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segunda-feira, junho 01, 2009

Aprovação de Lula bate patamar recorde

Pesquisa Datafolha publica-da ontem informa que o índice de aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é classificado como ótimo/bom para 69% dos entrevistados. A avaliação positiva voltou ao patamar de novembro passado, quando a taxa de aprovação do governo chegou a 70%. Em março, devido à crise financeira, o índice caiu para 65%. Pesquisa Datafolha feita entre a terça-feira (26) e a quinta-feira (28) passadas revela que uma emenda constitucional para permitir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorresse a um terceiro mandato receberia hoje o apoio de 47% dos brasileiros e seria reprovada por 49%.Em novembro de 2007, a mesma proposta era rejeitada por 63% dos entrevistados e tinha o aval de 34%. A pesquisa mostra ainda que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), possível candidata do PT à Presidência, reduziu em oito pontos a distância de José Serra (PSDB). No principal cenário, ela subiu cinco pontos e foi a 16%; o governador de SP perdeu três pontos e ficou com 38%. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), encurtou a distância nas pesquisas entre a sua pré-candidatura a presidente e a do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), informa o repórter José Alberto Bombig, em matéria publicada na Folha.A diferença do tucano, ainda líder, para a petista estava em 30 pontos percentuais em março deste ano e agora caiu para 22 pontos, conforme o mais recente levantamento do Datafolha —Dilma tem 16% das intenções de voto, contra 38% de Serra no principal cenário. O ex-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e atual secretário sindical nacional do PT, João Felício, afirmou que é contrário ao terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele admitiu, no entanto, discutir o assunto se a população pedir a permanência do petista no poder. O deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) apresentou uma PEC (proposta de emenda constitucional) que propõe a possibilidade para uma segunda reeleição de prefeitos, governadores e o presidente, o que beneficiaria Lula. A proposta foi derrubada depois que deputados da oposição retiraram as assinaturas. “Eu não acho que seria positivo para a democracia alterar a regra do jogo agora e ampliar o mandato do Lula ou ter o direito a uma segunda reeleição”, afirmou o dirigente. Ele disse que a discussão será levada à direção da CUT se a sociedade se unir em torno da permanência de Lula no poder. “Se houver um grande clamor nacional, uma grande mobilização popular em prol do terceiro mandato —e nós sentirmos que a nossa base sindical está apoiando essa iniciativa—, nós vamos avaliar na executiva nacional da CUT”, afirmou. Felício disse acreditar que essa possibilidade é pequena e que o PT deve investir na candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). “O PT mantém justo em não entrar nesse canto da sereia porque aí prejudica o partido e prejudica a companheira Dilma”, afirmou. Claro que falta muito tempo, o que dá boa margem a acontecimentos imponde-ráveis. A sucessão presidencial acontecerá apenas em outubro de 2010. Mas os últimos movimentos de bastidor e pesquisas de intenção de voto vão reforçando o chamado cenário A, aquele mais provável: uma disputa entre o hoje líder nas pesquisas, o governador de São Paulo, o tucano José Serra, e a ministra da Casa Civil, a petista Dilma Rousseff. A mais recente pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 26 e 28 de maio, mostrou que o cacife de Serra continua alto. Houve uma redução de três pontos percentuais na comparação com a última pesquisa, feita entre 16 e 19 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Mas, para tratar como queda os três pontos de Serra, é melhor esperar a próxima pesquisa e ver se há uma diminuição seguida da intenção de voto no tucano. Em pesquisa, a curva é fundamental. O tucano paulista tinha exatos 38% no final de março de 2008. Foi a 41% e agora voltou aos 38% Portanto, melhor aguardar a curva. Nesse contexto, o levantamento do Datafolha é excelente para Dilma. A curva da ministra mostra crescimento constante desde a pesquisa de março do ano passado. Ele passou de 3% para 16%. É uma taxa distante da pesquisa encomendada pelo PT faz pouco tempo, mas é um índice de voto respeitável. Ainda mais se levarmos em conta que a diferença entre Serra e ela encurtou em 8 pontos percentuais _caiu de 30 para 22 pontos entre o fins de março e maio. Em conversas reservadas nos últimos dias, Dilma disse com todas as letras que pretende disputar a Presidência da República e que não vai descartar essa hipótese devido ao tratamento de saúde. Obviamente, ela terá de se apresentar até o final deste ano em condições de saúde e precisará tratar com transparência os exames de checagem rotineiros. Não há dúvida de que o bom estado de saúde será uma questão que a ministra terá de responder na eventual campanha e no eventual governo. A oposição não vai deixar isso passar em branco na hora H. Se a pesquisa mostrou que 81% opinaram que Dilma agiu bem ao revelar a doença e o tratamento, outros 45% consideraram que não ter problema de saúde é fundamental para um candidato à Presidência.O ex-ministro José Dirceu disse que não vê motivos para o PT mudar os planos da candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) porque a tendência, segundo ele, é de vitória. Em entrevista à revista “Época”, Dirceu avaliou o cenário político nacional e afirmou que não dá pra saber, hoje, o impacto da doença de Dilma poderá ter no eleitorado. Pré-candidata do PT à Presidência com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra faz tratamento contra um linfoma. Segundo os médicos, as chances de cura são superiores a 90%. Dirceu admitiu entrevista que será uma eleição difícil, mas disse que não vê o “país entregando o governo para os tucanos”, votando no governador de São Paulo, José Serra (PSDB), para presidente. “Qual a razão que o eleitor tem para mudar o rumo do país? Por que não continuar com um governo em que o Lula é o fiador? [...] Não é uma eleição em que a tendência é a vitória do PSDB. A tendência é a vitória de Dilma”, afirmou à revista. O ex-ministro também avaliou a possibilidade de Lula disputar um terceiro mandato. Segundo ele, a proposta não interessa para a democracia brasileira nem para o PT. “Reeleição já está bom demais. Devemos exerci-tá-la por mais 20 anos”, disse. Pesquisa Datafolha ontem mostra que os eleitores aprovaram a iniciativa da ministra Dilma Rousseff de anunciar o tratamento contra o linfoma. Segundo a pesquisa, para 81% dos entrevistados, Dilma agiu bem. Apenas 8% reprovaram a atitude da ministra. Outros 19% classificaram esse fato como um pouco importante, e 34%, como nada importante.Outros dois potenciais candidatos à Presidência, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e o governador Aécio Neves (PSDB-MG) não têm o que comemorar. Ciro está em empate técnico com Dilma no cenário A, no qual Serra seria o candidato do PSDB. Ciro marcou 15% contra 16% da ministra. Em março de 2008, ela tinha 3%. Ele, 20%. Aécio tem uma intenção de voto relevante, mas menor do que Serra e Dilma. O mineiro está em situação de empate técnico com Ciro e Heloisa Helena (PSOL), a depender do cenário. A fotografia tirada pelo Datafolha revela que Dilma vai se consolidando como a opção primeira do atual campo governista. O retrato da corrida eleitoral também indica que Aécio está meio parado, o que só reforça Serra. O mineiro varia de 9% a 14% nos diversos cenários. Ciro vive um mau momento político. Poderia ter se fortalecido como alternativa competitiva a Dilma. No entanto, até na hora em que tem razão, quando restou provado que pagara uma passagem aérea de sua mãe que ele dizia que havia pago, o temperamento o traiu. Ele mostrou a indignação de quem foi injustiçado, mas de um modo que dificulta alianças políticas necessárias a quem almeja a cadeira presidencial. Heloisa Helena, ex-senadora e hoje vereadora em Maceió, marcou entre 10% e 14% nos cenários do Datafolha. Por ora, mantém esse índice mais pela taxa de conhecimento do que por uma ação política nacional. Quase não se ouve falar dela e de seu partido.
Fonte: Tribuna da Bahia

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