Vamos entender o parecer de um engenheiro craque no assunto:
" Dedé, a largura em si, não requer vigas paralelas, porém, neste caso, temos que considerar o comprimento.
A quebra dessa treliça é proveniente da ausência de apoios transversais (escoramento).
Por uma questão de segurança e prevendo mau uso pela população, tais como: estacionamento por carros e motos, ocasionando vibrações, pessoas pulando sobre a laje, o aconselhável é que fossem colocadas algumas vigas entre as treliças, mesmo que sejam vigas chatas (deitadas).
Considerando que a Prefeitura tem seu pessoal de engenharia, acredito que o trabalho não seja realizado de forma aleatória, até porque, sendo uma laje permanentemente exposta a intempéries (ações reagentes da natureza contra o concreto), o concreto deve ser aditivado para minimizar o problema. Acaso não tomem certas medidas preventivas, provavelmente em 10 anos, toda laje seja considerada de alto risco e irreparável, pois as patologias do concreto já não tenham solução plausível, inclusive, tendo toda armadura comprometida pela oxidação, já que a parte inferior não deva ser rebocada." (sic)