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quarta-feira, junho 17, 2020

Planalto discute compensação para Weintraub deixar o Ministério da Educação e cogita posto no exterior


Ala ideológica defende que Weintraub não saia de mãos vazias
Andréia Sadi
G1
O Palácio do Planalto discute, nos bastidores, diferentes cargos para Abraham Weintraub deixar o Ministério da Educação. O presidente Bolsonaro disse nesta segunda-feira, dia 15, que busca solucionar a questão de Weintraub.
Segundo o blog apurou, em discussão nesta terça-feira, dia 16, além da ideia de um posto no exterior, foram citados cargos em conselhos ou até diretoria de bancos. Weintraub é economista. A ideia de uma embaixada foi cogitada e descartada, uma vez que senadores mandaram avisar que o nome do ministro não seria aprovado na Casa. O Planalto ainda não bateu o martelo sobre o destino de Weintraub.
COMPENSAÇÃO – O STF e o Congresso aguardam a demissão de Weintraub o mais breve possível. A ala ideológica do governo, incluindo os filhos, querem convencer Bolsonaro a manter o ministro no cargo, mas admitem desde que ele pode deixara o cargo. Se não for possível, querem uma compensação ao ministro.
Nas palavras de um aliado de Bolsonaro, “se sair, Weintraub não sairá de mãos vazias”. O argumento para a solução premiada a Weintraub é que o presidente reconhece o trabalho de Weintraub para “tirar esquerdistas” do MEC, por exemplo.
GARANTIA – Na avaliação de um aliado de Weintraub, o “ideal” seria a garantia de que, saindo do governo, o ministro não será preso – mas o governo sabe que não terá essa sinalização do Judiciário. Como o blog publicou na segunda-feira, a expectativa é a de que Weintraub seja demitido antes da posse de Fabio Faria, nesta quarta-feira, marcada para 11 horas.
Fontes ouvidas pelo blog defendem que o presidente escolha um nome de “alto nível” para a pasta, sem a influência da ala ideológica e dos filhos do presidente.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 As discussões sobre como “premiar” Weintraub pelos serviços (não) prestados no Ministério da Educação ratificam que a velha política abominada nos discursos de campanha nunca foi deixada de lado. Conforme esta Tribuna mostrou antecipadamente, Bolsonaro mentiu ao dizer que Weintraub foi imprudente ao participar de atos antidemocráticos no domingo. O enredo estava todo decorado e as falas tramadas. O quase ex-ministro sairá por uma porta e entrará por outra, bancado pelos recursos públicos e debochando de tudo e de todos que se opõem ao desgoverno atual. E toca a boiada. (Marcelo Copelli)

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