Há muito deixei de ter político de estimação, mas nem por isso assinei procuração em branco para que falem por mim, continuarei exercendo a minha cidadania, opinando sobre aquilo que entendo errado e fazendo as críticas devidas, não importando quem esteja do outro lado, pois quem exerce Cargo Público se submete a fiscalização do povo; não quer ser criticado, caia fora, a coisa pública não é propriedade particular, é Pública, por conseguinte, sujeita a fiscalização e denúncia de qualquer cidadão. Sei que para muitos, esse papel só existe quando é contra o outro, mas quando chega ao poder, essas críticas passam a ser consideradas ofensas pessoais, enquanto esquece o que outrora é o que mais fez. Fui um dos que mais elaborou textos para o Conexão Verdade, sobre o qual não tenho peso na consciência, pois nada fiz além do meu papel de cidadão e com o devido respeito aos fatos, da mesma forma que hoje, através do Programa Jeremoabo Alerta, transcrevo fatos reais da gestão atual, e neste caso, serve para aliviar a consciência, pois tenha certeza de que contribuí, não com envolvimento, mas por ter contribuído para a eleição do gestor que se revelou um desastre administrativo, totalmente antagônico a toda Proposta de Campanha, fazendo com que todo grupo fosse desfeito e migrasse para a oposição ao Gestor, fato que caracteriza ausência de um Líder capaz de agregar os colaboradores da dispersando-os logo após sentir-se eleito e passar a acreditar que o Poder lhe é vitalício, sem necessidade de renovação periódica. Triste engano, já que a verdade ora lhe bate a porta, não lhe restando tempo para desculpas... mesmo que consideremos que errar é humano, errar sistematicamente é ratificar atestado de incompetência, princípio que não encontra ancoragem para tornar-se na vida pública com mandato eletivo. Que sirva de lição para o amanhã!!!
Nota da redação deste Blog - "Exercer a cidadania pode ser tomar uma atitude para denunciar, exigir, cobrar. Pode ser participar de uma associação de moradores, procurar órgãos de proteção ambiental, às crianças, aos idosos, aos animais. Qualquer forma de participação: individual, coletiva, organizada ou ocasional. O fundamental é não tomar o inaceitável como natural"
PARTICIPAR DO JOGO POLÍTICO
Quando falamos em política, eleição ou na escolha do melhor candidato é comum as pessoas imaginarem, que essa é a sua única tarefa, ou seja , votar e escolher um candidato. O eleitor tem uma visão estreitíssima da política a ponto de achar que a política é um espaço externo à sua vida cotidiana e que diz respeito apenas ao Estado e aos políticos que depois de "conquistarem" seu voto, passam a dirigir nossos destinos e tomar todas as decisões como se fossem os antigos Deuses do Olimpo . Essa é, no mínimo, uma visão estreita. Geralmente vivenciamos isso em todo processo eleitoral, fato que contribui para a perpetuação de ciclos viciosos, quando na verdade todos nós, como cidadãos temos o direito (e o dever) de participar do jogo político e contribuir para o avanço da sociedade .
A verdadeira democracia (onde o povo participe de alguma forma das decisões que interferem nas relações sociais) supõe uma prática pedagógica: educar para a cidadania. Educar é um ato que visa não apenas desenvolver nossas habilidade físico-motoras e psíquico-afetivas, mas igualmente à convivência social, a cidadania e a tomada de consciência política. A educação para a cidadania significa fazer de cada pessoa um formador de opinião e agente de transformação social e não seres presos em cavernas contemplando eternamente as mesmas sombras (http://acentelha-morenope.blogspot.com/search?q=cidadania).