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segunda-feira, maio 13, 2024

Cemitério Municipal de Jeremoabo: Um Desrespeito com a Vida e a Morte

 





Cemitério Municipal de Jeremoabo: Um Desrespeito com a Vida e a Morte

Em Jeremoabo, a dor da perda se intensifica com a falta de dignidade no local onde os entes queridos são sepultados. O Cemitério Municipal se assemelha a um matagal, tomado pelo carrapicho que se agarra à roupa e à pele dos visitantes, causando incômodo e até mesmo feridas. A vegetação alta e densa cria um ambiente propício para a proliferação de cobras, escorpiões e mosquitos da dengue, colocando em risco a saúde dos presentes.

A falta de iluminação também é um problema grave. Com apenas um poste e uma única lâmpada, mesmo que em funcionamento, o local se torna praticamente intransitável à noite. Isso impede que as famílias realizem velórios e sepultamentos durante a noite, mesmo quando desejado, privando-os da oportunidade de um último adeus em um momento mais tranquilo e íntimo.

Essa situação precária do Cemitério Municipal de Jeremoabo demonstra um profundo desrespeito com a vida e a morte. A falta de infraestrutura básica, como capinação, iluminação adequada e controle de vetores, coloca em risco a saúde dos visitantes e impede que as famílias realizem seus rituais de luto com dignidade.

É inadmissível que os moradores de Jeremoabo sejam submetidos a essa situação vexatória. As autoridades municipais precisam tomar medidas urgentes para recuperar o local, garantir a segurança e a saúde dos visitantes, e oferecer um espaço digno para as famílias se despedirem de seus entes queridos.

Exigimos:

  • Capinação regular do cemitério para eliminar o carrapicho e outros matos.
  • Instalação de iluminação adequada em todo o local, permitindo velórios e sepultamentos noturnos.
  • Implementação de medidas de controle de vetores para combater cobras, escorpiões e mosquitos da dengue.
  • Manutenção constante do cemitério, garantindo um ambiente limpo e seguro para todos.

A comunidade de Jeremoabo merece um cemitério digno, onde a dor da perda seja respeitada e os entes queridos possam descansar em paz.



Concurso público é suspenso após secretário responsável pela organização ser aprovado em 1º lugar.

 

Por Michel Gomes, Gustavo Martins, g1 Goiás e TV Anhanguera

 

Nota da redação deste Blog -  Concurso Público em Jeremoabo: Suspensão em Nazário gera apreensão

A recente suspensão do concurso público em Nazário, Goiás, após a aprovação do secretário responsável pela organização em 1º lugar, acende preocupações em torno do certame em Jeremoabo, Bahia.

Situação em Nazário:

  • Suspensão: A juíza Ana Tereza Waldemar da Silva suspendeu o concurso por "evidente suspeita de graves irregularidades".
  • Motivo: Aprovação do secretário responsável pela organização em 1º lugar em um dos cargos.

Preocupações em Jeremoabo:

  • Ação Cível Pública: O SINPORGER já ingressou com ação alegando supostas irregularidades, incluindo desrespeito à lei de licitação.
  • Histórico: A prefeitura de Jeremoabo possui histórico de problemas em concursos públicos, com anulações e denúncias.
  • Falta de transparência: Há questionamentos sobre a lisura e a transparência do processo seletivo.

Recomendações:

  • Acompanhamento: Candidatos e comunidade devem acompanhar o andamento do concurso e as ações judiciais.
  • Denúncias: Em caso de suspeitas, é fundamental denunciar às autoridades competentes.
  • Mobilização: A mobilização social é crucial para cobrar lisura e transparência no processo seletivo.

Conclusão:

A suspensão do concurso em Nazário serve como um alerta para Jeremoabo. É fundamental que as autoridades tomem as medidas necessárias para garantir a lisura e a transparência do certame, evitando que irregularidades prejudiquem os sonhos de 12 anos de espera dos candidatos. A comunidade também deve se manter vigilante e cobrar seus direitos.

Lembre-se:

  • A lisura e a transparência em concursos públicos são essenciais para a construção de uma sociedade justa e democrática.
  • A participação social é fundamental para cobrar a responsabilidade das autoridades e garantir o cumprimento da lei.

Para mais informações:

  • Leia a íntegra da decisão judicial que suspendeu o concurso em Nazário: [link para a decisão]
  • Acompanhe as ações do SINPORGER em relação ao concurso de Jeremoabo: [link para o site do SINPORGER]

É difícil imaginar como pagar a conta da reconstrução do Rio Grande do Sul

Publicado em 13 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Chuva deixa rastro de destruição no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina; veja fotos - Rádio Itatiaia

Tem muito trabalho pela frente, para reconstruir o Estado

Vinicius Torres Freire
Folha

O Rio Grande do Sul precisa de pelo menos R$ 19 bilhões para a reconstrução, diz Eduardo Leite (PSDB), governador do estado. O governo federal afirma que adotou medidas com “impacto de R$ 50,945 bilhões”. Há por aí estimativas de que o estado precisaria de mais de R$ 90 bilhões —contas de guardanapo.

Esses números não têm significado algum, até porque ninguém tem ideia do tamanho das perdas ou de como deve ser a reconstrução. O “como” é muito importante.

COMO PAGAR? – É fácil perceber a incongruência e a falta de significado dos números. Com os R$ 50 bilhões federais se pagam os R$ 19 bilhões gaúchos? Claro que não.

Do pacote federal, até R$ 35 bilhões podem ser aumento de crédito privado para pequenas empresas e agricultores. O governo federal vai colocar mais dinheiro nos fundos que cobrem perdas (calote) desses empréstimos bancários, o que pode facilitar empréstimos e torna-los mais interessantes. Parte desse dinheiro pode ser a fundo perdido, pois. Ainda com juros salgados, embora menores que os da praça, são financiamentos com carência de dois ou três anos e prazos de pagamento de seis a dez anos.

A fim de diminuir taxas de juros de algumas dessas linhas, o governo federal vai também doar até R$ 2 bilhões. Mas não dá para estimar quanto dinheiro virá daí, de resto dirigido apenas para empresas.

ANTECIPAÇÕES – Parte do pacote federal é apenas antecipação de pagamentos devidos (abono, Bolsa Família etc.), extensão do seguro desemprego ou do prazo de pagamento de imposto. No fim das contas, o dinheiro a fundo perdido não chegaria a R$ 8 bilhões em até dez anos, se tanto.

Não quer dizer que o governo federal seja malévolo ou inepto. É difícil arrumar dinheiro, enviá-lo ao lugar certo e evitar que espertos peguem carona na catástrofe.

Para quais projetos deve ir qualquer dinheiro que se arrume para a reconstrução? Haverá critério de planejamento ambiental para liberar verba, seja a fundo perdido ou via crédito? Quem vai fazer os projetos técnicos?

MAIS DÚVIDAS – Haverá planejamento econômico ou geográfico? Atividades decadentes, com retorno em baixa, deverão ter verba de reconstrução? Ou haverá algum incentivo e financiamento para renovação produtiva e relocalização?

Quem vai coordenar tudo isso? Instituições técnicas, em falta, ajudam a evitar bobagem; centralização, porém, ignora a criatividade e o conhecimento dos locais.

Por motivo de risco de vida, ambiental e econômico, não se pode reconstruir, sem mais. Parecem questões abstratas e frias, ainda mais quando se vê tanto sofrimento em carne viva. Sem pensar nisso, porém, vem besteira.

E A CONTA? – Quem vai pagar a reconstrução de infraestrutura (estrada, saneamento, energia), de escola e hospital? De quanto vai ser o auxílio emergencial para pessoas? Quanto dinheiro virá de crédito, quanto a fundo perdido? O dinheiro federal até agora não dá conta de nada disso (algo mais deve ser anunciado na semana que vem). De resto, não se sabe nem quanto dos bens privados têm seguro.

Leite quer deixar de pagar a dívida gaúcha com a União por dois anos. Daria uns R$ 3,5 bilhões por ano. Quer também outras autorizações para descumprir regras fiscais, mais duras com seu estado, um dos mais quebrados do país. Quer um fundo de financiamento subsidiado com recursos federais, como aqueles que beneficiam Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Os R$ 19 bilhões da estimativa inicial de Leite equivalem a uns 2,6% do PIB gaúcho. A receita do governo estadual foi de R$ 78 bilhões em 2023; R$ 4,7 bilhões foram para investimentos em obras e equipamentos, segundo o Tesouro Nacional.

PLANEJAMENTO – Mesmo que os R$ 19 bilhões de Leite sejam apenas a conta do reparo da infraestrutura, não parece ser assim um dinheiro impossível, gasto em dois ou três anos, talvez em parte financiado por crédito mais barato de instituições multilaterais internacionais.

 Assistência social (auxílio) e obras de reconstrução podem acelerar o crescimento, de resto, pagando parte da conta. Isso se houver planejamento, projeto e eficiência no gasto da ajuda e reforma do Orçamento estadual.

O problema é que essa numeralha que aparece em manchetes não quer dizer nada.


De 17 desembargadores, 13 se declaram impedidos em processo bilionário de falência


Novas intrigas movimentam disputa de R$ 4 bi entre herdeiros de João Lyra | VEJA

João Lyra, em foto com Dilma Rousseff e Gilberto Kassab

Eduardo Barretto
Metrópoles

Pelo menos 13 dos 17 desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) se declararam impedidos para julgar o processo bilionário de falência da Laginha, um dos maiores do país. A situação fez com que o desembargador à frente do caso pedisse, na última quinta-feira (8/5), que o julgamento vá para o Supremo Tribunal Federal.

O levantamento foi feito pelo gabinete do relator, desembargador Carlos Cavalcanti. Dos 17 magistrados do TJAL que analisam o processo falimentar da Laginha, 13 se declararam impedidos — por razões objetivas, como processos anteriores — ou suspeitos — por razões subjetivas, como amizade.

AÇÚCAR E ÁLCOOL – O grupo analisa a falência da Laginha, conglomerado de usinas de açúcar e etanol em Alagoas, além de uma dívida bilionária com a Receita Federal. Herdeiros do empresário João Lyra estão proibidos de se manifestar no processo da Laginha

“Admitir que um processo seja julgado por um tribunal em que a maioria de seus membros está impedida ou suspeita seria uma afronta aos princípios basilares do Estado Democrático de Direito”, escreveu o desembargador. Um magistrado se declarou impedido por ter apresentado queixa-crime contra 28 advogados que atuam no processo da Laginha. Outro já havia atuado no caso como procurador.

Nesses casos, a Constituição prevê que o julgamento cabe ao Supremo, para garantir a imparcialidade do processo. A decisão será tomada nos próximos dias pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – João Lyra era deputado federal, ligado ao grupo políticos de Fernando Collor. Morreu em 2021, aos 90 anos, e sua esperança é disputadíssima na Justiça, tendo como pretendente até Thereza Collor, ex-cunhada do político aposentado. (C.N.) 

“Parlamentares preferem remediar a prevenir”, afirma Gil Castello Branco

Publicado em 13 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Gil Castello Branco diz que a política funciona ao contrário

Evandro Éboli
Correio Braziliense

A catástrofe no Rio Grande do Sul fez os Poderes se mexerem. O Executivo decretou estado de calamidade e destinou recursos e uma série de ações para auxiliar os gaúchos. No Congresso Nacional, foi aprovada destinação de recursos e deputados e senadores passaram a anunciar verbas de suas emendas parlamentares para socorrer o estado. Até agora, porém, os parlamentares pouco se interessaram em atender a ações de prevenção e resposta a desastres ambientais. Julgam ser melhor politicamente sobrevoar áreas atingidas do que destinar recursos previamente.

Para o diretor executivo do Contas Abertas, Gil Castello Branco, os políticos parecem mais interessados em socorrer do que prevenir. O ganho político em se mostrar depois do desastre ocorrido é sempre maior.

Como avalia os valores de emendas destinadas a desastres climáticos, que não chegam a 0,2% do total desses recursos disponíveis para deputados e senadores?
Os números relativos às emendas parlamentares destinadas à prevenção e a respostas aos desastres são irrelevantes. A impressão que dá é que os parlamentares fazem uma leitura às avessas do ditado de que é melhor prevenir do que remediar. Digo isso porque a resposta aos desastres, depois de ocorrido, acaba sendo politicamente mais interessante aos parlamentares, que, com isso, vão aos locais da tragédia, oferecem sua solidariedade, prometem recursos, sobrevoam as áreas atingidas. Enfim, um ritual conhecido há décadas. 

Ou seja, as medidas preventivas não têm o mesmo interesse político. É isso?
Sim. Essas medidas preventivas não têm o mesmo impacto político das medidas de recuperação porque significam, muitas vezes, quando a situação já está normalizada, você ter que ir até a área sensível e remover as famílias daquelas regiões de alto risco. Isso gera desgaste para essas famílias, que habitam essas localidades, que por ali trabalham, é onde os filhos estudam, tem as creches próximas. Se mesmo durante as tragédias, como estamos vendo, as famílias custam e resistem a deixar os locais que estão atingidos, o que dirá quando a parte pior passar. E essa remoção precisa ser feita.

Com o que está se vendo, não há dúvida de que a prevenção minimiza esse drama. Como avaliar?
A prevenção é um trabalho muito maior para atenuar os efeitos desses fenômenos climáticos, que têm ocorrido em maior frequência e intensidade. Implicam emendas para adoção de diversas medidas, como contenções de encostas, fortalecimento da defesa civil, recurso para o aprofundamento dos leitos dos rios, para realização de obras de drenagem urbana, além da aquisição de satélites para melhorar a previsão de antecipação dessas tragédias. Há ainda a colocação de sirenes nas áreas de risco para avisar com antecedência o que irá acontecer e até um sistema que está gradativamente sendo implementado para o aprimoramento de aviso pelos celulares das áreas de risco.

Outra questão é que as obras de saneamento e drenagem tumultuam a cidade, algo que os políticos não gostam.
Obras como drenagem urbana transtornam o trânsito da cidade. A sensação é que as respostas aos desastres ocorridos oferecem resultado maior do que as medidas de prevenção. Precisamos reverter essa interpretação e voltar a acreditar que a prevenção é extremamente necessária. Tratam-se de tragédias previamente anunciadas, sabemos onde vão acontecer. O governo tem exibido um mapa, que apresentou a organismos da ONU, todo informatizado, para prever onde vão ocorrer essas tragédias até 2050. Vemos que tendem a acontecer sempre nos finais de anos ou nos primeiros meses subsequentes. E não conseguimos evitar que aconteçam.

O que essa tragédia está mostrando é que sem trabalho conjunto de todos os níveis de governo, não há solução. É o caminho?
Sim. Esse trabalho de prevenção tem que envolver a solidariedade permanente da União, dos estados e dos municípios. E não devem se mobilizar apenas durante a tragédia, como agora. É fácil entender porque municípios de pequeno e médio portes não têm condições de resolverem sozinhos essas questões. Faltam recursos humanos, técnicos e orçamentários para desenvolver projetos de contenção de encostas e drenagem urbana. Só com a colaboração dos estados e do governo federal é que isso pode ser solucionado.

O Ministério das Cidades promete auxiliar 200 municípios com projetos.
Isso, sim, é uma medida eficaz. Se depender apenas dos projetos vindo desses municípios, nada vai acontecer, porque nada acontece há décadas. É difícil imaginar, por exemplo, que uma prefeitura como São Sebastião, no litoral paulista, ou que cidades da serra do Rio, como Petrópolis e Teresópolis, ou de Minas Gerais e Bahia, e agora vemos no Rio Grande do Sul, todas passando por esse drama, tenham condições de resolver esses problemas isoladamente. É um trabalho conjunto e permanente.

Brasil é bom de ajuda, mas é preciso ser ainda melhor na prevenção de tragédias

Publicado em 13 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Nota pública | Enchentes no Rio Grande do Sul são uma tragédia anunciada -  INESC

Sem prevenção, já se pode prever que dias piores virão…

Dora Kramer
Folha

O Brasil é realmente um país bom de ajuda. A sociedade se mobiliza e o poder público, quando quer e se empenha, faz a sua parte com rapidez e competência. Vimos isso nas ações de solidariedade na pandemia, nas atuações de estados, dos Poderes Legislativo e Judiciário num momento em que o Executivo jogava contra.

Estamos vendo agora o país se movimentar em socorro ao Rio Grande do Sul. A tragédia sensibiliza, mas a precaução que poderia minorar as consequências de desastres, naturais ou não, não é um fator que nos aflija de modo contundente. Fala-se disso na hora do aperto, e depois o habitual tem sido o esquecimento até a próxima calamidade.

IMOBILISMO – O trato do meio ambiente não aparece nas pesquisas entre as principais preocupações da população. E daí talvez a razão de o assunto frequentar os discursos das autoridades como uma cenografia do bem, mas não se integrar de modo enfático nas ações do poder público.

Condena-se o negacionismo na teoria, mas na prática ele está entre nós. Ou, numa visão otimista, pode ter estado, caso a catástrofe ainda em curso venha a servir de lição de que as mudanças do clima precisam com urgência servir como referência no manejo prévio das intempéries ambientais.

Pesquisa do instituto Quaest sobre o tema mostrou que a sociedade se ligou. Dos consultados, 99% disseram que o que acontece no Sul guarda relação com a nova realidade climática. Há a compreensão de que pode acontecer a qualquer momento em qualquer parte do país.

VOLUNTARIADO – Já temos mais que comprovada a eficácia das ações do voluntariado, da concentração de esforços dos demais estados e da liberação de recursos federais. Mas não dá para ficar eternamente na dependência do bom improviso e da desolação pelas vidas perdidas.

É preciso aliar as belas preleções à boa prática do planejamento numa agenda de emergência ambiental que corresponda aos reiterados avisos da natureza de que dias piores virão.

O PROFESSOR E O ALUNO ENSINO E APRENDIZADOS CONVERGENTES...

Tenho me perguntado se o surgimento de maus gestores públicos é decorrente de algum tipo de vírus impregnados na cadeira do Gestor, entretanto, não sei se felizmente e ou infelizmente, já pude constatar que esta não é a causa, quando se analisa o contexto de cada um em separado, momento em que se percebe que as causas são de ordem pessoal, logo, intrínsecas ao caráter de cada indivíduo, que por uma ou outra razão se deixa levar para o pior dos lados: o da corrupção e do descaso com a coisa pública, a total prejuízo da coletividade que sempre é vista a partir do segundo plano, considerando que prevalece o que diz a música do Velho Luiz Gonzaga: uma pra mim, outra pra ti, dois pra mim, outra pra ti, outra pra mim... Enquanto isso, a sociedade vive uma fartura: faltam remédios, falta efetividade dos serviços básicos, falta à merenda e o transporte escolar, falta a assistência social, falta a manutenção dos equipamentos públicos, enquanto isso, a noite é realmente uma noite, pois não há iluminação pública. Essas são as farturas promovidas por um mau gestor, aquele que no período de eleição, gastou dinheiro comprando o seu voto, estando agora, ocupado em recuperar o seu preço e a devolver o valor em desgraças, aquela mesma que você deu origem ao negociar o seu voto com um político corrupto, descompromissado com a sociedade que outrora se enganou e o elegeu representante dessa mesma sociedade, princípio este que é válido para quem está eleito e para aqueles que pretendem se eleger.

Veja que os que hoje ofertam, valores pelo seu voto, estão a preparar uma armadilha contra você no amanhã, não são seus amigos, são na verdade, seus verdadeiros inimigos, já que qualquer vantagem que lhe é ofertada hoje será retirada dos seus direitos no amanhã e em proporções infinitamente maiores, considerando que lhe faltará a assistência social, o remédio, a merenda e o transporte escolar dos seus filhos, e aí, você não poderá cobrar nada desse mau gestor, pois ele foi eleito com a compra do seu voto, não da sua escolha, você para esse político, não passa de mera mercadoria de prateleira de botequim. O título deste texto é um alerta para que você eleitor, reflita com toda a atenção devida e considere que: maus professores formam maus ou péssimos alunos, e esses, ao se tornarem mestres, tendem a serem piores que os seus mestres. REFLITAM SOBRE O QUE TEREMOS PARA O NOSSO AMANHÃ. 

Por: José Mário Varjão. 

Em 13/05/2023.

Nota da redação deste Blog -  "O Preço da Política: Revelações de um Prefeito e o Declínio do Valor do Voto"

A política muitas vezes é um terreno árido, onde os interesses individuais se sobrepõem ao bem comum. Nesse contexto, a ilusão de que algo é dado de graça é apenas uma cortina de fumaça para encobrir as transações obscuras que realmente movem os bastidores. O prefeito Deri, do Paloma, recentemente expôs uma realidade crua através de suas próprias palavras, revelando que sua ascensão ao cargo custou uma fortuna, um investimento que dificilmente será recuperado durante seu mandato. Mesmo com a implantação de práticas questionáveis, como o nepotismo, que beneficia seus próprios familiares com cargos públicos, a realidade persiste: os ciclos eleitorais se sucedem, e o valor do voto é depreciado a ponto de se tornar uma mera mercadoria. A triste verdade é que, em muitos casos, a voz do eleitor é silenciada pelo eco dos interesses privados, transformando a democracia em um jogo de poder onde poucos vencem e muitos sofrem as consequências.

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