Foto: Reprodução / Informa Bahia
A servidora Zenildes Borges da Silva, lotada enquanto auxiliar de serviços gerais na Secretaria de Educação de Valente e que faleceu em 2017 (lembre aqui), não estava tendo a folha de frequência registrada como deveria. A informação foi dada pela prefeitura de Valente para justificar a presença do nome da funcionária na relação de pagamento mensal da administração municipal durante os dois últimos anos.
Em nota, a prefeitura disse que "as frequências produzidas pela chefia imediata não davam conta de seu afastamento e nem de seu falecimento", mas que com a tomada de conhecimento da denúncia, feita por vereadores da cidade e pelo Bahia Notícias, a instituição bancária responsável pelo processamento e pagamento da folha de salário foi procurada para informar se houve movimentação financeira na conta de Zenildes desde que ela morreu.
Segundo o banco, os valores depositados foram creditados na conta da servidora. Essas movimentações após a morte dela estariam passíveis de penalidades.
Um processo administrativo foi aberto pelo Executivo com a instauração de um inquérito para "apurar eventuais responsabilidades quanto à indução ao erro levando a Secretaria de Educação e o setor pessoal a continuar a processar a folha de pagamento da servidora".