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terça-feira, agosto 10, 2010

7 BILHÕES de habitantes do mundo, mais de 3 BILHÕES desesperadamente famintos, abandonados e desprezados. Enquanto os presidentes ou governantes não l

7 BILHÕES de habitantes do mundo, mais de 3 BILHÕES desesperadamente famintos, abandonados e desprezados. Enquanto os presidentes ou governantes não ligam para nada.

Retomando a reflexão e o diálogo, imaginário ou não. Entenderão o que pretendo dizer quando confesso que não acredito no milagre da fusão do discurso tentando se enquadrar numa realidade cada vez mais dilacerante?

Se os governantes tiverem condições para atender seus próprios apelos e “compromissos”, e puderem no governo implantar as convicções (?) que apregoavam e defendiam antes de assumir o Poder, nem tudo estará perdido.

Mas isso será possível? Se o presidente, ou governante, até inconscientemente, for um prisioneiro de forças espúrias, que sem o menor constrangimento, dominam tudo de forma incontestável ou incontrastável?

E se esse governante for também um torturado pelas limitações que lhe impuseram, e que teve que aceitar para chegar ao Poder? Admitamos que estivesse convencido de que “poderia realmente fazer pela coletividade”, mas naufragou pelas imposições e exigências de um sistema imaginário mas real, que só permite aquilo que lhe interessa?

Esse “sistema”, que se finge de coordenador ou protetor, na verdade é “dono”. “proprietário” ou “patrão” de tudo, muito mais arrogante e onipotente do que se imaginava. E, dessa forma, invencível.

O próprio governante, e nesse caso sem exceção, às vezes nem ele percebe, é um escravo desse sistema amaldiçoado. E não é isso que assistimos todos os dias, meses e anos? “Fazem” eleições mas não mudam coisa alguma, continuam dominando, nas democracias, nas ditaduras, nos regimes de centro, de esquerda ou de direita.

Ninguém quer que os presidentes REVOLVAM o passado, atirem pedras contra ele. O que se quer, o que se pede, o que se aceita, o que se exige, é a continuação do terrível tempo presente, que se transformará em tempo futuro, apenas maquiado, mas não modificado.

Os senhores desse sistema, (geralmente identificado como “stablishment”) são os ARAUTOS da modificação, desde que fique tudo como está ou estava,

O povo não tem o Poder de se revoltar, mas não concorda mais com a insinceridade, a hipocrisia, a farsa, a histeria que pretendem impingir como realizações e ação p-r-o-g-r-e-s-s-i-s-t-a. Mas como mudar as coisas?

Os governantes estão (ou estarão) preparados e conscientes para se manterem fortes se for necessário, firmes s e for preciso, pacientes acima de qualquer limite? Se não puderem responder afirmativamente a essas dúvidas, seguramente não atingirão o estágio ideal ou pelo menos razoável, para exercerem o Poder.

E dessa forma, vazios no falar e sem credibilidade no fazer, repetirão insistentemente, “nos meus propósitos”. Mas irão se desgastando cada vez mais, se distanciando do cidadão a quem pretendiam (pretendiam?) servir, “com a força de todo o saber que acumulei na vida?”.

Os governantes hoje, têm a suprema satisfação que outros não tiveram, de viver numa época em que não há barreiras, (a não ser as da vontade) para o conhecimento das dificuldades humanas, para a compreensão dos seus problemas mais simples ou mais complexos, e para a busca de soluções para tudo isso.

Hoje, o homem (governante) pode ser tão grande, realizador e generoso quanto quiser. Basta para isso que tenha ambição positiva e disposição criativa. Pois nenhum problema que afete o homem está acima e além da vontade do próprio homem.

Os presidentes terão consciência dessa realidade? Terão eles, todos eles ou apenas alguns, a visão clara e lúcida das responsabilidades da Presidência? De tudo aquilo que um presidente TEM QUE FAZER, e de tudo aquilo que NÃO PODE FAZER de forma alguma, em nenhuma circunstância?

A primeira preocupação de Roosevelt (com 4 mandatos populares), ao assumir o Poder, era a de se colocar no centro da luta, compreender que numa República, tudo passa pelo presidente. Toda a ação do governo cabe a ele. É o responsável único por tudo o que acontecer (ou NÃO ACONTECER) no país. Estará mentindo ou mistificando, se disser, “eu não sabia de nada”.

Os presidentes que sabem e assumem a realidade de que precisam servir ao seu povo com risco da própria vida, fazem como outro presidente americano, John Kennedy. Ele não redigiu o discurso de posse, mas recomendou a Ted Sorensen, e ao grande amigo e historiador, Arthur Schlesinger a melhor frase da fala: “Não pergunte o que o país pode fazer por você, e sim o que você pode fazer pelo país”. Magistral, infelizmente ainda longe da realidade.

Convencidos dessa verdade, os presidentes estarão mais preparados para servir ao povo, que deveria ser a única e exclusiva realidade. Roosevelt, um estadista verdadeiro, dizia quase chorando de emoção: “Antes de assumir, eu me perguntava a razão da audácia de querer dirigir e comandar todo um povo, com repercussão no mundo”.

Foi um dos raros que REALIZOU mesmo, assumindo em 1933, com 16 milhões de DESEMPREGADOS, todos vítimas da JOGATINA de 1929. Que se repete sempre, como se repetiu há 2 anos.

O presidente Obama, BEM INTENCIONADÍSSIMO, vai deixando a popularidade pelo caminho. A renovação, (o que há mais de 20 anos insisto em chamar de RENOVOLUÇÃO, para não assustar os incautos e os favorecidos membros da elite dominante), que o próprio Obama acreditou que poderia fazer, não surgirá de modo algum. Ele é o GRANDE DECEPCIONADO dos EUA e do mundo.

Os governantes, exibindo as mais diversas e desastradas teorias, os governados, apavorados pois sabem que a prática terrível, enganadora e cruel desses governantes, será a mesmo de sempre. Ou seja, nem TEORIA, nem PRÁTICA, a mesma EXPLORAÇÃO de séculos. Por onde começar, perdão, por onde terminar?

Estamos mergulhados nesse mesmo processo que chamam de democrático, não mudará nada. Os defensores do capitalismo, dizem sem o menor trauma: “O mundo sempre progrediu com CRISES”.

***

PS – Debates não resolvem, a não ser no BIPARTIDARISMO, um contra o outro. Em 1960, Nixon, franco favorito, perdeu a eleição no DEBATE.

PS2 – Eleição (?), com Serra ou Dilma, Lula ficando ou FHC voltando, nenhuma esperança, nada irá mudar. O VOTO É OBRIGATÓRIO, para quê? A não ser que haja REFORMA PARTIDÁRIA, com o povo DECIDINDO nos partidos e ratificando depois, nas urnas.

PS3 – Assim como está, com Serra ou Dilma, que podem ceder o cargo a Temer ou um outro troglodita até no nome, sempre dará ZERO. Só que agora piorou tanto, que qualquer que seja o resultado, surgirá uma aberração: ZERO AO QUADRADO.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

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Publicado em 5 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Jota A (O Dia/PI) Glenn Greenwald Folha ...

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