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quinta-feira, março 31, 2022

Missão de Adriano Pires: Equilibrar a Petrobras entre o tigre do mercado e o voto nas urnas


Projeto segue rumo definido por Bolsonaro na luta pela reeleição

Pedro do Coutto

No processo de substituição do general Silva e Luna pelo economista Adriano Pires na Presidência da Petrobras, o projeto político que Bolsonaro traçou é o de equilibrar a Petrobras entre o tigre do mercado e o voto nas urnas de outubro; projeto extremamente difícil, mas que no fundo segue o rumo definido pelo presidente da República na luta pela reeleição.

É claro, como escrevi ontem, que a política de preços da estatal vai ser alterada. Pois caso contrário, não teria sentido algum a substituição de um presidente da estatal por outro.

DESAFIOS – Claro que o mercado financeiro tem as suas exigências e interesses, como no caso da Petrobras ficou evidente. Mas o processo político eleitoral também tem os seus desafios, os quais decorrem, como o Datafolha assinalou há poucos dias, que a opinião pública identifica a responsabilidade política do governo no caso do aumento dos preços dos combustíveis.

Efetivamente, aumentos sucessivos só podem causar desagrado nos eleitores e eleitoras do país. Não há como pensar o contrário à luz da lógica aparente dos fatos e de seus vínculos com o bolso de cada um e de todos. Por isso, a substituição foi estabelecida e Adriano Pires, que é considerado um comunicador eficiente, terá pela frente a missão de colocar em prática o que defende na teoria. Não será fácil. Mas também  o que é fácil quando se trata da disputa pelo poder ?

PRIVATIZAÇÃO – Pires, conforme Malu Gaspar e Manuel Ventura lembraram no O Globo de ontem, já defendeu a privatização da Petrobras, mas é claro que não repetirá esse posicionamento, pois privatizar a Petrobras é altamente impopular.

E nem seria possível, se  a vontade do novo presidente concretizar tal sonho num espaço dos meses que separam uma decisão de hoje dos votos nas urnas de amanhã. Sobre a privatização, Julio Witzak e Nicola Pamplona, Folha de S. Paulo, lembram essa opinião que já foi defendida por Adriano Pires.

Mas Adriano Pires não seria louco de repetir essa opinião voltada para privatizar a principal estatal brasileira. A onda seria enorme e os rumos da campanha eleitoral se tornariam mais difíceis ainda para Jair Bolsonaro.

DEBATE – Aliás, o debate sobre o petróleo começou. O ex-presidente Lula através do programa partidário do PT vem afirmando na televisão que o preço da gasolina, do diesel e do gás não podem seguir o dólar por dois motivos. Primeiro, a população brasileira não ganha em dólar, e segundo porque a Petrobras é autossuficiente na produção.

Inclusive, sustento que a questão das importações de derivados e exportações de petróleo bruto, já que as refinarias brasileiras não têm capacidade, como se alegou, de transformar o óleo leve do pré-sal em produtos refinados, necessita ser mais esclarecido ao longo da campanha eleitoral. Isso porque o assunto tem sido focalizado sob o ângulo da importação do óleo bruto e suas oscilações no mercado internacional.

Porém o caso não é de compra e venda de óleo bruto, e sim de venda de óleo bruto pelo Brasil e compra de gasolina e diesel pela Petrobras. Aí sim, o debate fica mais claro, ao contrário do que atribuir por igual as importações e exportações no mercado em geral.

PROTESTO – No fundo da questão,  a política está presente em tudo, sem dúvida, refletindo interesses econômicos de várias fontes. O quase ex-presidente da Petrobras, Silva e Luna, praticamente formulou um protesto contra a sua substituição.

Luna disse – reportagem de Manuel Ventura e Daniel Gullino, O Globo – que a Petrobras não pode fazer política  e nem ter aventureiros em seu comando. O ataque foi forte e a expressão “aventureiro” só pode ter sido dirigida a Adriano Pires ou a Bolsonaro.

NOVO MINISTRO – No Estado de S. Paulo, Renata Cafardo, ontem, assinalou que o reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Anderson Ribeiro Correia, está entre os nomes cotados para assumir em caráter efetivo o Ministério da Educação.

Tem apoios políticos, inclusive de correntes do Centrão, conforme assinala a matéria. Por coincidência ou não é evangélico.

Sérgio Nogueira na Defesa

Na Folha de S.Paulo, Marianna Holanda, Vinicius Sassine e Ricardo Della Coletta, publicaram reportagem revelando que Bolsonaro vai nomear o general Paulo Sérgio Nogueira, atual comandante do Exército, para ministro da Defesa. Ele substitui Braga Netto que se desincompatibiliza para ser candidato a vice-presidente da República.

O general Sérgio Nogueira foi autor de várias manifestações bastante firmes em favor do processo democrático e do respeito às urnas populares. Numa de suas manifestações estabeleceu também a vacinação nas forças sob o seu comando. Na ocasião, o pronunciamento direto em favor da vacina contra a Covid-19 produziu reflexos, uma vez que tal posição não era, evidentemente, como a adotada pelo Planalto.

Mas prevaleceu e agora com a sua indicação para a Defesa, é claro que o Exército, como um todo, influiu na indicação. O caminho para as urnas ficou ainda mais claro e elimina possíveis sombras nas curvas do caminho.

Will Smith estraga a festa e o sentido do Oscar

No Estado de S. Paulo, Mariane Morisawa escreveu uma ótima matéria, inclusive acompanhada de fotos, sobre a absurda agressão do ator Will Smith contra Chris Rock, um humorista considerado como alguém que avança demais em suas colocações na busca do riso às vezes inconsequente.

Chris Rock, sem dúvida, foi inconsequente e grosseiro ao se referir à queda de cabelo da também atriz  Jada Pinkett Smith, esposa de Will Smith. Mas a reação dele foi estúpida. Ele tinha razão em criticar o humorista, mas no momento em que o esbofeteou, alterou todo o panorama da festa tradicional. Deslocou o problema pessoal para o plano coletivo, envolvendo a todos num constrangimento que se generalizou. Foi um espetáculo lamentável a decisão dramática de um ator cujo sucesso foi produzido sempre pelo humor, pela comédia, pela desinibição.


Moraes manda Lira marcar instalação da tornozeleira e agrava ainda mais a crise


Moraes autoriza investigação contra deputado Daniel Silveira por desacato -  Tribuna da Imprensa Livre

Charge do Brum (Tribuna do Norte)

Mariana Muniz

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),  determinou que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), “indique dia, horário e local para a efetivação do monitoramento eletrônico do réu Daniel Silveira” e adote as providências para garantir o pagamento de eventual multa, descontando o valor diretamente nos vencimentos do parlamentar.

Moraes também determinou a instauração de inquérito para apuração de crime de desobediência cometido por Silveira. A determinação do ministro ocorreu após o parlamentar se recusar a permitir a instalação do aparelho pela  Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), que esteve na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira.

R$ 15 MIL/DIA – Moraes também impôs multa diária de R$ 15 mil caso o deputado continue se recusando a ser monitorado por tornozeleira eletrônica e ordenou que o Banco Central bloqueie as contas bancárias ligadas a Silveira para garantir o pagamento da multa, caso ela se materialize. A multa, pela determinação do ministro, deve ser descontada diretamente dos vencimentos que Silveira recebe da Câmara dos Deputados.

De terça para quarta, Silveira passou a noite em seu gabinete para evitar cumprir a ordem de colocar tornozeleira eletrônica, determinada por Moraes na última sexta-feira.

O ministro, no despacho desta quarta, classificou a decisão do parlamentar de “estranha e esdrúxula”, “onde o réu utiliza-se da Câmara dos Deputados para esconder-se da Polícia e da Justiça, ofendendo a própria dignidade do Parlamento, ao tratá-lo como covil de réus foragidos da Justiça”.

DUVIDOSA INTELIGÊNCIA – Moraes também diz que a medida é de “duvidosa inteligência”, pois Silveira acabou limitando sua liberdade aos limites da Câmara.

“Não só estranha e esdrúxula situação, mas também de duvidosa inteligência a opção do réu, pois o mesmo terminou por cercear sua liberdade aos limites arquitetônicos da Câmara dos Deputados, situação muito mais drástica do que àquela prevista em decisão judicial”, afirmou.

Na decisão, o ministro explica que, ao determinar a instalação da tornozeleira eletrônica em Silveira, não solicitou consulta dos demais deputados pois as medidas não impossibilitam, direta ou indiretamente, o pleno e regular exercício do mandato parlamentar.

JURISPRUDÊNCIA – “Ressalto, ainda, que a jurisprudência desta SUPREMA CORTE é pacífica no sentido da possibilidade de adoção de medidas cautelares nas dependências dos gabinetes dos parlamentares no Congresso Nacional, sem que isso represente violação ao princípio da separação dos três poderes”, afirmou.

A decisão vai ser analisada pelos demais ministros do STF no plenário virtual em uma sessão extraordinária de 24 horas, que terá início a partir de 0h do dia 1º de abril.

A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente do STF, Luiz Fux, atendendo a uma solicitação do deputado Arthur Lira (PP-AL), que preside a Câmara.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O caso virou uma crise institucional, porque Arthur Lira não gostou da decisão de Alexandre de Moraes. O deputado Daniel Silveira tem um corpo de gigante com um cérebro de lombriga. A inflexibilidade do ministro Moraes, diante de um réu que não oferece perigo imediato à sociedade, não é um bom negócio. Não custava nada Moraes aguardar a decisão do plenário. Mas o ministro é como uma diva que gosta de palco. (C.N.)

Falhas educacionais fazem Brasil despencar no ranking do Quociente Intelectual médio

Publicado em 31 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Charges: 02/13/14

Charge do Genildo (Arquivo Google)

Gustavo Bertoche
Site Café Brasil

Em praticamente todos os países do mundo, o Quociente Intelectual (QI) médio cresceu muito nos últimos 100 anos. Na Alemanha e nos EUA, o crescimento do QI médio foi de mais de 30 pontos. No Quênia e na Argentina, foi de cerca de 25 pontos. Na Estônia e no Sudão, foi cerca de 12 pontos. No Brasil aconteceu justamente o contrário. A queda do QI foi de quase 10 pontos nos últimos 100 anos.

Talvez esse emburrecimento generalizado seja único na história da humanidade. O nosso QI médio é de 87, o que nos coloca, na média, no limite da deficiência intelectual.

POLICARPO QUARESMA – Em 1915, Lima Barreto revelava a cultura das aparências no Brasil: ao saber que Policarpo Quaresma possuía uma biblioteca particular, o doutor Segadas pergunta para que tantos livros, se não era nem formado. Não lhe ocorre que Policarpo tenha livros porque os leia: para o doutor, uma biblioteca não passa de um adorno ao diploma. É assim há mais de cem anos: no Brasil, quase sempre os livros servem não para ampliar o nosso mundo interior, mas como sinal exterior de status.

Em 1951, o prêmio Nobel de física Richard Feynman aceitou o convite para lecionar, no Rio de Janeiro, para uma turma de pós-graduação. Em 05 de maio de 1952, no fim da sua experiência docente no Rio, Feynman fez uma conferência que, quase setenta anos depois, ainda repercute fundo na ciência brasileira.

Nessa conferência, expôs o nosso sistema educacional: ele descreveu um sistema em que os alunos não aprendem nada senão a decorar textos e fórmulas, e não imaginam o que fazer depois com isso. Feynman diz na sua autobiografia que aparentemente havia no Rio de Janeiro uma Universidade, com uma lista de cursos, com descrições desses cursos; mas que essa aparência não passava de uma ilusão, e que surpreendentemente no Brasil não existia, de fato, nem Universidade, nem ciência.

FALTA UM PROJETO – E a educação brasileira tem sido muito ruim porque nunca houve, em nosso país, um projeto de educação. Jamais – jamais! – os nossos governantes e gestores do primeiro escalão se perguntaram por que educar. Nunca se puseram a questão: “quem nós queremos que as nossas crianças sejam aos dezoito anos? como queremos que elas compreendam o mundo? o que queremos que elas saibam, o que queremos que elas saibam fazer?”.

O resultado é que o nosso currículo escolar é uma colcha de retalhos sem nenhum propósito, um currículo que macaqueia desastradamente os currículos de outros países.

Daí vem uma surreal conseqüência: a única meta de todo o ensino básico se torna o vestibular, um vestibular com um programa duas vezes absurdo – absurdo por sua extensão alucinada e absurdo por sua desconexão com a vida do espírito e da sociedade.

ENSINO SUPERIOR? – O nosso modelo de ingresso no ensino superior – que consiste em provas que abrangem uma quantidade sobre-humana de conhecimentos – não mede nada além da capacidade de concentração, memorização e repetição.

Não por acaso, os professores mais reputados nos cursinhos preparatórios são justamente os especialistas em mnemotécnica: são aqueles que criam os poemas mais picantes para se decorar a Tabela Periódica, que inventam as melhores melodias para se guardar várias fórmulas de física e que adestram os alunos com esquemas pré-fabricados de redação para qualquer tema.

Neste nosso modelo, o bom candidato ao ensino superior se torna profundo conhecedor… de métodos de realizar provas. E, por não ter compreendido realmente nada, no dia seguinte ao vestibular se esquece de tudo o que passou dez anos estudando.

ESTUDAR PARA A PROVA – Surge daí a tradição – identificada, com assombro, por Feynman – do “estudar para a prova”, das musiquinhas de decoreba, dos cursinhos preparatórios: saber os macetes para tirar boas notas nas avaliações importa mais do que verdadeiramente saber aquilo que se estuda. A nossa escola nada ensina – a não ser a tirar boas notas. O nosso currículo oculto é o da valorização dos diplomas – e o da desvalorização do conhecimento.

Ora, amigos, Platão já sustentava, há vinte e cinco séculos, a impossibilidade da existência de uma sociedade sã sem um sistema educacional saudável. O nosso sistema educacional, com um currículo inacreditavelmente extenso, mas absolutamente sem propósito, é justamente o oposto disso.

Como querer que o Brasil seja um país com bons cidadãos, se o nosso currículo oculto parece ter sido elaborado com a finalidade de formar indivíduos frívolos, vaidosos e ignorantes?

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Um artigo importante, enviado à TI por Mário Assis Causanilhas. Foi publicado em 2020, porém continua cada vez mais atual. Como é bastante extenso, decidimos postá-lo em série, pois resumi-lo seria um despropósito. (C.N.)

LEIA AMANHÃ:
Brasileiros estão emburrecendo, ao desprezar as livrarias e prestigiar as academias de ginástica

Bestialidade na Ucrânia e na briga entre Moraes e Daniel Silveira, é desanimador…

Publicado em 31 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Sorriso Pensante-Ivan Cabral - charges e cartuns: Charge: honesto  desconhecido

Charge do Ivan Cabral (Arquivo Google)

Jorge Béja

Se já não bastasse a bestialidade do governo da Rússia contra o povo ucraniano, que há mais de um mês vai destruindo um país inteiro, matando sua população, bombardeando com tanques e mísseis centenas e, quiçá, milhares de casas residenciais e edificações, e a tudo arruinando e destroçando – cenas que entram em nossas casas, penetram e se fixam em nossos olhos, em nossos pensamentos, tocam nossos sentimentos e a todos deprimem —, nós, brasileiros, assistimos também as cenas de mediocridade e de incivilidade que protagonizam um ministro da Suprema Corte da Justiça e um deputado federal.

Todos são medíocres. Todos são incivilizados. Todos são brutais. Faltam-lhes cultura, sabedoria e razão. Todos são tolos. Não pode haver felicidade, saúde e prosperidade, pessoal e coletiva, sob o império do ódio e do enfrentamento. Muito menos, a paz. 

PODEROSAMENTE MALIGNOS – Ainda ontem era a pandemia.  Agora temps a guerra e o confronto entre agentes públicos de dois Poderes da República. O cenário da guerra e o noticiário deste conflito intestino – tão maldito quanto horripilante – que o povo brasileiro acompanha pela televisão, são poderosamente malignos.

Afetam a saúde de cada um de nós. Tiram o sono. Deprimem. Fazem gerar mais violência. É desesperadora esta quadra, esta época da história do mundo e do nosso Brasil. E a falta de perspectiva de solução é angustiante.

Vivemos no inferno. Todos nós, os degredados filhos de Eva. Vivemos gemendo e chorando neste vale de lágrimas. É o desterro, como brada a conhecida Oração dos católicos.  

Trocar de partido político não é traição e faz parte da estratégia de sobrevivência eleitoral

Publicado em 31 de março de 2022 por Tribuna da Internet

Imagem analisada visualmente

Charge do Ivan Cabral (ruivo Google)

Carlos Pereira
Estado

Na ltima quinta-feira, dia 3, foi aberta a janela partidria, perodo de 30 dias que antecede o prazo-limite de filiao, em que a fidelidade partidria do parlamentar relaxada de modo a permitir a migrao de partido sem riscos de perda de mandato.

No sistema eleitoral brasileiro, como a maioria dos parlamentares se elege com sobras de votos de candidatos do seu partido que ultrapassam o quociente eleitoral, o mandato pertence ao partido e no ao parlamentar individual. A fidelidade partidria funciona como uma espcie de pedgio que o parlamentar paga ao partido para poder se eleger.

SEM IDEOLOGIA – Os partidos polticos brasileiros, com raras excees, no so fonte de agregao ideolgica nem programtica.

Funcionam basicamente como agremiaes que maximizam os interesses polticos e de sobrevivncia de seus membros. Ao longo de seu mandato, um parlamentar pode perder interesse em continuar no partido que o elegeu.

Fora da janela, parlamentares somente podem migrar de partido por justa causa (criao de uma nova sigla, fim ou a fuso do partido, desvio do programa partidrio ou grave discriminao pessoal), o que estimula a fragmentao partidria ainda mais.

FENMENO RACIONAL – A janela partidria foi uma engenharia institucional para dotar o sistema multipartidrio brasileiro de maior flexibilidade e acomodar os interesses e estratgias individuais de sobrevivncia do parlamentar.

Embora a escala da migrao partidria no Brasil no encontre paralelo em nenhuma outra democracia, um fenmeno racional e esperado e que tem ocorrido com frequncia ao longo dos anos (ver Figura abaixo).

Parlamentares de partidos que trilham a trajetria majoritria, lanando candidatos Presidncia, tendem a migrar com menor frequncia, especialmente se seu partido for o vencedor ou tiver chances de vencer. Nesse caso, no seria racional trocar de partido e restringir o acesso a benefcios polticos e financeiros controlados pelo chefe do Executivo.

EFEITO BOLSONARO -Por outro lado, parlamentares de partidos que seguem uma trajetria legislativa e, portanto, no lanam candidatos Presidncia, tendem a apresentar um perfil partidrio mais errtico, pois buscaro opes partidrias que otimizem suas chances de sobrevivncia.

A trajetria inusitada de Bolsonaro, que recentemente se filiou ao PL aps ter abandonado o PSL no fim de 2019 e ficado dois anos sem partido, tende a alterar esse padro nas eleies de 2022.

esperado um aumento de trocas partidrias nesta janela, especialmente em direo ao novo partido do presidente, o PL.

A incompetência, a irresponsabilidade e a covardia do governo municipal de Jeremoabo.

 Observem e analisem a entrevista que o secretário de Administração e Obras João Batista  Andrade concedeu a Rádio Jeremoabo FM:

"Segundo o Secretário, uma empresa está fazendo um estudo de impacto no trânsito Municipal e que irão acontecer algumas alterações nas vias da cidade para desafogar e para ordenar o trânsito. Dentro deste estudo, a Rua da Goela da Ema vai funcionar em uma única via, apensa subindo sentido Frescão a Caixa Econômica e os veículos que vierem sentido Banco do Brasil para o Bradesco, terão que adentrar na Rua da Alegria e retornar lá embaixo na conhecida Praça Raimundo José de Carvalho, conhecida Praça da jega.

                                                                         (...)

Na Goela da Ema, no lado da rua onde fica a “Loja de Binha” a calçada será ampliada concedendo mais espaço para circulação dos pedestres.", (site Jeremoabode Pedro Son).

Nota da redação deste Blog - Segundo o conteúdo da entrevista atualmente a Goela da Ema não está suportanto o fluxo diário de veículos, e tanto é verdade que o mesmo informou que com a mudança do tráfego só irá permitir " mão única", como também elargar onde calçada de Binha, concedendo mais espaço para pedrestes.

Com essa afirmativa simplesmente o super secretário de Obras e Administração, reconhece que a população de Jeremoabo ao transitar frente a Goela da Ema em frente a Loja de Binha, corre perigo de vida podendo ser acidentado a qualquer momento; ou seja a loja de Binha fica em frente a calçada indevidamente interdita a sua frente.

A pergunta que não cala: " Qual a força oculta que para beneficiar os familiares do servidor do Forum Leonardo Bitencourt de Hungria, a administração municipal não importa que seres humanos sejam acidentados, fiquem inutilizado ou morram?

Não acham que trata-se de uma irresponsabilidade, incompetência, covardia e até um atitude criminosa?

Cadê o MPE? Já que a Prefeitura, que deveria proibir o uso da calçada e da rua silencia em suas barbas: ao lado é a Secretaria de Obras e Administração. Ou seja, não tem como dizer que não viu e não sabe.







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