tentaram segurar ele do lado de lá. Mas não é essa a questão. Primeiro que não passou a hora de anunciar a chapa, já que a convenção ainda será realizada no próximo dia 19. E segundo que nosso agrupamento tem 11 partidos. É preciso que isso seja discutido amplamente. Quem tinha pressa de anunciar a chapa era o governador. A nossa não.

TB - E quanto à questão do palanque duplo para Dilma na Bahia, como ficará a relação entre o PT e o PMDB, que são adversários no estado?
Genebaldo – A Bahia não será uma exceção. Em vários estados nós teremos dois palanques para Dilma. É natural que a candidata venha para eventos do PT e momentos do PMDB. Se ela veio no anúncio da chapa do PT, ela virá para a convenção do PMDB. E temos que levar em conta que o discurso sobre a Presidência da República é de unidade. Até porque, na administração federal, o PMDB não sofreu as restrições que sofreu aqui com o governo estadual. O Lula realmente prestigiou o PMDB com seis ministérios, dando liberdade para trabalhar. Então é uma aliança que no plano federal deu certo. Na Bahia, não deu certo. Então aqui o palanque será de críticas ao Governo do Estado, mas de defesa da continuidade da política nacional, sob a liderança do presidente Lula. Então, não teremos grandes dificuldades. Agora, é claro que o tom da relação será dada pelo Governo do Estado. Na medida em que a gente for mal- tratado, saberemos responder à altura.

TB – Moema chamou Geddel de “deselegante” e “oportunista”. Por ser coordenadora da campanha de Dilma no Nordeste, o senhor acredita que isso pode dificultar ainda mais a relação do PT e o do PMDB durante a campanha?
Genebaldo – Eu creio que não. Isso não será motivo de perturbação para nós. Se ela está pretendendo desviar as nossas atenções para este tipo de debate, esse tipo de provocação, certamente está enganada. Ela deve ter seus motivos para estar querendo conduzir a campanha para esse rumo, porque deve estar sem discurso internamente, uma vez que seus adversários em Lauro de Freitas estão sendo mais prestigiados do que seu próprio grupo. Então, a gente compreende essa dificuldade de discurso da parte da prefeita, e não vamos aceitar a provocação.

TB – Há quem diga que o PMDB pavimentou a candidatura de Geddel dentro do próprio governo, que ele usava a máquina para construir a candidatura. O senhor concorda com essa análise?
Genebaldo – É verdade que participamos do governo, agora de forma diferente do procedimento do PT. Nós participamos do governo porque tínhamos o direito de participar, porque fomos parte da campanha vitoriosa, ajudamos a eleger o governador. Então não foi adesão de última hora, nem troca de favor. Agora, no momento que percebemos que não dava para continuar, a gente entregou os cargos com mais de um ano de antecedência, deixando o governador absolutamente à vontade, mesmo antes da proibição da transferência de partidos, para ele rearrumar o governo dele. Não fizemos como o PT fez na prefeitura de Salvador. Que participou até os 44 minutos do segundo tempo e depois saiu do governo e foi para a rua para atacar o PMDB, em plena campanha eleitoral. Hoje o governador diz que está no governo e tinha a preferência do apoio para disputar a reeleição. Mas perguntamos: e João Henrique, não estava no governo e não tinha o direito de disputar a reeleição? Não era legítimo o pleito PMDB, de reeleger o prefeito? Esse julgamento que a gente não compreende. Em um momento a favor de um, mas em outro não quer que seja a favor do outro.

TB – Como avalia o governo Wagner?
Genebaldo – Como um governo que não correspondeu à imensa expectativa da Bahia e que não vemos as mudanças naquilo que nós lutávamos tanto tempo antes. Ele não conseguiu corresponder a essa expectativa. Em segundo lugar, é um governo sem marca. Qual a marca do governo Wagner? Quais foram os setores que ele privilegiou? Nós sabemos que não se pode resolver todos os problemas, mas qual o setor que ele resolveu? Você não encontra.

TB – O governo diz que a principal marca é a mudança no social...
Genebaldo – Essa mudança no social quem está fazendo é o presidente Lula, é o governo Federal. Ele aqui apenas desenvolve os projetos, mas com recursos federais. Quais foram os grandes investimentos com recursos do estado, no social? Não tem. Ele está ignorando a gravidade na saúde e da segurança. Não há uma proposta diferenciada do governo. A ação de comprar motos, comprar viaturas e colocar na Avenida Paralela, comprar viaturas para substituir as antigas, isso é manutenção, serviço de continuidade. Mudar carro velho por novo não resolve os problemas. Mantém centenas de delegacias sem delegados. As ações que você possa dizer ‘a Bahia está apresentando uma metodologia, uma proposta diferenciada de combate, reunindo os delegados, promovendo discussão, debate, convocando a universidade, os professores, para opinar as questões da segurança e sobre como enfrentar’.

TB – O senhor disse recentemente que a ida de Otto Alencar para vice de Wagner se daria no “plano eleitoreiro”, interessados apenas na "vitória pela vitória". A população vai entender esse tipo de mudança de postura, de um carlista no campo do PT?
Genebaldo - Eu acho até que o carlismo não vai ser tema da campanha eleitoral. Por motivos óbvios: os carlistas já são carlistas, tem carlistas na aliança com o PMDB, como o senador César Borges, e tem carlista na aliança do PT, como Otto Alencar. Agora, o que é que a gente vê dificuldade no governo Wagner é que ele não poderá falar em herança maldita. Se falar, vai ficar vermelho. Tem essa dificuldade, que complica o discurso dele, de que gostaria de ter um confronto com o carlismo, para mostrar que fez mais e melhor que os carlistas. Ele não vai ter essa oportunidade, porque perdeu todo o seu discurso.

TB – O senhor considera que há excessos quando se fala que houve conotação política na liberação de recursos do Ministério da Integração Nacional para prefeituras do PMDB?
Genebaldo – Eu acho que isso é natural que ocorra, porque o ministério atendeu e bem, dentro de suas possibilidades, a Bahia. Não só prefeituras do PMDB, mas também de outros partidos. Mas quem faz essa crítica é porque não acompanha quem comanda os outros ministérios, e outros órgãos do governo que são administrados por pessoas de origem em outros estados. Vá ver quanto o BNDES emprestou para a Bahia e quanto emprestou para São Paulo e Rio de Janeiro. Isso é natural, que o ministro dê preferência pelo seu estado, principalmente, se for um estado do Nordeste, onde há uma defasagem no Orçamento da União. Então você não pode acabar com os desníveis regionais se der o mesmo tratamento do Nordeste aos estados do Sul, ou outra região. O fato concreto existe. De fato houve maior transferência para cá, mas de certa forma há uma explicação para isso.

TB – Como a própria Tribuna da Bahia mostrou recentemente, a construção de uma adutora em seis municípios próximos a Coronel João Sá.
Genebaldo – Uma obra que não é do município, mas que é absolutamente regional e vai beneficiar mais de 300 mil habitantes da região.

TB – Depois de tanto tempo afastado da política, o que mudou na vida do senhor?
Genebaldo – Não mudou. Pode ter mudado no aspecto físico, no cabelo branco, agora a minha vocação política permanece, tanto que eu continuo querendo dar a minha contribuição ao meu partido e ao meu município, onde disputei mandato de prefeito, e estou aqui para a luta. Então a minha vocação a vida toda foi para a atividade política, e nela eu estou.

TB – O que fez no passado que não voltaria a fazer de novo?
Genebaldo – Eu não tenho nenhum arrependimento do que fiz no passado. Tanto até que você está com uma certa cerimônia de abordar uma questão que absolutamente não me causa constrangimento. Eu fui realmente acusado naquele processo, e não é diferente de muitos outros na história do país que foram também acusados, como Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas, que, quando se suicidou, a oposição disse que era mar de lama. Quando se vem mais para cá, vê eventos recentes também de pessoas que estão sendo acusadas e que estão respodendo a isso.

TB – Então, qual a lição extraída do episódio dos Anões do Orçamento?
Genebaldo – Isso aconteceu em 1993 e, de lá para cá, já são 17 anos. Eu pergunto: nesse período, que sentença me condenou por alguma coisa? Nenhuma. Em nenhum grau e isso me deixa absolutamente tranquilo. Que experiência eu tiro disso? É que a vida política é cada vez mais uma atividade de risco, sacrificante, que expõe as pessoas, a sua honra, a sua dignidade para um julgamento momentâneo e circunstancial. Isso me deu a experiência de ter a maturidade de enfrentar essas situações com a absoluta tranquilidade.

TB – Acredita em uma vitória de Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) na corrida presidencial?
Genebaldo – Acredito na vitória de Dilma. O presidente Lula vai fazer o sucessor. Não dou muito crédito a quem diz que não há transferência de votos. Nós que vivemos na Bahia sabemos que quando o governante está forte, ele faz o candidato. Eu me lembro que quando Paulo Souto se lançou candidato, a princípio, na liderança, o título dele era ‘Paulo Souto, candidato de ACM’. Era líder não por ser Paulo Souto, mas por ser candidato de ACM. É o que está acontecendo com a Dilma, que é candidata de Lula. Há até uma piada, de que perguntaram a um eleitor que recebe o Bolsa Família em quem ele votaria, e ele respondeu: ‘Na mulher de Lula’. Responderam: ‘Mas a mulher de Lula nem é candidata’. Ele retrucou: ‘É sim, é Dilma’.

Fonte: Tribuna da Bahia

Polícia prende 11 candidatos por tentativa de fraude no concurso da PM

Iracemaa Chequer | Ag. A TARDECandidatos foram pegos com escuta eletrônica presa ao corpo
A TARDE On Line*


Onze candidatos pernambucanos do concurso da Polícia Militar foram levados presos em flagrante para a Delegacia de Homicídios, no bairro dos Barris, em Salvador, acusados de tentativa de fraude durante a realização da prova, na manhã deste domingo, no Colégio da PM, em Dendezeiros. O esquema com pontos eletrônicos de escuta para transmissão e recepção de respostas foi descoberto quando um deles foi ao banheiro após três horas do início do exame e acabou sendo pego pelo detector de metais. Logo em seguida, a fiscalização se estendeu a todas as salas do local, encontrando os outros dez envolvidos.

Segundo o Capitão da PM Everaldo Marciel, os acusados confessaram que estavam portando os equipamentos eletrônicos para a fraude. O oficial contou ainda que um veículo de marca Honda, modelo Civic, de cor preta, com placa de Serra Talhada, Pernambuco, estava do lado de fora da escola em atitude suspeita, com três ocupantes dentro que deviam estar envolvidos no esquema. Desconfiados de que estavam sendo vigiados, fugiram do local antes da abordagem policial.

Everaldo Marciel disse que há três meses o Serviço de Investigação da Polícia Militar monitorava sites de relacionamento, onde algumas dessas fraudes são combinadas. Com isso, representantes da PM, da Consultec, empresa organizadora do concurso, e da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) intensificaram a fiscalização. "Reuniões foram realizadas para a preparação de segurança", afirmou o capitão.

Três dos candidatos presos são soldados temporários da Aeronáutica: Juarez Humberto da Silva Júnior, Evandro José Barreto da Silva Júnior e Genivaldo Rodrigues Cardoso Júnior. Os outros são Fábio Oliveira da Cunha, Luan Pereira Marins, George Wilians Silva, Tiago Correia da Silva, Joaquim Martins do Rio, Rivaldo Luiz de Souza, Iggor Marcelo Alves Mendes Pereira e Alex Luiz Pereira da Silva. Todos serão julgados pelos crimes de estelionato formação de quadrilha.

A Consultec afirma que a prova não será anulada, já que a fraude foi descoberta.

Leia a reportagem completa no jornal A TARDE desta segunda-feira

domingo, junho 06, 2010

Nova fraude do Ibope mostra empate

O SARAIVA

sábado, 5 de junho de 2010


Fraude pesquisa do Ibope encomendada pelas Organizações Serra, Estadão e Globo, mostra um imaginário empate entre o candidato deles e Dilma:

Segundo levantamento do Ibope feito a pedido do Estado e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores. Marina Silva, do PV, aparece com 9%.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três.
O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%.
Considerando o nível de desonestidade do Ibope, do Estadão e da Globo é de se imaginar uma ampla vantagem de Dilma. O fato de todos os meios de comunicação estarem destacando imensamente tudo que Marina Silva faz ou deixa de fazer é sinal claro da derrocada de Serra e da tentativa de impedir a vitória de Dilma no primeiro turno inflando a candidatura auxiliar da direita.

IBOPE atira a boia para salvar Serra

O SARAIVA


Todos já devem ter percebidos que o PiG(Folha, Veja, Estadão, Globo) e certos institutos de pesquisas(Datafolha, IBOPE), quando percebem que o barco de Serra está afundando atiram a boia para salvá-lo.


O Datafolha, no mês passado, vendo que a candidatura Serra estava afundando, com certos institutos de pesquisas(Vox Populi, Sensus) apontando Dilma à frente de Serra, atirou a boia para salvar Serra, e o que se viu foi a publicação de uma pesquisa totalmente manipulada, que apontou, num passe de mágica, José Serra com 10 pontos à frente de Dilma Rousseff.


Agora, visualisando a derrota do candidato escolhido pelo PiG, o IBOPE, contrariando Vox Populi, Sensus, que apontam Dilma disparada em vários estados da federação, tais como MG, RJ, PE, PI, PB, aparece com uma pesquisa manifestamente fraudada apontando empate entre Serra e Dilma.


Engraçado é que, como ocorreu com a pesquisa fraudada do Datafolha, o PiG escalou, de logo, seus sabujos ditos especialistas para defender a pesquisa do IBOPE.


Fernando Rodrigue fez, no dia de ontem, um comentário tão ridículo a respeito da pesquisa do IBOPE, que chegou a dizer que não houve novidade na pesquisa, que Serra e Dilma ficaram estacionados. Ora, como Dilma estacionou se subiu 5 pontos em relação à última pesquisa do IBOPE/TV Globo?


Fernando Rodrigues é tão estúpido que chega a dizer também, para justificar o tal "empate", que certos mesmo estavam os tucanos quando diziam que maio era o mês de Dilma e junho o mês de Serra ns pesquisas.Ora, cara pálida, como junho é o mês da subida de Serrra nas pesquisas se o mês começou no dia que a pesquisa IBOPE foi findada?Só na cabeça desse idiota junho só tem 2 dias.


Já Roberto Toledo, do Estadão, é tão ridículo no seu comentário que, para justifica o "empate", comparou a pesquisa do IBOPE com a anterior pesquisa do Datafolha, que mostrou o mesmo resultado de agora(37% para Dilma e Serra), quando é por demais sabido que se interpreta uma pesquisa entre o resultado dos mesmos institutos.Toledo se esqueceu de informar, assim como fez Rodrigues, que Dilma cresceu 5 pontos na pesquisa e Serra continou onde estava, na casa dos 36%.


Eu pergunto para meu lindo umbiguinho:Será que esses sabujos(Rodrigues e Toledo) pensam que o povo brasileiro não tem cérebro, que não tem não capacidade para enxergar , para interpretar o resultado de uma pesquisa?


Façam-me o favor!.

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Marcha das Lésbicas faz parte do calendário de atividade para o  público da Parada Gay Comércio na rua 25 de março atrai 400 mil por artigos da Copa Foliões na concentração em parque de Johannesburgo

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Saiba se aposentar com o mesmo salário

Paulo Muzzolon
do Agora

Os trabalhadores podem planejar sua aposentadoria para conseguir receber um benefício igual à sua média salarial. A aposentadoria por tempo de contribuição concedida pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é igual à média das 80% maiores contribuições feitas pelo segurado desde julho de 1994, mais a aplicação do fator previdenciário. São necessários, pelo menos, 35 anos de pagamento ao INSS (homem) ou 30 anos (mulher).

O fator é um índice que varia de acordo com a idade do segurado, seu tempo de contribuição à Previdência Social e a expectativa de vida do trabalhador. O índice pode diminuir o benefício de quem se aposenta muito cedo.

"Para conseguir se aposentar sem perdas, o segurado deve ter fator 1 ou maior quando pedir o benefício", afirma o advogado previdenciário Daisson Portanova.

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Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

O discurso e o método

Dora Kramer


Tem alguma coisa fora do lugar nessa história de dossiês e espionagens envolvendo as candidaturas presidenciais do governo e da oposição.

O que se diz hoje não bate com o que se falou ontem, os atos não correspondem aos discursos e o caso virou um emaranhado de insinuações e acréscimos de versões desordenadas.

Começou, no relato da revista Veja na semana passada, como a reação de um grupo do comando da campanha de Dilma Rousseff à descoberta de um esquema paralelo de produção de dossiês contra adversários (internos e externos).

Foi afastado o profissional (Luiz Lanzetta) apontado como executor das contratações dos serviços e providenciou-se uma reorganização de comando interno em conformidade com o que tinha a aparência de uma nova – e saudável – filosofia vigente.

O assunto parecia encerrado.

A oposição, porém, não entendeu assim. Considerou que a existência do grupo e o fato de circularem entre integrantes da campanha papéis com informações financeiras sobre antigos colaboradores e da filha do candidato do PSDB, José Serra, já caracterizavam má-fé.

Além disso, havia o histórico: a tentativa de compra de um dossiê contra ele mesmo na campanha ao governo de São Paulo, em 2006, por um grupo de petistas flagrados pela Polícia Federal com o dinheiro da transação em um hotel perto do Aeroporto de Congonhas, foi um caso.

O outro, o dossiê sobre os gastos da Presidência da República à época do governo Fernando Henrique, preparado na Casa Civil para ser usado como arma de intimidação aos oposicionistas na CPI dos Cartões Corporativos. Depois de muitas negativas, um subordinado a Erenice Guerra, braço direito de Dilma na Casa Civil, assumiu a autoria e foi afastado.

Com base nesse conjunto, José Serra responsabilizou Dilma Rousseff pela circulação de dossiês no comitê de campanha.

Isso na terça-feira. Na quarta, Dilma cancelou entrevista coletiva numa visita a Goiânia para não precisar falar no assunto, José Dirceu foi chamado a Brasília para administrar a “crise” no partido.

No fim daquele mesmo dia Dilma falou com a imprensa para dizer que a acusação de Serra é uma “falsidade” e, no dia seguinte, o presidente do PT anuncia a decisão de interpelar o tucano na Justiça para que ele prove “quem fez, como fez o dossiê, com qual objetivo e dinheiro”.

Pois, se a história do dossiê é uma “falsidade”, o PT age como se fosse de enorme gravidade. Afastou um contratado, mandou que se suspendesse um tipo de atividade, convocou um antigo presidente para administrar crise interna, sentiu necessidade de preservar a candidata durante um dia inteiro para que não abordasse o tema e anunciou ação na Justiça sabendo de sua inutilidade.

Evidente, pois se o terreno do dossiê é o da clandestinidade ninguém consegue provar nada. A Polícia Federal até hoje não mostrou de onde veio o dinheiro dos aloprados. Isso a despeito de ter posto as mãos nas notas e nos personagens.

Essa ação na Justiça é um gesto vazio e não ajuda a esclarecer coisa alguma.

Tampouco as insinuações sobre “a verdadeira origem do dossiê”. Qual? Ninguém assume. No máximo há uma pista em frase do presidente do PT, José Eduardo Dutra, apontando “disputas internas da oposição” ao reclamar que atribuam ao partido dele a confecção de dossiês.

Antes de se perder o fio da meada, foi o PT que havia descoberto um esquema clandestino na própria campanha, mandado suspender os trabalhos, afastado o contratado para executar o serviço e administrado uma crise interna de poder.

De uma hora para outra o caso derivou para as “disputas internas da oposição” sem que se diga exatamente do que se trata, embora a insinuação aponte obviamente na direção de Minas e São Paulo.

Se o PT tem informação relevante de interesse público a respeito, diga do que se trata. Se não tem, faz feio entregando-se à perfídia.

O dossiê é um dos mais velhos e também dos mais repulsivos personagens da política. Contra ele a luta é sempre desigual, porque vive no subterrâneo, se alimenta de lama e só briga no escuro.

Se forem em frente nesse campo, PT e PSDB têm tudo a perder.

Fonte: Gazeta do Povo

Expectativa de substância

Carlos Chagas

Sábado próximo os três principais candidatos presidenciais estarão sendo sagrados, ainda que até a realização das convenções dos respectivos partidos devam ser considerados pré-candidatos.

José Serra, em Salvador, receberá as homenagens do PSBD, do DEM e do PPS, podendo até mesmo anunciar seu companheiro de chapa.

Dilma Rousseff, em Brasília, celebrará a aliança formal com o PMDB, aceitando a candidatura de Michel Temer como seu vice.

Marina Silva, em São Paulo, será apresentada pelo PV e aliados como postulante inarredável ao palácio do Planalto.

Espera-se que os três façam pronunciamentos densos a respeito de seus planos para o governo, caso eleitos. Não será, ainda, a divulgação dos programas de cada um, aquilo que na República Velha se chamava de “plataforma”. A previsão, no entanto, é que além de discursos de palanque, os candidatos apresentem definições concretas sobre política econômica, política externa, projetos sociais e reformas variadas, da tributária à eleitoral e partidária.

Caso isso aconteça, terá se iniciado nova fase da campanha presidencial, capaz de despertar a atenção do eleitorado ainda hoje distanciado desse turbilhão de entrevistas insossas, amorfas e inodoras que Serra, Dilma e Marina vem concedendo várias vezes por dia, nos mais diversos microfones e telinhas. Substância, é o que se espera deles.

Renovação

Houve tempo em que a renovação, no Congresso, ultrapassava 50%. O país vivia a ditadura e o eleitorado, que de bobo não tem nada, dispensava os deputados e senadores mais acomodados na Legislatura anterior. Não todos, é claro, mas aqueles que nada haviam acrescentado em termos de resistência ou de apoio aos militares. Registraram-se até 16 derrotas do partido oficial nas eleições de senador realizadas em 20 estados, as únicas majoritárias em que se podia votar contra o regime.

Com o retorno à democracia, diminuiu o percentual de renovação. Muita gente, no Congresso, apresentava propostas e mensagens capazes de sensibilizar a opinião pública. Como outros aferravam-se a práticas eleitoreiras e demagógicas em condições de garantir-lhes o mandato. Chegou-se a 30% de substituição dos parlamentares.

A pergunta que se faz é que fatores pesarão, em outubro, para promover permanências e substituições na Câmara e no Senado. O PMDB vem elegendo maiores bancadas, desde que serviu como aríete para a derrubada da ditadura, mas, pela metamorfose sofrida de lá para cá, manterá a posição? O PT vinha crescendo até mergulhar nos meandros do poder, ironicamente um fator responsável por sua estagnação. Mesmo assim, esses dois partidos, mais o PSDB, deverão preservar sua relação com as urnas. Mas a renovação de seus representantes poderá surpreender.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Jusmari Oliveira reassume prefeitura de Barreiras por força de liminar

Miriam Hermes | Sucursal de Barreiras

Afastada da prefeitura de Barreiras desde o dia 31 de maio, Jusmari Oliveira (PR), retornou ao município do oeste baiano na manhã deste sábado, 5, sendo recepcionada na rodoviária por amigos e correligionários, que seguiram em carreata até a sede do governo municipal, onde ela deve despachar normalmente a partir da próxima segunda-feira, 7.

Jusmari obteve uma liminar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) com efeito suspensivo ao processo de cassação determinado pela justiça eleitoral de Barreiras. A acusação contra ela e a vice-prefeita, Regina Figueiredo (PSB), dá conta de irregularidades na captação de recursos para a campanha eleitoral de 2008.

Emocionada, a prefeita se dirigiu às centenas de pessoas que se aglomeraram no pátio da prefeitura agradecendo o apoio que teria recebido durante toda a semana através de telefonemas e bilhetes. Também destacou a amizade dos secretários municipais, “que se mantiveram firmes, sem prejuízo aos trabalhos em andamento”.

Religiosa, ela atribuiu “à força de Deus” a sua trajetória política e não deixou de comentar que vem sofrendo uma perseguição por parte dos seus adversários “que durante muitos anos deixaram Barreiras estagnada e agora estão preocupados com a aceitação do nosso trabalho e tentam de todas as formas nos desestabilizar”.
Fonte: A Tarde

Jesus falava palavrão

sábado, junho 05, 2010

Confira a programação do Forró Caju 2010


Aracaju, 14 de maio de 2010

Este ano, o evento vai de 18 a 29 de junho e contará pela primeira vez com as participações do cantor e compositor Gilberto Gil e do Forró do Muído, uma das bandas de maior sucesso do momento. O público médio é de 100 mil pessoas noite, com picos de 150 mil nas datas mais concorridas.

Participam desta edição grandes atrações que são presença confirmada todos os anos no evento: Alceu Valença, Zé Ramalho, Dominguinhos, Adelmário Coelho, Flávio José, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Também não ficam de fora as bandas Aviões do Forró, Calcinha Preta, Calypso, Cavaleiros do Forró, Fogo na Saia e Mastruz com Leite. Este ano voltam a se apresentar Falamansa e Geraldo Azevedo, que não participaram da programação de 2009.

O Forró Caju 2010 contará ainda com a reedição do arraial montado dentro do mercado Thales Ferraz, próximo ao palco alternativo. No local ocorrerão apresentações de trios pé-de-serra e quadrilhas, além da participação de professores de forró para ensinar aos aracajuanos e turistas como dançar o ritmo mais tradicional do nordeste.

18 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Clemilda
22h - Orquestra Sanfônica de Aracaju
23h - Petrúcio Amorim
0h30 - Cavaleiros do Forró
02h - Calcinha Preta

Arraial

17h - Trio Bem Te Vi
Trio Repente

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ceará
21h - Edinho do Acordeon
23h - Xotekero
0h30 - Luiz Paulo
02h - Cabeça de Frade

19 de junho (sábado)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Danielzinho e Forrozão Quarto de Milha
23h - Adelmario Coelho
0h30 - Forró Maior
02h - Aviões do Forró

Arraial

17h - Trio Ralacoxa
Trio Canal do Forró

Palco Gerson Filho

18h - Trio Pé Quente
21h - Trio Pavio do Forró
23h - Balança Eu
00h30 - Rojão Diferente
02h - Forró Paraxaxá

20 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Passarada do Ritmo
23h - Targino Godim
0h30 - Banda Calypso
002h - Mulheres Perdidas

Arraial

17h - Trio Itaporanga
Trio Nordeste do Forró

Palco Gerson Filho

18h - Trio Abusado da Roça
21h - Café Suado
23h - Luiza Lú
00h30 - Forro Skema de Três
02h - Forró Bis

21 de junho (segunda-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Samfonada
23h - Naurêa
00h30 - Estakazero
02h - Forró Fantástico

Arraial

17h - Trio Espinho de Mandacaru
Trio Cassarema

Palco Gerson Filho

18h - Negão do Xaxado
21h - Trio Asa Branca
23h - Forró Tudo de Bom
00h30 - Lourival Mendes
02h - Forró Trêm Baum

22 de junho (terça-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Erivaldo de Carira
23h - Trio Nordestino
0h30 - Forró da Pegação
02h - Fogo na Saia

Arraial

17h - Trio Coração do Nordeste
Trio Coelho dos 8 Baixos

Palco Gerson Filho

18h - Trio Nordestino do Ritmo
21h - Trio Itapoã
23h - Rodriguinho
00h00 - Waltinho do Acordeon
02h - Virginia Fontes

23 de junho (quarta-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Dominguinhos
23h - Xotebaião
0h30 - Zé Ramalho
02h00 - Forró do Muído

Arraial

17h - Trio Tina Alves
Trio Estrela do Norte

Palco Gerson Filho

18h - Correia dos 8 Baixos
21h - Ismael e os Filhos do Nordeste
23h - Sena
00h30 - Nino Karvan
02h00 - Os Brasas Nordestinos

24 de junho (quinta- feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Zé Tramela
23h - Genival Lacerda
0h30 - Gilberto Gil
02h - Cia do Calypso

Arraial

17h - Trio Catuense
Trio Voz de Ouro

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ravengar
21h - Carlos Moreno
23h - Joesia Ramos
00h30 - Mestiça Raiz
02h - Forró Candeeiro de Prata

25 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Amorosa
23h - Geraldinho Lins
0h30 - Anjo Azul
02h - Cintura Fina

Arraial

17h - Trio Amizade
Trio Borborema

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ave Rara
21h - Joseany di Josa
23h - Casaca de Couro
00h30 - Jailson do Acordeon
02h - Forró Mª Gazzulina

26 de junho (sábado)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Trio Juriti
23h - Alceu Valença
0h30 - Gatinha Manhosa
02h - Garota Safada

Arraial

17h - Trio Geração
Trio João da Paraiba

Palco Gerson Filho
18h - Marcus Guedes
21h - Antonio Carlos Du Aracaju
23h - Xotirado
00h30 - Banda Cariri
02h - Forró Corpo de Mulher

27 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Sergival
23h - Glaucio Costa
0h30 - Geraldo Azevedo
02h - Forro dos Plays

Arraial

17h - Trio Capunga do Forró
Trio Vassoural

Palco Gerson Filho

18h - Zenilton
21h - Edgar do Acordeon
23h - Zé Rosendo e Marluce
00h30 - Zé Américo do Campo de Brito
02h - Forró Colcha de Retalho

28 de junho (segunda feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Lourinho do Acordeon
23h - Flávio José
0h30 - Elba Ramalho
02h - Mastruz com Leite

Arraial

17h - Trio Cassimiro do Forró
Trio Iracema do Forró

Palco Gerson Filho

18h - Robertinho dos 8 Baixos
21h - Eugenio Bispo
23h - Trio de Mala e Cuia
00h30 - Cobra Verde
02h - Forró Tô Aqui
29 de junho (terça feira)

Palco Luiz Gonzaga
21h - Rogério
23h - Jorge de Altinho
0h30 - Falamansa
02h - Limão com Mel

Arraial

17h - Trio Jacaré
Trio Originais do Ritmo

Palco Gerson Filho

18h - Béskua do Acordeon
21h - Caçula do Forró
23h - Pense Neu
00h30 - Bago de Jaca
02h - As Patricinhas do Forró

Fonte: PMA






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