por Ulisses Gama
Foto: Reprodução / Twitter
Identificado pelo senador Otto Alencar (PSD) como responsável por veicular uma notícia falsa compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o Hospital Espanhol (leia mais aqui), o ex-militar Ernando Peixoto pediu ajuda ao chefe do Executivo na manhã desta quarta-feira (3), em Brasília, na frente do Palácio da Alvorada. Ele disse estar sendo perseguido e acusou o governador da Bahia, Rui Costa, de promover "terrorismo" no estado.
"Estou sendo condenado pelo governador do estado por fake news. Sou um cidadão que lutou e luta pelo Brasil. Os médicos e enfermeiros estão sendo maltratados. Nós comerciantes estamos sendo acusados de todo tipo de terrorismo, enquanto quem faz terrorismo é o governador do estado, os seus deputados, senadores e seus veradores. Não somos marginais! Elegemos um presidente honesto, de caráter e temente a Deus!", disse, aos gritos.
Peixoto insistiu com acusações sobre os políticos na Bahia e afirmou que não pode ser preso. Ele pediu ação do presidente neste momento.
"Temos que botar esses canalhas na cadeia! José Dirceu não pode ficar solto! Elegi um homem de caráter e não suporto isso. Estamos vivendo o maior terrorismo da nossa vida! Cadê o Aras? Não podemos agir! Vou dar meu sangue à Bahia e à minha pátria! Eu não posso ser preso porque não sou ladrão. Tem uma quadrilha dentro da Bahia e precisamos prendê-los", completou.
Após ouvir alegações de outros apoiadores, Bolsonaro disse estar atento ao que vem acontecendo.
"Estou ouvindo. Não tenho poder de resolver tudo. É um sistema que temos pela frente, mas vai chegar no limite de muita gente", afirmou.
Recentemente, aliados do presidente Jair Bolsonaro foram alvos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre fake news direcionadas a membros da cúpula do Poder Judiciário.
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