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terça-feira, julho 02, 2024

O conceito histórico de Estado moderno não conseguiu pegar na América Latina

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

1 julho 2024 Título: Promiscuidade A ilustração figurativa de Ricardo Cammarota foi executada em técnica digital vetorial em duas cores chapadas: imagem em preto e fundo em verde água. Na horizontal, proporção 17,5cm x 9,5cm, a ilustração, em estilo ícone figurativo, apresenta uma máscara de assaltante com furos nos olhos e boca brancos. Ao seu redor, vários elementos de representação de conexões digitais. No centro da testa da máscara tem um quadrado branco com as letras em preto, maiúsculas: AI

Ilustração de Ricardo Cammarota (Folha)

Luiz Felipe Pondé
Folha

Saudade do corrupto honesto. Bastava-lhe um punhado de dinheiro e uma gostosa. Hoje, a corrupção é sistêmica, profissional, tem marketing e governança. Logo haverá um MBA.

O Brasil está à deriva. Uma jangada ao sabor das tempestades. Dominado pelos salamaleques de autoridades promíscuas. Antes se tratasse de sexo, mas não, trata-se de simples falta de vergonha na cara regada a muito “blábláblá”.

CRIME ORGANIZADO – As pautas humanistas, elas em si importantes, quando transformadas em foco das instituições públicas, tornam-se justificativas para a pura inação regada a festas e eventos. Inação diante da principal ameaça à democracia — tema da moda —, do cadafalso dos brasileiros no cotidiano, do desespero com as instituições judiciais: o crime organizado.

O Estado está atravessado pelas acomodações ao crime organizado. O mercado também acomoda-se às demandas dos “novos players” —o capital criminoso.

Claro que esse é um drama mundial. A globalização do capital do crime é muito mais ágil do que a do capital legítimo —não vou entrar no debate sobre essa legitimidade aqui, porque cada vez mais será difícil a separação entre dinheiro limpo e dinheiro sujo no mercado mundial.

SERÁ “PATROCINADOR” – Sobre isso, aliás, o filósofo britânico John Gray, autor do excelente “Cachorros de Palha”, já disse que sua principal objeção ao mercado da biotecnologia regada a inteligência artificial é que um dos seus patrocinadores “premium” será o crime organizado.

Argumento elegante que desvia o foco da crítica do comum debate ético para a incomum consciência de que o mundo, como sempre, capitula —para além dos seus eventos festivos, cada vez mais parecidos com a Disney— diante da violência organizada de cada época.

O conceito histórico de Estado moderno, nascido lentamente na Europa depois de guerras religiosas devastadoras, não pegou na América Latina, com possíveis exceções nalguns países, por algum tempo.

NARCOTRÁFICO – A principal ameaça à democracia no Brasil é o narcotráfico, “player” na vida institucional do país, de lavagem de dinheiro no mercado a incursões sólidas e sustentadas nos agentes públicos de vários graus.

Fala-se muito da incursão das redes e plataformas na soberania do Estado brasileiro, com palavras pomposas, mas, na verdade, quem está destruindo a soberania do Estado brasileiro é o narcotráfico.

Todo mundo sabe disso, inclusive os bonitinhos que fumam um baseado. Fume um baseado, mas não pose de santa Teresinha, mesmo com as bênçãos dos cardeais do STF. O país está à beira de uma guerra civil silenciosa, mata-se gente a rodo, mais do que numa guerra, e tudo que o brilhante presidente faz é posar de papa dos oprimidos.

É TUDO PROMÍSCUO – Mas a promiscuidade do Estado brasileiro não está limitada à participação nos negócios do crime organizado. O comportamento promíscuo junto a empresários poderosos, suas festas, eventos patrocinados, viagens caras ao exterior para discutir um país ingovernável, onde se morre de fome, onde bandidos matam gente honesta — claro, existem os bonitinhos que acham que bandidos são vítimas sociais —, onde você não pode falar no celular na rua, onde quando você para no trânsito você espera algo pior do que o trânsito em si.

A política sempre se deu bem com a patifaria, o crime, a promiscuidade, porque todos eles transitam pelo poder.

PACIENTE TERMINAL – Nas últimas décadas, a corrupção aqui atingiu um nível tal que o paciente parece terminal. O problema é que uma sociedade terminal implica um processo terrível de dissolução.

Afora simpatias ideológicas, oportunismos diversos, vaidades ciclópicas, a confiança nas autoridades do Estado recua. Mas elas continuam brincando de príncipes nos seus castelos financiados sabe-se lá por quem — além, claro, dos nossos impostos pagos para nada.

O problema da erosão da soberania do Estado é que ele precisa, cada vez mais, se tornar violento e autoritário, cercando quem ele considera um risco, para manter a soberania. Perde em legitimidade, mas ganha em aniquilar a liberdade de pensamento. Resumindo a ópera: pune-se o cidadão comum, mas se negocia — o próprio Poder Judiciário — 
com os bandidos de estimação.


Ministros do Supremo deviam aproveitar o recesso para fazer uma bela autocrítica, mas….

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

A culpa é do STF - Espaço Vital

Charge do Duke (O Tempo)

Juliano Galisi
Estadão

Metade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) está em recesso até o dia 1º de agosto. De 2 a 31 de julho, ficam suspensos os prazos dos processos que tramitam na Corte.

Cinco ministros continuarão em atividade, para a análise de medidas liminares ou de teor urgente: Alexandre de Moraes, André Mendonça, Dias Toffoli, Flávio Dino e Gilmar Mendes.

PRESIDÊNCIA – Além deles, a presidência da Corte será intercalada entre o vice-presidente do STF, Edson Fachin, que comandará os trabalhos de 1 a 16 de julho, e pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que assume as funções de 17 a 31 de julho.

Ainda que esteja em recesso, cada membro da Corte pode atuar dentro de seu acervo, ou seja, os processos nos quais é relator. No entanto, a tendência é que, nestes casos, o andamento dos processos seja postergado para o início do segundo semestre.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A parada para o recesso serve para descanso dos ministros, mas poderia ser usada também para que cada um faça uma autocrítica sobre os erros e exageros que vêm sendo cometidos, a pretexto de salvar a democracia, que já tinha sido salva pelo Alto Comando do Exército. A quem interessa transformar o STF numa fábrica de falsos terroristas? 
(C.N.)

Marine Le Pen mais perto do poder e a instabilidade continua, a perder de vista

Publicado em 1 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Marine se isolou do pai para crescer na política francesa

Vinicius Torres Freire
Folha

O muro de contenção da enchente de ultradireita na França está mais do que rachado. Tem buracos relevantes e pedaços feitos de areia, a julgar por declarações dos líderes dos partidos de centro e das minoritárias centro-direita e direita tradicional. Caso o eleitorado aceite as indicações das lideranças, pode ser que a Reunião Nacional (RN) de Marine Le Pen fique mais perto de uma maioria na Assembleia Legislativa, ainda muito difícil.

Esse é o resultado político mais significativo do primeiro turno da eleição legislativa. Como previam as pesquisas, a RN teve cerca de 33,2% dos votos. A Nova Frente Popular, coalizão de esquerda, 28,1%. O Juntos, coalizão liderada por Emmanuel Macron, presidente da República, ficou com 21%. O Republicanos, da velha direita tradicional, gaullista, teve 10%.

SEGUNDO TURNO – Tais números dizem algo da febre, mas não dão a temperatura precisa do resultado. Na eleição francesa, elege-se um deputado por distrito. Se o candidato não tiver mais de 50% dos votos, vai para um segundo turno com os adversários que tiverem mais de 12,5% dos votos. Cerca de 500 distritos devem ter segundo turno, no domingo que vem (7).

Em eleições para presidente ou para a Assembleia Nacional, desde 2002 forma-se uma “frente republicana” a fim de barrar a vitória da ultradireita. No caso das eleições legislativas, o plano de barragem é fazer com que os candidatos que tenham chegado em terceiro lugar em seu distrito desistam da disputa e apoiem o adversário com mais chance de vencer a ultradireita.

Neste 2024, a situação se complicou.

INDEFINIÇÃO – Macron e seu primeiro-ministro, Gabriel Attal, disseram que os candidatos do Juntos que chegaram em terceiro lugar devem desistir em nome de alguém que “defenda como nós os valores da república” (contra a ultradireita, contra a RN). Mas não deixam claro se o apoio deve se estender aos candidatos da França Insubmissa (LFI), partido majoritário e mais radical da coalizão de esquerda (que inclui o Partido Socialista, partidos ecologistas e o ora suave Partido Comunista).

Os partidos aliados de Macron, da pequena centro-direita, pedem também votos “republicanos”, mas excluem explicitamente candidatos da LFI.

O Republicanos declarou que o “macronismo morreu”, mas não recomendou voto. Aliás, assim que Macron dissolveu a Assembleia e convocou eleições, parte do Republicanos se bandeou para a RN, da ultradireita.

SALADA ESQUERDISTA – A recusa do voto na Nova Frente Popular se deve ao fato de que essa salada esquerdista é dominada pela França Insubmissa (LFI). A LFI é, por sua vez, liderada por Jean-Luc Mélenchon, ex-trotskista, ex-socialista e fundador do partido de esquerda de mais sucesso (embora não muito grande), deste século.

A fim de evitar rejeição, os líderes dos demais partidos coligados vêm alegando que Mélenchon, figura controversa e “radical”, não seria líder de nada em um eventual governo da esquerda.

O programa da Nova Frente Popular é esquerda padrão, ora algo chocante para a maioria da França: aumento de gastos, de impostos sobre ricos, de benefícios sociais e do salário mínimo, estatizações, revogação das reformas previdenciárias.

DIREITA PALATÁVEL – Por outro lado, com um eleitorado ora mais conservador e mais preocupado com imigração e segurança, a ultradireita se torna mais palatável. A RN é uma mutação da Frente Nacional, partido filonazista do pai de Marine, Jean-Marie Le Pen.

Marine mudou o nome do partido, excluiu filonazistas e antissemitas mais vocais, o pai inclusive, e baixou o tom contra a União Europeia.

Ainda que recomendações de voto evitem a formação de uma maioria da ultradireita, é muito provável que o parlamento fique ao menos rachado em terços. O governo seria, pois, minoritário. Assim, a instabilidade deve prosseguir, a perder de vista.


A que erros do Supremo o ministro Fachin está se referindo ao fazer críticas?

Fachin defende “comedimento” e “virtude da parcimônia” do Judiciário

Até agora, nenhum ministro respondeu às críticas de Fachin

Carlos Newton

Já era esperado. Um belo dia, algum dos ministros do Supremo Tribunal Federal iria acabar fazendo uma autocrítica sobre a necessidade de comedimento e compostura ao Judiciário. E isso aconteceu justamente nesta sexta-feira, dia 28, quando era encerrado o festivo Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo ministro Gilmar Mendes.

Coube ao vice-presidente Edson Fachin, que declinou do convite para ir ao Fórum, mandar um duro recado aos demais ministros, ao destacar que “comedimento e compostura são deveres éticos, cujo descumprimento solapa a legitimidade do exercício da função judicante”.

ABISMO INSTITUCIONAL – Fachin foi adiante e acrescentou que “abdicar dos limites é um convite para pular no abismo institucional”, dizendo que estava cético em relação à capacidade dos tribunais processarem suas diferenças.

“Creio não estar sozinho aqui: em momento de mudanças sociais intensas, cabe à política o protagonismo, ao Judiciário e às cortes constitucionais, mais especificamente, a virtude da parcimônia: evitar chancelar os erros e deixar sedimentar os acertos, sempre zelando pela proteção dos direitos humanos e fundamentais”, disse.

As colocações de Fachin são claras, graves e irrespondíveis. Quatro dias depois, reina um silêncio protocolar, nenhum dos outros dez ministros fez o menor comentário a respeito.

MUITA COISA ERRADA – Engana-se quem pensa que Fachin estivesse se referindo especificamente ao macroevento de Lisboa, que este ano bateu recorde, recebeu mais de 160 autoridades brasileiras e pretende se transformar no maior espetáculo da Terra, deixando no limbo o cineasta Cecil B. DeMille.

Muito além do “Gilmarpalooza”, Fachin estava se referindo ao Supremo como um todo. Note-se sua ênfase. Ao reforçar a virtude da parcimônia, o ministro frisou que é preciso “evitar chancelar os erros e deixar sedimentar os acertos, sempre zelando pela proteção dos direitos humanos e fundamentais”.

E a que erros estaria se referindo Fachin? Ora, não faltam equívocos na trajetória recente, a começar pela Súmula 606, que veta habeas corpus para exame de possível erro judiciário cometido por decisão individual de ministro, de turma ou do próprio plenário.

OUTROS ERROS – Fachin pode estar se referindo também ao gravíssimo erro cometido em 2019, quando o STF transformou o Brasil no único país da ONU que não prende criminoso condenado em segunda instância, quando se esgota o exame do mérito da questão. Na ocasião, Fachin foi contra a decisão que libertou Lula da Silva.

Mas participou de outro erro grotesco, em 2021, quando ele próprio inventou a incompetência territorial absoluta em causas não-imobiliárias, para anular todas as condenações de Lula.

Depois disso, Fachin tem participado de outros erros clamorosos, como as condenações de invasores dos três poderes em 8 de janeiro, transformando pés-de-chinelo em terroristas merecedores de 17 anos de reclusão e uma enorme multa em dinheiro.

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P.S. 
– Em tradução simultânea, Fachin não é melhor nem pior do que os demais ministros. Todos os onze, sem exceção, têm culpa no cartório por erros judiciários que estão sedimentados. Como dificilmente eles farão autocrítica, poderiam, pelo menos, parar de errar daqui para a frente, cancelar a súmula 606 e voltar a prender criminosos após condenação em segunda instância, como os demais 192 países da ONU. É uma situação vexaminosa e que não tem mais sentido em ser mantido, pois Lula está solto e não precisa mais dessas decisões sob medida, digamos assim. (C.N.)

Lula se acostumou tanto a mentir que agora não sabe mais dizer a verdade

 


Brasil Soberano e Livre: Piada do Ano: Lula diz que não é dono do triplex  no Guarujá

Charge do Alecrim (Arquivo Google)

Deu no Estadão
(Editorial)

O Brasil já está tão habituado a ter sua inteligência ofendida pelo sr. Lula da Silva que passou sem causar a devida estupefação o discurso que o presidente da República fez na posse de Magda Chambriard na presidência da Petrobras. Linha após linha, ali está, documentado para a posteridade, até onde a mendacidade de Lula é capaz de ir para adulterar a realidade na ânsia de reescrever a história e adaptá-la a seus devaneios.

Esse nosso Hesíodo de fancaria quer fazer o País acreditar que os tenebrosos governos lulopetistas foram, na verdade, a época de ouro do Brasil e que, se a Lava Jato não tivesse aberto a caixa de Pandora, ainda estaríamos cercados de pastores e ninfas numa Arcádia onde reinaria a felicidade absoluta.

MILHARES DE EMPREGOS? – Disse o Guia Genial dos brasileiros que a Petrobras era a ponta de lança de um inebriante desenvolvimento nacional durante o mandarinato lulopetista.

Por exemplo, o demiurgo festejou a criação, naquela época, de milhares de empregos com o impulso que deu à indústria naval, tendo a Petrobras como única cliente, “para atender à demanda intensa de um período de ouro”.

Se piada fosse, não teria graça. Não sendo, é uma agressão aos fatos: como se sabe, grande parte dos estaleiros está abandonada em razão da evidente incapacidade do setor de concorrer com a indústria estrangeira – de resto um resultado óbvio diante da obtusa exigência de conteúdo nacional e da ausência de mão de obra qualificada, entre outros fatores que Lula e os petistas, na sua megalomania, ignoraram.

E A CORRUPÇÃO – E aqui nem se está falando na corrupção desbragada que esse projeto ensejou. Mas Lula tratou de tocar no assunto fazendo questão de violentar a memória coletiva nacional, não só ao negar que tenha havido corrupção, como ao responsabilizar pela destruição da empresa aqueles que denunciaram a corrupção.

“Com o falso argumento de combater a corrupção, a Operação Lava Jato mirava, na verdade, o desmonte e a privatização da Petrobras”, disse Lula.

E então, no melhor estilo lulopetista, o presidente atribuiu essa suposta ofensiva contra a Petrobras, capitaneada pela Lava Jato, à “elite política e econômica deste país”, que segundo ele “não tem nenhum compromisso com a soberania do Brasil e a vida do nosso povo”.

BRASIL GRANDE – Ou seja, na mitologia de Lula, a “era de ouro” do Brasil e da Petrobras foi subitamente encerrada quando uma tal “elite” decidiu destruir o País. Lula foi claríssimo:

“Eles querem que o Brasil seja pobre, eles querem que o Brasil seja pequeno, eles querem que o Brasil não possa tratar de seu povo. E nós queremos o Brasil exatamente ao contrário. Um Brasil grande, um Brasil rico e um país capaz de cuidar do seu povo com a dignidade que cada ser humano merece”.

Mas os brasileiros não têm mais com o que se preocupar. “Aqui estamos, de volta, para reconstruir a Petrobras e o Brasil”, anunciou Lula, triunfante, como se sua parolagem bastasse para que o País esquecesse que, na longa e tenebrosa era do lulopetismo no poder, a Petrobras praticamente quebrou e o Brasil empobreceu.

SEM LIMITES – Deu muito trabalho para interromper a razia promovida por essa turma, impondo limites de governança à Petrobras e de gastos para o governo. Em outras palavras, são esses limites que Lula quer demolir, em nome, segundo ele, da “realização de um sonho do povo brasileiro”.

Mas, é preciso admitir, há um trecho no discurso em que Lula, ainda que involuntariamente, está coberto de razão. É quando ele diz que “a desgraça da primeira mentira é que você passa o resto da vida mentindo para poder justificar as mentiras”.

Ele se referia à “leviandade das denúncias contra a Petrobras”, mas poderia perfeitamente, caso se tornasse subitamente honesto, estar se referindo a si mesmo.

PEDIR DESCULPAS – E Lula também está corretíssimo quando diz que é inútil esperar que pessoas levianas “tenham a coragem de pedir desculpas pelo engano cometido”, porque “o pedido de desculpa é uma demonstração de grandeza, e os acusadores não têm grandeza para pedir desculpa pelos erros que cometeram”.

Exato: se alguém está esperando que Lula afinal reconheça os incontáveis e brutais erros que cometeu, é melhor esperar sentado

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – No editorial enviado por Mário Assis Causanilhas, ficou faltando o Estadão falar sobre a falência da Sete Brasil, a macroempresa estatal criada por Lula e que virou central de corrupção. Quanto a Hesíodo, foi um dos maiores poetas gregos da Idade Arcaica. Viveu aproximadamente no ano 800 a.C. na Beócia, no centro da Grécia. Passou parte de sua vida na sua cidade natal, a aldeia de Ascra. (C.N.)


segunda-feira, julho 01, 2024

Promessas Vazias e Ação Ineficaz: A Frustração com os Vereadores de Jeremoabo

 

                                            Foto Divulgação -     Royalty Free


Há uma grande frustração em relação à atuação dos vereadores de Jeremoabo em dois casos específicos: a demolição do Parque de Exposição e o concurso público promovido pelo município. No caso da demolição, os vereadores fizeram barulho e prometeram ação, mas no fim, parece que o assunto foi esquecido sem resultados concretos. Quanto ao concurso público, houve denúncias de fraudes e promessas de representação ao Ministério Público, mas até agora, nada foi concretizado.

A crítica central parece ser que os vereadores estão mais preocupados com promessas e discursos do que com ação efetiva e fiscalização real. A sugestão de que eles  apostaram nos festejos juninos para desviar a atenção do público é um ponto interessante, sugerindo uma estratégia para minimizar o impacto negativo de suas inações.

A frase, "Quem tem com que me pague, nada me deve", indica uma confiança de que os responsáveis eventualmente serão cobrados pelos seus atos. Isso sugere uma expectativa de mudança ou responsabilização nas próximas eleições, onde os eleitores poderão expressar seu descontentamento.

No geral, parece haver uma sensação de decepção e falta de confiança em relação aos representantes políticos locais, que foram eleitos para fiscalizar e agir em nome dos interesses da comunidade, mas que aparentemente não estão cumprindo plenamente esse papel.

“O FIM DE UM PESADELO

 

                                          Foto Divulgação - ISTock

 Jamais devemos desejar o mal a quem quer que seja, inclusive, aos nossos maiores desafetos, e embora não seja do tipo que entrega tudo a Deus, atribuo a cada um o dever de enfrentar a “Lei do Retorno” ou “colher da mesma semente que plantou”, nada além disso, tendo o tempo, como sendo o Senhor de cada momento, pois já vi muitos egos exacerbados se calarem em razão das colheitas, próprias das semeaduras realizadas no passado de cada um, também já vi muitos pedidos de ajuda à aqueles que outrora foram ignorados, mas nada a estranhar, apenas a vida nos moldando em torno de suas adversidades, que embora nem sempre explícitas, fazem-se presentes no dia a dia de cada um, e embora não seja uma regra ou norma prescritiva, já que lhe permite escolher entre o “pode e deve”, e assim, poder escolher o que fazer e decidir, tomando a atitude que melhor lhe aprouver, sem que isso, o afaste da responsabilidade de arcar com as consequências da atitude tomada, bem como, poder colher os louros de cada colheita, acaso a atitude tomada tenha sido acertada. A vida é uma jornada de incertezas, traçada sobre trilhas desconhecidas, é um trem que só lhe permite embarcar uma única vez, da mesma forma que somente há um desembarque; você pode se dar ao direito de dormir, mas ele não para, pois outros estão chegando para embarcar, enquanto muitos outros estão desembarcando, esse é o chamado trem da vida, que se alimenta do tempo, seu único combustível. Nesta jornada de contagem decrescente, o seu tempo diminui a cada dia que passa, mas para muitos, vangloriam-se estar aumentando a idade, não sabendo eles que apenas estão caminhando para o desembarque, zerando o tempo de caminhada que foi atribuído a cada um, já que se fosse ao contrário, estaríamos nos eternizando ao vivermos por tempo ilimitado. Podemos assim entender que chegamos em um trem em movimento e nele construímos nossos propósitos de vida, definindo missão e visão para entendermos o hoje e o que queremos no nosso amanhã, imbuídos da “mentalidade de risco” para entendermos que nem todo risco deve ser visto como sendo algo negativo, mas como sendo a probabilidade de eventos adversos que poderem surgir na caminhada, cabendo a cada um, atentar para a execução de seus propósitos, rever suas estratégias, checar os resultados e analisar suas escolhas, pois a vida não tem regras impositivas, ela te dá o livre arbítrio para escolher, e neste momento, eventualmente deixe o alto ego e a paixão falar mais alto do a razão, o risco que era apenas uma incerteza se materializa em fato negativo e chega a cobrança. Vale aqui lembrar que jamais haverá mudança enquanto se repetem as velhas práticas (mesmices), pois a mudança é um reconhecimento da necessidade de melhorias contínuas sobre aquilo que já é eficaz e que se deseja alcançar a eficiência. Recuar não é sinônimo de fraqueza, mas sim, uma estratégia para alcançar seus propósitos no “momento apropriado”. 

Por: José Mário Varjão, em 01-07-2024

Nota da redação deste BlogO tema abordado envolve a flexibilidade da mente humana e a influência das crenças na nossa capacidade de adaptação. Alfred Binet, conhecido por desenvolver o teste de QI, destacou que nossa inteligência não é estática; ao contrário, ela pode ser moldada ao longo da vida por experiências, treinamentos e diferentes formas de aprendizado. Isso implica que podemos mudar e desenvolver nossa mentalidade conforme enfrentamos novos desafios, como o "Novo Normal" pós-pandemia.

Para efetuar mudanças significativas, é essencial partir de uma base existente e reconhecer a necessidade de transformação. Isso muitas vezes surge da insatisfação com o status quo ou do desejo por algo melhor. As crenças desempenham um papel crucial nesse processo, pois são as convicções que temos sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. Elas podem ser limitantes, quando nos impedem de alcançar nossos objetivos, ou possibilitadoras, quando nos capacitam a superar desafios e alcançar nossas metas.

Essas crenças são moldadas ao longo da vida, influenciadas por figuras de autoridade, como pais e professores, além de interações sociais e experiências pessoais. Para adaptar-se ao "Novo Normal", é fundamental identificar e modificar crenças que possam estar limitando nosso crescimento e aprendizado. Isso inclui deixar de lado mentalidades antiquadas que não servem mais aos desafios contemporâneos, promovendo uma mentalidade mais flexível e aberta às mudanças necessárias.

Em suma, a capacidade de adaptar-se ao "Novo Normal" requer uma mudança na mentalidade pessoal, onde reconhecemos a influência das nossas crenças e nos esforçamos para desenvolver uma visão mais adaptável e progressista da realidade.

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