Lauro JardimO Globo
A Polícia Civil do Rio de Janeiro já tem algumas novidades nas investigações sobre a portaria do condomínio Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro morou até 31 de dezembro e onde mora Carlos, um dos filhos do presidente.
A Polícia já sabe que o porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número 58 (o da casa de Jair Bolsonaro) não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa (dono da casa 65) no áudio divulgado por Carlos Bolsonaro e periciado em duas horas pelo Ministério Público. Trata-se de outro porteiro.
DE FÉRIAS – O porteiro que prestou os dois depoimentos em outubro — e disse ter ouvido o O.K. do “seu Jair” quando Élcio Queiroz quis entrar no condomínio — ainda está de férias.
Queiroz é acusado pela polícia de ser o motorista do carro usado no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. E Lessa é suspeito de ter disparado os tiros.
Há 27 dias o porteiro — personagem relevante, mas ainda sem nome — do condomínio “Vivendas da Barra”, onde Jair Bolsonaro morou até 31 de dezembro e onde mora um dos filhos do presidente — deu o primeiro de dois depoimentos polêmicos no caso Marielle. Em seguida, o porteiro entrou de férias. E, sabe-se lá o porquê, ainda não prestou um novo depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É tudo estranho, tudo esquisito. Segundo o diretor da TV Globo, Ali Kamel, a família Bolsonaro sabia que o assunto viria à tona, com ares de escândalo, e armou uma espécie de “habeas corpus preventivo” com o áudio divulgado poucas horas depois da reportagem do Jornal Nacional. Ou seja, estava tudo preparado para criar a denúncia do JN e imediatamente desmoralizá-la, conforme aconteceu, e no dia seguinte apenas a Tribuna da Internet se contrapôs às promotoras e à armação de Carlos Bolsonaro, fazendo a grande mídia (primeiro, a Folha; depois, O Globo e o Estadão) correrem atrás do prejuízo. Agora, esta nota de Lauro Jardim desmonta todo o esquema da família Bolsonaro, que se julga muito capaz e na verdade demonstra ser capaz de tudo, como se dizia antigamente. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É tudo estranho, tudo esquisito. Segundo o diretor da TV Globo, Ali Kamel, a família Bolsonaro sabia que o assunto viria à tona, com ares de escândalo, e armou uma espécie de “habeas corpus preventivo” com o áudio divulgado poucas horas depois da reportagem do Jornal Nacional. Ou seja, estava tudo preparado para criar a denúncia do JN e imediatamente desmoralizá-la, conforme aconteceu, e no dia seguinte apenas a Tribuna da Internet se contrapôs às promotoras e à armação de Carlos Bolsonaro, fazendo a grande mídia (primeiro, a Folha; depois, O Globo e o Estadão) correrem atrás do prejuízo. Agora, esta nota de Lauro Jardim desmonta todo o esquema da família Bolsonaro, que se julga muito capaz e na verdade demonstra ser capaz de tudo, como se dizia antigamente. (C.N.)