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domingo, agosto 01, 2021

Onze partidos vão ao TSE e exigem que Bolsonaro explique seus ataques contra urna eletrônica


Charge do Pelicano (Arquivo Google)

Ingrid Soares
Correio Braziliense

Após o ataque mais fervoroso do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral, 11 partidos protocolaram uma requisição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste sábado (31/07), cobrando que o mandatário preste esclarecimentos e provas sobre as acusações de supostas fraudes declaradas durante a live da última quinta-feira (29).

O documento foi enviado ao corregedor-geral eleitoral do Tribunal, o ministro Luís Felipe Salomão. Assinam o pedido o PT, Solidariedade, MDB, PDT, PSDB, PSOL, REDE, Cidadania, PV, PSTU e PCdoB.

ATO POLÍTICO – “O conteúdo, conforme divulgado pelo presidente, seria a efetiva demonstração de inconsistências identificadas nas eleições de 2014 e 2018, que provariam que o processo eleitoral brasileiro não atende aos critérios de segurança esperados, sendo passível de fraudes, o que embasaria a sua tese de implementação do voto impresso auditável. O que se observou, contudo, em um primeiro momento, foi um ato estritamente político, com críticas expressas a partidos de oposição, deputados e senadores que se manifestam de maneira contrária aos interesses do Presidente Jair Bolsonaro, seguido de inúmeras ofensas ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, cuja atuação foi colocada sob suspeita por “estranhamente” convencer um grande número de pessoas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas”, diz um trecho do requerimento.

O documento pede que “sejam prestadas explicações sobre as acusações sobre fraude no sistema de votação eletrônica e apuração de votos propagadas durante a transmissão ao vivo promovida no dia 29/07/2021 e sejam apresentados documentos e supostas provas das ilações amplamente divulgadas na transmissão”.

VÍDEOS AMADORES – Por fim, aponta que a sequência do pronunciamento do chefe do Executivo “tinha como objetivo destacar os referidos indícios”, mas se revelou uma “esdrúxula e vexatória exposição de vídeos amadores, sem qualquer menção a métodos de pesquisa e alguns, inclusive, originários de compartilhamentos em redes sociais. O ato configurou um verdadeiro constrangimento às Instituições Democráticas e ao Estado de Direito, reiteradamente atacados pelo presidente”, destacaram as siglas.

Neste sábado, Bolsonaro voltou a dizer que não aceitará “fraude” nas eleições de 2022 caso não seja aprovado o projeto de voto impresso do governo. A declaração ocorreu após motociata na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo.

NOTÍCIAS FALSAS – No último dia 29, quinta-feira, o presidente promoveu uma live na qual prometeu apresentar provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas. Contudo, durante o evento, ele comentou que não “tinha como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas”. Exibiu o que chamou de indícios com pouca comprovação de veracidade, e usou o espaço para levantar dúvidas sobre o atual sistema de votação brasileiro.

Ele foi rebatido pelo Tribunal Superior Eleitoral, que emitiu nota alertando que o chefe do Executivo propagou notícias falsas em sua live.


Gravações mostram o tenente-coronel Marcelo Blanco fazendo lobby para empresa Davati

 


Tenente-coronel Marcelo Blanco abriu até uma empresa

Julia Affonso e Vinicius Valfré
Terra/Estadão

Áudios obtidos pelo Estadão em posse da CPI da Covid indicam que o tenente-coronel da reserva do Exército Marcelo Blanco, ex-assessor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, usou a experiência como funcionário da pasta e a boa relação com seu ex-chefe, Roberto Dias, para abrir caminho a um interessado em vender 400 milhões de doses inexistentes de vacina contra covid-19.

As mensagens com as orientações foram enviadas cerca de 40 dias após o militar deixar o ministério. Os áudios sugerem uma atuação de Blanco em conjunto com Dias, nome indicado pelo Centrão para ocupar a diretoria do DLOG no governo de Jair Bolsonaro.  

ENTREGUES À CPI – As gravações, mantidas sob sigilo, foram entregues à CPI por Cristiano Alberto Hossri Carvalho, representante da Davati Medical Supply, empresa que propôs vender até 400 milhões de doses da AstraZeneca ao governo. A Davati, no entanto, não representava a farmacêutica e não possuía as doses.

No dia 3 de março, Blanco enviou mensagem de áudio a Carvalho, na qual deu orientações sobre como acessar Dias. O coronel havia sido exonerado em 19 de janeiro. “Então, me faz uma gentileza, faz em nome do Roberto e manda naquele e-mail dele, do Roberto, né, e do DLOG. São dois e-mails que eu passei para o Dominghetti. Dele, Roberto, institucional, e do próprio departamento institucional. Entendeu?”, orientou Blanco, numa referência ao policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que também se apresentou como representante da Davati.

O segundo áudio também menciona Dominghetti. “Cristiano, só uma dúvida aqui. A representação não ia se dar por intermédio do Dominguetti? Ou eu entendi errado? É, porque aí no caso é você representando, né? Nessa carta, né?”

AVAL DA DAVATI – Cabo da PM de Minas, Dominghetti tinha aval de Carvalho para negociar vacinas em Brasília. O policial relatou ter ouvido de Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde, pedido de propina de US$ 1 por dose para fechar o acordo.

A mensagem de Blanco é posterior ao jantar em que, segundo Dominghetti, a cobrança de propina teria sido apresentada, em 25 de fevereiro. Foi o coronel quem levou Dominghetti ao local do encontro e estava à mesa quando o pedido de pagamento teria sido feito.

Três dias antes do encontro, Blanco abriu a Valorem Consultoria em Gestão Empresarial, representante comercial de medicamentos e insumos, que também atua na área de consultoria empresarial.

DEPOIMENTO – A CPI da Covid quer aprofundar as investigações sobre a relação entre Dias e Blanco. O tenente-coronel deve prestar depoimento ao colegiado após o recesso parlamentar. A comissão retoma as atividades esta semana e o requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para ouvir Blanco já foi aprovado.

Blanco disse ao Estadão que não negociou as vacinas e passou apenas uma orientação a Carvalho. “Eu oriento, (que) seja enviado nos e-mails institucionais, justamente para dar uma clareza e uma transparência de um ato lícito”, afirmou. “Eu jamais articulei ou intermediei nada. Eu só orientei: ‘Cara, envia nos e-mails institucionais’. Porque ali a coisa é formal. Foi tão somente isso”, declarou.

No depoimento à CPI, em 15 de julho, Carvalho disse que, logo após o jantar que Dominghetti teve com Blanco e com Dias, “me foi reportado que tinha um pedido de ‘comissionamento extra’ para o grupo do Blanco”. De acordo com ele, Blanco o procurou pela primeira vez em 1.º de março e disse que gostaria de fazer uma call com ele e Dias. “Aparentemente, o Roberto Dias havia indicado Marcelo Blanco para negociar comigo, porque ele falava em nome do Roberto Dias o tempo todo”, afirmou Carvalho.

MILITAR LOBISTA – O coronel, porém, negou que tenha havido pedido de propina e que existisse um “grupo do Blanco”. “Que grupo? Chega a ser hilário um negócio desses. Me colocou como chefe de quadrilha.”

Ele disse achar “natural” usar o conhecimento agregado de sua passagem pelo Ministério da Saúde em sua empresa de consultoria empresarial.

“É natural que você possa utilizar isso daí de forma lícita, legal, quando você estiver do lado de fora. Até porque o meu cargo, até por ser um cargo de muito pouca expressão no ministério, não exigia quarentena”, afirmou ele ao Estadão.

COLEGA DE TRABALHO – Ao depor na CPI da Covid, Dias desconversou sobre seu vínculo com Blanco. “É um ex-colega de trabalho”, disse. Para o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Dias afirmou apenas que conversava com o então colega de trabalho.

“Foi meu assessor, foi meu diretor substituto. Era uma indicação do general (Eduardo) Pazuello e, eventualmente, eu conversava com o coronel Blanco.” Blanco disse que tinha uma relação “muito amistosa” com Dias, “como tinha com todo mundo”.

Depois, por meio de nota, a defesa de Dias afirmou que “falas, escritas e/ou posicionamentos do coronel Blanco devem ser a ele questionados”. “Desconheço quaisquer desses diálogos com a minha pessoa, eis que nunca representaram um posicionamento meu ou do departamento”, diz o comunicado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, o tenente-coronel tinha tanta certeza da impunidade, que abriu uma empresa para faturar intermediando a venda de vacinas e remédios em plena pandemia. Com esse tipo de militar, o Brasil perde qualquer guerra, porque ele estará sempre disposto a vender o país por 30 dinheiros, igual àquele personagem bíblico(C.N.)

Teorias conspiratórias são cada vez mais comuns e vão além do movimento bolsonarista

Publicado em 1 de agosto de 2021 por Tribuna da Internet

Charge O Tempo 18/08 | O TEMPO

Charge do Duke (O Tempo)

Pablo Ortellado
Estadão

O presidente Jair Bolsonaro tinha prometido apresentar provas de que as urnas eletrônicas foram fraudadas nas eleições de 2014 e 2018. Na sua transmissão o que apresentou, porém, foram teorias conspiratórias que circulam há muito tempo na internet. O TSE foi ágil e publicou contestações a todas elas. Mas será que essas alegações sem fundamento podem ser aceitas por parte do eleitorado? Infelizmente a resposta é sim.

A eficácia da máquina de propaganda bolsonarista se deve a três motivos. O primeiro é que trabalha para desmontar a confiança nas instituições. Como a Justiça Eleitoral e o jornalismo estariam tomados pelo inimigo, suas posições são consideradas enviesadas e sem credibilidade, abrindo espaço para explicações alternativas.

INIMIGOS OCULTOS – O segundo trunfo do bolsonarismo é apelar para teorias conspiratórias, a crença de que processos complexos são explicados por uma orquestração oculta de elites poderosas, quando explicações mais plausíveis são oferecidas por autoridades epistemológicas como o jornalismo ou as ciências sociais. A ideação conspiratória tem adesão significativa na população e vai além do campo bolsonarista.

Finalmente, a máquina bolsonarista explora o viés de confirmação, a disposição psicológica que faz com que tendamos a aceitar acriticamente afirmações que confirmam nossas crenças e a rejeitar afirmações que as contestem. Esse viés é tanto maior quanto mais arraigadas forem as convicções. Assim, em um ambiente polarizado, alegações especulativas e implausíveis são aceitas por quem já aderiu à visão de mundo bolsonarista.

 

Onze partidos vão ao TSE e exigem que Bolsonaro explique seus ataques contra urna eletrônica


Charge do Pelicano (Arquivo Google)

Ingrid Soares
Correio Braziliense

Após o ataque mais fervoroso do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral, 11 partidos protocolaram uma requisição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste sábado (31/07), cobrando que o mandatário preste esclarecimentos e provas sobre as acusações de supostas fraudes declaradas durante a live da última quinta-feira (29).

O documento foi enviado ao corregedor-geral eleitoral do Tribunal, o ministro Luís Felipe Salomão. Assinam o pedido o PT, Solidariedade, MDB, PDT, PSDB, PSOL, REDE, Cidadania, PV, PSTU e PCdoB.

ATO POLÍTICO – “O conteúdo, conforme divulgado pelo presidente, seria a efetiva demonstração de inconsistências identificadas nas eleições de 2014 e 2018, que provariam que o processo eleitoral brasileiro não atende aos critérios de segurança esperados, sendo passível de fraudes, o que embasaria a sua tese de implementação do voto impresso auditável. O que se observou, contudo, em um primeiro momento, foi um ato estritamente político, com críticas expressas a partidos de oposição, deputados e senadores que se manifestam de maneira contrária aos interesses do Presidente Jair Bolsonaro, seguido de inúmeras ofensas ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, cuja atuação foi colocada sob suspeita por “estranhamente” convencer um grande número de pessoas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas”, diz um trecho do requerimento.

O documento pede que “sejam prestadas explicações sobre as acusações sobre fraude no sistema de votação eletrônica e apuração de votos propagadas durante a transmissão ao vivo promovida no dia 29/07/2021 e sejam apresentados documentos e supostas provas das ilações amplamente divulgadas na transmissão”.

VÍDEOS AMADORES – Por fim, aponta que a sequência do pronunciamento do chefe do Executivo “tinha como objetivo destacar os referidos indícios”, mas se revelou uma “esdrúxula e vexatória exposição de vídeos amadores, sem qualquer menção a métodos de pesquisa e alguns, inclusive, originários de compartilhamentos em redes sociais. O ato configurou um verdadeiro constrangimento às Instituições Democráticas e ao Estado de Direito, reiteradamente atacados pelo presidente”, destacaram as siglas.

Neste sábado, Bolsonaro voltou a dizer que não aceitará “fraude” nas eleições de 2022 caso não seja aprovado o projeto de voto impresso do governo. A declaração ocorreu após motociata na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo.

NOTÍCIAS FALSAS – No último dia 29, quinta-feira, o presidente promoveu uma live na qual prometeu apresentar provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas. Contudo, durante o evento, ele comentou que não “tinha como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas”. Exibiu o que chamou de indícios com pouca comprovação de veracidade, e usou o espaço para levantar dúvidas sobre o atual sistema de votação brasileiro.

Ele foi rebatido pelo Tribunal Superior Eleitoral, que emitiu nota alertando que o chefe do Executivo propagou notícias falsas em sua live.

Ayres Britto avisa que a cidadania precisa se manter vigilante na defesa da Democracia


Britto assinala que a democracia está sempre sob ameaça

José Carlos Werneck

No podcast ‘Supremo na Semana’ deste sábado, Carlos Ayres Britto , ministro aposentado do Supremo Tribunal, Federal defendeu que a cidadania siga vigilante para manter o vigor da democracia.

“A democracia só é radical numa coisa: não admite alternativa, porque a alternativa para a democracia é a ditadura. A ditadura não é uma alternativa civilizatória, é barbárie. A democracia tem que ser forte o suficiente para não sucumbir a golpes e atentados. A democracia tem que ser vigilante o tempo todo. A cidadania tem que ser vigilante o tempo todo para sair em defesa da democracia”, disse o ministro na edição do podcast do STF.

CORRE PERIGO – Britto também destacou que “toda democracia, em qualquer lugar do mundo, corre perigo, experimenta riscos o tempo todo” e que há “antídotos”, como o Judiciário, a Imprensa, o Ministério Público, além dos partidos políticos.

“A democracia precisa dos antídotos. Esses antídotos começam todos pelas instituições. Há instituições que exercem o poder, como o Legislativo e o Executivo, o poder político propriamente dito. (…) Mas há instituições que não são democráticas pela eleição popular, porém democráticas pelo controle que exercem sobre o poder político e pelo serviço que prestam à democracia, de garantidores dela. Por exemplo, o Judiciário, a imprensa, o Ministério Público, os partidos políticos. Essas instituições não governam, mas impedem o desgoverno.”

Disse que a crítica “bem-intencionada” ao processo eleitoral é bem recebida, mas rechaçou que se possa atuar sorrateiramente, maliciosamente e antidemocraticamente para derrubar um instituto jurídico ou desprestigiar uma instituição”.

VOTO IMPRESSO – Ayres Britto afirmou ser contrário ao voto impresso porque, para ele, isso aumenta as possibilidades “de tumultuar, de conturbar, de retardar o processo eleitoral”, além de quebrar o sigilo do voto. “Fica fácil o perdedor alegar que perdeu por fraude, já preparando o espírito da coletividade para uma eventual perda do mandato pela voz da urna.”

O ministro aposentado comentou as críticas feitas ao Supremo pela decisão que estabeleceu que União, estados e municípios têm competência concorrente para tomar medidas de combate ao coronavírus, afirmando que o Tribunal agiu corretamente e à luz da Constituição, porque a União foi “muito morosa” e os outros entes não poderiam ser “contaminados” por isso.

“Essa paralisia da União, paralisia, mais que morosidade, não poderia contaminar as outras unidades federadas. As outras unidades federadas que tratassem de fazer a função delas, foi o que o Supremo disse”.

COORDENAÇÃO CENTRAL – “A ideia é que a União coordene tudo, porque é a pessoa federada central, mas se a União não ocupa seu espaço, as outras unidades federadas não se contaminam com essa disfunção, essa disfuncionalidade federal, elas atuam por conta própria. Foi o que disse o Supremo Tribunal Federal”, assinalou.

Portanto as fake news aí são a expressão de uma aleivosia (deslealdade) à própria dignidade do Supremo, ao próprio Supremo Tribunal Federal.”

Na oportunidade, discorreu também sobre algumas decisões relevantes dos últimos dias de recesso e falou das expectativas para a reabertura dos trabalhos do STF nesta segunda-feira.


No palco da Guerra de Canudos, a ararinha azul pede passagem

 Dom , 01/08/2021 às 06:00

No palco da Guerra de Canudos, a ararinha azul pede passagem

Levi Vasconcelos


  
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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) protagonizou notícia nacional ao anunciar que repatriou da Alemanha 52 indivíduos da ararinha azul, espécie extinta. Como, se na região de Euclides da Cunha o mesmo ICMBio cuida da ararinha?

Isso gerou a pergunta aí do estudante Vítor Vieira, da Pituba, Salvador. Simples, amigo: a ararinha repatriada é a chamada ararinha azul pink, típica de Curaçá. Já em Euclides da Cunha é a ararinha azul de lear, essa bem vigiada, mas também ameaçada.

O ICMBio também está lá, mas quem vigia é a Associação Jardins Ararinha Azul de Lear. Marlene de Souza Alves, integrante, conta que lá hoje há dois mil indivíduos. 40 anos atrás, quando o movimento começou, eram apenas 40.

Ameaça - A ararinha azul de lear foi descrita em 1856, mas a área de ocorrência só em 1978. É ali, entre Euclides da Cunha e Canudos, passando sobre o açude de Cocorobó, terras do beato Antonio Conselheiro, palco da Guerra de Canudos.

Este cenário, caatinga pura, está em vias de receber um invasor que ameaça a ararinha de lear. A empresa francesa Voltalia está em vias de instalar um parque eólico. Marlene diz que a situação é muito delicada:

- Vem uma empresa dessa para o sertão, gera empregos numa área extremamente carente. Fica difícil fazer entender que a nossa ararinha de lear tem o direito de viver. 

Enfim, o pedaço já tem dono.


A TARDE

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