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terça-feira, dezembro 03, 2024

Anistia a militares golpistas é uma clara ameaça à democracia no Brasil

Publicado em 3 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

Chico Alencar | ESSA “ANISTIA” É CONTRA A DEMOCRACIA! Hoje a Comissão de  Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados vota o PL que absolve e  livra... | Instagram

Charge Nando Motta (Arquivo Google)

Roberto Nascimento

Por esse pedido de anistia aos golpistas, incluindo Bolsonaro, feito pelos atuais comandantes militares a Lula, em reunião neste sábado no Palácio da Alvorada, furo de reportagem de Eliane Cantanhêde do Estadão, está provado que os militares não gostam de cortar na carne, de punir seus fardados, mesmo aqueles que se reuniram para assassinar pessoas e tomar o poder pela força.

Os militares golpistas chegaram ao ponto de pressionar o então comandante do Exército, general Freire Gomes, chamando-o de covarde e até palavrões, são oficiais de bocas sujas e mal lavadas, desculpem a redundância.

QUEBRA DE HIERARQUIA – Ameaçaram o então comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Junior, dizendo que iriam tocaiar a família do brigadeiro chefe militar, incluindo filhos e netos. Os diálogos são impressionantes, incabíveis, uma quebra colossal da disciplina e da hierarquia.

Diante dessa realidade, anistiar é dar um passaporte para nova tentativa de golpe, com os mesmos oficiais e outros agregados, mais violentos ainda

Importante salientar que Juscelino Kubitschek anistiou militares golpistas de dois movimentos contra sua posse em 1955. Dez anos depois, em 1965, os militares cassaram Juscelino e o exilaram. O presidente bossa nova morreu triste e amargurado.

NÃO ZERA NUNCA – A pergunta é: Lula vai cometer o mesmo erro de Juscelino, confiando nos militares e levar uma rasteira, achando que o jogo vai ser zerado? Esse jogo não zera nunca. O golpe militar ronda o país, de tempos em tempos. Eles se acham os melhores para governar a nação, na base da força, é claro.

O Alto Comando do Exército e os comandantes Baptista Junior, da Aeronáutica, e Freire Gomes, do Exército, evitaram uma tragédia no final de 2022.

Desta vez, o golpe de estado seria mais violento do que 1964. Prisões de adversários, torturas e assassinatos em série faziam parte do planejamento perverso da tomada de poder, arquitetado por militares assassinos, para se manterem com as regalias concedidas por Bolsonaro, que eles faziam de gato e sapato, sem a menor cerimônia.

 

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