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quarta-feira, julho 14, 2010

Delegado diz que caso do Juiz é nebuloso

DANIELA PEREIRA E SILVANA BLESA

Na manhã de ontem, o advogado da família da vítima, Carlos Eduardo Gramacho, compareceu ao Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e afirmou que a polícia está trabalhando apenas com a versão do atirador, pois nenhuma testemunha que tenha presenciado o crime foi ouvida.

“Até agora não sabemos como as coisas realmente aconteceram, pois só temos a versão do atirador e todas as testemunhas são ligadas a ele. Muitas perguntas ainda precisam ser respondidas. Quem realmente prova que a vítima estava armada e que o PM agiu em legítima defesa? Todos que prestaram depoimentos chegaram após o crime”, afirmou o advogado.

De acordo com Joselito Bispo, as investigações a tese de legítima defesa ainda não foi descartada. “Aos poucos, conseguiremos novos depoimentos e indícios que comprovem os fatos”, garantiu. Mas Gramacho, contesta. “Precisamos entender que ninguém vai para um embate com a arma travada, como estava a vítima.

Se o policial atirou em legítima defesa como ele afirma, porque o disparo não foi para cima, ou em um local que imobilizasse a vítima. Precisamos de populares que tenham presenciado o crime e imagens”, afirmou. O delegado designado para as investigações, Omar Andrade, preferiu não revelar o que foi dito pelas testemunhas e disse que o caso está nebuloso. Tanto o laudo da necrópsia quanto o resultado da perícia do local têm um prazo de dez dias, que pode ser prorrogado se for necessário.

VERSÃO DO PM

A hipótese de uma discussão no trânsito ter provocado a reação do juiz, de descer do carro armado, em direção ao PM, foi contestada pelo acusado. O soldado Daniel dos Santos Soares disse em um novo depoimento que avistou o juiz com o veículo parado na sua frente com arma em punho e acenando para que ele parasse o veículo.

O PM disse ter pensado que se tratava de um amigo, mas ao ver a vítima armada, ele teria mandado o juiz baixar a arma e como o mesmo não obedeceu, ele deu o primeiro tiro que acertou o ombro do juiz. Mesmo ferido, o magistrado teria continuado andando em sua direção, e o policial diz que atirou outra vez, acertando o abdome da vítima.

Fonte: Tribuna da Bahia

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