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sexta-feira, junho 19, 2020

Bolsonaro protesta contra ‘cerco jurídico’ e discute com ministros a prisão de Queiroz


Bolsonaro: Está chegando a hora de colocar tudo em seu lugar
Hoje, Bolsonaro nem parou no Alvorada para entreter o público
Gustavo UribeFolha
Com a prisão do policial militar aposentado e seu amigo Fabrício Queiroz, o presidente Jair Bolsonaro afirmou a aliados nesta quinta-feira (18) que o Judiciário tem tentado construir um “cerco” político com o objetivo de tirá-lo do cargo. Segundo relatos de assessores palacianos, o presidente considerou que não foi uma coincidência o fato de, na mesma semana, terem sido feitas buscas e apreensões contra aliados, no âmbito do inquérito que corre no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre atos antidemocráticos, e prendido, via decisão judicial do Rio, seu amigo Fabricio Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O mandado de prisão de Queiroz foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Ministério Público do estado, que coordena a operação. Ainda não houve denúncia, e a suspeita é de interferência de Queiroz nas investigações, por isso a prisão preventiva — ele não era considerado foragido.
REUNIÕES NO PLANALTO – Nas conversas reservadas desta quinta-feira, Bolsonaro se queixou, de acordo com relatos feitos à Folha, de que estão tentando a todo custo encontrar alguma evidência que o prejudique, mas ressaltou que reagirá ao que chamou de “cerco jurídico”.
Nesta quinta-feira, o presidente se reuniu com os ministros militares para discutir uma estratégia de reação. Conforme noticiou o Painel, o ministro da Justiça, André Mendonça, também foi chamado. O ministro-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), José Levi, foi convocado posteriormente.
No governo, há tanto quem defenda que o presidente deve reagir publicamente à prisão do amigo, com uma crítica dura ao Judiciário, como há assessores que acreditam que ele deve deixar a resposta oficial para a defesa de seu filho, tentando, assim, se afastar do episódio.
PEÇA NO TABULEIRO – Flávio afirmou que a prisão do ex-assessor é “mais uma peça movimentada no tabuleiro” para atacar seu pai. “Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro”, escreveu em rede social.
O receio, sobretudo na cúpula militar, é que, ao se posicionar, Bolsonaro reforce ainda mais o seu vínculo com Queiroz e com o advogado Frederick Wassef. O policial aposentado foi preso em Atibaia em um imóvel de Wassef, que é advogado do presidente.
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NOTA DA REAÇÃO DO BLOG 
– Bolsonaro vai reagir??? Só se for mais uma Piada do Ano. Ele não tem como reagir. Ao demitir o então ministro Sérgio Moro, Bolsonaro pensou (?) que poderia dominar a Polícia Federal. Foi um engano, ninguém controla a PF, que auxiliou a Polícia Civil a prender Queiroz e agora está atrás de Márcia, a mulher de ex-assessor, que revelou a uma amiga que Queiroz continuava dando ordens no esquema de Flávio Bolsonaro. Quanto ao próprio Queiroz, a esperança da Polícia é que ele cante como um passarinho(C.N.)

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