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quinta-feira, maio 16, 2024

Águas enfim estão descendo e surgem cenas emocionantes do resgate de cães e de gatos

Publicado em 16 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Mais de 11 mil animais afetados pelas enchentes no RS foram resgatados |  Agência Brasil

Mais de 11 mil animais foram resgatados no Rio Grande do Sul

Vicente Limongi Netto

Emocionantes as imagens de centenas de gatos e cães, resgatados por incansáveis bombeiros e voluntários, no maltratado e sofrido Rio Grande do Sul. Não têm forças para latir. Resmungam choros. Estão sem rumo, perdidos. Parecem saber que jamais voltarão a rever seus donos. São animais de raça, vira latas, grandes, pequenos, gordos ou magros. Resistiram pendurados em galhos de árvores. Em janelas, telhados. Em cima de móveis, geladeiras ou carros. Ou mesmo dentro das águas das enxurradas. Nadando entre barro e lama.

REENCONTRO – Chegam aos abrigos batendo os dentes de frio. Com sede e fome. Olhos espantados. Recebem conforto, alimentação, remédios.

Uma cidade gaúcha em situação normal, acolhia 100 cães. Hoje, passam de 500. Donos de muitos dos cães e gatos estão dispersos pelo imenso Rio Grande do Sul. Partiram para o céu.

Tentam recompor a própria vida ou simplesmente não sabem onde seus animais de estimação estão. Se estão vivos ou foram tragados e levados pelas enxurradas. Adultos e crianças choram. Admitem a perda.  Alguns animais já foram adotados por outros corações bondosos. Quando o caos acabar. Quando o sol alto e forte voltar a brilhar. Quando os abraços serão de alegria. Quem sabe, cães e gatos poderão voltar a lamber seus donos. Pular e adormecer no colo deles. Com infinita, divertida e doce ternura.

ARRE ÉGUA!!! – Governo federal ajudando na reconstrução do Rio Grande do Sul e dos gaúchos. Maioria flagelados perdeu tudo. Calamidade que entristece o Brasil e o mundo. Contudo, Lula erra feio, nomeando para “ministro extraordinário” da crise, um ministro gaúcho. O falastrão e encrenqueiro Paulo Pimenta.

Não precisava Lula politizar o drama dos gaúchos. Pimenta vai criar atritos com adversários políticos. Vai, desde já, botar banca para ser candidato a governador. Desgostando muita gente, dentro do próprio PT. Nessa linha, as homenagens” ao Pimenta começaram.

Uma delas, que certamente deixará Pimenta radiante, é que a égua resgatada no terceiro andar de um prédio, ganhou o nome sugestivo de Pimenta.

Está ficando claro que o lulismo talvez não sobreviva a Lula, ao contrário do bolsonarismo

Publicado em 16 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Tarcísio de Freitas e Lula -- Metrópoles

O olhar de Lula indica que com Tarcísio a briga será dura

Mario Sabino
Metrópoles

Você já deve ter lido que a última pesquisa Qaest mostra que 55% dos entrevistados acham que Lula não merece mais uma chance como presidente em 2026, enquanto 42% dos entrevistados acham que ele merece, porcentagem menor do que a dos eleitores que votaram no chefão petista no primeiro turno da eleição de 2022.

O verbo utilizado foi exatamente este: merecer. Merecimento, no caso, é ter reconhecido o direito a algo de bom ou de honroso por causa das suas qualidades e realizações.

MAUS ANTECEDENTES – Se para mais da metade dos entrevistados, Lula não merece nova chance, é porque lhe faltariam bons requisitos para tanto— e lhe sobrariam, portanto, maus antecedentes.

Por que Lula não mereceria mais uma chance? Incompetência, desonestidade, ideologia, partido, idade, tudo isso ao mesmo tempo? É uma pergunta que a pesquisa não fez e deveria ter feito, na minha humilde opinião.

A conclusão possível é de caráter geral: o chefão petista perdeu força no eleitorado da órbita ideológica mais próxima a ele, embora isso não signifique que deixará necessariamente de contar com a mesma quantidade de votos em 2026, se vier a ser candidato. Tudo vai depender, obviamente, de quem serão os candidatos que estarão na disputa.

BOLSONARO – A pesquisa Qaest mostra que a rejeição a Jair Bolsonaro vai a 54%, a maior entre os nomes apresentados aos entrevistados (Lula tem 49%), e ele contaria com 39% dos votos, na hipótese remotíssima de ele ser candidato. Ou seja, é o melhor adversário para o chefão petista.

A julgar pela pesquisa, o pior oponente para Lula seria, no entanto, um rebento do bolsonarismo: Tarcísio de Freitas. No embate direto entre os dois, se a eleição fosse hoje, Lula teria 46% dos votos contra 40% do governador de São Paulo. É uma diferença pequena quando se leva em conta que 39% dos entrevistados afirmaram não conhecer esse eventual candidato da direita.

A pesquisa tem outra má velha para Lula. O ministro Fernando Haddad é, depois de Jair Bolsonaro, o segundo nome mais rejeitado. Metade dos entrevistados não votaria nele. É mais uma prova de que o lulismo é mais forte do que o petismo e, consequentemente, de que o petismo depende do lulismo.

OUTROS NOMES – Já o bolsonarismo tem um legado de nomes com luz própria, como demonstram, além de Tarcísio de Freitas, Ratinho Jr., Romeu Zema e Ronaldo Caiado, que antecede o fenômeno bolsonarista, mas está em idêntica frequência ideológica e foi impulsionado por ele. Há também Michelle Bolsonaro, mas ela ainda está colada demais ao marido, tal como se infere pela sua alta taxa de rejeição.

À lâmina e ao cabo dos recortes da pesquisa, vai se sedimentando a constatação de que Jair Bolsonaro pode ter morrido eleitoralmente (há controvérsias), mas o bolsonarismo sobrevive a ele e se multiplica de forma edulcorada. E vai se concretizando a impressão de que o lulismo talvez não sobreviva a Lula por inexistirem herdeiros à altura no interior do petismo. Se ele não merecer uma chance em 2026, a esquerda terá um enorme problema.

Crianças infratoras precisam receber tratamento mais brando, para adaptação

Publicado em 16 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

A atriz Samara Felippo durante entrevista ao Fantástico sobre caso de racismo sofrido pela filha em escola

A atriz Samara Felippo conta o problema vivido pela filha

Hélio Schwartsman
Folha

Sempre um gentleman, Pierpaolo Cruz Bottini escreveu uma réplica à minha coluna “Vontade de punir” (3/5), sobre o caso de racismo numa escola de elite paulistana. O artigo é muito bom. Quase me convenceu a mudar de opinião. Quase.

Pier traça uma distinção forte entre o direito penal, campo em que ele concordaria com a ideia de que as sanções precisam ser mais moderadas quando aplicadas a menores, e a vida escolar, esfera em que a expulsão das garotas que perpetraram o ato de racismo estaria justificada. Tenho dificuldades com essa separação.

SOCIABILIDADE – O direito penal não é algo que nos foi um dia dado por Deus no alto do monte Sinai, mas um desenvolvimento —esperemos que para melhor— de mecanismos biológicos e culturais de promoção da sociabilidade que sempre existiram entre humanos. E não só humanos.

O princípio segundo o qual jovens devem ser tratados com maior tolerância transcende nossa espécie. Frans de Waal, que nos deixou há poucos dias, conta que até entre os ultra-hierárquicos babuínos —a extrema direita dos primatas—, macacos pequenos podem quase tudo, inclusive saltar na barriga de machos alfa sem ser incomodados.

É possível que a própria assimilação de regras sociais tenha como pressuposto um período de aprendizado no qual elas não são impostas de modo draconiano.

SEM EXPULSÃO – Mesmo tendo cometido um abjeto ato de racismo, as garotas são crianças e como tal deveriam ser tratadas, no direito e na vida. Uma sanção escolar precisa ser aplicada, mas não creio que devamos logo de cara usar a mais drástica delas, que é a expulsão.

A escola que opta por isso nega seu próprio DNA de instituição dedicada a ensinar, mais do que a punir.

Quanto à vítima, ela deve ser acolhida e receber solidariedade, mas não há como desfazer a agressão que sofreu. Ela terá de conviver com isso e com o racismo da sociedade, que, apesar de progressos recentes, não desaparecerá da noite para o dia.

Jeremoabo: prefeito suspende decreto e moradores falam em precipitação

 

Jeremoabo: prefeito suspende decreto e moradores falam em precipitação

Decisão do prefeito Deri do Paloma (PP) derruba decreto em vigor desde o último mês de fevereiro

Publicado quinta-feira, 16 de maio de 2024 às 17:14 h | Atualizado em 16/05/2024, 18:47 | Autor: Rodrigo Tardio
Em vigor desde fevereiro, decreto suspenso por Deri do Paloma (PP), tinha o objetivo de facilitar acesso a recursos federais e estaduais
Em vigor desde fevereiro, decreto suspenso por Deri do Paloma (PP), tinha o objetivo de facilitar acesso a recursos federais e estaduais - 




"Jeremoabo Lamenta a Perda de Espedito Soares Lima: Um Ícone de Nossa Comunidade"

 

6/05/2024

 "Jeremoabo Lamenta a Perda de Espedito Soares Lima:

Um Ícone de Nossa Comunidade"

Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV

RP: 9291/BA

Foto: Espedito Soares Lima



Compartilhamos a profunda saudade pela partida de Espedito Soares Lima, conhecido como seu “DÍ”, nosso amigo e irmão. Sua ausência deixa um vazio em nossos corações e uma imensa saudade em nossas vidas.

Espedito foi muito mais do que um amigo, era um verdadeiro irmão, alguém em quem podíamos sempre confiar e contar. Sua presença era luz em nossos dias, trazendo alegria, sabedoria e amizade sincera. Deixará uma marca indelével em todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Ex-funcionário público do Estado, Espedito dedicou anos de sua vida ao serviço como Escrivão do Cartório Crime da Comarca de Jeremoabo/BA, onde sua dedicação e competência eram reconhecidas por todos. Sua presença era sinônimo de integridade, gentileza e profissionalismo, sendo admirado por sua conduta exemplar e seu caráter íntegro.

Homem íntegro, excelente pai de família, grande esposo, funcionário respeitado por todos, amigo de fé, grande conhecedor das Leis, homem de fé e de total confiança em DEUS, mesmo na via crucies que teve que enfrentar. Juntos, trabalhamos por um bom período, como sacristão na Igreja Matriz de São João Batista, tendo como Pároco Mons. Francisco.

Seu Dí, deixa sua esposa Ana, casal de filhos: Elisana e Laninho (casado) e uma netinha. Para angustia de todos e dos amigos, seu Dí deixa uma tia de 98 anos, chamada de Maria conhecida como Dinha, católica fervorosa, a qual era tratada pelo mesmo como sua mãe. Ela pelo seu lado, está chorando amargamente sua partida, tratado como seu filho, seu companheiro e, como diz ela meu tudo. 

Seu Dí, foi autor de vários poemas, compôs letras musicais com o seu colega de trabalho, cantor e compositor, nosso grande amigo Ery de Carvalho, aonde Ery chegou a gravar dois CDs. Em sua trajetória de vida, certa época, o mesmo candidatou-se ao pleito como candidato a Vereador, não obtendo a votação necessária que lhe desse a condição de representar à altura a comunidade Jeremoabense. Já dizia o velho político mandatário de Jeremoabo o Cel João Sá, que na política de Jeremoabo, as cadeiras haviam de cair e as trepeças de subir. Os homens de bem que procuram respeitar o próximo com dignidade, estes são tidos como mão de figa, casquinha, ou mesmo, não representam nada em comparação aos que se beneficiam com a miséria dos outros na compra e venda de votos. Com toda sua simplicidade, agradeceu a Deus por não ter sido eleito, para não ter que presenciar o que estava ao seu redor.

Seu legado perdurará através das memórias afetuosas que compartilhamos e do exemplo de retidão que nos deixou. Expressamos nossas mais sinceras condolências à família e amigos de Espedito Soares Lima, em especial aos colegas do Fórum Dr. Jonas de Carvalho Gomes, neste momento de profunda tristeza e saudade. Que sua alma descanse em paz.

Em nome da Família JEREMOABO TV, rogamos ao nosso DEUS o descanso eterno, aonde nos solidarizamos com todos os familiares.

INFORMATIVO

O corpo de Espedito Soares Lima, será velado em sua residência, sita à Rua Duque de Caxias, ao lado do Cartório.

O sepultamento será às 10:00hs no Cemitério Alto Bonito "SECOF".


POEMA

MEU JERE (moabo) – Espedito Lima

MEU JERE!

Foto: Família. "Serra da Santa Cruz"

Eu hoje vim aqui, no teu monte, na tua serra, do cavaleiro, do vaqueiro e da cruz, do Chico e do gato, contemplar-te, te ver e recordar:

Do teu tempo de criança, do teu primeiro caminhar, do teu chorar e do teu sorri; 
Da época das tuas casas de taipa com chão batido e cores da cal ou coloridos rústicos; 
Das tuas olarias, a fabricarem adobes, tijolos, ladrilhos e telhas, agora, para residências mais avançadas, com o uso das carnaubeiras, para sustentação de caibros, ripas e cobertura;
Dos teus casarões, revestidos, às suas frentes, com azulejos coloridos e de origem portuguesa;
Das tuas cozinhas com fogão de lenha, sobre trempe, panela de barro com carne e feijão, a chaleira com água fervendo e o café torrado no velho caco;
Dos barris com água sobre o lombo do jumento, apanhada lá nos cajueiros ou da caixa-d’água, para encher banheiros, potes, porrões e moringas; 
Das roças, de mandioca e aipim, batata, de milho, feijão e arrozal ao teu redor; 
Da lama, na rua, passeios e calçadas nos meses do inverno - maio, junho, julho e agosto e no verão, nas trovoadas, seu rio cheio, o vaza dos barris e irapiranga ou vermelho; 
Do seu povo sempre hospitaleiro, guerreiro, amigo e ordeiro; 
Das tuas festas, na cidade e no interior, com reza, novenas, festejos e casamentos arranchados; 
Da tua casa de força, de onde era gerada sua energia, para te alumiar e te fazer mais bonita ao seu estilo de cidade interiorana;
Dos piqueniques aos domingos e feriados, nos sítios ou na beira dos seus próprios rios; 
Da espera o ano inteiro, de sua grande festa, a do seu padroeiro, de João, o Batista, o grande precursor, do Deus que é verdadeiro, com ramo, leilão zabumba, noiteiros, alvoradas, girândolas, fogos de vara, bolo, canjica, pamonha e milho assado; 
Dos seus natais, com pastoril disputado entre o azul e encarnado, com fervor e muito brio; 
Dos seus bailes na filarmônica, frequentada pela sua sociedade, a elite antiga, animados pela banda 24 de junho, formada por rapazes, moços e velhos, inclusive alfaiates; 
Suas vendas, seus botecos, sua feira livre e seu grande mercado em estilo colonial, bela obra, literalmente destruída;
Das aves que encantavam sua cidade, com sua sonorização, pelas manhãs e tardes, principalmente as cigarras, além das andorinhas que se aninhavam na sua igreja matriz;
Seus patos a atravessarem suas artérias, como se fossem verdadeiros transeuntes, em passos lentos, calculados, como a desfilarem civicamente em dia solene;
Seus carros de boi, com o zunido de suas rodas, de madeira e circundadas por aros de ferro, a passar pela tua cidade, pelas manhãs e tardinhas, transportando quase tudo.

AH, MEU JERE!
Também recordo: 
Que fostes das cruzadas e das missões, dos intendentes, coronéis e capitães; 
Dos bravos e inteligentes, da música e poesia, como também assim, um exímio orador, da velha freguesia;
Seus missionários que viviam com seus índios e que não foram, da velha igreja, seus incendiários;
Dos que jamais ousaram um dia, serem varões da covardia, abraçaram sempre a vitória, que com honra e glória, festejavam sua história;
Dos parques e dos circos, partidas de futebol, do cinema e matinês, nas tardes dos seus domingos;
Das serestas pelas madrugadas, com seus velhos cancioneiros, dos grandes violonistas, que sempre foram seus parceiros;
Do seu estábulo, na entrada da tua cidade, lá na corrente, é verdade, que saudade que agente sente, é um passado que se foi, mas continua no presente;
Dos seus regos e riachos, da sua pedra furada com frondosas árvores, muito aconchegante e bastante procurada;
És tu, a nossa terra, nosso colosso, nosso rincão, nosso berço, nosso pai e nossa mãe, nosso cunhado e nosso irmão;
Nosso sobrinho, nosso genro, nosso sogro, nossa sogra e nossa nora, o marido e a mulher, a casa onde vivemos, o torrão onde moramos, nosso novo e nosso velho, aquele a quem tanto amamos.
O seu hino lhe encanta, sua bandeira te acalenta e seus brasões lhe fortalecem, pelo teu povo és honrado e por todos os seus filhos exaltado, no presente e no passado. 
Por fim, 
Salve!
Ó terra da Jerimum e da Jurema, do teu 06 (seis) de julho, comemorado todos os anos, desde 25, com muito brilhantismo e orgulho.


Lula quer um Estado grande e gastador, no estilo Dilma. mas esquece o fracasso dela


Tribuna da Internet | Terceiro governo Lula é como os de Dilma: quanto mais  intervenção, melhor

Charge do J.Caesar (Veja)

Fabiano Lana
Estadão

Trazer de volta um Estado grande e gastador, a filosofia que norteava os tempos de Dilma Rousseff, é o que está por trás da mudança no comando da Petrobras. O problema é o dia seguinte de inflação e recessão. E não há dúvidas de que Lula sonha com a volta do milagre do crescimento econômico de 2010, quando o PIB brasileiro avançou 7,5% numa onda de otimismo que contagiou a população.

 Era um período de um Brasil revigorado, quando havia a ilusão de que as grandes obras, incluindo estradas, refinarias, plataformas, estariam em todo lugar trazendo prosperidade e vida eterna ao petismo.

GASTO É VIDA – Essa aspiração do “gasto é vida”, em frase atribuída à então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, é o que está por trás da mudança de comando da Petrobras ou mesmo na pressão pela queda dos juros determinados pelo Banco Central. O que não se conta é a página seguinte dessa miragem: a recessão de 2015 e 2016 com uma queda acumulada de 7,8% do PIB. Crise da qual ainda não nos recuperamos.

O Brasil grande lulodilmista previa uma série de obras que seguem inacabadas ou nunca saíram do papel: as ferrovias Transnordestina e Fiol, a Refinaria Abreu e Lima (que hoje funciona parcialmente), as refinarias premium no Maranhão e no Ceará, o trem-bala entre Rio e São Paulo, e uma série de obras que viraram ruínas ou belos projetos engavetados.

As que ficaram prontas ainda falta muito para o benefício que se pretendia: a transposição do Rio São Francisco, por exemplo.

CORRUPÇÃO GERAL – O período gastador resultou também em toda a corrupção que foi desnudada na operação Lava Jato, mas que a propaganda política atual tenta dizer que não ocorreu. Verdade que os abusos, ambições e vaidades dos integrantes da operação ajudaram para que qualquer ação de combate a crimes envolvendo o Estado hoje seja acusada de “fascismo”.

O petismo, em seu DNA, não acredita na ação privada a partir de marcos jurídicos claros e bons ambientes de investimento. Prefere uma economia conduzida por um Estado forte a contratar obras de grandes empreiteiras.

Um tipo de sociedade preconizada por economistas como John Maynard Keynes, com sua fé em obras públicas e juros baixos a reerguer uma nação. Curioso é que no Brasil, mesmo os empresários também se viciaram em proteções e benesses do Estado a ponto de nossos produtos manufaturados, atualmente, com as exceções conhecidas, tenham dificuldades de competir com o que chega de fora.

FALSIFICANDO KEYNES – De fato, é preciso dar o crédito, as ideias de Keynes foram fundamentais para o planeta se recuperar da grande depressão de 1929, no pós-segunda guerra, e mesmo na crise de 2008.

A questão é que Keynes prescreveu um remédio que funcionou razoavelmente em situações específicas, de crise e depressão, mas que se mal aplicado pode provocar uma crise inflacionária que prejudica sobretudo os mais pobres. A América Latina, em especial, padece desse mal.

Nesse sentido de keynesianismo mal interpretado, é resquício da era Dilma a pressão sobre o Banco Central. Até hoje paira a suspeita de que a instituição, naquele período, se curvou aos desejos da presidente e baixou os juros mais do que deveria.

DILMA FRACASSOU – O objetivo seria a aceleração dos investimentos. Ocorreu que após cerca de duas décadas de relativa estabilidade (fora o pico da transição entre FHC e Lula), a alta de preço superou os dois dígitos, assim como o desemprego. A era Dilma fracassou, isso é um consenso.

Mas, na fábula petista, o dilmismo falhou não pelos seus equívocos econômicos. Mas pela falta de habilidade política de uma presidente sempre boicotada por raposas como Eduardo Cunha ou Aécio Neves.

Enquanto isso, os promotores e o juiz da Lava Jato, Sergio Moro, cuidavam de paralisar o país. É uma história ótima para se contar para os convertidos. Para que não precisem lidar com o fracasso. O risco é acreditar nela e repetir o desastre.

HADDAD ACUADO – Nessa nova vitória do desenvolvimentismo estatal, com a queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a peça que não se encaixa é a do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Se Lula o escolheu para de fato equilibrar as contas, é porque por algum motivo não apostou todas as fichas no dilmismo revivido.

Mas, de fato, a cada dia o ministro perde um pouco mais de seus instrumentos para entregar o que se comprometeu.

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