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quarta-feira, junho 01, 2022

Engenheiro ou guerrilheiro: quase empatado no segundo turno na Colômbia.




O construtor Rodolfo Hernández (dir.), a grande surpresa do primeiro turno, tem 47% das projeções para o segundo; o senador Petro, 50%. 

Por Vilma Gryzinski

Os colombianos querem mudanças e colocaram no segundo turno da eleição presidencial, em menos de três semanas, dois candidatos diferentes.

Mas nenhum pode ser mais original do que Rodolfo Hernández, milionário empreiteiro que criou do nada uma sigla chamada, muito diretamente, de Partido da Liga de Governantes Anticorrupção.

Hernández, de 77 anos, autodenominado o velhinho do TikTok, atropelou o candidato da direita tradicional e levou surpreendentes 28% dos votos. Para o segundo turno, segundo uma pesquisa do último sábado, estava com 47,4% das preferências, contra 50% para Gustavo Petro, ex-militante do M-19, grupo de guerrilha que aderiu à política convencional.

“Engenheiro melhor do que guerrilheiro”, disse um ex-ministro da Fazenda, Juan Carlos Echeverry, resumindo o espírito dominante no espectro que vai do centro à direita, onde reina o medo do que seria um governo Petro.

Não é um medo injustificado: o senador e ex-prefeito de Bogotá promete reatar relações com a Venezuela assim que tomar posse, acredita que o aumento de impostos é o caminho para a justiça social, prega acabar com o “proibicionismo” no combate às drogas (todo mundo sabe o que isso significa), pretende mexer no sistema misto de aposentadoria e quer fazer uma reforma agrária.

Também propõe passar de “uma economia extrativista para uma produtiva” – é um enigma imaginar como faria isso, com dirigismo e outras propostas surradas da esquerda não revolucionária, louca por uma intervenção estatal em todas as esferas, o caminho seguro para não melhorar nada.

“Enquanto os políticos continuarem roubando, para que reforma tributária?”, argumenta Hernández, com a franqueza que uma fortuna de mais de cem milhões de dólares permite.

O milionário, que já deu uma entrevista à CNN em espanhol usando um brilhante pijama – “Estava no terceiro sono. Vou dormir às sete da noite” -, focou toda a sua campanha na educação. Como filho de uma família de agricultores pobres que subiu na vida por méritos próprios, ele promete reforma no sistema de ingresso nas universidades e alívio progressivo nos empréstimos para os estudantes que tenham melhores notas.

Como candidata a vice, escolheu, quando ninguém dava muita bola para sua candidatura, a professora universitária e pesquisadora Marelen Castillo. A química, bióloga e engenheira industrial se sai bem mesmo quando comparada com a vice politicamente correta de Petro, Francia Márquez, que é negra.

Hernández entrou tardiamente na política – é claro que isso evoca infinitas comparações com Donald Trump – como prefeito de Bucaramanga, onde protagonizou um vídeo viral em que enfrenta o vereador Jhon Lopez, que o acusava de corrupção. Depois de chamá-lo de mentiroso, sem vergonha e filho da ****, acertou-lhe um tabefe na orelha.

A “originalidade”, como diz, do candidato gerou outros momentos virais, como quando perguntou o que era Vichada, um dos departamentos – equivalentes aos estados brasileiros – colombianos. A um repórter que quis saber se gostava de futebol feminino, respondeu: “Vejo pouco isso”.

Por causa da virada que o levou ao segundo turno, numa prova que eleições não são decididas antes da interação dos eleitores com as urnas, Rodolfo Hernández é o candidato que mais chama atenção e pode desfrutar do efeito ascensional.

O comportamento folclórico que o ajudou no primeiro turno potencialmente pode prejudicá-lo no segundo. Uma coisa é ter um candidato “contra tudo e contra todos”; outra, escolhê-lo presidente.

As duas candidaturas simbolizam, em vários sentidos, a história recente de violência da Colômbia. Gustavo Preto foi preso duas vezes e torturado quando militava na guerrilha. Rodolfo Hernández teve a única filha, do total de quatro, sequestrada em 2004 e assassinada pelo Exército de Libertação Nacional, um dos vários grupos guerrilheiros do país – uma das versões mais aceitas. O construtor procurou durante anos descobrir o que havia acontecido com a filha, carregando “a maior dor de todos”.

Logo depois do primeiro turno, um juiz espanhol acatou uma denúncia contra Gustavo Petro por ter integrado o grupo armado “narcoparamilitar M-19” responsável pelo sequestro, em 1981, do jornalista Fernando González Pacheco, que tinha nacionalidade espanhola. Entre os anos setenta e oitenta, o grupo praticou “de maneira sistemática e indiscriminada o sequestro de pessoas, bem como a tortura e o assassinato”.

É uma ficha e tanto.

O Pacto Histórico, a frente de esquerda de Petro, propôs alianças com Hernández no início da campanha e o senador reconheceu que o empresário estava dominando a narrativa anti-sistema. “Estamos deixando que uma equipe de comunicação mais eficaz que a nossa tire nossas bandeiras”, reclamou, referindo-se ao discurso contra a corrupção do adversário que enfrentará em 13 de junho, empurrando, tipicamente, a culpa para os estrategistas de campanha.

A de Petro é dirigida por dois argentinos e pelo brasileiro-equatoriano Amauri Chamorro, que dava como certo que seu candidato levaria a eleição no primeiro turno com 50% dos votos.

Os colombianos decidiram nas urnas que haverá segundo turno e a vitória de Gustavo Petro, no momento, não parece tão absolutamente garantida. O velhinho do TikTok está disposto a brigar.

Revista Veja

Como moeda russa teve maior valorização do mundo durante a guerra




Contrariando todas as expectativas, a moeda russa se tornou a moeda de melhor desempenho do mundo em relação ao dólar até agora este ano, superando até mesmo o real brasileiro — que também tem se saído bem.

Por Cristina J. Orgaz

Nem mesmo as sanções econômicas mais duras da história moderna impostas por EUA e Europa em resposta à invasão da Ucrânia foram capazes de conter a ascensão da moeda russa.

Apenas dois meses depois que o valor do rublo caiu drasticamente para menos de um centavo dos EUA, a moeda deu uma virada surpreendente.

Em 7 de março a moeda atingiu a mínima histórica de 0,007 rublos por dólar. Mas agora a moeda russa se valorizou em aproximadamente 15% em relação à moeda americana e está sendo negociada em torno de 0,016.

O motivo, segundo os especialistas, são os rígidos controles de capital impostos pelo Kremlin que — quando a guerra com a Ucrânia começou — provocaram filas de russos nos caixas eletrônicos em busca de dólares.

A proibição de cidadãos russos de venderem rublos para comprar moedas estrangeiras foi descrita pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, como manipulação da moeda.

Esses controles serviram para congelar grande parte das reservas cambiais da Rússia no momento em que o país mais precisava desses recursos, tanto para compensar o êxodo de investimentos e capital quanto para financiar a invasão militar da Ucrânia, que tem sido mais longa do que o inicialmente planejado pelo Kremlin.

'Em 3 de dezembro de 2001, o governo de Fernando de la Rúa restringiu a retirada de dinheiro de bancos na Argentina'

Os casos de Turquia e Argentina

O que é inesperado nessa recuperação é que outros países, como Turquia ou Argentina, que impuseram medidas semelhantes, tiveram resultados completamente opostos — com consequências desastrosas para suas economias.

Ambas as moedas atingiram mínimas recordes e ainda hoje estão lutando para se recuperar.

Após tomar conhecimento das sanções internacionais, o Kremlin passou a adotar medidas inéditas para as gerações que não viveram o tempo da União Soviética.

"O banco central russo foi forçado a aumentar drasticamente as taxas de juros e aumentar os controles de capital em resposta às sanções ocidentais", disse Ben Laidler, estrategista de mercados globais da plataforma de investimentos eToro, à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

"As taxas de juros mais que dobraram para 20%. Os exportadores russos foram forçados a converter 80% de sua renda externa em rublos, e as pessoas ficaram limitadas em termos de quanto poderiam transferir para o exterior", diz.

Uma sanções que mais impactou a Rússia foi o congelamento de contas no exterior.

Outra medida de defesa do moeda russa foi exigir que compradores de gás natural pagassem em rublos, em vez de dólares ou euros.

Retaliação estratégica contra a Europa

Os países europeus são fortemente dependentes do gás russo e, apesar da busca por fontes alternativas de energia, o projeto da União Europeia de interromper o fornecimento da Rússia levará anos para ser concluído.

A Alemanha, um dos maiores clientes da estatal russa de gás Gazprom, já concordou em pagar em rublos junto com outros grandes compradores europeus.

"A decisão da Rússia é uma retaliação estratégica contra a UE, aproveitando seu poder como principal fornecedor de gás natural para a Europa. O Velho Continente recebia cerca de 40% de seu gás da Rússia antes da guerra na Ucrânia", explica Levon Kameryan, analista da Scope Ratings.

Por fim, os preços mais altos das commodities também ajudaram muito. Petróleo mais caro significa que os clientes da Rússia agora terão que pagar mais dólares por barril e, portanto, precisam de mais rublos.

'Invasão da Ucrânia, ordenada por Putin, começou em fevereiro'

Soluções de curto prazo

No entanto, especialistas apontam que os três fatores — controles rígidos de capital, taxas de juros mais altas e preços mais altos das commodities — só conseguiram atenuar o que será um ano problemático para a economia russa.

"O rápido aumento do rublo é um problema para exportadores e alguns produtores domésticos, aumentando a pressão das sanções. Também significa menos receita para o orçamento", diz Scott Johnson, economista que cobre a Rússia para a Bloomberg Economics.

A recuperação do rublo poderia ser vista como um termômetro para saber se as sanções estão funcionando?

Para Johnson, "de fora da Rússia é tentador ver a recuperação do rublo como um sinal de que as sanções não estão surtindo o efeito desejado. Mas isso não é totalmente correto".

"A valorização foi em grande parte impulsionada pela conversão obrigatória das receitas de exportação e outros controles de capital, o que limita o fluxo de caixa do exterior", explica.

"O rublo traça uma imagem precisa da balança de pagamentos, mas não da economia como um todo, onde as perspectivas são mais sombrias", diz ele.

Laidler concorda.

"A alta do rublo pode ter acabado agora. A força da moeda tornou as exportações russas menos competitivas e as sanções mais rígidas dos EUA aumentaram as chances de um calote da dívida."

BBC Brasil

Rússia corta fornecimento de gás à Holanda




Companhia russa Gazprom anuncia interrupção total do envio de gás natural após operadora holandesa se recusar a pagar pelo combustível em rublos. Polônia, Bulgária e Finlândia também já tiveram gás cortado por Moscou.

A companhia russa Gazprom anunciou nesta terça-feira (31/05) ter cortado totalmente o fornecimento de gás natural para a Holanda. A medida é uma retaliação à recusa da operadora holandesa de energia GasTerra de pagar pelas importações de gás em rublos.

A Holanda se junta assim a Polônia, Bulgária e Finlândia, que também tiveram suas importações de gás russo cortadas por Moscou.

A Gazprom afirmou que até 30 de maio não recebeu pelo fornecimento de gás à Holanda em abril, apesar de ter notificado a GasTerra de que pagamentos pelo combustível deveriam ser feitos na moeda russa.

Em março, como resposta às sanções internacionais após a invasão da Ucrânia pela Rússia, Moscou passou a afirmar que só aceitaria o pagamento por seu gás em rublos, e que os compradores teriam que abrir uma conta bancária na Rússia, numa tentativa de valorizar a cambaleante moeda do país.

Compradores europeus acusaram os russos de quebra de contrato e "chantagem", já que Moscou deixou claro que cortaria o fornecimento de quem não atendesse à nova exigência.

Holanda descarta ameaça a abastecimento

Nesta segunda-feira, a GasTerra já havia afirmado esperar que o gás russo fosse cortado por ter decidido não atender às exigências unilaterais da Gazprom.

A decisão da companhia russa deve impedir que 2 bilhões de metros cúbicos de gás sejam entregues à Holanda até outubro, declarou a GasTerra. A empresa – que é propriedade conjunta dos gigantes da energia Shell e Esso, da companhia de gás holandesa EBN e do Estado holandês, que tem uma participação de 10% – disse que se antecipou ao corte comprando gás de outras fontes.

"Isso [o corte] não é visto como uma ameaça ao nosso abastecimento", afirmou Pieter ten Bruggencate, porta-voz do Ministério da Economia holandês.

Na Holanda, 44% da energia consumida é baseada em gás, mas apenas cerca de 15% desse gás vem da Rússia, o que significa cerca de 6 bilhões de metros cúbicos por ano, segundo dados do governo. O país anunciou anteriormente planos para parar de usar combustíveis fósseis russos até o final do ano. Na UE como um todo, uma média de 40% do gás consumido vem da Rússia.

Nesta segunda, assim como a holandesa GasTerra, a empresa Orsted, da Dinamarca, alertou para o risco de para o risco de a Rússia interromper o envio de gás para o país, que também se recusa a pagar em rublos pelo combustível.

Os cortes no fornecimento de gás russo impulsionaram os preços já elevados do gás na Europa e a inflação, e estimulam governos e empresas do continente a buscar alternativas.

Na segunda-feira, os líderes da União Europeia concordaram em reduzir as importações de petróleo russo, aumentando a pressão sobre a Rússia por causa da invasão da Ucrânia.

Deutsche Welle

Ataques em Donetsk são um "lembrete cruel" de que não há lugares seguros




Os ataques continuam ao 97.º dia de guerra. O campo de batalha concentra-se na região de Donetsk, onde os bombardeamentos são mais intensos. Na Europa, os Estados-membros da União Europeia elogiaram o acordo alcançado em Bruxelas para um embargo parcial do petróleo russo. A Ucrânia também saudou a medida, mas criticou a demora. Os pontos-chave desta terça-feira:

- O governador da região de Lugansk, Serhiy Haidai, admitiu que "parte da cidade Severodonetsk está sob controlo do exército russo". Também as milícias pró-russas de Lugansk anunciaram que controlam um terço da cidade, mas o líder da autodeclarada República Popular de Lugansk (LPR), Leonid Pasechnik, disse que a operação russa para tomar Severodonetsk "não está a ser tão rápida quanto gostaríamos". Também esta tarde, um ataque aéreo atingiu uma fábrica de produtos químicos em Severodonetsk.

- Pavlo Kyrylenko, governador da região de Donbass, escreveu que as forças russas atingiram "insidiosamente" uma área residencial de Slavyansk, na região de Donetsk, durante a noite. Três pessoas morreram e seis ficaram feridas no ataque. A escola local e sete arranha-céus ficaram danificados. "Todo o território da região de Donetsk é agora um campo de batalha. Cada civil que permanece na região é um alvo para os russos. Cada um desses ataques é um lembrete cruel de que não há lugares seguros na região de Donetsk. Evacuar! A evacuação salva vidas!", disse.

- Pelo menos cinco pessoas morreram, incluindo um menino de 12 anos, e outras 15 ficaram feridas nas últimas 24 horas, na sequência dos bombardeamentos russos à região de Kharkiv, nordeste da Ucrânia. Os ataques estão a pôr em risco o gigante banco de sementes da Ucrânia que guarda o código genético de quase duas mil colheitas.

- A Ucrânia anunciou ter recuperado o controlo de uma aldeia perto de Kherson, cidade sob controlo russo, desde o início de março, no sul do país, perto da península da Crimeia. Leia mais aqui.

- A Rússia permitiu a saída do primeiro cargueiro da cidade portuária de Mariupol, ocupada pelas tropas de Moscovo. Trata-se de um navio que transporta metal e que ruma para Rostov, na Rússia. Além disso, o líder dos separatistas de Donetsk, que controlam parte da região do leste da Ucrânia com apoio das forças russas, anunciou que a sua administração vai nacionalizar alguns navios do porto de Mariupol.

- A Rússia vai entregar em breve à Ucrânia os corpos de 152 militares ucranianos encontrados num "camião frigorífico" no complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, no sudeste da Ucrânia.

- A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, disse que vai começar a processar 80 suspeitos de crimes de guerra, mas que, a cada dia, surgem entre 100 a 200 denúncias. Um tribunal ucraniano condenou, esta terça-feira, dois solados russos a 11 anos e meio de prisão por múltiplos ataques com mísseis realizados a duas aldeias da região nordeste de Kharkiv.

- Roman Abramovich interpôs um processo judicial no tribunal da União Europeia (UE) contra o Conselho da UE, que aplicou sanções ao empresário russo, como parte das medidas retaliatórias contra Moscovo.

- O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, condecorou vários membros dos serviços secretos bielorrussos que participaram numa "operação especial" em território ucraniano.

- O parlamento ucraniano votou pela demissão da representante de direitos humanos do país, Liudmila Denisova, dizendo que falhou nas suas funções principais. O parlamento aprovou por maioria um voto de desconfiança em Denisova, com 234 votos a favor e nove contra, além de 28 abstenções.

- O número de ucranianos que deixaram o seu país desde a invasão russa de 24 de fevereiro ascendeu, esta terça-feira, a 6,8 milhões, tornando-se a mais grave crise de refugiados da atualidade, superando o conflito na Síria.

Embargo ao gás russo

- A Ucrânia congratulou-se com a decisão da União Europeia (UE) de bloquear a maior parte das importações de petróleo russo, numa primeira reação avançada pelo chefe da diplomacia ucraniana. "O embargo petrolífero irá acelerar a contagem decrescente para o colapso da economia russa e da máquina de guerra", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba. Já o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky elogiou a decisão mas criticou a demora.

- O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, saudou o acordo que permite que o país continue a ser abastecido pela Rússia. A Bulgária também vai poder continuar a importar petróleo russo até ao final de 2024, para ter tempo de ajustar a única refinaria do país a fornecimentos de outras origens. Já o primeiro-ministro português, António Costa, afirmou que a mensagem que é dada a Moscovo é que "o petróleo russo tem os dias contados na UE".

- O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que o sexto pacote de sanções à Rússia pode ser adotado nos próximos dias. O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que nada pode ser descartado em relação a sanções adicionais nas próximas semanas e afirmou esperar que seja alcançado um acordo nos próximos dias para permitir mais exportações de alimentos da Ucrânia.

- A companhia de gás russa Gazprom anunciou, esta terça-feira, que suspendeu as entregas de gás à empresa distribuidora holandesa GasTerra devido a sua recusa em pagar em rublos. Na Dinamarca, a empresa de energia Ørsted confirmou que a Gazprom vai interromper o fornecimento de gás a partir de 1 de junho pelo mesmo motivo.

- O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que a Alemanha está a trabalhar num acordo com a Grécia que prevê que Atenas entregue equipamentos militares antigos à Ucrânia e receba veículos blindados da Alemanha para compensar.

Jornal de Notícias (PT)

Catástrofe alimentar à vista

 




A guerra está empurrando um mundo frágil para a fome generalizada. Consertar isso é responsabilidade de todos. 

Ao invadir a Ucrânia, Vladimir Putin destrói vidas de pessoas longe dos campos de batalha — e em tamanha escala que até ele poderá se arrepender. A guerra está castigando um sistema alimentar global já enfraquecido pela covid-19, pelas mudanças climáticas e por um choque energético. As exportações ucranianas de grãos e oleaginosas praticamente pararam, e as da Rússia estão ameaçadas. Juntos, os dois países fornecem 12% das calorias comercializadas pela humanidade. Os preços do trigo, 53% mais elevados desde o início do ano, saltaram mais 6% em 16 de maio, após a Índia afirmar que suspenderia suas exportações em razão de uma onda de calor alarmante.

A ideia amplamente aceita de uma crise de custo de vida não capta em absoluto a gravidade do que pode estar por vir. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou em 18 de maio que os próximos meses estão ameaçados pelo “espectro de uma escassez global de alimentos” que poderia durar anos. O alto custo de alimentos básicos já elevou o número de pessoas que não conseguem garantir comida suficiente em 440 milhões, para 1,6 bilhão. Aproximadamente 250 milhões de pessoas estão à beira da inanição. Se, como parece provável, a guerra se arrastar e as exportações da Rússia e da Ucrânia forem limitadas, outras centenas de milhões de pessoas poderiam chegar à miséria. A agitação política se espalhará, crianças terão seu crescimento afetado e pessoas morrerão de fome.

Putin não deve usar comida como arma. Escassez não é um resultado inevitável da guerra. Líderes mundiais deveriam considerar a fome um problema global que requer urgentemente uma solução global.

Rússia e Ucrânia produzem 28% do trigo comercializado globalmente, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol. Rússia e Ucrânia fornecem cerca da metade dos cereais importados pelo Líbano e pela Tunísia; na Líbia e no Egito, esse índice é de dois terços. As exportações de alimentos da Ucrânia fornecem calorias que alimentam 400 milhões de pessoas. A guerra está perturbando essas cadeias de fornecimento porque a Ucrânia instalou minas em suas águas para impedir ataques, e a Rússia está bloqueando o porto de Odessa. 

Mesmo antes da invasão, o Programa Alimentar Mundial alertava que 2022 seria um ano terrível. A China, maior produtora mundial de trigo, afirmou que, após as chuvas atrasarem a semeadura no ano passado, a atual safra poderá ser a pior de todos os tempos no país. Agora, adicionalmente às temperaturas extremas na Índia, a segunda maior produtora mundial, a falta de chuva ameaça diminuir colheitas em outros lados, do cinturão do trigo dos EUA à região de Beaucé, na França. O Chifre da África está sendo acometido pela pior seca em quatro décadas. Bem-vindos à era das mudanças climáticas.

Tudo isso surtirá um efeito severo sobre os pobres. Lares de economias emergentes gastam 25% de seus orçamentos em comida — e na África Subsaariana, até 40%. No Egito, o pão fornece 30% das calorias consumidas. Em muitos países importadores, governos não são capazes de fornecer subsídios para aumentar a ajuda aos pobres, especialmente os que também importam energia — outro mercado em turbulência.

Colheitas em xeque

A crise ameaça piorar. A Ucrânia embarcou a maior parte da colheita do verão passado antes da guerra. A Rússia ainda tem conseguido vender seus grãos, apesar dos custos e riscos adicionais sobre seus envios. Contudo, os silos ucranianos que não foram danificados pelos combates estão repletos de milho e cevada. Os fazendeiros não têm onde estocar sua próxima colheita, prevista para começar no fim de junho, que portanto poderá apodrecer. E lhes falta combustível e mão de obra para plantar a safra seguinte. À Rússia, de sua parte, poderá faltar sementes e pesticidas que o país normalmente compra da União Europeia.

Apesar dos preços em alta dos grãos, fazendeiros de outros países do mundo poderão não conseguir compensar essa queda. Uma razão é que os preços são voláteis. E o pior, que as margens de lucro estão encolhendo em razão da alta nos preços de fertilizantes e energia. Estes são os principais custos dos fazendeiros, e ambos os mercados estão perturbados pelas sanções e pela corrida por gás natural. Se fazendeiros diminuírem o uso de fertilizantes, as colheitas globais serão mais baixas justamente no momento errado.

A resposta de políticos preocupados poderia piorar uma situação que já é bem ruim. Desde que a guerra começou, 23 países, do Casaquistão ao Kuwait, declararam severas restrições sobre exportações de alimentos que correspondem a 10% das calorias comercializadas mundialmente. Mais de um quinto de todas as exportações de fertilizantes foram restritas. Se o comércio parar, a fome será consequência.

Está armado o palco para um jogo de empurra, no qual o Ocidente condena Putin por sua invasão e a Rússia denuncia as sanções do Ocidente. Na verdade, as perturbações são resultado principalmente da invasão de Putin e algumas sanções as exacerbaram. Esse argumento poderia facilmente virar desculpa para a inércia. Enquanto isso, muita gente passará fome e algumas morrerão de inanição.

Em vez disso, os países têm de agir conjuntamente, começando por manter abertos seus mercados. Esta semana, a Indonésia, fonte de 60% do óleo de palma produzido no mundo, suspendeu um banimento temporário nas exportações. A Europa deveria ajudar a Ucrânia a escoar seus grãos por vias ferroviárias e rodoviárias até portos da Romênia ou dos Estados bálticos, apesar de até os prognósticos mais otimistas afirmarem que apenas 20% da safra poderia ser escoada dessa maneira. Países importadores também precisam de ajuda, para que não acabem afogados em dívidas descomunais. Estoques emergenciais de grãos deveriam ser destinados apenas para os mais pobres. Para os demais, financiamentos para importações em termos favoráveis, facilitadas talvez pelo FMI, permitiriam aos dólares dos doadores fazer mais. Algum alívio para as dívidas também pode ajudar a liberar recursos vitais.

Há lugar para substituições. Cerca de 10% de todos os grãos produzidos no mundo são usados para fabricar biocombustível; e 18% dos óleos vegetais viram biodiesel. Finlândia e Croácia abrandaram obrigatoriedades do uso de combustível vegetal na gasolina. Outros países deveriam seguir seu exemplo. Uma quantidade enorme de grãos é usada para alimentar animais. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, grãos compõem 13% da ração seca do gado. Em 2021, a China importou 28 milhões de toneladas de milho para alimentar seus porcos, mais do que as exportações totais da Ucrânia em um ano.

Um alívio imediato decorreria do rompimento do bloqueio no Mar Negro. Cerca de 25 milhões de toneladas de milho e trigo, o equivalente ao consumo anual somado das economias menos desenvolvidas do planeta, estão presas na Ucrânia. Três países devem trabalhar pelo mesmo objetivo: a Rússia tem de permitir as exportações ucranianas; a Ucrânia tem de tirar as minas marítimas da costa de Odessa; e a Turquia precisa permitir escoltas navais através do Bósforo.

Isso não será fácil. A Rússia, com dificuldades no campo de batalha, está tentando sufocar a economia ucraniana. A Ucrânia está relutante em relação a retirar suas minas. Persuadi-las a ceder será uma tarefa de países que, como Índia e China, têm evitado se envolver com a guerra. Comboios podem requerer escoltas armadas garantidas por uma ampla coalizão. Alimentar um mundo frágil é responsabilidade de todos. 

The Economist / O Estado de São Paulo

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ECONOMIA
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Ausência de Bolsonaro e Lula causa cancelamento de debate

 Quarta, 01 de Junho de 2022 - 07:00

Ausência de Bolsonaro e Lula causa cancelamento de debate
Foto: Reprodução Redes Sociais

O debate organizado pela Frente Nacional dos Prefeitos com os candidatos ao Planalto em 2022 foi cancelado após Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informarem que não vão comparecer ao evento, que deveria acontecer na próxima segunda-feira (6).

 

De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, todos os candidatos confirmaram a presença, menos os dois que lideram as pesquisas e têm evitado desgastes. Ciro Gomes, candidato do PDT, vêm criticando a postura de Lula e Bolsonaro de fugirem de sabatinas e debates.

 

Em janeiro, Lula sugeriu a realização de poucos debates, somente durante o período de campanha, ou seja, a partir de agosto. O petista considera que deve ser feito um pool de emissoras para a realização dos eventos.

 

Já Bolsonaro disse que só participará em um eventual segundo turno, porque, segundo o presidente, numa sabatina com todos os candidatos, ele tomaria “muita pancada”.

Bahia Notícias

Lula diz que PSDB 'acabou' e ironiza 'golpe de Bolsonaro' em evento na PUC-SP

 Quarta, 01 de Junho de 2022 - 07:40

por Victoria Azevedo | Folhapress

Lula diz que PSDB 'acabou' e ironiza 'golpe de Bolsonaro' em evento na PUC-SP
Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na noite desta terça-feira (31), em São Paulo, que o PSDB "acabou" e ironizou as ameaças do presidente Jair Bolsonaro (PL) de não aceitar o resultado da eleição deste ano.
 

"Me prenderam achando que a gente ia ficar mais fraco e a verdade é que vocês fizeram eu sair da cadeia muito mais forte do que eu entrei. Eles achavam que iam nos tirar, que iam banir o PT", disse Lula.
 

"Vocês estão lembrados que uma vez um senador do PFL, o Jorge Bornhausen, disse que era preciso acabar com 'essa desgraça do PT'. O PFL acabou. E agora quem acabou foi o PSDB. E o PT continua forte, crescendo e continua um partido que conseguiu compor a maior frente de esquerda já feita neste país", continuou.
 

Representantes da pré-campanha petista, e até mesmo o ex-presidente, no entanto, têm buscado apoio do PSDB. Lula já conversou com nomes tradicionais da legenda, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro Aloysio Nunes, que declarou que irá apoiar o petista no primeiro turno.
 

Lula participou do evento de lançamento do livro "Querido Lula: Cartas a um Presidente na Prisão", no teatro Tuca, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.
 

Em seu discurso de quase 40 minutos, o petista ironizou as declarações de Bolsonaro sobre as eleições. "Não adianta o Bolsonaro dizer que vai dar golpe, que ‘só Deus me tira daqui’. Como eu acredito que a voz do povo é a voz de Deus, a voz do povo vai tirar ele de lá", afirmou.
 

"Estamos lutando contra gente muito ruim, contra os matadores da Marielle, os milicianos, as pessoas que não têm medo de matar inocente, de fazer com o Genivaldo o que a Polícia Rodoviária fez em Sergipe", disse.
 

Lula também voltou a criticar empresários, disse que irá se reunir com eles e com banqueiros e afirmou que eles só "pensam no dinheiro que é para reverter para eles".
 

"As pessoas querem fazer reunião, os banqueiros. Eu vou fazer muitas reuniões com banqueiros e empresários. Mas eles nunca perguntaram para mim: como está o povo na rua? A fome? O desemprego? Nunca perguntam. Só perguntam ‘e o teto de gastos fiscal, vai manter ou não? E a responsabilidade fiscal? E a dívida pública?' Porque eles só pensam no dinheiro que é para reverter para eles, não pensam nos recursos do povo", disse.
 

Também participaram do evento a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, esposa de Lula.
 

O livro, da editora Boitempo, reúne 46 cartas que foram enviadas ao ex-presidente durante os 580 dias em que ele esteve preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
 

Antes de discursar, o petista acompanhou do palco uma performance em que artistas como Zélia Duncan, Denise Fraga, Camila Pitanga, Tulipa Ruiz, Cida Moreira e Cleo Pires, além da vereadora Erika Hilton (PSOL-SP) e da ativista Preta Ferreira leram algumas das cartas do livro.
 

Dilma, Haddad e Janja também leram cartas. A socióloga leu duas cartas que enviou a Lula enquanto ele estava preso. Eles trocaram 580 cartas, uma para cada dia em que o petista ficou na Polícia Federal.

Bahia Notícias

Brasil inicia aplicação de vacina contra Covid-19 na rede privada; valor pode chegar a R$ 350

 Quarta, 01 de Junho de 2022 - 08:20

Brasil inicia aplicação de vacina contra Covid-19 na rede privada; valor pode chegar a R$ 350
Foto: Breno Easki / Agência Saúde DF

Clínicas particulares das capitais de todo o país já poderão aplicar a vacina AstraZeneca contra a Covid-19 a partir deste semana. A fabricante importou 2 milhões de doses dos Estados Unidos para o Brasil, uma das exigências para a venda no mercado particular, aberto a partir do fim do estado de emergência em saúde pública, definido pelo Ministério da Saúde em 22 de maio. As informações são da CNN.

 

Com o tempo, a imunização nas clínicas particulares avançará para outros municípios, mas o cronograma ainda não está definido. As doses chegaram ao Brasil no fim de abril. O preço de venda do imunizante na fábrica chega aos R$ 151 reais, valor definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), instância interministerial que trata dos preços praticados no setor.

 

Para o consumidor final, no entanto, o custo deve variar entre R$ 300 e R$ 350. A aplicação vai obedecer aos mesmos critérios adotados na rede pública. Serão oferecidas vacinas apenas para pessoas acima dos 18 anos, que precisam completar o esquema vacinal ou que estejam se vacinando pela primeira vez.

Bahia Notícias

Voto útil em Lula beneficiará Rogério

Adiberto de Souza

 em 1 jun, 2022 8:16

A campanha pelo voto útil no presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ajudar a impulsionar a pré-candidatura a governador de Rogério Carvalho (PT). Diferente de outros postulantes ao governo, que não possuem afinidades com os pré-candidatos à Presidência, o petista se identifica ideologicamente com o “Barba” e essa semelhança estimula o chamado “voto casado”. Como a campanha deste ano promete ser das mais polarizadas, o eleitor que não vota, em hipótese alguma, em Jair Bolsonaro (PL) tenderá a optar por Lula da Silva e, por consequência, por Rogério. Diante disso, não será surpresa se alguns pré-candidatos a governador deixarem de pedir votos para os presidenciáveis de seus partidos, na tentativa de atrair os eleitores lulistas que não votam no senador. Caso persista a impopularidade de Bolsonaro, os concorrentes ao governo ligados a ele serão os grandes prejudicados, pois os eleitores que rejeitam o capitão de pijama tendem a votar contra os políticos que o apoiam. Quem viver verá!

Vice confirmado

O empresário Milton Andrade (Cidadania) será o pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Alessandro Vieira (PSDB). O tucano deve lançar oficialmente a pré-candidatura na próxima segunda-feira, em evento agendado para a Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe, em Aracaju. A expectativa de Vieira é que a delegada Danielle Garcia (Podemos) confirme a pré-candidatura ao Senado ainda esta semana para que a chapa majoritária do grupo esteja completa no dia do lançamento. Quanto a Milton Andrade, espera-se que ele tenha uma melhor performance da que teve em 2018, quando se candidatou ao governo do estado e foi votado por apenas 3,56% dos eleitores. Marminino!

De olho no gado

Faltando quatro meses para as eleições, os políticos clientelistas não tiram os olhos dos currais eleitorais. É uma pena que, em pleno século 21, muitas lideranças continuem fazendo política como os velhos ‘coronéis’. Até o pleito de outubro, os políticos que insistem em fazer clientelismo terão muito trabalho para evitar o ‘estouro da boiada’. Vão continuar alertas para não terem surpresas desagradáveis, pois, como ensina o ditado popular: Quem engorda o gado é o olho do dono. Home vôte!

Viva a democracia

Tem crescido o número de pessoas que defendem um golpe militar no Brasil. A estes cidadãos e cidadãs é sempre bom lembrar a enorme distância que separa a democracia da ditadura. A primeira permite se divulgar argumentos em defesa da liberdade de pensamento, ao tempo que se respeita quem discorda deles. A ditadura não aceita nenhuma coisa nem outra. Aliás, aos defensores de um golpe militar vale lembrar a imortal frase do estadista britânico Winston Churchill: “A democracia é o pior dos regimes políticos, mas não há nenhum sistema melhor do que ela”. Crendeuspai!

Morte em Paris

O ex-vereador de Arauá, Wagner Silva, 42 anos, foi assassinato em Paris por um colega que dividia o apartamento com ele. Filiado ao PL, o político sergipano disputou a Prefeitura de Arauá, em 2020, tendo sido votado por 19,29% dos eleitores e ficado na terceira posição. O pleito foi vencido por Dr. Fábio (Solidariedade) com 45,69% dos votos. Políticos como o pré-candidato a governador Valmir de Francisquinho (PL), o ex-deputado federal Valdevan Noventa (PL) e a senadora Maria do Carmo Alves (PP) lamentaram o brutal assassinato de Wagner Silva. Descanse em paz!

Metamorfose política

E o deputado estadual Rodrigo Valadares (UB) tem alertado o eleitor para ter cuidado com pré-candidatos que no particular se dizem bolsonaristas, nas em público prometem votar em Lula (PT). Segundo Rodrigo, alguns deputados federais sofrem uma metamorfose na viagem de Brasília para Sergipe. Valadares afirma que certos parlamentares apoiam Bolsonaro na hora de pegar emendas e cargos federais, mas quando desembarcam em Aracaju se dizem eleitores do “Barba”. Pré-candidato à reeleição, Rodrigo trabalha para conquistar a simpatia dos eleitores de direita, particularmente os simpáticos ao capitão de pijama. Então, tá!

Nova habilitação

A nova versão da Carteira Nacional de Habilitação já está disponível. O novo formato traz mais segurança, campos extras, identidade visual diferente e pode ser lida em português, espanhol e inglês. A CNH tem as cores verde e amarela, o que também deve ajudar na identificação dos brasileiros. A emissão da nova habilitação não é obrigatória e o processo de atualização da carteira será feito de forma gradual. Supimpa!

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